CineBancários estreia o elogiado
Rânia, drama que aborda adolescência e exploração sexual
O CineBancários lança, com
exclusividade, em 9 de abril, o longa nacional Rânia, de Roberta Marques,
elogiado drama que aborda com sensibilidade as inquietações da adolescência, ao
mesmo tempo que toca em um tema controverso, o turismo sexual na região
Nordeste do Brasil.
O filme tem sessões de pré-estreia
na sexta, dia 5, e no sábado, 6, às 21h. Permanece em cartaz de 9 a 14 nas sessões das 15h30,
17h30 e 19h30. Nos dias 16, 17 e 18 o filme será exibido somente às 17h30 e
19h30.
Ingressos a R$ 6,00 para o público
em geral e R$ 3,00 para bancários e jornalistas sindicalizados, estudantes,
idosos e clientes do Banrisul.
Assinado pela diretora cearense
Roberta Marques, Rânia tem sua trama ambientada em Fortaleza, no Ceará. A
protagonista do filme é a adolescente Rânia (Graziela Felix), que passa seus
dias entre a escola municipal, os afazeres domésticos e o trabalho em uma
barraca. Seu sonho, no entanto, é ser bailarina. Sua amiga inseparável, Zizi
(Nataly Rocha), a introduz no Sereia da Noite, local de boemia, onde a dança, a
orgia e o dinheiro se combinam, confundem e agitam a madrugada. Quando conhece
a coreógrafa Estela (Mariana Lima), Rânia se vê dividida entre a farra e a
disciplina da dança, entre a facilidade de ganhar dinh eiro na noite e o sonho
de dançar e ser artista. Ela vai seguindo seus próprios passos dia após dia,
vivenciando um acúmulo de interferências, misturas e possibilidades.
Além de participar da competição oficial do
festival de Roterdã em 2012, Rânia foi o vencedor da Première Brasil -
"Novos Rumos" no Festival do Rio, em 2011, e vem colhendo boas
críticas desde suas primeiras exibições. As boas atuações de seu elenco, em que
se destacam as estreantes Graziela Felix e Nataly Rocha e a sempre excelente
Mariana Lima, chama a atenção a sutileza com que a diretora Roberta Marques –
em sua estreia no longa-metragem de ficção – conduz a narrativa, que guarda
semelhanças com outra produção recente também vinda do Nordeste, Deserto Feliz,
de Paulo Caldas.
Informações
e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.
Fiquei instigado a assistir. Na mesma linha, recomendo A Caça, abuso sexual, porém, no caso é algo mais simbólico e um pré-julgamento da sociedade do que algo real.
ResponderExcluirMas, é imperdível.