No
sábado, 02 de maio, às 18h30, a Sessão Aurora exibe na Sala P. F.
Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) o faroeste
Dragões da Violência (1957, 79 minutos), de Samuel Fuller, um dos mais
importantes nomes da virada moderna em Hollywood. Parte do ciclo
Histórias do Cinema Americano, a sessão tem projeção digital e entrada
franca. Após o filme, acontece um debate com os editores
do Zinematógrafo, fanzine de crítica de cinema de Porto Alegre.
SINOPSE: Jessica Drummond (Barbara Stanwyck) é uma fazendeira de pulso firme que comanda uma equipe de quarenta homens. Ela vive tirando o irmão de encrencas. Quando Griff Bonnell (Barry Sullivan) chega à pequena cidade, Jessica experimenta um sentimento novo e seu irmão acaba sendo preso.
Realizado em Cinemascope em preto e branco, Dragões da Violência foi lançado em uma década de contínuas rupturas no faroeste americano, quando realizadores como Anthony Mann, Robert Aldrich e Nicholas Ray, reviam algumas das premissas mais sólidas do gênero, como os conceitos de justiça, de moral e do bem, além das hierarquias clássicas entre personagens masculinos e femininos. Samuel Fuller, que havia iniciado sua trajetória no cinema justamente com um faroeste singular, Eu Matei Jesse James (1949), dedicado à figura do traidor, compõe em Dragões da Violência uma tragédia familiar e amorosa com uma sofisticação estética absoluta, repleta de rigor e elegância na decupagem (que inclusive antecipa o faroeste italiano) e nos longos travellings que acompanham os personagens. Como disse o célebre crítico português João Bénard da Costa: Dragões da Violência é um filme construído em torno do envelhecimento: envelhecimento dos protagonistas, envelhecimento do gênero.
Produzido por Fuller dentro da 20th Century-Fox, Dragões da Violência teve algumas passagens amenizadas em relação ao texto original escrito pelo próprio diretor. Acostumado com a liberdade das películas policiais de classe B ou até mesmo com realizações independentes, o diretor precisou abrir algumas concessões a Darryl F. Zanuck para finalizar sua obra, que no projeto original teria Marilyn Monroe no papel principal. Ainda assim, o filme figura como uma das obras-primas do realizador e um capítulo obrigatório da transição do faroeste nos anos 1950.
Realizado em Cinemascope em preto e branco, Dragões da Violência foi lançado em uma década de contínuas rupturas no faroeste americano, quando realizadores como Anthony Mann, Robert Aldrich e Nicholas Ray, reviam algumas das premissas mais sólidas do gênero, como os conceitos de justiça, de moral e do bem, além das hierarquias clássicas entre personagens masculinos e femininos. Samuel Fuller, que havia iniciado sua trajetória no cinema justamente com um faroeste singular, Eu Matei Jesse James (1949), dedicado à figura do traidor, compõe em Dragões da Violência uma tragédia familiar e amorosa com uma sofisticação estética absoluta, repleta de rigor e elegância na decupagem (que inclusive antecipa o faroeste italiano) e nos longos travellings que acompanham os personagens. Como disse o célebre crítico português João Bénard da Costa: Dragões da Violência é um filme construído em torno do envelhecimento: envelhecimento dos protagonistas, envelhecimento do gênero.
Produzido por Fuller dentro da 20th Century-Fox, Dragões da Violência teve algumas passagens amenizadas em relação ao texto original escrito pelo próprio diretor. Acostumado com a liberdade das películas policiais de classe B ou até mesmo com realizações independentes, o diretor precisou abrir algumas concessões a Darryl F. Zanuck para finalizar sua obra, que no projeto original teria Marilyn Monroe no papel principal. Ainda assim, o filme figura como uma das obras-primas do realizador e um capítulo obrigatório da transição do faroeste nos anos 1950.
Sessão Aurora
02/05 - 18h30
Dragões da Violência
(Forty Guns, Estados Unidos, 1957, 79 minutos)
Direção: Samuel Fuller
Elenco: Barbara Stanwyck (Jessica Drummond), Barry Sullivan (Griff Bonnell), Dean Jagger (xerife Ned Logan), John Ericson (Brockie Drummond), Gene Barry (Wes Bonnell), Robert Dix (Chico Bonnell)
Exibição em DVD com legendas em português.
02/05 - 18h30
Dragões da Violência
(Forty Guns, Estados Unidos, 1957, 79 minutos)
Direção: Samuel Fuller
Elenco: Barbara Stanwyck (Jessica Drummond), Barry Sullivan (Griff Bonnell), Dean Jagger (xerife Ned Logan), John Ericson (Brockie Drummond), Gene Barry (Wes Bonnell), Robert Dix (Chico Bonnell)
Exibição em DVD com legendas em português.
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133
www.salapfgastal.blogspot.com
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133
www.salapfgastal.blogspot.com
Eu assisti apenas os últimos trabalhos de Fuller, como "O Cão Branco" e "Agonia e Glória".
ResponderExcluirAinda precisa conferir as obras antigas do diretor, aquelas consideras quase marginais.
Estou linkando seu blog no meu.
Abraço
Ola seja bem vindo. Continue me acompanhando
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