Sinopse:Bruce
Wayne/Batman se considera um galã e o único que pode salvar Gotham City. A paz
chega ao fim quando Coringa aparece na área, ameaçando a cidade e Batman vai
ter de aprender a trabalhar em equipe para detê-lo. Isso sem contar uma nova
responsabilidade do herói: criar o órfão Robin.
Ao longo dos quase oitenta anos
de vida, Batman já passou por diversas versões, tanto nas HQ, como também em
desenhos animados, séries e longas metragens. Para nunca ficar fora de moda, o
personagem foi se atualizando sempre de acordo com a sua época. Se os anos 60
eram paz e amor, ele tinha que seguir essa cartilha, mas se os anos 80 eram
sombrios, o personagem se tornaria então durão, violento e assim por diante.
Mas uma coisa que todas essas adaptações
têm em comum é de não ter explorado do por que o personagem sempre querer ser solitário. Tudo bem que ele é um
personagem trágico, pois ele se tornou o que é graças ao fato dos seus pais
terem sido assassinados por um criminoso quando era apenas uma criança. Contudo,
será que é realmente necessário o personagem ser assim tão pouco sociável?
A resposta para isso se
encontra LEGO Batman: O Filme, longa metragem derivado do
criativo Uma Aventura Lego, onde essa versão do Batman havia aparecido como coadjuvante
pela primeira vez e que roubava a cena. Naquela versão, Batman era uma pessoa egocêntrica,
se achando o maioral e sempre querendo fazer todo o trabalho sozinho. Aqui
conhecemos então o lado mais pessoal do personagem, onde toda a mitologia
criada por inúmeros roteiristas ao longo das décadas é colocada num único filme
e se tornando então uma bela homenagem.
Dirigido por Chris McKay, acompanhamos mais um dia de luta do Batman
contra todos os seus piores inimigos e liderados pelo seu maior adversário o Coringa,
Após a vitória, surge na cidade Barbara Gordon, para suceder o seu pai no trabalho
e decidindo então criar uma força policial que tenha poder o suficiente para
que não possa depender somente do Batman para combater o crime na cidade. Isso
acaba desencadeando eventos dos quais irá fazer o protagonista tome decisões precipitadas,
mas ao mesmo tempo, fazendo com que ele se conheça realmente.
Embora a trama possa aparentar simplicidade, ela acaba desencadeando inúmeras subtramas, mas que jamais confunde quem está assistindo, mesmo quando os
roteiristas injetam inúmeras cenas de ação para encher os olhos. Na realidade o
coração do filme se encontra em temas com relação à família, da qual o
personagem começa entender o seu significado, principalmente quando adota (por
acidente) Dick Grayson e que posteriormente se tornaria o Robin. É muito
divertido vendo o personagem tendo quer ser pai de forma involuntária, gerando
piadas a todo o momento, que vai da sátira para homenagens que os fãs de
carteirinha irão identificar facilmente.
Falando em homenagens, o filme não se restringe a somente ao universo do
homem morcego, como também surge a participação, mesmo que rápida, de outros heróis
da editora DC como Superman. Como a rivalidade dos dois ícones da editora se
tornou notória graças a Batman VS Superman no ano passado, era inevitável que
houvesse referencias sobre os anos de desentendimentos entre os dois super
amigos. Ao mesmo tempo, o filme tem um tempinho para homenagear até mesmo o
clássico Superman de 1978, com o direito de até mesmo ouvirmos rapidamente a
clássica trilha de John Willians.
Como se isso já não bastasse, o filme ainda tem a ousadia de inserir a
participação de outros vilões de outras franquias que não são da DC e inseri-los
na trama. Liderados pelo Coringa, surgem os vilões popularmente conhecidos das
franquias Senhor dos Anéis, Matrix, Harry Potter e até mesmo a participação de
monstros clássicos como King Kong. Pode até parecer exagero, mas para fã cinéfilo
ver todas essas referências na tela é prato cheio, mas ao mesmo tempo o
roteirista teve o cuidado para que tudo isso não virasse uma grande salada e dando
sempre um espaço maior para o melhor desenvolvimento dos personagens principais.
Esse seja talvez o maior trunfo dessa animação, ao não esquecer
da humanidade e complexidade desse personagem cheio de camadas, mas que a gente
se identifica facilmente. O ápice do filme se encontra no momento em que o
personagem se dobra para os seus mais profundos sentimentos, mas nunca abandonando
sua pose solitária, porém, abrindo a possibilidade de ser um pouco mais
receptiva. Não é um momento do qual ele se torna uma piada, mas se tornando
então uma figura mais humana e que aprende com os seus próprios erros.
Com todos esses ingredientes num único experimento cinematográfico, LEGO
Batman: O Filme é uma divertida, nostálgica e bela carta de amor a esse rico personagem.
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Ótima crítica!!! E parabéns pelo blog!
ResponderExcluirE é um filme incrível!!
Fala meu amigo. Que bom que gostou. Abraços
ResponderExcluirAdorei muito Lego Batman, é divertido e com grandes personagens. Gosto muito assistir filmes divertidos é a Lego Ninjago filme é um dos mais divertidos que já vi, gostei muito como se desenvolve a história, o roteiro é muito divertido para pequenos e grandes, em todo momento nos fazem rir. Sou fã da Lego Saga, este é um filme que sem importar o estado de animo em que você se encontre, irá lhe ajudar a relaxar um pouco.
ResponderExcluirObrigado pela sua opinião Monica. Continue acompanhando o meu blog de cinema. Bjssss
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