Sinopse: Após cair em
desgraça em Los Angeles devido a uma operação fracassada, Ray Owens (Arnold
Schwarzenegger) parte para o interior e assume a posição de xerife em uma
pequena cidade na fronteira dos Estados Unidos com o México. O que ele não
esperava era que um poderoso chefão das drogas, que escapou recentemente da
prisão, quisesse cruzar a fronteira exatamente na cidade onde trabalha. Para
enfrentá-lo Ray precisa reunir todo o pessoal que tem à disposição.
Após
o encerramento de sua vida política, Arnold Schwarzenegger começou a retornar gradualmente ao gênero
que o consagrou no cinema, que é ação e aventura, mas claro que só conseguiu
graças ao seu amigo de longa data Stallone, que com os seus filmes Os Mercenários,
provou que esses dinossauros do cinema oitentista ainda tinham o seu lugar ao sol.
Não que Arnold
esconda a sua idade, longe disso, pois no final das contas ele até brinca com
isso durante a trama desta produção, mas prova que ainda consegue segurar o
tranco, mas não quer dizer sozinho. Diferente do passado, neste filme Arnold
divide as atenções com inúmeras caras conhecidas, que dentre elas está o nosso
Rodrigo Santoro, que interpreta um ex soldado do Iraque brigão e que mesmo em
pouco tempo em cena, acaba roubando a atenção do espectador e provando que esta
cada vez mais a vontade em território do cinemão americano.
A
trama em si não tem nenhuma originalidade, sendo que não é nenhum pouco
diferente do que nos já vimos em filmes anteriores do gênero, mas pelo menos
ela possui certo charme no modo em que a câmera desfila para apresentar certas
cenas de ação bem boas. Isso se deve é claro ao ótimo diretor coreano Kim Jee-woon, que chamou atenção em Os Invencíveis, filme prestava homenagem ao gênero
faroeste e que não é a toa que O Ultimo Desafio possua alguns elementos também
desse gênero.
O ato final da trama
nos entrega inúmeras seqüências de ação, onde o diretor não tira o pé do freio
em termos e sangue e violência, sendo alias elementos cada vez mais ausentes nestes
tempos de politicamente correto, mas que talvez ainda tenha o seu publico que
possa agradar.
Ainda é cedo afirmar
se o bom e velho exterminador irá manter o pique e prosseguir no cinema, mas se
continuar andando ainda nessa linha reta, acredito que o veremos novamente,
mesmo em filmes como esse cuja a proposta seja somente nos divertir em menos de
duas horas.
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