Sinopse: Juvenal é um
maquinista de metrô em Belo Horizonte Margô controla o fluxo dos trens. Ambos
vivem em um estado de profunda solidão cada um à sua maneira. Esse filme é uma
reflexão sobre diferentes formas de solidão e amizade no universo urbano
brasileiro.
Exibido pela primeira aqui
no RS no ultimo festival da Panda filmes, Cao Guimarães conclui a sua trilogia particular,
onde o foco principal é a solidão do mundo contemporâneo atual, com O Homem das
Multidões, depois de A Alma do Osso (2004) e Andarilho (2006). Contudo, ele
decidiu pegar carona com a “nova onda” do cinema Pernambucano (liderado pelo
Som ao Redor) e decidiu fazer parceria com Marcelo Gomes (Era uma Vez Eu, Verônica)
e para a surpresa de todos, criarem uma trama baseada num conto de Edgar Allan
Poe (O Corvo). A narrativa é de um silencio arrebatador, onde a fotografia
sintetiza um universo frio e as emoções dos personagens são travadas numa espécie
de freio vindo do inconsciente.
Pelo menos, isso é muito bem representado pelos dois protagonistas principais, interpretados por Paulo André e Silvia Lourenço. Ele, um maquinista de metrô em Belo Horizonte e ela contra o fluxo dos trens. Embora aparentem serem diferentes um do outro, ambos tem algo em comum por serem solitários.
Curiosamente ele gosta de conviver em meio a inúmeras pessoas, mas não sabe interagir com elas. Já ela é comunicativa, mas somente através dos seus amigos virtuais que mal os vê pessoalmente. Afinal quem está em pior situação? Ele pela falta de contato social ou ela por manter relações virtuais?
É um filme que facilmente as pessoas de hoje irão se identificar com ele, pois há pessoas atualmente tão dispostas a se isolarem cada vez mais uma da outra, como também aquelas que somente conseguem se interagirem através dos seus celulares e Tablets. Em meio esse mundo pessimista o filme nos prende por um possível fio de esperança através de uma inusitada historia de amor, que embora o futuro dela seja um tanto que indefinida não custa acreditar que as pessoas de hoje possam retornar, a saber, interagir como era antigamente.
Pelo menos, isso é muito bem representado pelos dois protagonistas principais, interpretados por Paulo André e Silvia Lourenço. Ele, um maquinista de metrô em Belo Horizonte e ela contra o fluxo dos trens. Embora aparentem serem diferentes um do outro, ambos tem algo em comum por serem solitários.
Curiosamente ele gosta de conviver em meio a inúmeras pessoas, mas não sabe interagir com elas. Já ela é comunicativa, mas somente através dos seus amigos virtuais que mal os vê pessoalmente. Afinal quem está em pior situação? Ele pela falta de contato social ou ela por manter relações virtuais?
É um filme que facilmente as pessoas de hoje irão se identificar com ele, pois há pessoas atualmente tão dispostas a se isolarem cada vez mais uma da outra, como também aquelas que somente conseguem se interagirem através dos seus celulares e Tablets. Em meio esse mundo pessimista o filme nos prende por um possível fio de esperança através de uma inusitada historia de amor, que embora o futuro dela seja um tanto que indefinida não custa acreditar que as pessoas de hoje possam retornar, a saber, interagir como era antigamente.
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