Chappie
Sinopse: Em um futuro próximo, a África do Sul
decidiu substituir os seus policiais humanos por uma frota de robôs ultra
resistentes e dotados de inteligência artificial. O criador destes modelos, o
brilhante cientista Deon (Dev Patel), sonha em embutir emoções nos robôs, mas a
diretora da empresa de segurança (Sigourney Weaver) desaprova a ideia. Um dia,
ele rouba um modelo defeituoso e faz experiências nele, até conseguir criar
Chappie (Sharlto Copley), um robô capaz de pensar e aprender por conta própria.
Mas Chappie é roubado por um grupo de ladrões que precisa da ajuda para um
assalto a banco. Quando Vincent (Hugh Jackman), um engenheiro rival de Deon,
decide sabotar as experiências do colega de trabalho, a segurança do país e o
futuro de Chappie correm riscos.
Depois de ter se
consagrado no genial Distrito 9 e se aventurado numa super produção como Elysium,
Neill Blomkamp retorna para uma produção novamente modesta mas não menos genial.
Numa verdadeira mistura de Pinóquio com Robocop, acompanhamos do nascimento,
para o amadurecimento do robô Chappie, sendo que a sua inocência perante o
mundo violento e opressor é o seu maior ponto fraco. Porém, na medida em que ele
se aprofunda sobre o que ele realmente pode fazer através de sua avançada tecnologia, como a usar como um dom para ir a lugares que
até mesmo o ser humano não imaginava.
Embora não tenha o
mesmo frescor de originalidade do seu primeiro longa metragem, Neill Blomkamp
mais uma vez prova que ainda pode ir mais longe, desde que Hollywood permita é claro.
EX MACHINA
Sinopse: Caleb
(Domhnall Gleeson), um jovem programador de computadores, ganha um concurso na
empresa onde trabalha para passar uma semana na casa de Nathan Bateman (Oscar
Isaac), presidente da companhia. Após sua chegada, Caleb percebe que foi o
escolhido para participar de um teste com a última criação de Nathan: Ava
(Alicia Vikander), uma robô com inteligência artificial. No entanto, a criatura
se apresenta de uma forma que ninguém poderia prever, complicando a situação ao
ponto que Caleb não sabe mais em quem confiar.
Produção britânica
que, embora com um orçamento minúsculo, supera em termos de originalidade se
comparado as ficções americanas que é feitas hoje em dia. Aqui há uma mistura de
clássicos como Metrópolis e Blade Runner, mas originando uma trama fresca, das
quais se explora até aonde o homem pode brincar de Deus e quais as consequências
que as suas criações podem provocar num futuro próximo. O cineasta Alex Garland começou como escritor de romances, sendo que
uma de suas primeiras obras originou o filme A Praia de Danny Boyle.
Convidado por esse último,
ele começou a roteirizar filmes como Extermínio, Não me Abandone Jamais e
Dredd. Embora Ex Machina seja o seu primeiro longa metragem que dirige, os efeitos especiais eficientes e trama envolvente, faz com que a gente imagine qual será o próximo projeto desse novo e promissor cineasta.
JESSABELLE: O PASSADO NUNCA MORRE
Sinopse: A jovem Jessie
(Sarah Snook) descobre as circunstâncias misteriosas de seu nascimento, após
acidente de carro que a obriga a voltar a morar com o pai. Lá, ela enfrenta as
sequelas do acidente, enquanto descobre segredos enterrados e um espírito
furioso passa a atormentá-la.
Assisti a esse filme unicamente
por ter a presença da atriz Sarah Snook, pois ela havia me impressionado no
filme O Predestinado. Porém, Jessabelle não passa de um filme de terror, aonde
todos os clichês do gênero “pós era O Chamado” são colocados num único filme, cuja
intenção é assustar. Infelizmente a trama é tão previsível em inúmeros momentos,
que quando chega ao seu ato final, nós já sabemos como ele irá se encerrar e isso para o gênero de horror é um ato bem falho.
Mommy
Sinopse: Canadá, 2015. Diane Després (Anne
Dorval) é surpreendida com a notícia de que seu filho, Steve (Antoine-Olivier
Pilon), foi expulso do reformatório onde vive por ter incendiado a cafeteria
local e, com isso, provocado queimaduras de terceiro grau em um garoto. Os dois
voltam a morar juntos, mas Diane enfrenta dificuldades devido à hiperatividade
de Steve, que muitas vezes o torna agressivo. Os dois apenas conseguem
encontrar um certo equilíbrio quando a vizinha Kyla (Suzanne Clément) entra na
vida de ambos.
Xavier Dolan havia impressionado
á critica cinéfila através do filme Eu Matei a Minha Mãe, sobre a relação conflituosa
entre mãe e filho. Aqui, num primeiro momento, a formula de sucesso parece à
mesma, mas ela se encaminha para outras direções, aonde se explora o lado negativo
sobre leis que o governo pode nos impor e fazer com que sejamos presos
unicamente por sermos nós mesmos. Atenção para o formato retangular do filme,
sendo que esse jovem cineasta filmou dessa forma, unicamente para corresponder
com lado cada vez mais sufocante que o filme vai se aproximando e fazendo da
obra se tornar cada vez mais genial.
Oi!
ResponderExcluirTô botando em dia as minhas visitas aos blogs dos amigos. Andei meio ausente nos últimos tempos.rs
Aproveito pra dar os parabéns a você pelo aniversário do blog!
Bom dia Bússola e obrigado por ter lembrado. Abraços.
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