Sinopse: Brasília, 1973.
Renato (Thiago Mendonça) acabou de se mudar com a família para a cidade, vindo
do Rio de Janeiro. Na época ele sofria de uma doença óssea rara, a
epifisiólise, que o deixou numa cadeira de rodas após passar por uma cirurgia.
Obrigado a permanecer em casa, aos poucos ele passou a se interessar por
música. Fã do punk rock, Renato começa a se envolver com o cenário musical de
Brasília após melhorar dos problemas de saúde. É quando ajuda a fundar a banda
Aborto Elétrico e, posteriormente, a Legião Urbana.
Nunca fui fã de carteirinha
de Renato Russo e de seu grupo Legião Urbana, mas por eu ser pertencente aos
anos 80, e por ter tido uma infância em que eu ouvia muito o radio, sei de décor
cada musica dele que fez sucesso durante vários anos. Portanto, assistir a esse
pequeno filme de Antonio Carlos Fontoura sobre os primeiros anos de Renato no mundo
da musica, é embarcar numa sensação de pura nostalgia e muita saudade. Quem
nunca cantarolou musicas de sucesso como Faroeste caboclo atire a primeira
pedra.
O filme investiga um pouco a
adolescência de Renato, que desde o principio foi alguém que pensava a frente
no seu tempo e dava a sua opinião critica com relação a tudo que ele achava errado
naquele período. O que não deixa de ser irônico, pois além de ter vivido ainda
no período da Ditadura Militar, ele nasceu justamente em Brasília e onde com
certeza sofreu represália, muito mais do que foi visto no filme. Thiago Mendonça
surpreende numa interpretação perfeita, onde os trejeitos e até mesmo os cacoetes
que o músico tinha, consegue fazer com bastante perfeição e profissionalismo.
Mas embora o filme explore
um pouco da excentricidade do cantor, assim como os conflitos que ele tinha com
a banda, o filme não se aprofunda em passagens (para alguns) polemicas da vida
dele, como os últimos anos de sua vida em que carregava o vírus da AIDS e de
suas relações amorosas que tinha tanto com homens como também com as mulheres.
Mesmo assim, isso não tira o brilho desse filme, que nada mais é do que uma
forma de passarmos quase duas horas na frente da tela, para sentirmos uma boa
nostalgia e de nos lembrarmos de uma boa época, em que existia musica brasileira
de verdade para ser ouvida.
Apesar de ser bem pop, não acho que seja um demérito. Acho o filme divertido.
ResponderExcluirComo eu disse acima, achei bem nostálgico.
ResponderExcluirAinda ouço as músicas do Legião Urbana, e o Renato realmente se tornou um ícone da música brasileira... também, com letras inteligentes onde ele constantemente questiona o sistema e as pessoas, não poderia ser diferente.
ResponderExcluirEste é um filme que quero olhar com certeza.
http://duasepocas.blogspot.com.br/
Assista Fernanda, não irá se arrepender.
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