quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Cine Dica: Assista Online: O AVIÃO DE PAPEL

EXIBIDO ANTES DO FILME DETONA RALPH, DISNEY LANÇA ONLINE ESSE BELO CURTA METRAGEM.  
  
Sinopse: A trama acompanha um jovem solitário na Nova York do meio do século passado que conhece uma bela garota durante uma manhã no trem para o trabalho. Ele acaba se deparando com ela novamente na janela de um arranha-céu do lado oposto do seu escritório, e tenta desesperadamente chamar a sua atenção.   

Pelo visto os estúdios Disney andam aprendendo os bons costumes de sua aliada Pixar, pois só dessa maneira para explicar essa pequena, mas genial jóia que eles criaram. Anexado no mais novo sucesso do estúdio, Detona Ralph, o filme é uma bela homenagem ao cinema da era de ouro dos anos 40 e 50 e sem sombra de duvida uma singela pequena historia de amor que nasce a partir do que parece ser uma obra do destino.
Dirigida pela dupla John Kahrs e Kristina Reed, a animação é uma bela mistura de animação tradicional com a animação por computador em uma nova técnica chamada Meander. O resultado final é uma animação que passa fluidez, embalado com uma belíssima fotografia em preto e branco. Indicado ao Oscar de melhor curta desse ano, essa pequenina jóia já tem o meu voto e mesmo que não ganhe a estatueta na próxima cerimônia, já tem o que é mais importante: a simpatia do publico.

Abaixo, assista também como foi criado passo a passo o curta.


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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: RUBY SPARKS - A NAMORADA PERFEITA



Sinopse: O romancista Calvin (Paul Dano) sofre com perturbador bloqueio criativo que atrapalha o desenvolvimento de seu último livro. Com problemas também em sua vida pessoal, começa a criar uma personagem feminina poderia se apaixonar por ele. Daí nasce Ruby Sparks (Zoe Kazan), que inicialmente é uma personagem dentro de uma história, mas que pouco depois ganha vida e passa a conviver e se relacionar com Calvin pessoalmente.

A trama lembra em alguns momentos, elementos de outros filmes como Mais Estranho que Ficção e até mesmo Mulher Invisível, mas o filme dirigido pelos cineastas independentes Jonathan Dayton e Valerie Faris (Pequena Miss Sunchine) fala por si. Isso muito se deve graças ao engenhoso roteiro escrito pela roteirista Zoe Kazan, que alias, atua no filme como a namorada perfeita do protagonista. Misturando elementos com absurdo e a realidade, a trama nos brinda com uma situação em que todos já nos paramos para nos perguntar: e se pudéssemos criar uma relação amorosa perfeita e de nossa maneira?
O que a primeira vista poderia ser um presente dos céus, acaba se tornando aos poucos um martírio para o protagonista (Paul Dano), que se a principio teve o seu sonho realizado de fazer o que bem entender com a sua namorada que criou no papel, por outro lado se da conta que não se pode criar uma relação da sua maneira e que os altos e baixos de um casal devem sim coexistir junto com os momentos de felicidades, mesmo quando aqueles nunca vêem. Curiosamente, o que poderia desenrolar para uma comedia romântica comum, o ato final acaba trazendo momentos dignos de nota, nos quais se cria até mesmo tensão para o espectador que assiste      
Embora oscile para momentos finais um tanto que previsíveis, é de se tirar o chapéu para um filme, que nos faz a gente se identificar rapidamente com o casal de protagonistas. Pois embora tenha momentos do gênero fantástico, nos também passamos por relações amorosas como essa, mesmo sem o poder de fazer o que bem entender com elas.         

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Cine Dica: Atividades sobre o mestre do suspense estão de volta em Porto Alegre.

Inscrições e mais informações, vocês conferem na pagina do CENA UM clicando aqui.    



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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: JOÃO E MARIA: CAÇADORES DE BRUXAS

AS HISTORIAS QUE NOSSAS BABAS CONTAVAM ERAM MUITO MELHORES
Sinopse: Os jovens João e Maria foram abandonados pelos pais na sombria floresta e acabam indo parar na casa de uma malvada bruxa. Mas o que parecia ser o fim acabou se tornando o começo de uma vida cheia de aventuras, uma vez que eles eliminaram a malvada e viraram verdadeiros exterminadores de criaturas do mal. Após o desaparecimento de várias crianças, os dois já adultos (Jeremy Renner e Gemma Arterton) são contratados pelas autoridades locais para desvendar o mistério. Só que eles não imaginavam que essa nova missão iria colocá-los diante da terrível Bruxa Negra (Famke Janssen), pronta para destruir não só a reputação de excelentes caçadores de bruxas, mas também as suas vidas.
  
Sempre quando um gênero faz sucesso, é inevitável que os estúdios comecem a fazer inúmeros filmes e lançarem rapidamente para o cinema e a bola da vez são os contos de fadas. Quando Alice no País das Maravilhas faturou mais de um bilhão em bilheteria mundial, começou uma enxurrada de filmes que seguia a trilha do sucesso, mas não quer dizer que seriam bem sucedidos. João e Maria: Caçadores de Bruxas até que possui uma premissa interessante, em mostrar como os irmãos ficaram (se tornando caçadores de bruxas), após terem queimado a bruxa no forno, mas é ai  que a porca torce o rabo.
Embora  Jeremy Renner (Vingadores) e Gemma Arterton (Fúria de Titãs) serem ótimos atores, o roteiro não permite um melhor aprofundamento para cada um de seus personagens. Sendo que quando eles surgem em cena crescidos, eles já estão caçando inúmeras bruxas, em meio a inúmeros efeitos especiais, que somente estão ali para entreter o espectador, se é que conseguem fazer isso é claro. Para piorar, a grande bruxa vilã da historia só está ali para adquirir poder (como não morrer mais no fogo, por exemplo) e se as ambições não são lá essas coisas, qualquer atriz, por mais talentosa que fosse colocada ali, não acrescentaria em nada em num personagem tão limitado. Coube então a pobre Famke Janssen, que desde o final da trilogia X-Men não fez nada mais significativo, agarrar esse abacaxi quente e que não me surpreenderia que somente aceitou esse papel, unicamente para pagar contas atrasadas.
Com pouco mais de uma hora e meia de duração, João e Maria: Caçadores de Bruxas passa uma ligeira sensação, de que produção poderia funcionar muito melhor como um filme piloto para uma possível série de TV. Como no cinema uma possível seqüência será difícil acontecer (devido ao inevitável fracasso do primeiro), os produtores deveriam ter  pensado melhor em investir mais na trama na telinha. Pensando muito alto, a queda sempre será mais dura.          


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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros


No embalo com a chegada do filme LINCOLN nos cinemas, filme que coloca o Presidente como caçador de vampiros chega as locadoras.  
Leia a minha critica já publicada clicando aqui. 

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: LINCOLN

SOMOS AJUSTADOS PARA O MUNDO QUE NASCEMOS?
Sinopse:Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, o filme se passa durante a Guerra Civil norte-americana, que acabou com a vitória do Norte. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o o 16º presidente norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus colegas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão.

Se existe um  grande motivo para se assistir um filme como esse, a resposta é uma só: Daniel Day Lewis. Novamente o ator se entrega ao trabalho de corpo e alma, que embora possamos  sentir certa limitação do ator ao interpretar um personagem tão histórico como esse, Lewis deixa a sua marca registrada, fazendo-se desaparecer por completo no papel e transformando no próprio Lincoln. Contudo, Lincoln é aquele típico filme que os coadjuvantes roubam a cena, que aqui, nada mais são que os políticos daquele período, onde cada um se tornou peça chave para aprovação da liberdade dos escravos.
Dessa turma, Tommy Lee Jones é que se sobressai, ao interpretar o Deputado Thaddeus Stevens, que além de roubar a cena toda vez que surge, fica soltando perolas com as suas palavras fortes, que embora alguns acreditem que não tenham sido reais, adaptado para o cinema se soou muito bem.  Como toda  boa adaptação de uma época, o filme possui uma reconstituição de primeira grandeza e a fotografia escura de Janusz Kaminski é disparada a favorita para o próximo Oscar.  Mas assim como o seu protagonista, Lincoln é um filme contido (talvez o mais contido da carreira de Spielberg), sem inventar muito, talvez porque sempre é um grande vespeiro ter que se adaptarem fatos históricos que muita gente conhece. Mas convenhamos: antes apreciar esse filme do que Lincoln: Caçador de Vampiros que sempre tenta nos tratar que nem idiotas.  

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Cine Dica: FESTIVAL DO JÚRI POPULAR EM CARTAZ NO CINEBANCÁRIOS


 ENTRADA FRANCA!

A partir do dia 28 de janeiro, o CineBancários recebe a programação do 5º Festival do Júri Popular, evento que ocorre simultaneamente em 19 cidades brasileiras, exibindo uma seleção do melhor do cinema nacional nos formatos de curta e longa-metragem (novidade a partir deste ano, pois em suas edições anteriores o festival exibia apenas curtas). Grande destaque dessa edição, os longas são todos do gênero documentário, sendo a primeira oportunidade para os espectadores locais conhecerem títulos elogiados como Doméstica, de Gabriel Mascaro, A Cidade é uma Só?, de Adirley Queirós, e Jards, de Eryk Rocha.
Além da mostra competitiva de curtas e longas (cujos vencedores são eleitos pelo público), o Festival do Júri Popular também terá uma mostra hors-concours, que homenageia os 40 anos do Festival de Gramado, exibindo uma seleção de curtas preferidos do público no tradicional festival da serra gaúcha. Além de Porto Alegre, o Festival do Júri Popular acontece nas seguintes sedes: Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Boa Vista/RR, Brasília/DF, Corumbá/MS, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, João Pessoa/PB, Maceió/AL, Palmas/TO, Parauapebas/PA, Paraty/RJ, Rio Branco/AC, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Paulo/SP e Teresina/PI. A programação, com entrada franca, se estende até o dia 3 de fevereiro no Cin ebancários, nas sessões das 17h e 19h. No horário das 15h o CineBancários segue exibindo o documentárioMarcelo Yuka no Caminho das Setas, de Daniela Broitman.

Informações sobre todos os filmes e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui. 

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: O SOM AO REDOR



Sinopse: A presença de uma milícia em uma rua de classe média na zona sul do Recife muda a vida dos moradores do local. Ao mesmo tempo em que alguns comemoram a tranqüilidade trazida pela segurança privada, outros passam por momentos de extrema tensão. Ao mesmo tempo, casada e mãe de duas crianças, Bia (Maeve Jinkings) tenta encontrar um modo de lidar com o barulhento cachorro de seu vizinho.

Nos primeiros minutos de projeção do filme O Som ao Redor, conseguimos ter a absoluta certeza, que as cenas falarão por si sobre o que acontece na trama, ou mais especificamente falando, a câmera irá nos mostrar o que acontece. O diretor Kleber Mendonça Filho demonstra do inicio ao fim nesse filme, uma paixão pelo cinema, pois ele usa a sua câmera como testemunho, sobre o que acontece no dia a dia de alguns moradores de um prédio, onde cada gesto, olhar fica registrado e fala por si.
Como próprio titulo entrega, existem sons durante o decorrer da trama, que muitos casos não fazemos a menor idéia de onde eles vêm, muito menos sabemos do seu propósito, mas estão ali para gerar certo desconforto e para a surpresa de alguns, até mesmo criar um clima de suspense. Todos esses ingredientes servem na realidade, para guardar as sete chaves, as reais intenções de alguns dos inúmeros personagens que surgem na trama.
Até lá, ficamos entretidos com a dona de casa, que fica incomodada com um cachorro que não para de latir. Do rapaz que vende os apartamentos e que começa uma relação com uma garota melancolia. Do dia a dia (e noite) dos seguranças que dão proteção aos moradores. Em meio a todas essas sub-tramas, da à sensação de que há um cenário que esta sendo armado no decorrer da historia, para daí então explodir num determinado ponto. Habilidoso como ninguém, Kleber Mendonça Filho cria inúmeros momentos tensos, que quando parece que são peças chaves que poderiam nos levar ao x da questão, eis que eles são apenas pequenos artifícios para aumentar o clima de suspense que o espectador começa a sentir. Se por um lado são momentos que apenas estendem a trama, por outro é uma prova de toda esperteza do cineasta, que consegue nos prender numa historia que poderia facilmente ser mais encurtada, mas que acabamos ficando fisgados até o final.
Quando as luzes da sala se acendem, temos a sensação de que fomos enganados, mas tudo de uma forma que saíssemos satisfeitos. Pois não é todo dia que interpretarmos de uma forma com relação a uma trama que assistimos, mas que na verdade era algo completamente diferente do que imaginávamos que fosse acontecer.  

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Cine Dica: Estreias no final de semana (25/01/13)


Lincoln

Sinopse: Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, o filme se passa durante a Guerra Civil norte-americana, que acabou com a vitória do Norte. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o o 16º presidente norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus colegas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão.


João e Maria: Caçadores de Bruxas

Sinopse:A história segue os passos dos personagens que ficaram conhecidos no Brasil como João e Maria. 15 anos após o traumático incidente envolvendo uma casa feita de doces, Hansel e Gretel (nomes originais) formam uma dupla de impecáveis caçadores de bruxas, que migram pelo mundo procurando e matando tais seres malignos. Estrelado por Jeremy Renner, Gemma Arterton e Famke Janssen.


O ELEVADOR

Sinopse: Na véspera do Carnaval, dois assaltantes, Carlos e Jhony, e sua vítima, o jovem empresário Héctor, ficam presos em um elevador de um prédio comercial. O edifício está vazio e permanecerá assim até que os três dias de festa terminem. Os três homens terão que aprender a conviver até que o resgate chegue, uma tarefa difícil dadas as diferenças que os separam. O Elevador é um dos raros exemplares da cinematografia boliviana a estrear no Brasil e foi sucesso de público no seu país de origem.

  
O Resgate

Sinopse: Will Montgomery (Nicolas Cage) acaba de sair da prisão após ter cumprido pena por roubar 10 milhões de dólares. Ele decide celebrar sua liberdade com a filha, que não vê há oito anos. Mas seu antigo parceiro no crime (Josh Lucas), dado como morto por todos, reaparece e sequestra a garota, colocando-a no porta-malas de seu carro. Ele deseja justamente recuperar os 10 milhões que acredita ainda estar com Will. Tendo perdido todo esse dinheiro, Will tem que roubar um banco para conseguir a soma exigida, enquanto o detetive que o prendeu (Danny Huston) torna a buscá-lo.

Sudoeste

Sinopse: Em uma cidade pacata e anônima, durante um dia apenas, Clarice (Simone Spoladore) vê sua vida se desenrolar de maneira circular, da morte ao nascimento, e depois à velhice mais um vez. Ela observa as pessoas ao seu redor, que não envelhecem, e que não entendem sua existência. Esta mulher deve compreender a importância de temas fundamentais como a vida, a morte, a maternidade e a violência.


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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Cine Especial: Cinema 2013: Parte 8

HOMEM DE FERRO 3

Sinopse: Desde o ataque dos chitauri a Nova York, Tony Stark (Robert Downey Jr.) vem enfrentando dificuldades para dormir e, quando consegue, tem terríveis pesadelos. Ele teme não conseguir proteger sua namorada Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) dos vários inimigos que passou a ter após vestir a armadura do Homem de Ferro. Um deles, o Mandarim (Ben Kingsley), decide atacá-lo com força total, destruindo sua mansão e capturando Pepper. Para enfrentá-lo Stark precisará ressurgir do fundo do mar, para onde foi levado junto com os destroços da mansão, e superar seu maior medo: o de fracassar.

Quem diria que o garoto problema dos anos 90 Robert Downey Jr daria uma volta por cinema tão positiva neste novo século. Nem bem começou a melhorar a carreira a partir de Beijos e Tiros e Robert já foi engatando o maior sucesso de sua carreira que foi Homem de Ferro, filme de abertura do universo Marvel criado pelo mesmo e que abocanhou horrores em bilheteria com Os Vingadores. Tudo isso talvez muito se deva ao próprio ator, pois o seu casamento de interprete e personagem é tão bem feito, que não resta menor duvida que ele nasceu para fazer o personagem.
Após Homem de Ferro 2 e Vingadores, Downey Jr novamente retorna para o personagem, mas pelo que foi mostrado pelo trailer, as coisas não serão nenhum pouco fáceis dessa vez. Para começar, finalmente sai das sombras o maior inimigo do personagem, o Madarim, que aqui é interpretado por ninguém mesmo Bem Kingsley, veterano do mundo do cinema, que sempre funciona, tanto como mocinho, como também para o mais maquiavélico dos bandidos. Resta saber se todo esse clima sombrio mostrado no trailer será posto por completo em todo filme. Se por um lado há um publico que deseje que o personagem passe por grandes apuros e aumente na carga dramática, por outro há pessoas que desejam que o lado do humor do personagem, que é tão contagiante, permaneça nesse filme.
Somente quando o filme chegar por aqui é que teremos uma idéia do resultado, que dessa vez é comandado pelo cineasta  Shane Black, que alias, já havia trabalhado com o astro em Beijos e Tiros. O filme estréia dia 23 de abril de 2013.              

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Cine Curiosidade: Adeus Nagisa Oshima



Morreu no ultimo 15 de Janeiro, Nagisa Oshima, que nos anos 70 sacudiu o mundo do cinema com o elogiado e polemico Império dos Sentidos. Abaixo, leiam mais um pouco desse clássico que deu o que falar quando foi lançado por aqui.    

O IMPÉRIO DOS SENTIDOS

Sinopse: Proibido na sua primeira exibição no Festival de Nova York de 1976, esta obra-prima do erotismo, pe baseada em um dos mais famosos escândalos do Japão. Esta é a história de uma ex-prostituta que acabou se envolvendo em um obsessivo caso de amor com o mestre da casa onde trabalha como doméstica. Aquilo que começou como uma diversão casual, atinge níveis em que a paixão não encontra mais seus limites.

Nagisa Oshima já era um veterano do cinema do Japão, tendo sido inclusive ter feito parte do grupo de jovens cineastas, que criaram ótimos filmes, no inicio dos anos 50, que muitos consideram esse período como "Nouvelle Vague" do cinema japonês. Mas foi somente em 1976, que Oshima ganhou os holofotes pelo mundo, através desse filme erótico, provocante e que tem muito a dizer.
Lembrando um pouco elementos de sucesso do clássico O Ultimo Tango em Paris, acompanhamos os encontros sexuais do casal central da trama, cujo os encontros vão evoluindo de tal forma ao longo da projeção, que culmina num dos momentos mais inesperados daquela época. Sexo, loucura e morte atravessam juntas a cada cena, numa espécie de ritual, onde cada ato não é o suficiente para saciar ambos. Devido a isso, o filme foi considerado em muitos países como obsceno e impróprio para ser assistido, mas devido a toda essa polemica, atraiu milhares de cinéfilos curiosos, para ver cenas eróticas até então limitadas ao mercado da pornografia.
Muitos tentam entender a mensagem que o filme passa. Talvez a mais valida seja, que a entrega dos protagonistas para um sexo sem limites tenha sido um símbolo de um final de uma época. Sendo que os anos de 1960, onde a paz, amor e o sexo sem limites dos jovens daquele tempo, estavam sendo ultrapassados por uma sociedade e política mais conservadora. Talvez a intenção do cineasta nunca tenha sido polemizar, mas sim criar um filme premonitório, embora outras teorias possam ser levadas mais a fundo.



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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: PARA ROMA, COM AMOR


Sinopse: O longa é dividido em quatro segmentos. Em um deles, um casal americano (Woody Allen e Judy Davis) viajam para Roma para conhecer a família do noivo de sua filha. Outra história envolve Leopoldo (Roberto Benigni), um homem comum que é confundido com uma estrela de cinema. Um terceiro episódio retrata um arquiteto da Califórnia (Alec Baldwin) que visita a Itália com um grupo de amigos. Por último, temos dois jovens recém-casados que se perdem pelas confusas ruas de Roma.

Pelo andar da carruagem, tão cedo Woody Allen não irá retornar para a sua amada Nova York, pois desde Match Point, o genial diretor vem fazendo inúmeros filmes no mundo a fora e bola da vez é Roma. Baseado no clássico "Decamerão", o filme acompanha inúmeras historias de pessoas sem nenhuma ligação uma com a outra, mas que passam por situações parecidas, desde há achar um novo rumo na vida, vidas amorosas em conflito, com direitos a teste de fidelidade e situações que beiram a surreais bem ao modo do diretor.
É claro que em todas as situações dos personagens são sempre as mesmas habituais que sempre nos vimos, desde os primeiros grandes sucessos do diretor, mas com um novo  revestimento e o que torna algo novo. Das inúmeras tramas, que mais lembram os velhos tempos de Allen é aquela que é protagonizada pelo próprio diretor, que embora seja um pouco esquecida na meia hora final, é uma das mais divertidas. E como sempre, quando  Wood Allen não está atuando em sua própria trama, sempre acha o seu alter ego a altura e a bola da vez é Roberto Benigni. Embora protagonize uma trama mais simples, acaba sendo uma das mais surreais, pois Benigni interpreta o típico sujeito que deseja uma vida normal, que de uma hora para outra vira tudo de cabeça para baixo, quando inexplicavelmente se torna famoso.
Com um elenco que inclui astros que já havia trabalho com o cineasta anteriormente como Penélope Cruz (mais linda e fogosa do que nunca), Para Roma, Com Amor pode não ter a mesma desenvoltura do seu filme anterior (Meia Noite em Paris), mas é uma prova de que o diretor neurótico está muito longe de fazer filmes que fiquem aquém de seu talento. A pergunta que fica é: Quando ele virá filmar no Brasil?


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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: AMOR




Sinopse: Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) são um casal de aposentados, que costumava dar aulas de música. Eles têm uma filha musicista que vive com a família em um país estrangeiro. Certo dia, Anne sofre um derrame e fica com um lado do corpo paralisado. O casal de idosos passa por graves obstáculos, que colocarão o seu amor em teste.

“Pessimismo” é a palavra que melhor define a filmografia de Michael Haneke como um todo. Nos seus filmes, os seus personagens nos incomodam, nos fazer pensar e nos surpreendem pelas suas atitudes imprevisíveis, mas ao mesmo tempo humanas. Em Amor, embora seja um filme leve se comparado a outras obras do cineasta, não deixa de ser incomodo o fato, que o que vemos na tela nada mais é do que um retrato de uma situação que todos nos um dia iremos passar queira ou não.
O filme já começa com isso, onde vemos um grupo de bombeiros e policiais arrobando um apartamento, para então encontrar uma idosa, jaz morta em seu leito. Haneke já de cara nos prepara o terreno para o que estar por vir e mesmo à gente já sabendo o que irá acontecer, até lá, vemos a degradação psicológica e física que o casal de idosos protagonista passa, devido ao fato da esposa ter sofrido um derrame. Raramente outros personagens de fora contracenam com eles (a não ser um pianista ou a filha), sendo que aquele universo apresentado por nos é somente eles e o apartamento, que embora esse ultimo esteja cheio de riquezas culturais como livros e musicas, aos poucos se torna um cenário mórbido, mesmo não havendo nenhuma alteração
Não há salvação nem esperança, apenas as coisas vão acontecendo e vão piorando. Nestes momentos, é quando Jean Luis Trintignant e Emmanuelle Riva se sobressaem e principalmente ela, que nos surpreende no inicio do filme, onde a sua personagem da os  primeiros sinais de um mal que estará por vir. Mas não há como negar que  Trintignant  é quem rouba o filme da metade para o final, sendo que seu personagem começa a sentir o grande peso que é de ter que cuidar de sua esposa, que cada vez mais se distancia dessa vida. O ator  consegue passar para o espectador controle, mas ao mesmo tempo um desespero interior do seu personagem, que o leva a uma difícil decisão, que embora possa ser terrível para alguns olhos, fez na verdade por amor a esposa, por mais mórbido que seja.
Mesmo com esse retrato sobre o fim da vida de cada um de nos, Michael Haneke nos brinda com momentos nos quais nos da certa esperança, mas isso somente aflora dependendo de cada pessoa que for assistir, sendo crente ou não sobre os significados da vida e da morte. É um filme que vai junto com a gente quando nos saímos de dentro do cinema, que embora não nos traga nenhuma sensação agradável, sabemos que acabamos de assistir algo diferente e ao mesmo tempo familiar para todos nos.

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: DJANGO LIVRE



Sinopse: Ambientado no sul dos Estados Unidos dois anos antes do advento da Guerra Civil Django Livre é estrelado por Jamie Foxx no papel de Django um escravo cujo passado brutal com seus antigos senhores o deixa cara a cara com um caçador de recompensas alemão o dr. King Schultz. Schultz está no encalço de assassinos os irmãos Brittle e Django é o único que poderá levá-lo até eles. O heterodoxo Schultz compra Django com a promessa de alforriá-lo após a captura dos Brittle mortos ou vivos.br Com o sucesso da missão Schultz liberta Django mas ambos optam por não se separar e seguir pelo mesmo caminho. Com Django ao seu lado Schultz sai em busca dos criminosos mais procurados do sul. Enquanto vai aperfeiçoando suas habilidades como caçador Django permanece focado no seu único objetivo: encontrar e resgatar Broomhilda a esposa que ele perdera para o tráfico de escravos anos atrás.br A busca de Django e Schultz acaba por levá-los a Calvin Candie o proprietário de Candyland uma abominável propriedade agrícola. Explorando a fazenda sob falsos pretextos Django e Schultz despertam a suspeita de Stephen o escravo doméstico de confiança de Candie. Seus passos passam a ser seguidos e uma organização perigosa fecha o cerco em torno deles. Se Django e Schultz quiserem escapar com Broomhilda serão obrigados a escolher entre a independência e a solidariedade entre o sacrifício e a sobrevivência.

Do jeito que a carruagem anda, Quentin Tarantino está fazendo uma espécie de trilogia histórica, onde se explora uma determinada raça oprimida em ir à desforra contra a opressão dominante. Foi assim em Bastardos Inglórios, onde os Judeus dessem a lenha contra os Nazistas e aqui a historia se repete, onde Tarantino explora um dos períodos mais vergonhosos dos EUA, que foi a escravidão. Mais do que um tapa na cara contra os racistas daquele tempo, Tarantino aproveita ao máximo para homenagear um gênero que ele já estava namorando já algum tempo: o faroeste, ou mais especificamente o  Western spaghetti, no qual surgiram perolas como a trilogia dos Dólares comandada por Sergio Leone e Jango, estrelado por Franco Nero (que aqui faz uma bela ponta).    
Mas mesmo com todos esses ingredientes, a primeira vista a historia é simples, mas o que faz dela diferente de outras produções dentro do gênero é com certeza o olhar afiado de Tarantino em injetar a todo o momento a sua afinidade pelo humor negro e seus diálogos afiadíssimos, que sempre renderam momentos inesquecíveis em seus filmes. O primeiro ato representa a construção desse cenário, que aqui no caso é comandada pela interpretação certeira e refinada de Christoph Waltz, que embora lembre em alguns momentos o seu personagem marcante que o consagrou em Bastardos Inglórios, aqui suas intenções são bem mais nobres, mesmo possuindo as mais ardilosas idéias para se dar bem, tanto ele, como o seu mais novo parceiro, Django (James Foxx, cujo seu personagem vai crescendo gradualmente no decorrer da trama).
Com a dupla feita, ambos embarcam numa jornada cheia de perigos, onde se tornam uma dupla de caçadores de recompensas, que em meio a suas caçadas, sempre dão de encontro com almofadinhas ricos e que acreditam estarem por cima da carne seca. Nesse momento, Quentin Tarantino tira o maior sarro desse tipo de pessoa daquele período, em especial, de um grupo de pessoas alienadas que se vestem de   Ku Klux Klan, que acabam discutindo uns com os outros, devido a abertura para os olhos mal feita das mascaras que vestem. Infelizmente esses momentos hilários se perdem um pouco a partir do momento da entrada do segundo ato, sendo que Tarantino não consegue manter o mesmo ritmo, pois a meu ver, acaba esticando a trama mais do que deveria.
Felizmente, o ritmo se acelera graças à entrada de um dos personagens mais asquerosos da trama: Calvin Candie, dono um grande império e que usa escravos para lutas livres até a morte. Para a surpresa de todos, Leonardo Dicaprio surpreende interpretando esse personagem de uma forma tão insana e fora de controle, que em alguns momentos chegamos até nos assustar com suas ações imprevisíveis, principalmente na seqüência em que ele levanta uma teoria sobre um crânio que ele carrega de um falecido escravo. Devido a essa seqüência (com direito ao Dicaprio realmente machucar a mão em cena), o ator nos brinda com uma de suas melhores interpretações de sua carreira, mas que acabou injustamente ignorado pelos membros da academia. Mas o que dizer então do braço direito de Candie, que nada mais é do que um escravo vira casaca e que não hesita em trair a sua própria raça para melhor agradar o seu senhor. Não é um dos personagens mais fáceis de ser aceitos hoje em dia devido as suas ações, mas só mesmo um ator de calibre como Samuel L. Jackson, para nos fazer rir de suas ações endiabradas e de suas palavras racistas que ele dispara do inicio ao fim. É o melhor momento da carreira do ator depois de muito tempo.
Com todos os piões reunidos no mesmo tabuleiro, Tarantino como ninguém cria uma verdadeira montanha russa de emoções no terceiro ato, nos quais a gente jamais sabe o que irá acontecer em seguida. A aflição é tanta, que nos faz acreditar que os mocinhos (modo de dizer) não irão se dar bem depois que toda a merda é jogada no ventilador. Quando isso acontece, o espectador é jogado em um verdadeiro banho de sangue, no qual a gente não via em sua filmografia desde Kill Bill: Volume 1, mas tudo de uma forma cartunesca, chocante, hilária e com uma rica montagem de câmera e trilha sonora, que nos contagia e da vontade de gritar um olé.        
Mas embora com tudo isso, a tempestade se ameniza e embora o cineasta entregue um final que o publico em geral irá aceitar de bom grado, faltou ali um Gran Finale  mais corajoso. Talvez fosse uma espécie de forma de Tarantino conseguir conquistar uma fatia maior do publico cinéfilo em geral, que embora isso possa ser valido, faz com que ele se afaste um pouco de tempos mais corajosos  como em Cães de Aluguel. Apesar disso, esse ultimo filme nos faz desejar querer ver o que ele irá aprontar na eventual terceira parte dessa trilogia histórica que ele está inventando. Que os Tarantinescos estejam futuramente lá para conferir.   

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: DREDD

POUCO VISTO NOS CINEMAS, O MAIS NOVO CANDIDATO A CULT MERECE SER REDESCOBERTO.  
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