Nos dias 18 e 19 de
maio, eu estarei participando do curso François Truffaut: O Homem que Amava o
Cinema, criado pelo Cena Um e ministrado pela coordenadora e curadora da Sala
da Redenção da UFRGS, Tânia Cardoso de Cardoso. Enquanto os dias da atividade
não chegam, por aqui, estarei postando um pouco sobre os principais filmes
desse diretor, que foi um dos pilares que sustentou o surgimento do movimento
Nouvelle Vague.
A Noite Americana
François Truffaut faz uma verdadeira declaração de amor a sétima
arte.
Sinopse: Um dos
filmes que melhor representa as loucuras que se passam em um set de filmagem.
Um ator que fica deprimido porque sua noiva sai com um dublê, uma atriz que se
entregou às bebidas e não consegue lembrar de suas falas e muitas outras
confusões, que o diretor deve fazer de tudo para contornar, até gravarem uma
das cenas mais importantes do filme: a que o dia deve ser transformado em noite
artificialmente.
François Truffaut sem
duvida é um dos gênios do cinema francês. Aqui ele faz uma verdadeira
declaração de amor ao cinema e retrata
de uma maneira bem humorada o dia á dia de um set de filmagens, que durante o
percurso de semanas de filmagens, até a finalização de um filme, pode
acontecer de tudo. Atenção pelas cenas em que o diretor presta seu amor e
carinho ao cinema: seu alter-ego (Ferrand), em flashbacks, relembra sua
infância, quando roubava pôsteres dos filmes em cartaz, entre eles, do filme
Cidadão Kane, coisa que o próprio Truffaut confessou que fazia quando jovem. Ou
então na cena quando o diretor recebe um telefonema do compositor do filme para
mostrar-lhe uma música, que esta seria o tema de amor de outro filme de
Truffaut. Neste momento, enquanto ouve a música ao telefone, ele abre uma
encomenda que recebera de vários livros sobre cinema e diretores como Hitchcock
e Godard, que vão sendo exibidos com a música de amor ao fundo.
Curiosidades: O nome do
filme é uma alusão à técnica criada nos Estados Unidos para filmar uma cena
noturna durante o dia, usando um filtro especial nas lentes da câmera. O filme
é dedicado às irmãs Lillian e Dorothy Gish.
Este é meu filme favorito de Truffaut. Simplesmente a mais bela carta de amor ao cinema, feita por quem soube bem as alegrias e dificuldades deste mundo mágico.
ResponderExcluirAbraços!
Truffaut era assim acima de tudo.
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