quinta-feira, 19 de julho de 2018

Cine Especial: Storytelling: Os Fundamentos da Narrativa: Parte 1



 Tubarão

Nos dias 28 e 29 de Julho eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre, participando do curso Storytelling: Os Fundamentos da Narrativa, criado pelo Cine Um e ministrado pelo roteirista Cris Derois. Enquanto os dias da atividade não chegam destaco aqui os principais filmes que serão analisados durante a atividade e sobre o que eles tem em comum um com o outro.    

 

PSICOSE (1960)



Sinopse: Secretária (Janet Leigh) rouba 40 mil dólares para se casar. Durante a fuga, erra o caminho e chega em um velho motel, onde é amavelmente atendida pelo dono (Anthony Perkins), mas escuta a voz da mãe do rapaz, dizendo, que não deseja a presença de uma estranha. Mas o que ouve é na verdade algo tão bizarro, que ela não poderia imaginar que não viveria para ver o dia seguinte.

Um dos filmes mais famosos do mestre de suspense, em que o soberbo domínio da técnica cinematográfica faz esquecer eventuais imperfeições do argumento e do roteiro. Os pontos altos são a fotografia em preto e branco de Jhon L Russell e a trilha sonora de Bernard Herrmano, o planejamento visual de Saul Bass, especialmente na cena do chuveiro e o desempenho de Perkins o melhor da sua carreira. Baseado no romance de Robert Bloch, teve duas sequências produzidas para o cinema e uma para a tv.




Curiosidades: O sangue na cena do chuveiro é na verdade calda de chocolate. Psicose foi filmado em preto e branco por opção do próprio Alfred Hitchcock, que considerava que a cores o filme ficaria "ensanguentado" demais.

 

TUBARÃO (1975)



Sinopse: Um terrível ataque a banhistas é o sinal de que a praia da pequena cidade de Amity virou refeitório de um gigantesco tubarão branco, que começa a se alimentar dos turistas. Embora o prefeito queira esconder os fatos da mídia, o xerife local (Roy Scheider) pede ajuda a um ictiologista (Richard Dreyfuss) e a um pescador veterano (Robert Shaw) para caçar o animal. Mas a missão vai ser mais complicada do que eles imaginavam.



Depois desse filme o cinema jamais foi o mesmo. Primeiro grande sucesso de Spielberg no cinema, que inaugurou o termo “blockbuster” e primeiro filme da historia a chegar à cifra de R$ 100 milhões somente nos EUA. Teve três sequências e inúmeras imitações, mas nenhuma, claro, capaz de repetir o êxito do original. Baseado em romance de Peter Benchley, é uma aula de suspense moderno, com ótima trilha sonora de John Williams (que o próprio Spielberg satirizou em 1941).
É bem da verdade que muito do sucesso do filme se deve a trilha sonora composta pelo mestre já que, além de criar um clima de suspense, se torna também um sinal de alerta para quando o tubarão está por perto. Se o famigerado TAM, TAM, TAM, TAM começa a tocar é porque o bicho vai atacar. Assistindo o filme atualmente, com suas qualidades e tudo mais, é de se espantar o quanto foi complicado para a trama ser filmada.
Um dos principais problemas foi o próprio tubarão mecânico que simplesmente não funcionava na hora que deveria. Com isso, as filmagens ficaram atrasadas, os ânimos diminuíram cada vez mais, isso sem contar o atrito dos atores Robert Shaw e Richard Dreyfuss. Mas os produtores David Brown e Richard D. Zanuck tinham fé naquele jovem diretor, mesmo tendo apenas um filme no currículo (Encurralado), e com isso, as gravações prosseguiam, os problemas foram diminuindo e o filme, por fim, foi finalizado, estreando e entrando para história do cinema.
Difícil dizer qual é a minha cena preferida, mas me arrisco a dizer que não foi com nenhuma cena com o tubarão em si, mas uma sequência fantástica, onde Quint (Robert Shaw) conta uma sombria história dos seus dias como naufrago do navio USS Indianápolis, onde teve que passar horrores em alto-mar perante inúmeros tubarões famintos. É uma cena simples, mas eficaz, onde realmente vemos as imagens dentro de nossas mentes que o personagem de Robert Shaw conta. Anos mais tarde, Steven Spielberg diz que essa foi uma de suas melhores cenas que ele filmou para o filme e não é para menos. 



Toy Story (1995)



Sinopse:O aniversário de Andy está chegando e os brinquedos estão nervosos. Afinal de contas, será que um deles será esquecido por alguma nova maravilha da tecnologia? Este o dilema central de Toy Story, que nos apresenta a história de como Woody, um caubói do faroeste, e Buzz Lightyear, um astronauta do espaço, se conhecem e disputam a preferência de Andy.

Deliciosa aventura de fantasia dos estúdios PIXAR, o primeiro filme feito inteiramente em computação gráfica e uma das maiores bilheterias da história. O filme flui corretamente e logo se transforma numa aventura agitada e com ótimas piadas. Fiel as tradições dos estúdios da Disney, filme tem várias canções, compostas aqui por Randy Newman. O duelo de egos entre os brinquedos principais é muito bem escrito, e o momento em que o astronauta fica sabendo sua verdadeira origem é emocionante.




Curiosidades: O Sr. Cabeça de Batata de Toy Story foi originalmente feito pela Playskool,e ao contrário do original,ele não perde as peças facilmente. O carro do Pizza Planet que Buzz e Woody pegam para encotrar Andy, aparece em outros filmes da pixar, como no Carros, Procurando Nemo, Monstros SA, WALL-E.
 
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