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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 30 de julho de 2013

Cine Especial: SUPERMAN NO CINEMA: Parte 3

Com o Homem de Aço nos cinemas, irei recapitular aqui um pouco sobre as melhores adaptações que Superman teve no cinema ao longo de sua historia. 
  
 Superman 2 - A Aventura Continua 

Sinopse: Três perigosos prisioneiros do extinto planeta Krypton, que estavam confinados na Zona Fantasma, se libertam graças à uma explosão. O trio parte então para a Terra, onde passam a ter os mesmos poderes do Super-Homem, mas o objetivo deles é dominar o planeta.

Embora Richard Lester esteja creditado como diretor, muitas cenas desse segundo filme foram rodadas juntas com as do primeiro, mas infelizmente devido a divergências criativas com os produtores, Richard Donner acabou sendo afastado e sem poder concluir o trabalho que tinha  em mente com relação a segunda aventura. Felizmente boa parte do seu trabalho filmado está lá, sendo que até mesmo podemos diferenciar quando são cenas rodadas do Donner ou de Lester, já que esse ultimo sempre queria criar alguma piada lá ou aqui em determinadas cenas. Bom exemplo disso são algumas situações cômicas quando a trindade do mal sopra contra as pessoas de Metrópoles, onde claramente vemos o dedo de Lester se metendo.
Apesar desses deslizes, o filme chega há ser tão bom quando o primeiro, principalmente em colocar o herói num dilema: querer continuar sua batalha contra o crime, ou viver uma vida normal com Lois Lane. As cenas de Christopher Reeve e Margot Kidder, comprova uma química perfeita de ambos, rendendo cenas bem românticas e com direito até mesmo "cama" na Fortaleza da Solidão. Essa consumação do casal, alias, foi muito bem lembrada em Superman: O Retorno, mas isso fica para depois, na postagem que eu irei fazer sobre aquele filme.     
Mas como estamos falando de um filme Superman, o romance sede nos momentos certos para as cenas de ação, principalmente com há vinda do trio vilanesco, liderado pelo General Zod. Para muitos até hoje, Terence Stamp é sem sombra de duvida encarnação perfeita do personagem, onde sua presença e falas (ajoelhe-se perante Zod) se tornaram marcantes para os fãs. O ponto alto de toda a produção é quando os três vilões kryptonianos enfrentam o herói nos céus e ruas de Metrópoles.           
Por muito tempo (até a chegada de X-men: O filme), a super briga que acontece em Metrópoles era considerada o melhor exemplo de como se fazia uma boa cena de ação em uma adaptação de HQ. E olha que estamos falando de um período que nem existiam efeitos digitais ainda, sendo que tudo visto ali foi feito na raça e com o que tinha de recursos na época. Não tem como não entrar em êxtase quando Superman pega Zod, o rodopia e o joga num cartaz da Coca Cola de um prédio.

Embora com um final que soluciona alguns pontos da trama de uma maneira forçada (super beijo??), Superman II é ainda um bom exemplo de seqüência que não deve nada ao filme original. Uma pena que no terceiro filme, Richard Lester  teve total liberdade criativa em transformar o filme numa verdadeira comedia e que muitos fãs até hoje tentam esquecer.       

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4 comentários:

LEO disse...

pra mim, esse 2º filme é tão bom qto o 1º.... e até melhor em alguns aspectos (como as cenas de ação e o ritmo + ágil)!!!

assisti tbm a "Versão do Diretor"... mas não gostei do final dessa versão (onde os vilões de Krypton sobrevivem e são presos pela polícia - detestei isso: prefiro o final q foi ao cinemas: com eles morrendo no fim)!!!

Abs!

Bússola do Terror disse...

Como eu disse em outra ocasião, o Christopher Reeve acabou virando a imagem clássica e definitiva do Superman. Nem o Tom Welling conseguiu mudar isso!

Marcelo Castro Moraes disse...

Leo,a versão do diretor até gostaria de assistir, mas o grande problema é que ele desconsidera o final do primeiro filme e portanto é preciso trata-lo como se fosse um filme bem alternativo.

Marcelo Castro Moraes disse...

Bússola, é muito difícil mesmo superar o trabalho que Reeve fez.