Sinopse: Stitch, um alienígena, chega ao planeta Terra após fugir de sua prisão e tenta se passar por um cachorro para se camuflar.
Quando "Lilo & Stitch" (2002) chegou no início deste século o estúdio Disney estava sofrendo com os fracassos dos seus longas de animação tradicional e se sustentando somente graças a Pixar na época. O longa foi um sucesso até mesmo inesperado e fazendo com que a simpática criatura azul se tornasse mundialmente conhecida. Portanto, é interessante que essa nova versão de "Lilo & Stitch" (2025) vem em um momento que o estúdio está fracassando com as suas últimas versões dos seus clássicos em live action, mas pelo visto o pequeno alienígena faz a diferença a diferença de novo.
Dirigido por Dean Fleischer Camp, o filme conta a história da amizade entre uma jovem menina humana e um alienígena fugitivo que parece um cachorro. Stitch (Chris Sanders), o experimento 626, é um extraterrestre que é adotado como animal de estimação por Lilo (Maia Kealoha), uma imaginativa menina havaiana, e juntos eles descobrem o significado de família. Porém, eles terão que enfrentar certos problemas que a irmã Nani (Sydney Elizabeth Agudong) está passando, além da vinda de alienígenas que estão caçando Stitch.
Embora seja fiel ao clássico há, porém, um fator determinante que faz desta versão se tornar não descartável se compararmos as últimas tentativas do estúdio. Para começar, o visual dos personagens é extremamente fiel se compararmos ao longa de 2002, além do fato dos personagens criados em CGI realmente nos passarem vida e não buscando realismo que acaba somente se tornando artificial. Stitch é talvez o personagem mais próximo de sua fonte original, nos transmitindo fofura como era vista no passado e ao mesmo tempo sendo o mesmo endiabrado como um todo.
Porém, é preciso reconhecer que a peça principal do filme se encontra na escalação das atrizes que fazem as irmãs Lilo e Nani. Tanto a pequena Maia Kealoha como a atriz Sydney Elizabeth Agudong possuem uma química perfeita juntas em cena, sendo que aqui Nani possui mais profundidade além de passar por dilemas com relação em ter que cuidar de sua pequena irmã. Já Maia Kealoha é um verdadeiro achado e faz com que a gente torça que esse pequeno talento não se perca.
E como é bom rever depois de muito tempo a atriz Tia Carrere, que aqui faz Sra. Kekoa, sendo que na versão original ela havia trabalhado como dubladora. Curiosamente, talvez devido por problemas de orçamento, o vilão Capitão Gantu não aparece nesta nova versão, muito embora ele seja um personagem que no clássico somente apareceu no início e no final do filme. O antagonismo ficou por conta dos já conhecidos Dr. Jumba e Pleakley, sendo que o primeiro é interpretado pelo comediante Zach Galifianakis.
Embora com uma alteração aqui e ali como está citada acima, o filme se torna ainda mais fresco principalmente para aqueles que faziam tempo que não tinham assistido ao clássico. Além disso, o final é emocionante, onde as jovens atrizes dão tudo de si e fazendo parecer que elas não imitaram o que já estava feito, mas sim acrescentando algo a mais nestas personagens já tão conhecidas pelo público. Pelo visto a Disney aprendeu que não basta copiar, mas sim precisa ter coração e personalidade própria se quiser continuar fazendo novas versões dos seus clássicos animados.
"Lilo & Stitch" é um belo exemplo de live action de um clássico que dá realmente certo, ao ter alma própria e conquistando facilmente o público.
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