Sinopse: cinco amigos de
vinte e poucos anos se isolam num chalé retirado. Quando descobrem um Livro dos
Mortos eles inconscientemente invocam demônios adormecidos vivendo nas
florestas adjacentes e os jovens um após outro vão sendo possuídos por eles até
que resta somente um intacto para lutar pela sua sobrevivência.
Embora tenha sido anunciado
em todo o mundo, que essa produção era uma refilmagem do clássico de 1981, o
filme está mais para uma continuação da obra original de Sam Raimi. Produzido
pelo próprio, o filme começa nos jogando no mesmo cenário do primeiro, dando a
entender que os eventos vistos na trilogia anterior (mais uma cena do inicio
desse filme), já aconteceram na cabana. Portanto não falta referencias daqueles
filmes, desde a espingarda, porão, colar, cerra elétrica e ate mesmo o carro
amarelo de Ash, que se encontra ali perto abandonado.
Assim como no original, o
filme é protagonizado por cinco amigos (Jane Levy, Lou Taylor Pucci, Shiloh
Fernandez, Jessica Lucas e Elizabeth Blackmore), mas diferente das vitimas do filme
de 81, aqui eles vão à cabana com a intenção de desintoxicar um deles que é
viciado em drogas. Não é preciso ser gênio, que quando começa os ataques de
abstinência da personagem de Jane Leyy, imediatamente eles se misturam com os
ataques de possessão do demônio já a solta no local, que alias, é muito mais
forte do que seus antecessores. Na verdade o humor negro tanto visto na
trilogia original, aqui é zero e se vocês acreditam que as marcas registradas
de Raimi se encontram em cena, já adianto que a única coisa dele que eu vi foi
à clássica seqüência da câmera correndo na floresta e só.
Na verdade o filme do começo
ao fim é do diretor Uruguaio Fede Alvarez, convidado por Raimi, que ficou impressionado
com o curta que ele fez de um ataque alienígena na terra. Isso foi o suficiente
para Alvarez, não só ganhar o emprego como diretor, como também de roteirista e
injetando então personalidade própria em seu primeiro longa americano. O que
vemos na tela, é uma visão pessoal de Alvarez com relação aquele universo já
estabelecido, mas injetando idéias novas no que já existe e em dobro: sangue
gore, mutilações e possessões desenfreadas para ninguém botar defeito. Sangue,
alias, é uma coisa que fazia tempo que não via na tela grande e aqui não tem o
que reclamar, pois da à sensação de que a qualquer momento irá nos respingar.
Infelizmente isso também é o
maior defeito do filme, pois Alvarez talvez tenha se preocupado mais em querer
chocar com cenas fortes, do que criar cenas assustadoras criativas, que fizesse
com que o publico pulasse da cadeira, sendo que elas, da para se contar nos
dedos. Pouco posso falar sobre o desempenho do quinteto, já que eles estão
somente ali para serem vitimas das inúmeras situações que viram a seguir. Muito
embora, devo reconhecer o esforço de Jane Levy, já que da para ver que ela
sofreu o diabo (literalmente) durante todo o processo de produção, desde há
usar uma maquiagem “a lá Linda Blair” e ser enterrada viva por vários minutos.
Com um ato final que foge um
pouco do que acontece no original (embalado com inúmeros litros de sangue) o filme
pode até terminar de uma forma previsível, mas deixando o território armado
para uma possível seqüência, que alias, podemos já ter uma idéia do que irá
acontecer. Se você for paciente, assista á todos os créditos finais, para
escutar uma narração off conhecida dos fãs da trilogia original e dar de
encontro com um rosto super conhecido desse universo criado por Raimi.
Leia também: Tudo sobre os
filmes de Sam Raimi clicando aqui.
Então, guardando-se as devidas proporções de diferença, é a mesma coisa que o Silvio de Abreu fez com Guerra dos Sexos, né? É um remake-continuação.
ResponderExcluirÉ,mais ou menos isso, embora eu deteste comparar filme com novela brrrrrrr.
ResponderExcluir