Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: Wolverine: O Imortal
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Cine Dica: Em Cartaz: Jogos Vorazes - Em chamas
Sinopse: A trama da
continuidade a história de Katniss Everdeen depois que os tributos do Distrito
12 vencem os jogos. Em Jogos Vorazes - Em Chamas enquanto uma rebelião contra a
opressiva Capital é iniciada Katniss e Peeta são obrigados a participar de uma
edição especial dos Jogos Vorazes o Massacre Quaternário que acontece a cada 25
anos.
Vivemos atualmente numa
sociedade cada vez mais alienados por reality Shows cada vez mais vazios e por
uma política, que embora seja uma republica, não consegue esconder o fato de
sempre querer cobrir os fatos para o publico em geral. Se no nosso país vivemos
desse problema, o que dizer então de potencias como os EUA em cada vez mais ficam
de olho no que o cidadão e outros lideres fazem no seu dia a dia? Não é de se
admirar que mais cedo ou mais tarde nos cheguemos ao ponto do que foi mostrado na
obra de 1984, em que a liberdade e a privacidade deixaram de existir!
Portanto, é de se tirar o chapéu
para a franquia de Jogos Vorazes, que além de serem filmes com o intuito de
puxar uma grande fatia do publico, de espaço para inúmeras reflexões de tudo
que eu havia dito acima. Se fossemos resumir a franquia como um todo, seria espécie
de metáfora com relação a nossa sociedade contemporânea e do perigo sobre até
onde ela pode chegar. O resultado final, por enquanto, são filmes que entretém,
mas que faz com que o jovem, ou adulto, saia refletindo com relação ao que
acabou de assistir.
Não se esquecendo de nenhum
momento dos fatos que haviam acontecido no filme anterior, à trama dessa seqüência
continua exatamente aonde havia parado. Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) sente
as conseqüências devido a sua vitoria no jogo anterior e ter se tornado uma espécie
de esperança para todos os distritos que desejam a liberdade. Ao mesmo tempo, President Snow (Donald Sutherland) arma um
esquema junto com Plutarch Heavensbee (Philip Seymour Hoffman) para reunir os
vitoriosos dos jogos anteriores e fazer com que eles se digladiem até a morte.
Embora no filme anterior a temática
sobre um governo autoritário com mão de ferro se destacava de uma forma um
tanto amena, aqui as questões políticas desse futuro sombrio são ampliadas de
tal forma, que faz com que os próprios mortais jogos se tornem um pouco de
alivio para o espectador, que sente a todo o momento apreensivo com relação aos
destinos dos personagens mesmo antes da competição. Em principio muitos se
sentiam receosos ao fato desse lado político com um destaque maior, pudesse
aborrecer o publico em geral, mas é graças ao bom ritmo que a trama apresenta e
pelo ótimo desempenho de cada um do elenco é que faz a diferença. Essa
apreensão pelos personagens se deve principalmente pela presença sinistra do maquiavélico
President Snow, numa interpretação magnética do veterano Donald Sutherland e de
Plutarch Heavensbee, interpretado de uma forma opressora por Philip Seymour
Hoffman, mas que não esconde certa ambiguidade com relação ao personagem, sendo
que suas reais intenções serão somente reveladas nos últimos minutos de filme.
Como sempre, Jennifer
Lawrence carrega todo o filme nas costas, ao interpretar uma Katniss Everdeen
marcada pelas conseqüências do filme anterior e ao mesmo tempo tendo que
carregar a chama de esperança que o seu povo tende endeusar, que embora ela
deseje ajudá-los, ela preferia estar livre a todo o momento disso. Lawrence,
aliás, não cai na armadilha da mesmice, pois ela consegue passar para a sua
personagem, um equilíbrio correto com relação aos seus sentimentos por Peeta
Mellark (Josh Hutcherson) e Gale Hawthorne (Liam Hemsworth), já que isso não é
o foco principal, sendo que ela tem coisas muito maiores ainda para se
preocupar, como a possível perda de entes queridos a sua volta. A cena em que ela vê um personagem próximo a ela ser
morto devido as suas ações, é sem duvida um dos momentos mais tristes e
angustiantes da franquia até aqui.
Já a parte dos jogos em si,
se por um lado se tornaram um tanto que menos violentos visualmente se
comparado ao filme anterior, por outro se tornaram muito mais fatais, rendendo inúmeros
momentos imprevisíveis e que fazem com que os personagens se vêem na corda
bamba a todo o momento, Mas diferente de seu antecessor, o casal central decidi
fazer amizade com alguns competidores, o que torna ainda mais terrível o fato
de fazer aliança com pessoas que no fim das contas serão forçadas a ter que matá-las.
Para a surpresa de muitos, o final desse jogo mortal acaba de uma forma imprevisível
e fazendo com que os destinos de alguns personagens se tornem indefinidos.
Para os desavisados, Jogos
Vorazes: Em Chamas termina de uma forma, que fará com que muitos saiam das
salas do cinema chiando, mas desejando o quanto antes para o próximo filme, que
será dividido em duas partes. Resta saber se a qualidade e o bom ritmo desses últimos
filmes irá se estender nos próximos, que novamente serão comandados por Francis Lawrence (Constantine).
Leia também: Jogos Vorazes e
As Inspirações para um Jogo Voraz.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: O HOMEM DE AÇO
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terça-feira, 19 de novembro de 2013
Cine Especial: "NARRATIVAS SERIADAS: DA TV ÀS NOVAS MÍDIAS" Parte 10
Nos dias 21 e 22 de novembro, eu estarei
participando do curso Narrativas Seriadas: Da TV ás novas mídias, criado pelo
CENA UM e ministrado pela professora e
publicitária Sheron Neves. Enquanto os dois dias não chegam, por aqui, estarei
me relembrando e compartilhando com vocês, sobre as series que eu assisti ao longo
desses anos e que entraram para á historia da televisão.
24 horas
Fui conhecer essa série somente
na terceira temporada, mas foi justamente na ocasião que surgiu a minha
personagem preferida Chloe
O'Brian (Mary Lynn Rajskub) que simplesmente rouba a cena quando surge. Kiefer
Sutherland se consagrou definitivamente na carreira, ao interpretar o
personagem Jack Bauer e a série se tornou revolucionária ao passar cada episódio
em tempo real (contando com a duração dos comerciais.).
Ao todo foram 8 temporadas,
nas quais a minha preferida sempre será a 5º, onde acontece mortes e situações imprevisíveis.
Há pouco tempo foi anunciado o retorno da série, mas em 12 capítulos.
LOST
Talvez a série que mais
prendeu a atenção do publico na ultima década, tanto que foi pioneira ao
levantar debates, teorias e questionamentos pela internet. J. J. Abrams, conhecido
na época pela série Alias, dirigiu o piloto (o mais caro da historia) e
colaborou no roteiro que prendeu a atenção do espectador do começo ao fim.
Qual era o verdadeiro
mistério da ilha? Com o termino da série, hoje pode se levantar a conclusão de
que isso era o que menos importava, mas sim na construção psicológica de cada
personagem da série. Afinal de contas, eles não estavam somente perdidos na
ilha, como também em suas próprias vidas.
Prison Break
Para mim o grande charme da
série estava em toda a primeira temporada, pois as tentativas de tentar escapar
eram melhores coisas de todo o programa. Infelizmente isso desandou a partir da
segunda temporada quando todos os personagens estavam soltos. Na terceira
temporada o cenário de cadeia retornou, mas já não foi o suficiente para manter
a atenção do publico.
True Blood
Baseada na série de livros
The Southern Vampire Mysteries da escritora Charlaine Harris, a serie foi um
sopro de alivio para aqueles que não agüentavam mais a água com açúcar de Crepúsculo
no cinema. A série tem de tudo um pouco: violência, sexo, fantasia e uma nova
forma de enxergar o universo dos vampiros, onde eles vivem (até certo ponto)
pacificamente com os seres humanos.
Infelizmente como toda boa
série, as tramas começaram a ficar aborrecidas, principalmente na quarta
temporada o que me fez não assistir as seguintes.
Nip/Tuck
Cirurgiões bem sucedidos,
mas sempre com a vida pessoal pelo avesso. Assim é o dia a dia da dupla de
amigos e cirurgiões Sean McNamara (Dylan Walsh) e Christian Troy (Julian
McMahon), que por mais que tentam controlar suas vidas, sempre acontece algo
para eles meterem o pé pelas mãos. O programa não somente explorava cada caso
de cirurgia que eles participavam como também o submundo que a plástica apresentava na vida de cada um deles. Sexo,
traição, incesto, violência, esses e muitos ingredientes que tornaram a serie
um sucesso de publico e critica, principalmente nas duas primeiras temporadas.
Infelizmente nas temporadas
seguintes as historias desandaram e a serie acabou terminando tão vazia quanto à
própria vida dos protagonistas.
Big Love
Embora ainda hoje a
poligamia seja um assunto espinhoso, a série ganhou a simpatia do publico de
imediato, pois é fascinante assistir o dia a dia de uma família que é um tanto
que diferente do habitual. Bill Paxton
tem aqui o seu melhor desempenho da carreira, ao interpretar um homem que possui
três esposas e inúmeros filhos. O melhor disso tudo é sempre acompanhar como
ele consegue administrar essa vida e nunca enlouquecer com ela.
The Walking Dead
Não importa onde você
esteja, pois os zumbis estão em todos os lugares e agora eles conquistaram a telinha. Desde a primeira
temporada, the walking dead vem conquistando uma legião de fãs que não via
desde a série Lost e também com toda a razão, pois o grande charme do programa
não é a violência do ataque dos mortos vivos, mas sim a forma que a trama
explora o dia a dia dos protagonistas em conviver nesse novo mundo em ruínas.
Baseado numa HQ premiada (atualmente
sendo publicada quinzenalmente por aqui) a série esta atualmente na quarta
temporada e por enquanto prendendo minha atenção.
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Cine Dica: Festival Diálogo de Cinema começa nesta terça-feira em Porto Alegre
ENTRADA FRANCA
A primeira edição do
Festival Diálogo de Cinema começa nesta terça-feira (19), em Porto Alegre.
Produzido pela Avante Filmes e pela Sofá Verde Filmes, o evento ocorrerá até o
próximo domingo (24) no Cinebancários, na Rua General Câmara, 424, no Centro da
cidade, com entrada gratuita.
Com a proposta de
aproximar o circuito cinematográfico brasileiro e gaúcho do público de Porto
Alegre, o Festival contará com duas mostras competitivas: a Mostra Diálogo, com
produções nacionais; e a Mostra Cercanias, com produções gaúchas. Para a Mostra
Diálogo, foram selecionados 20 curtas de nove estados produzidos a partir de
2012. A Mostra Cercanias exibirá 15 curtas produzidos no Rio Grande do Sul a
partir de 2012.
A Mostra Reflexos -
que não será competitiva - exibirá 15 curtas nacionais realizados entre 2008 e
2012 e que já possuem uma trajetória de passagem por importantes festivais
nacionais e internacionais de cinema. Além das mostras, o Festival promoverá
debates com os realizadores após cada sessão e, no dia 23, às 15h30min,
ocorrerá o painel “"O papel da crítica na difusão do cinema local”.
O Festival Diálogo de
Cinema exibirá longa-metragens na abertura e no encerramento do evento. O filme
“Dromedário no asfalto”, do diretor gaúcho Gilson Vargas, será exibido às 20h
do dia 19. No encerramento, às 18h do dia 24, será exibido o filme “Os dias com
ele”, da diretora carioca Maria Clara Escobar.
As inscrições para o
Diálogo de Cinema estiveram abertas entre os dias 22 de julho e 15 de setembro
deste ano. Ao todo, foram recebidos 250 produções de 17 estados e do Distrito
Federal. O evento conta com o apoio da Prime Box Brazil, do estúdio de arte
multimídia Amargem, do Estúdio Lume, da Firma Filmes, da Gogó Conteúdo Sonoro,
do Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual da PUC-RS, da Faculdade
de Comunicação Social (Famecos) da PUC-RS, da Fundacine, do restaurante Pueblo
e da Assessoria Jurídica Francisco Simões Pires. O apoio institucional fica por
conta do Sindibancários e do Cinebancários.
A Prime Box Brazil oferecerá
um prêmio aquisição de R$ 2.500,00 para um dos curtas selecionados dentro da
Mostra Diálogo, que não possua contrato de exclusividade, a ser escolhido pele
próprio canal. A Gogó Conteúdo Sonoro oferecerá um prêmio em serviço - 10 horas
de utilização de seu estúdio - para o melhor filme da Mostra Cercanias.
Mais informações e horários das sessões, vocês conferem na
pagina da sala clicando aqui.
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segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Cine Dica: Programação do Festival de Curtas A Hora Do Cinema
Segue abaixo a programação
completa do Festival de curtas realizado pelo site a Hora do Cinema.
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Cine Dica: JOHN FORD DESCONHECIDO NA SALA P.F. GASTAL
Com dezenas de
clássicos absolutos, a filmografia de John Ford tem lugar cativo no mapa da
cinefilia. Entre os mais de cem créditos como cineasta, existem alguns filmes
que não ganharam a mesma aura histórica através das décadas. Disposta a
apresentar um outro lado do cineasta, a Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro
(3º andar) apresenta entre os dias 19 e 24 de novembro a mostra John Ford
Desconhecido, com raridades e obras-primas escondidas de uma das trajetórias
mais arrebatadoras de Hollywood.
A faceta política de Ford é um dos destaques
da mostra, especialmente em narrativas que se aproximam da biografia de Abraham
Lincoln, um de seus personagens históricos favoritos. Em Cavalo de Ferro
(1922), um dos mais importantes de seu período silencioso, o que está em
questão são os meandros da construção de uma estrada de ferro. O Prisioneiro da
Ilha dos Tubarões (1936) contra a história do médico acusado de ser cúmplice do
assassino do ex-presidente norte-americano. Colocado por muitos como a
obra-prima de Ford, A Mocidade de Lincoln (1939) traz um retrato do futuro
presidente enquanto jovem, distante da glorificação quase religiosa que
encontramos em obras posteriores.
A política ainda se faz presente em filmes
como Caminho Áspero (1941), adaptação da peça polêmica de Jack Kirkland e O
Último Hurra (1959), sobre um prefeito que não consegue se adaptar às mudanças
dos tempos.
O faroeste, gênero do qual John Ford se
orgulhava de ser o principal autor, está presente na mostra em duas obras
significativas que não ganharam os mesmos louros que os clássicos mais
comentados: Ao Rufar dos Tambores (1939), seu primeiro filme colorido, e
Caravana de Bravos (1950), considerado por Ford como seu filme favorito.
A mostra ainda exibe o drama Peregrinação
(1933), emocionante história de uma mãe que precisa rever seus conceitos após
uma tragédia pessoal e Sete Mulheres (1966), a despedida de John Ford, sobre um
grupo de missionárias em confronto com guerreiros mongóis.
A mostra John Ford
Desconhecido tem o apoio da distribuidora MPLC e da locadora E O Vídeo Levou.
Mais informações e horários
das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.
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