quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Cine Dica: Documentários sobre o cinema e filme polonês em cartaz (28 de novembro a 6 de dezembro)



DOCUMENTÁRIOS CELEBRAM O CINEMA NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
CRÍTICO JEAN DOUCHET É HOMENAGEADO NA PROGRAMAÇÃO
FILME DE JOVEM POLONESA ENTRA EM CARTAZ

 Torre. Um dia brilhante

A partir de quarta-feira, 28 de novembro, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta uma nova programação com três documentários que celebram o cinema: Le Scandale Clouzot, de Pierre-Henri Gibert, sobre o mítico cineasta Henri-Georges Clouzot; Jean Douchet L’enfant Agité, de Fabien Hagege, Guillaume Namur e Vincent
Haasser, retrato de um dos principais nomes da crítica e da cinefilia francesa; e Mon Histoire N’est Pas Encore Écrite, de Jacqueline Gozland, um resgate pessoal da história da Cinemateca da Argélia. A programação tem apoio da Aliança Francesa de Porto Alegre.  

Completam a programação quatro filmes favoritos de Jean Douchet com projeção em alta definição: A Rua da Vergonha, derradeira obra do japonês Kenji Mizoguchi, Suplício de uma Alma, de Fritz Lang, Bom Dia, Tristeza, de Otto Preminger e A Bela Intrigante, de Jacques Rivette, em sessão única no domingo, 02 de dezembro,
comentada por Milton  do Prado, coordenador e professor do Curso de Realização Audiovisual da Unisinos, montador e produtor da Rainer Cine.
Na quinta-feira, 29 de novembro, entra em cartaz na Cinemateca Capitólio Petrobras o longa-metragem Torre. Um Dia Brilhante, dirigido pela jovem polonesa Jagoda Szelc. O valor do ingresso para os filmes do ciclo de documentários e para as obras favoritas de Jean Douchet é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
O valor do ingresso para Torre. Um Dia Brilhante é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

FILMES

Torre. Um dia brilhante
(Wieża. Jasny Dzień)
um filme de Jagoda Szelc
106 min., 2017, Polônia, DCP
Distribuição: Zeta Filmes

É início de verão e Nina, a filha de Mula,está prestes a celebrar sua Primeira Comunhão e os parentes começam a chegar. Entre eles, Kaja, irmã de Mula e mãe biológica de Nina, que, por alguma razão, permaneceu ausente nos últimos seis anos. Seu retorno desencadeia asansiedades de Mula, que passa a desconfiar de qualquer interação entre Kaja e Nina. A família acredita na reconciliação, mas, para Mula, Kaja retornou com a pretensão de levar a criança embora. Enquanto a presença de Kaja desencadeia mudanças na família, ocorrem uma série de peculiares eventos metafísicos. O medo de Mula cresce e ela deseja se livrar da irmã. Entretanto, há uma razão para o retorno de Kaja.

Le Scandale Clouzot
França, 2017, 60 minutos, HD
Direção: Pierre-Henri Gibert
Hoje, cineastas e grandes artistas reivindicam a influência de Henri-Georges Clouzot. Dotado de uma visão singular do mundo, esse mestre do suspense foi capaz de combinar o grande espetáculo e o estudo sutil dos personagens. Além do mito do diretor tirânico, este filme propõe fazer o retrato contrastado de um visionário, um agitador, um artista contra o sistema.

Jean Douchet L’enfant
Agité
França, 2017, 75 minutos, HD
Direção: Fabien Hagege, Guillaume Namur
e Vincent Haasser
Através do olhar de três jovens
cinéfilos, o documentário segue a trajetória de Jean Douchet e questiona seus
amigos e ex-alunos. Revelando conteúdo sobre o homem e a sua curiosa filosofia
crítica, apresenta sua arte de amar e o objetivo que ele dedicou sua existência.

Mon Histoire N’est Pas
Encore Écrite
Argélia, 2017, 76 minutos, HD
Legendas em inglês
Direção: Jacqueline Gozland.

Enquanto minha mãe e eu estamos fugindo de Constantine dilacerada, por uma terra desconhecida e hostil, tornando-se “pied noirs”, a Cinemateca de Argel almejada por Mahieddine Moussaoui, figura importante da independência argelina, instigando sua política cultural, liderada por Ahmed Hocine e incentivada por Jean Michel Arnold, filho
espiritual de Henri Langlois, nasceu em 23 de janeiro de 1965. Argel corre para ver filmes e conhecer Von Sternberg, Losey, Godard, Nicholas Ray,, Chabrol, Visconti, Chahine, Herzog, Ousmane Sembene, Mustapha Alassane, Med Hondo ...
Jean Michel Arnold deixa Argel em 1970 depois do Festival Pan-Africano. Boudgemâa Kareche continua este trabalho de transmissão e conservação da cinematografia árabe e africana até 2004. ACinémathèque de Argel celebrou o seu 50º aniversário em 2015. Chego em casa para correr atrás dos meus fantasmas.

 Bom Dia, Tristeza
(Bonjour, Tristesse)
Estados Unidos/Reino Unido, 1958, 94
minutos, HD
Direção: Otto Preminger
Paris. Cecile (Jean Seberg) tenta se divertir para esquecer a tristeza que se apossou dela. Esta tristeza teve origem no último verão, quando seu pai, Raymond (David Niven), um viúvo rico que só pensava em se divertir, viajou para a Riviera Francesa acompanhado por sua amante, Elsa Mackenbourg (Mylène Demongeot) e Cecile.

A Rua da Vergonha
(Akasen Chitai)
Japão, 1956, 87 minutos, HD
Direção: Kenji Mizoguchi
A trajetória e histórias de vida de diversas prostitutas se encontram nos arredores de um famoso bordel em Tóquio, no Japão. A "Terra dos Sonhos", como era conhecida a casa, abrigava diversos dramas que são trazidos à luz. Cópia: Versátil Filmes.

Suplício de uma Alma
(Beyond a Reasonable Doubt)
Estados Unidos, 1956, 80 minutos, HD
Direção: Fritz Lang
Susan, que é contra a pena de morte,convence seu futuro genro Garrett a assumir a culpa por um crime, para explorar os meandros do sistema penal americano. Ela promete salvá-lo, com provas cabais de sua inocência, depois de conseguir as informações.

A Bela Intrigante
(La Belle Noiseuse)
França, 1991, 229 minutos, HD
Direção: Jacques Rivette
O pintor Edouard vive recluso em sua casa de campo em uma cidadezinha francesa. Quando recebe uma visita do jovem artista Nicolas com sua namorada Marianne, Edouard resolve voltar a pintar um quadro inacabado: “A Bela Intrigante”, tendo Marianne como modelo. O processo criativo pelo qual o pintor passa faz com que não  apenas a sua vida mude, mas a de todos ao seu redor. Livre adaptação de A obra­-prima ignorada, de Honoré de Balzac, A Bela Intrigante é um filme sobre a arte, seus limites e dificuldades. Sessão comentada por Milton do Prado, coordenador e professor do Curso de Realização Audiovisual da Unisinos, montador e produtor da Rainer Cine.Cópia: Versátil Filmes.

GRADE DE HORÁRIOS
28 de novembro a 6 de
dezembro de 2018

28 de novembro (quarta-feira)
14h – Rua da Vergonha
16h – Jean Douchet L’enfant Agité 
18h – Sessão de encerramento do Cine Esquema Novo (Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, de João Salaviza e Renée Nader Messora)

20h30 -
Premiação do Cine Esquema Novo

29 de novembro (quinta-feira)
16h - Torre - Um Dia Brilhante
18h - Sessão SESC (Aurora 1964)
19h45 – Le Scandale Clouzot
21h - Semana de Portugal (divulgação em breve)

30 de novembro (sexta-feira)
14h - Bom Dia Tristeza
16h - Torre - Um Dia Brilhante
18h – Sessão SESC (Escolas em Luta)
19h30 – Jean Douchet L’enfant Agité 
21h – Projeto Raros (Ó, Sol, de Med Hondo)

1 de dezembro (sábado)
14h – Suplício de uma Alma
16h - Torre - Um Dia Brilhante
18h – Mon Histoire N’est Pas Encore Écrite 
19h30 – Sessão Especial de 40 anos de O
 Franco Atirador (divulgação em breve)

2 de dezembro (domingo)
14h - Semana de Portugal (divulgação em breve)
15h30 – A Bela Intrigante + debate com Milton
 do Prado 21h - Torre - Um Dia Brilhante

4 de dezembro (terça-feira)
18h - Sessão Sesc (Aurora 1964) Leste Oeste
19h30 – Jean Douchet L’enfant Agité 
21h – Abertura oficial da 12º mostra de cinema e direitos humanos

 5 de dezembro (quarta-feira)
18h - Suplício
de uma Alma
19h30 – Le Scandale Clouzot  
20h30 – Semana de Portugal (divulgação em breve)

6 de dezembro (quinta-feira)
14h - Bom Dia Tristeza
16h - Torre - Um Dia Brilhante
18h - Rua da Vergonha

19h30 – Mon Histoire N’est Pas Encore Écrite 
21h - Semana de Portugal (divulgação em breve)

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