CURSO
SOBRE O CINEASTA BRASILEIRO FOI DESTAQUE NO JORNAL DO COMÉRCIO DE HOJE.
Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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terça-feira, 23 de abril de 2013
Cine Curiosidade: ZÉ DO CAIXÃO NA ESPREITA
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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segunda-feira, 22 de abril de 2013
Cine Especial: Zé do Caixão: 50 anos de terror: Parte 3
Nos 29 e 30/Abril; 02
e 04/Maio eu estarei participando do curso Zé do Caixão: 50 anos de terror,
criado pelo Cena Um e ministrado pelo especialista no assunto Carlos Primati.
Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando um pouco
do que eu sei, sobre o melhor representante do gênero do terror do nosso cinema
tupiniquim.
Encarnação do Demônio
Sinopse: Após 40 anos preso,
Zé do Caixão (José Mojica Marins) enfim é libertado. De volta às ruas, ele está
decidido a cumprir sua missão: encontrar uma mulher que possa gerar seu filho
perfeito. Caminhando pela cidade de São Paulo ele enfrenta leis não naturais e
crendices populares, deixando um rastro de sangue por onde passa.
Foram quatro décadas de
espera, mas em 2008, finalmente Zé do Caixão retornou aos cinemas com uma
potencia máxima. Tudo que o cineasta, roteirista e ator não pode fazer nos filmes
anteriores, aqui ele faz de tudo um pouco e em dobro: tortura, mutilação,
sangue, nudez, sexo e humor negro em doses cavalares para ninguém botar
defeito. Embora envelhecido, o personagem continua com seu mesmo objetivo, que
é encontrar a mulher perfeita para então gerar o seu filho perfeito, mas ao
mesmo tempo, Zé enfrenta os seus próprios fantasmas.
É neste ponto em que a
produção simplesmente enlaça com os dois filmes anteriores, mostrando as vitimas (agora em espectros) do protagonista e disparando em alguns momentos de flashbacks em que mostra
cenas clássicas dos filmes daquele tempo. De quebra, Mojica simplesmente volta
no tempo, ao reconstituir o final do filme Esta Noite Encarnarei no teu Cadáver: na época das filmagens do segundo capitulo da saga do coveiro, a censura
obrigou o cineasta a modificar o destino do personagem, pois senão o filme jamais
seria liberado. Aqui, revemos a mesma cena, mas casadas com novas (com direito
a uma fotografia idêntica) e o jovem Zé do Caixão interpretado pelo americano Raymond
Castille que espanta pela semelhança absurda que possui se comparado quando Mojica
era jovem.
Com isso, embora seja uma
continuação, em alguns momentos o filme parece uma releitura de algumas
passagens dos filmes anteriores, como no caso de quando o protagonista se transporta ao purgatório (no segundo filme ele havia descido ao inferno), acompanhado do
Mistificador (José Celso Martinez Correa). É neste momento que o filme possui
um grande numero de efeitos visuais, mas tudo de forma artesanal e somente com
algumas pinceladas de efeito digital. Não há como negar que existem cenas
fortes ali, desde pessoas se comendo umas as outras (com direito alguém tendo o
pênis devorado) e inúmeras mutilações a torto e a direito. Mas nem só de cenas
fortes o filme vive, pois além do protagonista comandar o show, o filme ganha
pontos por possuir um elenco de peso, o que difere e muito dos filmes
anteriores, onde boa parte era com um elenco amador.
O veterano Jece Valadão (Rio
Zona Norte) é o grande adversário do Zé, ao interpretar o Coronel Pontes, só
que infelizmente o destino pregou uma peça: durante as filmagens, Valadão veio
a falecer e deixando o seu trabalho que incompleto. Para contornar isso, Mojica
chamou o ator Adriano Stuart, para interpretar um capitão e irmão do personagem
de Jece Valadão e junto com o trabalho de edição, conseguiu-se cobrir as cenas que era com Valadão. Uma pena, já que nos poucos momentos que surge em cena, Valadão da um
verdadeiro show, principalmente na seqüência em que seu personagem descobre que
foi sua própria esposa que conseguiu tirar Zé do Caixão da prisão. Muito embora,
Milhem Cortaz (o eterno 02 de Tropa de Elite), que interpreta um monge enlouquecido
e a procura de vingança, acaba também roubando a cena, principalmente nos
minutos finais em que duela com o protagonista. E para completar com uma cereja
no bolo, o veterano Luis Melo (Olga), faz uma pequena, mas significativa ponta
no inicio do filme, onde o seu personagem se vê obrigado a soltar o protagonista
depois de anos preso na prisão.
Com um ato final em que
todos os personagens irão se colidir e gerar muito mais violência, sangue e
mortes, o filme termina de uma forma satisfatória, mas deixando uma pergunta no
ar: será possível que veremos futuramente Zé do Caixão novamente nos cinemas?
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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domingo, 21 de abril de 2013
Cine Dica: Em Cartaz: "HOJE"
Sinopse:
Vera (Denise Fraga) é uma ex-militante política que recebe uma indenização do
governo, em decorrência do desaparecimento do marido, vítima da repressão
provocada pela ditadura militar. Com o dinheiro ela consegue comprar um
apartamento próprio, além de enfim poder ser reconhecida como viúva. Só que,
quando está prestes a se mudar, recebe uma visita que altera sua vida.
De uns
tempos para cá, começou a pipocar inúmeros filmes nacionais que retratassem
diversas historias da época da Ditadura Militar (vide Cara ou Coroa), mas
diferente do que se possa imaginar, HOJE não é um retrato sobre aquela época,
mas sim sobre as seqüelas que ela havia deixado. Com toda historia se passando
dentro de um apartamento, acompanhamos Vera (Denise Fraga, ótima) a recém se
mudando para o local, enquanto os arrumadores vão colocando as coisas para
dentro do seu novo lar. Ao mesmo tempo em que ela conhece um Sindica enxerida,
imediatamente surge do nada Luiz (César Troncoso, sensacional), que junto com
ele, vem à tona o passado, de que ambos eram guerrilheiros (e casal) contra os
seus governos daquele período.
Embora não
aja nenhum flashback em que retrate a época de luta e de fuga de ambos, no
momento em que chega Luiz, ele faz com que tanto a protagonista feminina como
nos adentremos aquele período nebuloso através de suas palavras, em que ambos
os lados não tiveram vencedores e que carregam cicatrizes até hoje. Com isso,
temos na tela um jogo de gato e rato psicológico, em que eles não somente
relembram os tempos difíceis, como também começam a remexer os esqueletos
dentro dos armários de ambos. Na medida em que isso aumenta, se tem a sensação
de claustrofobia, pois temos dois protagonistas se duelando verbalmente num
lugar de pouco espaço e se criando então um clima de tensão, que só vai
aumentando ainda mais, graças a câmera da cineasta Tatá Amaral, que fisga cada
olhar diferente em que o casal faz um para o outro.
Falando na
cineasta, é preciso se tirar o chapéu pelo seu esforço, já que não é fácil se
criar toda uma trama dentro de um único cenário, que se por um lado pode se
criar uma sensação de incomodo, por outro, a diretora surpreende ao fazer com
que o apartamento se torne uma espécie de terceiro personagem. Durante a projeção,
a cineasta cria truques de efeitos visuais artesanais, que embora simples, se
tornam eficazes: o ambiente acaba se interagindo com as ações e palavras que os
protagonistas falam, desde as projeções na parede, á truques de luzes e
sombras, que faz com que o apartamento em muitos momentos, se torne o universo
em que se passa na mente dos dois (ou pelo
menos de um deles).
Infelizmente
a cineasta somente tropeça, quando ela não conseguiu esconder suficientemente a
verdade sobre o que realmente estava acontecendo no apartamento durante a projeção.
Se por um lado a revelação que surge nos últimos minutos da trama impressione
um publico de primeira viagem, por outro lado, um cinéfilo veterano irá matar a
charada antes mesmo da metade do filme. Mas embora tenha esse deslize, isso não
tira o brilho do restante do filme, que embora curto, nos envolve numa teia de
eventos que surgem no decorrer do tempo naquele apartamento.
Abaixo, deixo momentos registrados da pre-estreia do filme HOJE no Cinebancários de Porto Alegre.
eu na fila
elenco e cineasta no palco
Meu momento com a protagonista da noite.
Eu, Troncoso e minha amiga Graça Garcia.
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sexta-feira, 19 de abril de 2013
Cine Especial: Zé do Caixão: 50 anos de terror: Parte 2
Nos 29 e 30/Abril; 02 e 04/Maio eu estarei participando do curso Zé do Caixão: 50 anos de terror, criado pelo Cena Um e ministrado pelo especialista no assunto Carlos Primati. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando um pouco do que eu sei, sobre o melhor representante do gênero do terror do nosso cinema tupiniquim.
Esta Noite Encarnarei
no teu Cadáver
Sinopse: Após
sobreviver ao ataque sobrenatural do final de 'À Meia-Noite Levarei Sua Alma',
Zé do Caixão continua na busca obsessiva da mulher ideal, capaz de gerar o
filho perfeito. Com ajuda do fiel criado Bruno, ele rapta seis belas moças,
submetendo-as às mais terríveis torturas. Só a mais corajosa sobreviverá ao
teste e poderá ser a mãe de seu filho. Mas Zé comete um crime imperdoável ao
assassinar uma moça grávida. Atormentado pela culpa de ter assassinado uma
criança inocente, ele sofre um pesadelo no qual é levado para um inferno
gelado, onde reencontra suas vítimas.
Se A Meia Noite Levarei
Sua Alma já surpreendia, o que dizer de uma seqüência que supera o original em
todos os quesitos. Embora pareça em alguns momentos uma produção barata, o
filme possui um cuidado muito maior do que o filme original, fazendo parecer
com que as ultimas diabruras de Zé do Caixão vistas anteriormente parecesse então
tímidas comparadas a essas. Com o sucesso do original, Mojica está muito mais a
vontade interpretando o seu personagem que o consagrou, dobrando em tudo em que
ele faz e o que não fez anteriormente: duplicar o numero de suas vitimas femininas,
com seqüências de tortura em seu covil, com direito a inúmeras aranhas reais, ácidos
e armadilhas mortais em que esmaga suas vitimas.
Como no anterior, Zé
vive sempre combatendo as crendices e a religiosidade do povo que ele chama de
ignorante e crente do nada. É Zé do Caixão disparando o seu ateísmo a torto e a
direito, sem se preocupar com nada, mas sim se preocupando em alcançar o seu único
objetivo: achar a sua mulher perfeita para gerar o seu filho perfeito, para
então dar a continuidade do seu sangue. É claro que mesmo parecendo estar
sempre no controle, o personagem há de enfrentar as conseqüências dos seus
atos, principalmente vinda de uma de suas vitimas mesmo a pôs a morte. A partir
desse ponto, Zé começa a enfrentar conflitos de culpa interiores, onde o leva a
um dos momentos mais interessantes do filme, que era o próprio inferno.
Não resta a menor
duvida que a seqüência do inferno seja a melhor parte do filme, pois o que mais
contrasta com o resto da obra, é que ela foi rodada toda em cores e fazendo das
cenas de terror mostradas (pessoas sendo torturadas por demônios), se torne
muito mais forte. De volta ao mundo dos vivos (na reta final), o protagonista
chega ao ápice da insanidade e desespero em conseguir o seu filho perfeito, mas
é ai então que ele terá que enfrentar as pessoas da vila que desejam a sua morte.
É neste momento que o filme me lembrou um pouco os clássicos filmes de horror
dos estúdios da Universal, onde o povo enlouquecido tenta destruir monstro
incompreendido.
Embora tenha tido
liberdade em quase tudo que fez durante o processo de criação do filme,
infelizmente os minutos finais foram modificados devido uma ordem da famigerada
censura na época, sendo que a bendita modificação torna a cena ilógica e trai
completamente o que personagem foi do começo ao fim. São minutos que não
diminui as qualidades desse filme e que felizmente foi corrigido esse erro histórico
na terceira parte da saga do Zé do Caixão em A Reencarnação do Demônio, mas
isso já é outra historia há ser contada.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Cine Dicas: Estreias do final de semana (19/04/13)
Na corrida: só
lembrando que estarei hoje na pré-estréia do filme “HOJE”, que terá a presença
da atriz Denise Fraga, Tata Amaral (diretora) e do ator uruguaio Cesar Troncoso
(Banheira do Papa). O evento terá entrada franca, com distribuição dos
ingressos a partir das 18h30min, e coquetel antes da sessão que começa as
19h30min. Após a sessão, haverá um bate papo descontraído com a diretora e elenco
junto com o publico. Portanto estejam comigo nesta noite e confiram abaixo outras
estréias que chegam no circuito.
Hoje
Sinopse: Vera (Denise
Fraga) é uma ex-militante política que recebe uma indenização do governo, em
decorrência do desaparecimento do marido, vítima da repressão provocada pela
ditadura militar. Com o dinheiro ela consegue comprar um apartamento próprio,
além de enfim poder ser reconhecida como viúva. Só que, quando está prestes a
se mudar, recebe uma visita que altera sua vida.
A Morte do Demônio
Sinopse: Nesta
ansiosamente aguardada refilmagem do filme de terror cult de sucesso de 1981,
cinco amigos de vinte e poucos anos se isolam num chalé retirado. Quando
descobrem um Livro dos Mortos, eles inconscientemente invocam demônios
adormecidos vivendo nas florestas adjacentes, e os jovens, um após outro, vão
sendo possuídos por eles até que resta somente um intacto para lutar pela sua
sobrevivência.
Meu Pé de Laranja
Lima
Sinopse: Zezé (João
Guilherme de Ávila) é um garoto de oito anos que, apesar de levado, tem um bom
coração. Ele leva uma vida bem modesta, devido ao fato de que seu pai está
desempregado há bastante tempo, e tem o costume de ter longas conversas com um
pé de laranja lima que fica no quintal de sua casa. Até que, um dia, conhece
Portuga (José de Abreu), um senhor que passa a ajudá-lo e logo se torna seu
melhor amigo.
O Acordo
Sinopse: O astro de
filmes de ação The Rock está de volta na história de um pai cujo filho é
sentenciado a 10 anos de cadeia por envolvimento com drogas. Para reduzir a
sentença do garoto, o pai concorda em atuar infiltrado para derrubar um
poderoso narcotraficante.
Além das Montanhas
Sinopse: Romênia.
Alina (Cristina Flutur) e Voichita (Cosmina Stratan) são grandes amigas que
vivem em um monastério isolado. Alina viveu por vários anos na Alemanha e
deseja voltar ao país, agora com Voichita, mas ela está feliz no convento, onde
acredita ter encontrado um lar e a fé. Sem entender a amiga, Alina passa a
enfrentar constantemente um padre local. Ele, por sua vez, passa a acreditar
que a jovem está possuída.
Coração do Brasil
Sinopse: Três
participantes da expedição que demarcou o centro geográfico do Brasil em 1958,
Sérgio Vahia de Abreu, o documentarista Adrian Cowell e o cacique Raoni,
revisitam aldeias, reencontrando personagens e verificando a presente condição
dos indígenas. O trio participou da expedição liderada pelos irmãos Villas Boas
e organizada pela Fundação Brasil Central.
Ginger & Rosa
Sinopse:Londres,
1962. Ginger (Elle Fanning) e Rosa (Alice Englert) são amigas inseparáveis.
Elas sonham com uma vida melhor que as de suas próprias mães, sempre presas à
rotina doméstica, mas a crescente ameaça de uma guerra nuclear as amedronta.
Não demora muito para que ambas entrem em conflito com as mães, ao mesmo tempo
em que passam a idolatrar Roland (Alessandro Nivola), o pai pacifista de
Ginger. Ele encoraja na filha a "lutar contra a bomba", mas aos
poucos Rosa demonstra ter outros interesses envolvidos.
UMA GARRAFA NO MAR DE
GAZA
Sinopse: Tal (Agathe
Bonitzer) é uma jovem francesa de 17 anos que mora em Jerusalém com sua
família. Após a explosão de um camicase num café do seu bairro, ela escreve uma
carta a um palestino imaginário, na qual exprime suas interrogações e sua
recusa em admitir que só o ódio possa reinar entre os dois povos. Ela coloca a
carta em uma garrafa e entrega a seu irmão para que jogue no mar, perto de
Gaza, onde ele presta serviço militar. Algumas semanas depois, Tal recebe uma
resposta de um misterioso “Gazaman”
Um Porto Seguro
Sinopse: Quando uma
misteriosa mulher chamada Katie (Julianne Hough) se muda para a pequena cidade
de Southport, Carolina do Sul, seus novos vizinhos começam a levantar questões
sobre seu passado. Bela e discreta, ela evita qualquer tipo de laço pessoal com
os outros habitantes da região até que conhece o charmoso Alex (Josh Duhamel),
um homem gentil, viúvo e pai de dois filhos, e a sincera Jo (Cobie Smulders),
que se torna sua amiga. Katie começa a se interessar por Alex e se sente cada
vez mais afeiçoada a ele e sua família. Ela acaba se apaixonando mas um segredo
de seu passado a impede de ser plenamente feliz.
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Cine Dica: CURTA ACOSSADA, QUE BRINCA COM REFERÊNCIAS CINEMATOGRÁFICAS, EM CARTAZ NO CURTA NAS TELAS
O projeto Curta nas Telas apresenta,
no período de 19 de abril a 2 de maio, o curta ACOSSADA, dirigido por Karen
Akerman e Karen Black. As exibições ocorrem na Sala Paulo Amorim da Casa de
Cultura Mário Quintana, na sessão das 19h, acompanhando o longa Django Livre
(Django Unchained), de Quentin Tarantino.
Num delirante exercício cinemático, as
diretoras Karen Akerman e Karen Black homenageiam o cinema marginal brasileiro
e a nouvelle vague francesa, brincando com clichês narrativos e visuais numa
trama repleta de referências cinematográficas que acompanha as desventuras de
uma francesa perdida no Rio de Janeiro. A participação do emblemático cineasta
Ruy Guerra faz a ponte entre duas gerações de realizadores que compartilham a
busca por um cinema livre e transgressor. Prêmio de Melhor Direção e Prêmio
Especial do Júri no Festival Cineesquemanovo de 2006, o filme tem cenas
gravadas em Porto Alegre, no entorno da Usina do Gasômetro.
ACOSSADA, de Karen Akerman e Karen
Black (Rio de Janeiro, ficção, 7 minutos, 35mm, 2006). Classificação
indicativa: 16 anos.
Ficha Técnica – Roteiro, Direção,
Produção Executiva e Montagem: Karen Akerman e Karen Black / Direção de
Fotografia: Pedro Bronz / Empresa produtora: Cineclube pela Madrugada S/C Ltda.
/ Empresas co-produtoras: Cachaça Cinema Clube e Ricardo Mehedff / Elenco:
Karen Akerman, Karen Black, Lourival Batista, Marlene Barros, Paulo
Tiefenthaler, Nilson Gonzales, Ricardo Rodrigues, Claudio Assis e Cao
Guimarães. Participação Especial: Ruy Guerra.
Sobre o Curta nas Telas
O projeto Curta nas Telas é fruto de
Convênio entre a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o Sindicato das Empresas
Exibidoras do Rio Grande do Sul e a Associação Profissional dos Técnicos
Cinematográficos do Rio Grande do Sul e Brasileira de Documentaristas (APTC –
ABD/RS). Seu objetivo é divulgar a produção nacional de curtas-metragens, por
meio da exibição dos filmes selecionados no circuito de cinemas de Porto
Alegre. Em 39 Edições foram exibidos 277 curtas de todo o Brasil.
Os próximos selecionados na 40ª edição
do Curta nas Telas a entrar em cartaz serão:
Passageiro, de Bruno Mello – 3 a 16 de maio de
2013, no Cineflix.
Sofá Verde, Arno Schuh e Lucas Cassales – 17 a
30 de maio de 2013, no Cinemark.
Últimos Dias, de Yves Moura – 31 de maio a 13
de junho de 2013, no GNC
A Galinha Que Burlou o Sistema, de Quico
Meirelles – 14 a 27 de junho de 2013, no Espaço Itaú de Cinema.
Fonte: Sala P. F. Gastal
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quinta-feira, 18 de abril de 2013
Cine Dica: Em Cartaz: OBLIVION
Sinopse: Oblivion é ambientado em um futuro
distópico no qual a superfície da Terra se tornou radioativa ao ponto da vida
ser insustentável, com exceção dos Aliens que exploram as ruínas do planeta
devastado. Os sobreviventes da humanidade vivem sobre as nuvens. Só que quando
o técnico de reparos Jack (Cruise) descobre uma mulher em uma nave destruída,
uma série de eventos são desencadeados e um terrível segredo revelado.
De uns anos para cá,
o cinemão americano tenta não somente vender um filme de entretenimento, como
também algo a mais que venha nele e que possa fazer o espectador pensar no
que viu. Claro que nem todos conseguem esse feito: uns exageram, outros não
chegam nem perto e no caso do ultimo filme estrelado pelo astro Tom Cruise, é
um pouco dos dois. Produzido e dirigido por Joseph Kosinski (Tron: Legado), o
filme apresenta nossa velha conhecida terra “pós apocalíptica”, sendo que neste
cenário existe somente Jack (Cruise) e sua parceira (Andrea Riseborough), que
cuidam da segurança de uma operação que visa retirar os recursos ainda
existentes na terra, para então finalmente voltarem para casa (uma das luas de Saturno).
Falar mais sobre á
historia seria como estragar certas surpresas que existem no filme, mas
acredito que elas funcionem mais para o publico de primeira viagem, pois para o
publico cinéfilo veterano, percebera que várias passagens da trama lembram
outras obras, como 2001: Uma Odisséia no Espaço, Wall-e, Alien, Predador e
Lunar. Esse ultimo, alias, possui uma premissa bastante semelhante com essa
produção, mas o que diferencia dessa obra para aquela, é que aqui temos um
filme carregado com muitos efeitos visuais e cenas de ação para entreter o
publico, enquanto aquela era uma produção em que todo o peso se concentrava numa
trama mais reflexiva e quase zero de efeitos visuais. Não que Oblivion se
entregue ao espetáculo de imagens por completo, mas acredito que ele sairia
ganhando, se caso os criadores tivessem colocado todas as suas atenções e
caprichassem melhor nos momentos chaves em que se revelava, que nem tudo que
nos foi apresentado era o que realmente a gente imaginava.
Devido a isso, as surpresas
não surtem o efeito desejado como deveria ser e quando a gente saca sobre o que
esta acontecendo realmente na tela, o roteiro tropeça em tentar confundir mais o
espectador, quando na verdade não era mais preciso enrolar tanto. As presenças
dos personagens Julia (Olga Kurylenko) e de Malcolm Beech (um Morgan Freeman no
piloto automático), existem somente para colocar uma luz nas perguntas sem
resposta que assombram o protagonista. Tom Cruise por mais que se esforce, não
tem muito que oferecer (e tão pouco melhorar), já que o seu personagem
poderia ser interpretado por qualquer outro ator que o resultado seria o mesmo.
Embora com esses pesares, o filme cumpre o que
promete e agrada, tanto um publico mais exigente, quanto aquele que busca
somente se entreter. Muito embora, quando parecia que a trama se encerraria de
uma forma corajosa, eis que os roteiristas inventam uma solução bem safada para
agradar ainda mais o publico quando for sair da sessão, quando na verdade quase
arruinou o filme como um todo.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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