terça-feira, 5 de julho de 2022

Cine Dica: Filme como um objeto no espaço: Um olhar sobre acervos de cinema

 De 8 a 17 de julho, a Cinemateca Capitólio apresenta a mostra Filme como um objeto no espaço: Um olhar sobre acervos de cinema.

Maridos Cegos

Com curadoria e produção da Mutual Films, a mostra apresenta, ao longo de dois fins de semana e dez sessões de cinema, um levantamento de onze projetos recentes de preservação e restauração de filmes de todo o mundo, além de vislumbres dos acervos envolvidos. Hoje, quando assistimos a um filme antigo em uma nova versão, pensamos em como o filme chegou até nós? Serão exibidas obras de Toshio Matsumoto, Sara Gómez, Erich von Stroheim, Henri Plaat, Djibril Diop Mambéty, Vittorio De Seta, Antonio Carlos Textor, Orlando Bomfim, netto, Marta Rodríguez e Jorge Silva, Wendell B. Harris, jr, Zora Neale Hurston e Spencer Williams. Todas as sessões contarão com apresentações dos curadores Aaron Cutler e Mariana Shellard.


Todos podem pagar meia entrada nas sessões (R$ 5,00).


Informação completa da mostra: http://www.capitolio.org.br/novidades/5163/filme-como-um-objeto-no-espaco-um-olhar-sobre-acervos-de-cinema/


Filme como um objeto no espaço: Um olhar sobre acervos de cinema.

Nos últimos anos, filmes restaurados passaram a figurar no circuito comercial de cinema, tendo até plataformas de streaming como patronos de projetos de restauração. Ainda que com equipe de especialistas diferentes, a restauração de um filme é tão complexa quanto a produção de um novo filme, e frequentemente resulta em um produto inédito até mesmo para as gerações que testemunharam seu primeiro lançamento. Há filmes que foram silenciados (oficialmente ou não) e sumiram logo após suas estreias, mas cujas restaurações décadas depois trouxeram a eles sua devida visibilidade. Há muitos casos em que a restauração de um filme também restaura um momento histórico, ou o legado de um artista – por exemplo, a recuperação da obra de uma jovem cineasta militante que nos permite observar vividamente os desafios de um país em plena transformação. A mostra “Filme como um objeto no espaço: Um olhar sobre acervos de cinema” apresenta, ao longo de dois fins de semana e dez sessões de cinema na Cinemateca Capitólio, um levantamento de onze projetos recentes de preservação e restauração de filmes de todo o mundo, além de vislumbres dos acervos envolvidos. Hoje, quando assistimos a um filme antigo em uma nova versão, pensamos em como o filme chegou até nós?


GRADE DE PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA


Sexta-feira, dia 8 de julho:

19h30 – Projeto Raros: O Japão transformado de Toshio Matsumoto (89min, entrada franca)


Sábado, dia 9 de julho:

17h – 90 anos de Textor e o acervo da Cinemateca Capitólio (37min, seguido por debate, entrada franca)

19h – Maridos Cegos (100min)


Domingo, dia 10 de julho:

17h – Orlando Bomfim, netto e o Acervo Capixaba (90min)

19h – O mundo perdido de Vittorio De Seta (118min)


Sexta-feira, dia 15 de julho:

19h30 – As poéticas de Plaat (77min)


Sábado, dia 16 de julho:

17h – O Franco + Chircales (87min)

19h – A revolução de Sara Gómez (82min, seguido por debate, entrada franca)


Domingo, dia 17 de julho:

17h – Pioneiros do cinema afro-americano (73min)

19h – O Camaleão (94min)

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