segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Cine Especial: Próximo Cine Debate: 'Cinema Paradiso'

Sinopse: O menino Toto se encanta pelo cinema e inicia uma grande amizade com o projecionista de sua pequena cidade. Já adulto e agora um cineasta bem-sucedido, Toto volta a lembrar de sua infância ao descobrir que seu velho amigo faleceu.

O cinema não vai morrer, não agora e talvez isso nunca venha acontecer. Mas aqui fala alguém que ama a sétima arte, que ama apreciar um belo filme ao lado de pessoas, mesmo quando essas sejam desconhecidas, pois não tem coisa melhor do que apreciar algo ao lado de alguém que tem o mesmo pensamento. Portanto trate de ficar com um pé atrás com relação ao que eu falo, pois sou suspeito, um amante do cinema e que vezes essa paixão cega.

A morte do cinema sempre esteve à espreita, talvez desde quando essa arte foi criada. Os seus criadores, os irmãos Lumière, não deram crédito a sua própria criação, veio então o cinema sonoro, cinema a cores, a televisão, vídeo cassette, DVD, Blu-Ray e, enfim, a Netflix. Tudo isso não foi o suficiente para matar o cinema, pois há um público sempre fiel para manter o seu coração pulsando e não permitindo que isso aconteça. Infelizmente vivemos a sombra do Coronavírus, o que obrigou vários cinemas a fecharem suas portas e fazendo com que muitos cinéfilos fiquem em prontidão pela retomada.

Será como antes? Difícil responder essa pergunta, mas o cinema sempre estará ali a nossa espera, pois a nossa história nos mostra que as artes prevalecem perante aos ventos da mudança, ou até mesmo da ignorância que nos cerca. O próprio cinema já lançou obras primas que são verdadeiras declarações de amor com relação a essa arte de contar histórias. Em um desses casos, o clássico do cinema italiano "Cinema Paradiso" (1988) é sem sombra de dúvida o exemplo mais genuíno.

Dirigido por Giuseppe Tornatore, do filme "Malena" (2001) o filme se passa nos anos que  antecederam a chegada da televisão em uma pequena cidade da Sicília, o garoto Toto (Salvatore Cascio) ficou hipnotizado pelo cinema local e iniciou uma amizade com Alfredo (Philippe Noiret), projecionista que se irritava com certa facilidade, mas tinha um enorme coração. Todos estes acontecimentos chegam em forma de lembrança quando Toto (Jacques Perrin), agora um cineasta de sucesso, recebe a notícia de que Alfredo faleceu.

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