terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Cine Dicas: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo (2012/16)



Demônio de Neon 

Sinopse: Em mundo em que a beleza é a coisa mais importante e também viciante, uma jovem (Elle Fanning) cresce com o sonho de ser uma modelo badalada. Mas nesse universo em que a aparência é tudo, o sonho pode ganhar contornos sombrios.

Qual é o custo da beleza e do sucesso? Este é o tema central do filme Demônio de Neon, produção dirigida pelo diretor Nicolas Winding Refn, um diretor que tenta demonstrar o seu lado autoral (basta ver o filme Drive como exemplo), mas aqui talvez ele tenha exagerado um pouco na dose.
O filme possui um visual artístico curioso, onde cada cena fosse pensada para ser moldurada num quadro, mas que, por vezes, ficamos nos perguntando qual o seu significado. Assim como em Drive, o cineasta cria uma montagem elegante, do qual se casa muito bem com a sua fotografia e edição de arte. Plasticamente é um filme belamente para ser visto, mas que talvez muitos não venham a compreender num primeiro momento o seu propósito de nascimento. 
Elle Fanning (Malévola) começa bem e mantém a qualidade da atuação em boa parte do filme, salvo alguns poucos momentos em que exprime pouco esforço em ser convincente, momentos esses cruciais para mostrar o desenvolvimento da personagem de forma competente. A atriz conta ainda com o reforço de Keanu Reeves (Constantine), que embora surja em pouco tempo em cena, acaba nos convencendo como um personagem peculiar. Atriz Jena Malone (Sucker Punch: Mundo Surreal e Jogos Vorazes: Em Chamas), mostrando, mais uma vez, seu grande potencial artístico, mas que ainda não chegou a sua definitiva consagração. 
É um filme que prende a atenção mais pelos truques de fotografia e iluminação do que pelo enredo. Contudo, pode ser interpretado como uma grande propaganda contra o universo da moda, que cada vez mais exige das modelos a perfeição e gerando então um embate entre elas pelo sucesso.   


Florence – Quem é Essa Mulher?

Sinopse: Florence Foster Jenkins (Meryl Streep) é uma herdeira milionária que tem uma vida fabulosa na companhia do marido, St Clair Bayfield (Hugh Grant). Mas ela sente que falta algo na sua vida. Ela sonha em ser cantora de ópera, mas o problema é que ela não tem o mínimo de talento para isso.
A trama tem o roteiro bem humorado e com belas atuações e faz questão de deixar percebível nos primeiros minutos de produção. Mesmo nos fazendo acreditar que seria apenas uma comedia romântica, desfrutou bem de cenas e diálogos dramáticos. A fotografia é bem clara, vemos um pouco do tom sépia em algumas cenas para dá ainda mais realismo ao passado e somando com o figurino e a direção de design que cumpriu bem com o trabalho. As trilhas sonoras não aparecem muito, mas são bem reproduzidas e, em momentos especiais.
O filme cumpriu bem o papel de entreter, é aceitável e leve. Faltou um pouco de aproveitamento e desenvolvimento do personagem Cosmé e sua personalidade durante o longa-metragem, de outro lado, sua atuação rendeu boas cenas e muito humor.

 

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O BOM GIGANTE AMIGO
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