“Um homem pode
ocasionalmente tropeçar na verdade, mas na maior parte das vezes ele se
recupera e vai em frente".
”Winston Churchill
Sinopse: A formação
definitiva de X-Men luta uma guerra pela sobrevivência da espécie em dois
períodos de tempo em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido. Os amados personagens
da trilogia X-Men original juntam-se aos seus jovens de X-Men: Primeira Classe
em uma batalha épica que deve mudar o passado para salvar o futuro.
Sempre nos pegamos pensando
sobre na possibilidade de voltarmos no tempo e dizermos para nós mesmos não
cometermos determinados erros que corroem os nossos pensamentos. Contudo, o ser
humano nasceu para errar, para cair e aprender a não ir ao mesmo caminho que
errou. X-Men: Dias de um futuro esquecido é mais ou menos isso, sobre o fato de
ter a chance de voltar no tempo e consertar as coisas, mas como um determinado
personagem fala durante uma parte do filme, mesmo jogando uma pedra na água e
criando ondulações, o rio irá prosseguir em frente.
Basicamente, o mais novo filme dos heróis mutantes é sobre a segunda chance que todos merecemos ter um dia, independente se formos bons ou maus, pois temos o direito de escolher e ter (talvez) um futuro melhor. Baseado na clássica HQ escrita por Chris Claremont e desenhado pelo canadense John Byrne vemos aqui os heróis no futuro, sendo massacrados pelos robôs Sentinelas, que são incumbidos de exterminar os mutantes, mas ao mesmo tempo exterminam os humanos que podem um dia gerar seres com o fator X. Numa decisão de desespero, Charles Xavier (Patrick Stewart) pede a Kitty Pryde (Ellen Page) usar os seus poderes, para enviar a consciência de Wolverine (Hugh Jackman) no seu corpo do ano de 1973, para impedir Mística (Jennifer Lawrence) em matar um industrialista das armas, Bolivar Trask (Peter Dinklage), pois se ela fizer isso, irá desencadear os eventos que irão nascer o futuro apocalíptico para toda a humanidade.
Ao lado de Longa, vemos o ano de 1973, em meio à cultura e questões políticas que agitaram aquela época. Assim como X-men : Primeira Classe, Brian Singer decide de uma forma inteligente unir ficção com a realidade, fazendo o espectador de primeira viagem a se familiarizar facilmente com os fatos verídicos vistos na tela. Ao mesmo tempo, vemos o herói tentando convencer as versões jovens de Xavier (James McAvoy), Hank McCoy / Fera (Nicholas Hoult) e logo depois Magneto (Michael Fassbender), a convencer Mística a não prosseguir com a sua missão. Com isso, tanto os eventos de 1973 são entrelaçados com os eventos do futuro e no decorrer do filme, ambas as épocas dependeram uma da outra.
Embora ajam inúmeros personagens e muita informação, os roteiristas foram hábeis em não deixar a trama confusa, criando um começo, meio e fim bem amarrados e apresentando novos personagens para o publico de primeira viagem, mas que serão bem reconhecíveis para os fãs de carteirinha. Das novas caras, sem duvida nenhuma Pietro Maximoff / Mercúrio (Evan Peters) é o que rouba cena. Quando ele é convocado pelo Wolverine a tirar Magneto de uma prisão, ele imediatamente usa os seus poderes de alta velocidade de uma forma jamais vista no cinema e fazendo com que o famoso efeito especial Bullet-time, visto pela primeira vez em Matrix, chegue finalmente em um novo patamar.
Em meio a tantas caras, mesmo com o famoso Wolverine sendo o responsável pela movimentação dos peões, James McAvoy e Michael Fassbender é que sempre roubam a cena, principalmente quando ambos estão contracenando juntos. Numa relação de amor e ódio, onde a suas opiniões diferentes com relação a sua raça os separam, ambos descobrem que ainda tem muito que aprenderem um com o outro, principalmente consigo mesmos. Xavier é um que se sente fragilizado e desacreditado no que antes defendia e para voltar novamente aos trilhos, precisara ouvir, não somente as palavras de apoio de Longa, como também da sua própria contra parte do futuro (Patrick Stewart). Numa das mais belas cenas do filme, vemos ambos os atores contracenando e fazendo a gente acreditar que os personagens são realmente a mesma pessoa, numa sequência que coloca na mesa, se o protagonista deve acreditar no seu destino ou aceitar que as suas ações nascem através da sua escolha.
Destino ou escolha? Eis que essa decisão também cai nos ombros de Mística: personagem bem aproveitada na trilogia original, mas que aqui interpretada por Jennifer Lawrence, ganha contornos dramáticos nos quais faz com que a sua personagem tenha o seu melhor momento no cinema. O ato final, com direito a incríveis efeitos visuais e ação vertiginosa que ocorre em Washington, são verdadeiramente dramáticos e somente serão concluídos com uma simples escolha de Mística.
Falando no final, adianto que X-Men: Dias do futuro esquecido nos brindas com um dos melhores finais de toda a cine série e ao mesmo tempo passa uma borracha em quase tudo que já foi apresentado anteriormente. Ou seja, se alguém não gostou do destino de algum personagem visto nos filmes anteriores, principalmente em X-Mem 3: Confronto final, pode se sentir presenteado e aliviado ao ver velhas caras conhecidas de volta no universo X. Se a viagem no tempo vista no novo Star Trek serviu para se criar uma linha do tempo alternativa, aqui praticamente acontece o mesmo, mas de uma forma bem melhor e muito bem vinda.
X-Men: Dias do futuro esquecido não é somente um dos melhores filmes de aventura e ficção no ano, como também passa uma mensagem sobre a segunda chance que todos nós merecemos ter algum dia. Brian Singer teve a sua segunda chance retornando ao universo X e faz do seu retorno um trabalho muito bem vindo aos olhos dos fãs.
Basicamente, o mais novo filme dos heróis mutantes é sobre a segunda chance que todos merecemos ter um dia, independente se formos bons ou maus, pois temos o direito de escolher e ter (talvez) um futuro melhor. Baseado na clássica HQ escrita por Chris Claremont e desenhado pelo canadense John Byrne vemos aqui os heróis no futuro, sendo massacrados pelos robôs Sentinelas, que são incumbidos de exterminar os mutantes, mas ao mesmo tempo exterminam os humanos que podem um dia gerar seres com o fator X. Numa decisão de desespero, Charles Xavier (Patrick Stewart) pede a Kitty Pryde (Ellen Page) usar os seus poderes, para enviar a consciência de Wolverine (Hugh Jackman) no seu corpo do ano de 1973, para impedir Mística (Jennifer Lawrence) em matar um industrialista das armas, Bolivar Trask (Peter Dinklage), pois se ela fizer isso, irá desencadear os eventos que irão nascer o futuro apocalíptico para toda a humanidade.
Ao lado de Longa, vemos o ano de 1973, em meio à cultura e questões políticas que agitaram aquela época. Assim como X-men : Primeira Classe, Brian Singer decide de uma forma inteligente unir ficção com a realidade, fazendo o espectador de primeira viagem a se familiarizar facilmente com os fatos verídicos vistos na tela. Ao mesmo tempo, vemos o herói tentando convencer as versões jovens de Xavier (James McAvoy), Hank McCoy / Fera (Nicholas Hoult) e logo depois Magneto (Michael Fassbender), a convencer Mística a não prosseguir com a sua missão. Com isso, tanto os eventos de 1973 são entrelaçados com os eventos do futuro e no decorrer do filme, ambas as épocas dependeram uma da outra.
Embora ajam inúmeros personagens e muita informação, os roteiristas foram hábeis em não deixar a trama confusa, criando um começo, meio e fim bem amarrados e apresentando novos personagens para o publico de primeira viagem, mas que serão bem reconhecíveis para os fãs de carteirinha. Das novas caras, sem duvida nenhuma Pietro Maximoff / Mercúrio (Evan Peters) é o que rouba cena. Quando ele é convocado pelo Wolverine a tirar Magneto de uma prisão, ele imediatamente usa os seus poderes de alta velocidade de uma forma jamais vista no cinema e fazendo com que o famoso efeito especial Bullet-time, visto pela primeira vez em Matrix, chegue finalmente em um novo patamar.
Em meio a tantas caras, mesmo com o famoso Wolverine sendo o responsável pela movimentação dos peões, James McAvoy e Michael Fassbender é que sempre roubam a cena, principalmente quando ambos estão contracenando juntos. Numa relação de amor e ódio, onde a suas opiniões diferentes com relação a sua raça os separam, ambos descobrem que ainda tem muito que aprenderem um com o outro, principalmente consigo mesmos. Xavier é um que se sente fragilizado e desacreditado no que antes defendia e para voltar novamente aos trilhos, precisara ouvir, não somente as palavras de apoio de Longa, como também da sua própria contra parte do futuro (Patrick Stewart). Numa das mais belas cenas do filme, vemos ambos os atores contracenando e fazendo a gente acreditar que os personagens são realmente a mesma pessoa, numa sequência que coloca na mesa, se o protagonista deve acreditar no seu destino ou aceitar que as suas ações nascem através da sua escolha.
Destino ou escolha? Eis que essa decisão também cai nos ombros de Mística: personagem bem aproveitada na trilogia original, mas que aqui interpretada por Jennifer Lawrence, ganha contornos dramáticos nos quais faz com que a sua personagem tenha o seu melhor momento no cinema. O ato final, com direito a incríveis efeitos visuais e ação vertiginosa que ocorre em Washington, são verdadeiramente dramáticos e somente serão concluídos com uma simples escolha de Mística.
Falando no final, adianto que X-Men: Dias do futuro esquecido nos brindas com um dos melhores finais de toda a cine série e ao mesmo tempo passa uma borracha em quase tudo que já foi apresentado anteriormente. Ou seja, se alguém não gostou do destino de algum personagem visto nos filmes anteriores, principalmente em X-Mem 3: Confronto final, pode se sentir presenteado e aliviado ao ver velhas caras conhecidas de volta no universo X. Se a viagem no tempo vista no novo Star Trek serviu para se criar uma linha do tempo alternativa, aqui praticamente acontece o mesmo, mas de uma forma bem melhor e muito bem vinda.
X-Men: Dias do futuro esquecido não é somente um dos melhores filmes de aventura e ficção no ano, como também passa uma mensagem sobre a segunda chance que todos nós merecemos ter algum dia. Brian Singer teve a sua segunda chance retornando ao universo X e faz do seu retorno um trabalho muito bem vindo aos olhos dos fãs.
Assisti essa semana nos cinemas e gostei bastante. Agora já vi toda a série e também não saí do cinema esperando a cena depois dos créditos.
ResponderExcluirQue bom que vc gostou Gilberto
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