terça-feira, 2 de junho de 2015

Cine Especial: Desconstruindo Woody Allen: Parte 1



Nos dias 13 e 14 de Junho eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre participando do curso Desconstruindo Woody Allen, criado pelo Cine Um e ministrado pelo Doutor em Ciências da Informação e da Comunicação Josmar Reyes. Enquanto os dois dias da atividade não chegam, estarei postando por aqui sobre os filmes que eu assisti desse gênio e neurótico diretor de cinema.  



Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo Mas Tinha Medo de Perguntar (1972)


Sinopse: O filme conta diversas histórias, cujo foco esta relacionado com as diversas duvidas que o público tem com relação ao sexo.    


Uma comédia de Woody Allen é sempre uma comédia no mínimo diferente. Focado nos diálogos e em temas um pouco polêmicos, Woody Allen consegue fazer você rir de si mesmo. Em “Tudo que você sempre quis saber...” não é diferente a regra. Baseado em um livro, de forma engraçada e descontraída, o diretor, desmistifica alguns tabus sexuais como: “travestis são homossexuais?; O que é sodomia?; “Como funciona uma ereção”. Este ultimo, também o ultimo quadro do filme, ele mostra de forma “científica” como funciona o corpo de um homem na hora do sexo. Vale a pena assistir um dos seus primeiros grandes filmes.  



O Dorminhoco (1973)



Sinopse: Um saxofonista (Woody Allen) que foi congelado em 1973 é trazido de volta 200 anos depois por um grupo contrário ao poder vigente que tenta derrubar o governo opressor. No entanto, ele quer conhecer este novo mundo, totalmente diferente da realidade em que vivia. Com as inúmeras modificações ocorridas nestes dois séculos, este homem vai entrar em diversas confusões.


Este é um dos filmes mais divertidos da primeira fase, como o próprio Woody Allen o descreve: um veículo, no estilo das comédias de Bob Hope, para o personagem judeu resmunguento e neurótico de Allen à solta em uma visão do futuro moldada por filmes como 2001: uma odisséia no espaço, Laranja mecânica, THX 1138.  Há alguns trechos filosóficos cortantes sobre relacionamentos românticos condenados ao fracasso, mas o foco principal do filme é a comédia. 
Esta varia desde alfinetadas satíricas a valores da época, vistos de uma perspectiva futurista tortuosa ( foi provado que comida gordurosa e cigarros são melhores para você do que alimentos saudáveis ), até o estilo pastelão do cinema mudo ( uma banana gigante naturalmente leva a uma gag com uma casca de banana gigante ), passando por surrealismo pirado durante uma sessão de desprogramação mental que se transforma em uma reprise de Uma rua chamada pecado ( 1951 ), com Diane Keaton e Allen nos papéis de Marlon Brando e Vivien Leigh.





Mais informações e inscrições para o curso você acessa clicando aqui.


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