Sinopse: Conheça a história
de T'Challa, príncipe do reino de Wakanda, que perde o seu pai e viaja para os
Estados Unidos, onde tem contato com os Vingadores. Entre as suas habilidades
estão a velocidade, inteligência e os sentidos apurados.
Quando um gênero cinematográfico é usado a
exaustão pelo cinema americano para gerar lucro, ou ele se desgasta como um
todo, ou ele se encaminha para renovação e para então continuar existindo.
Filmes como Cavaleiro das Trevas e Logan, são exemplos de tramas maduras, das
quais elevam o papel do herói para um novo patamar e colocando as obras com os
dois pés no chão em nossa própria realidade. Pode-se dizer que Pantera Negra é
o mais novo capítulo desse amadurecimento dentro do gênero, fazendo algo que
nenhuma outra adaptação havia feito e conseguindo a proeza de fazer com que os
cinéfilos saiam das salas de cinema debatendo.
Dirigido por Ryan Coogler
(Creed), o filme se passa logo após os eventos vistos em Capitão América:
Guerra Civil, onde o rei do país africano Wakanda havia sido morto em um
atentado. Seu filho TChalla (Chadwick Boseman) assume a missão de ser, não
somente o rei do país, como também assumir o manto do Pantera Negra. Porém, ele
precisa capturar Ulysses Kalue (Andy Serkis), único homem que roubou um pouco
do bem mais precioso do país, o Vibranium, mas ao mesmo tempo, surge das
sombras Erik Killmonger (Michael B Jordan), que deseja o trono de Wakanda a
qualquer custo e traz consigo revelações surpreendentes.
Mais do que uma típica nova
adaptação de HQ, Pantera Negra, nos mostra o que aconteceria se num país da
África como Wakanda não tivesse sido tocada pelos exploradores do passado e
tendo conseguido prosperar de forma independente e separada do resto mundo. Graças ao
Vibraninum, Wakanda é um mundo rico em termos de tecnologia, mas ao mesmo tempo
preservando as velhas tradições de inúmeras tribos que se encontram nela. Não
há como deixar de se emocionar quando o protagonista se encaminha para a grande
cachoeira, onde terá que passar pelo desafio para provar ser digno e
testemunhar toda a cultura do seu povo reunida numa cena que nos enche os
olhos.
Mas pelo fato de Wakanda ser
fechada do resto do mundo, o filme toca em assuntos espinhosos, que vão desde
aos muros que ainda se levantam contra os outros povos em pleno século 21, como
também sobre qual é o papel de um governo com relação em ajudar ou não outros
povos que nem sequer possuem mais as suas terras. Motivos para que Wakanda se
feche do mundo não faltam, principalmente pelo fato de inúmeras pessoas terem
sido exploradas, escravizadas e mortas no continente Africano. Mas a questão
não é esquecer o passado, mas sim saber perdoar, compartilhar o que tem de
melhor a oferecer e prevalecer à união entre os povos para então continuarem
existindo.
Em tempos nebulosos, onde um
governo norte americano é governado por um racista como Donald Trump, Pantera
Negra vem para nos dizer o quão mal é esse retrocesso do qual mundo de hoje
está passando. Sendo assim, não há aqui somente a típica história entre o bem e
o mal, até porque as motivações do vilão Erik Killmonger (Michael B Jordan) são
muito mais profundas do que se imagina e fazendo a gente compreender do começo
ao fim as suas motivações que o levaram para um caminho sem volta. Criticada
sempre por não apresentar um grande vilão de peso, a Marvel finalmente faz as
pazes com o passado e nos brinda com um personagem inesquecível e do qual até
mesmo simpatizamos.
Mas como estamos falando de
um filme da Marvel, momentos de ação, humor e efeitos visuais é o que também
não faltam. Embora ainda seja novato na elaboração de cenas ação, Ryan Coogler
se empenhou para não ficar no meio do caminho e criando até mesmo cenas
imprevisíveis e criativas: a cena em plano sequência em que acontece na Coreia
do Sul é digna de nota.
Chadwick Boseman se sai bem
como Pantera Negra, pois ele carrega tanto um bom porte físico apropriado, como
também uma carga dramática interna que ainda pode ser ainda mais explorada. Mas
da ala dos heróis, quem rouba as cenas são as mulheres guerreiras de Wakanda,
onde a paixão do herói Nakia (Lupita Nyong) e a chefe da guarda do reino Okoye
(Danai Gurira) dão um verdadeiro show de lutas e acrobacias surpreendentes.
Letitia Wright, que faz a irmã do protagonista, além dela ser um gênio da
tecnologia de Wakanda, ela se destaca principalmente em momentos em que nos
lembra situações dignas de um filme de 007.
Infelizmente nem tudo é 100%
perfeito, já que a Marvel ainda teima em usar a sua fórmula já desgastada em criar
piadas em momentos inadequados, principalmente no ato final do filme do qual se
deve enveredar para um lado mais dramático. Felizmente isso não compromete o
resultado positivo, principalmente com relação ao duelo final entre o herói e
vilão, onde ambos se dão conta que sempre possuíram algo em comum, mas que foi devido
aos erros do passado vindos dos seus pais que fizeram tomar caminhos opostos. Um
conflito final que termina de uma forma emocional e muito bem resolvida.
Com um discurso final que dá
um verdadeiro tapa na cara contra Donald Trump, Pantera Negra é um legitimo
exemplo positivo de uma adaptação de HQ a ser seguido, onde se comprova que ainda
precisamos muito evoluir, para que só assim todos os povos do mundo possam sobreviver.
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O Pantera Negra é um filme diferente de tudo que a Marvel nos ofereceu. O vilão também tem sido, Killmonger é um forte perosnaje dentro do filme. Michael B. Jordan foi impecável. Ele sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Ele vai estrelar a nova adaptação de Fahrenheit 451. Na minha opinião, será um filmes do futuro de 2018. O ritmo do livro é é bom e consegue nos prender desde o princípio. O filme vai superar minhas expectativas. Além, acho que a sua participação neste filme realmente vai ajudar ao desenvolvimento da história.
ResponderExcluirObrigado pela sua opinião Mariana Soto. Lembrando que sempre quando escrever escreva e de sua opinião franca. Beijos.
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