quinta-feira, 7 de março de 2013

Cine Especial: BRIAN DE PALMA: O PODER DA IMAGEM: Parte 8


Faltam somente três dias para o curso do Cena Um sobre Brian de Palma. Portanto neste post eu irei me agilizar, para citar mais alguns filmes dele que merecem serem vistos. Infelizmente o ultimo dessa lista não pude assistir ainda, mas em breve irei apreciá-lo e para então depois escrever  o que eu achei. Amanhã será o post final e especial, pois falarei de um filme do cineasta que ainda permanece inédito em nossos cinemas.  
   
DÁLIA NEGRA


Sinopse: Na Los Angeles dos anos 40, dois policiais - Bucky Bleichert (Josh Hartnett) e Lee Blanchard (Aaron Eckhart) - investigam o assassinato da aspirante a atriz Elizabeth Short (Mia Kirshner). Bucky logo percebe que sua namorada tinha laços inexplicados com a garota assassinada. Mal sabe ele que o crime pode estar ligado a uma rede de corrupção dentro da própria polícia.
  
O roteiro de Dália Negra é inspirado no assassinato real da aspirante a atriz Elizabeth Short, encontrada morta no subúrbio de Los Angeles. Estando a vontade na direção, De Palma se mostra apito no gênero noir, onde usa e abusa de todos os ingredientes que fizeram desse gênero um grande sucesso nos 30 e 40, desde as mulheres fatais, figurino e fotografia que sintetiza aquele período. Embora não esteja entre os seus melhores filmes, o filme possui momentos que surpreendem principalmente o ato final que me fez me lembrar muito Crepúsculo dos Deuses.   

 Femme Fatale

Sinopse: Laura Ash é uma linda mulher que é também mestre na arte da manipulação. Após ter um papel crucial em um assalto de jóias, ela repentinamente decide deixar para trás sua carreira criminosa. Reinventando a si mesma como a respeitável esposa do embaixador norte-americano na França, Laura quer agora fugir dos holofotes e atrair a menor atenção possível. Porém, um repórter paparazzi, Nicolas Bardo, fica atraído por sua beleza e decide segui-la. Subitamente exposta pelas lentes de Nicolas, Laura passa a ser vulnerável aos ataques de seus inimigos e decide usar seus talentos e o instinto voyeurístico de Nicolas para criar uma nova identidade para si e escapar novamente.

Todo mundo já ouviu o ditado que “nem tudo é o que se parece” e isso funciona muito bem nesse intrigante filme policial do diretor, que se por um lado não chega ser uma obra prima dele, por outro surpreende (novamente) pelo seu incrível jogo de câmera já no primeiro ato da historia. Isso sem contar, que a obra presta homenagens á clássicos do gênero noir, desde O Falcão Maltes, á Pacto de Sangue e a bela fotografia fortalece ainda mais esse clima. Destaque pela beleza contagiante de  Rebecca Romijn-Stamos, que infelizmente não foi mais adiante na carreira como atriz.   

O Fantasma do Paraíso

Sinopse: Swan é um produtor de discos que rouba uma cantata de um desconhecido compositor e ainda o incrimina por um crime que o leva à prisão perpétua. Enquanto Swan planeja usar a música roubada para inaugurar uma nova casa de espetáculos, o compositor consegue fugir da prisão e busca vingança.


Tai uma obra de Brian de Palma, que por mais que possuam inúmeras referências cinematográficas e literárias, a meu ver, é o filme que tem menos a cara do diretor. Em “O Fantasma do Paraíso”, ele nos envolve numa atmosfera musical, com toques de terror e sátira, mas que não deixa de escancarar o fato de ser uma versão contemporânea do clássico O Fantasma da Opera. É um filme que já faz tempo que eu assisti e precisaria revê-lo para tirar melhores conclusões.

 Trágica Obsessão

Sinopse: Na tentativa de resgate de um sequestro, mulher e filha de um executivo de New Orleans são mortas. Anos depois, durante uma visita à Itália, ele se apaixonará por uma outra mulher, cuja aparência física o faz lembrar da sua esposa.

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