terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: JOVEM E BELA


Sinopse: Durante uma viagem de verão com a família, a jovem Isabelle (Marine Vacth) vive a sua primeira experiência sexual. Ao voltar para casa, ela divide o seu tempo entre a escola e o novo trabalho, como prostituta de luxo. A adolescente explora a sua sexualidade e logo começa a ganhar dinheiro com os seus clientes, mas um incidente irá fazer com que a sua mãe, Sylvie (Géraldine Pailhas), descubra as suas atividades secretas. Ao longo das quatro estações do ano, Isabelle irá viver diversas experiências, passando por altos e baixos.

De uns tempos para cá, o cinema vem provando que o sexo não precisa ser um assunto delicado para não ser ouvido, pois ele é algo que existe no dia a dia de todos e, portanto se deve ser tratado como algo comum para não dizer banal. Até recentemente, as telas tem explorado o sexo com amor (Azul é a cor mais quente) sexo por prazer (Ninfomaníaca), sexo por esporte (O Lobo de Wall Street) e agora em Jovem e Bela, se o sexo não passa nenhuma coisa nem outra, então que se invente, para então se tirar algo de diferente.     
A jovem Isabelle (Marine Vacth) perde a virgindade com um rapaz que ela se interessou, mas ele não há fez gozar e tão pouco deu a ela algum  prazer. Mas uma vez perdendo a inocência, ela decide então usar sua beleza e juventude, para atrair os homens desesperados, para então dar a eles algumas horas de sexo e assim então ganhar alguns trocados. Isabelle  trata o sexo como algo banal, frio, mas que pelo menos lhe traz algum lucro.
É claro que esse universo livre e sem preconceito de Isabelle, da de encontro com o bom senso vindo de sua mãe (Géraldine Pailhas), que por sua vez possui os seus próprios segredos. Ao vermos a mãe repreendendo a filha, percebemos o quanto hipócrita é aquele mundo em que a jovem vive, onde tudo é sustentado pelas aparências, mas que no fundo todos possuem um esqueleto no armário: do irmão mais jovem que vai descobrindo o mundo do sexo a partir das experiências da sua Irmã, como o padrasto que silenciosamente enfrenta seus desejos que sente pela enteada.   
Mas o filme não dita por completo que você “deite e role” com relação ao sexo, pois há sempre um, porém com relação a tudo. Nisso, Isabelle aprende que há certo limites, mas que não faz com que ela mude o fato dela saber o que realmente quer daqui para frente. O final representa muito bem isso, principalmente com a participação especial da atriz Charlotte Rampling (Eu, Anna) que da um verdadeiro show de interpretação mesmo em poucos minutos e criando assim um novo passo para ser dado pela protagonista.  
Jovem e bela pode ser interpretado de diversas formas, como uma representação da frieza que podemos chegar com relação a certos assuntos espinhosos, ou simplesmente levarmos em conta sobre esses assuntos e sem preconceito nenhum. Se o sexo é errado, então estamos todos queimando no inferno.     


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2 comentários:

  1. A trama pode até ser manjada... já vimos trocentos filmes do tipo (Bela da Tarde, Bruna Surfistinha, Serviço Completo, Client List, etc).... mas é sempre atual e interessante!

    com certeza verei esse tbm... e o título faz jus ao nome (bela atriz mesmo)!!!

    Abs!

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