Nos dias 17 e 18 de Setembro,
eu estarei participando do curso Boca do Lixo nos tempos da Pornochanchada,
criado pelo Cine Um e ministrado pelo jornalista Cassiano Scherner. Enquanto os
dias da atividade não chegam, eu irei por aqui relembrar um pouco desses filmes,
que atraiam milhares pessoas para o cinema e que posteriormente fazia um grande
sucesso nas noites de domingo no SBT.
Histórias Que Nossas Babás Não Contavam
(1979)
Sinopse: Sátira do
conto de Branca de Neve, em que os sete anões mostram ao príncipe encantado que
tamanho não é documento.
"Será que o lobo
mal só comeu a vovozinha, o chapeuzinho vermelho não?" É com esta pergunta
que começa esse filme brasileiro escrachado de 1979 do gênero pornochanchada,
dirigido por Oswaldo de Oliveira. Pelo cartaz você já percebeu que o filme é
uma paródia da história da Branca de Neve.
Grande clássico
daquele período, que reconta a história de Branca de Neve, sendo interpretada
pela atriz simbolo sexual da época Adele Fátima. Produzida pela importante Cinedistri de Aníbal
Massaini Neto, o filme contou com grande aparato técnico e com um elenco quase
estrelar. A conselho de seu espelho mágico, a madrasta de Clara das Neves
(Meire Vieira) contrata um caçador (Costinha) para matar a princesa. Porém,
Clara das Neves saberá dar um jeitinho brasileiro para o caçador não a matar.
Após fugir do caçador, Clara
das Neves encontra os 7 anões sendo eles quase todos atraídos por ela. Quase,
pois um era gay, sendo esse uma versão inesperada do anão Zangado. Esse, aliás,
rende boas risadas, por que ele fica enciumado, pois todos os outros agora só
querem saber de Clara das Neves e não mais dele. E ela tenta seduzi-lo, mas em
vão.
E o anão que seria o mudo Dunga, era uns dos mais espertos, e sempre estava ali com Clara das Neves. Enfim, uma comédia deliciosa e que atraiu gerações, seja quando foi exibido no cinema, ou quando era exibido na nostálgica Sessão das 10 do SBT.
E o anão que seria o mudo Dunga, era uns dos mais espertos, e sempre estava ali com Clara das Neves. Enfim, uma comédia deliciosa e que atraiu gerações, seja quando foi exibido no cinema, ou quando era exibido na nostálgica Sessão das 10 do SBT.
A Super Fêmea (1973)
Sinopse:Bela modelo
contratada para fazer a campanha de uma pílula contraceptiva para homens. O
problema será conquistar a confiança do público alvo, uma vez que todos
desconfiam que o tal produto pode causar impotência.
O filme se concentra
em dois focos: o que acontece com Eva, a moça escolhida para ser a garota
propaganda das pílulas e, ademais, o mundo sujo da propaganda que se move em
torno da moça. No meio disso rolam piadas prontas, referências a filmes
famosos, Adoniram Barbosa, tiradas sexuais, personagens estereotípicos,
feministas que parecem um tipo de inversão do machismo, um publicitário genial
e exótico, os peitinhos da Vera Fisher, algumas críticas aos militares e coisas mais. Por conta dessa multiplicidade
creio que não é adequado falar que haja um tema no filme, o que não implica que
ele seja uma sopa de letrinhas que não dê uma frase. No geral, o gosto é
bom.
Um detalhe curioso: Vera
Fischer tentou impedir que esses filmes de pornochanchada fossem visto mas
assim como a Xuxa ,não deu certo.
Interessados em participar da atividade cliquem aqui.
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