Sinopse: Por conta de
algumas atitudes erradas que deixaram as pessoas de seu trabalho assustadas,
Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper) perdeu quase tudo na vida: sua casa, o
emprego e o casamento. Depois de passar um tempo internado em um sanatório, ele
acaba saindo de lá para voltar a morar com os pais. Decidido a reconstruir sua
vida, ele acredita ser possível passar por cima de todos os problemas do
passado recente e até reconquistar a ex-esposa. Embora seu temperamento ainda
inspire cuidados, um casal amigo o convida para jantar e nesta noite ele
conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma mulher também problemática que poderá
provocar mudanças significativas em seus planos futuros.
Se tiver um gênero, que é um
dos mais previsíveis do cinema americano hoje em dia, esse é o gênero comedia romântica.
É a mesma historia: rapaz conhece mocinha, ambos namoram ambos tem conflito e
no final tudo virá um mar de rosas. Felizmente uma vez ou outra surgem pequenas
perolas desse tipo de gênero tão desgastado e O Lado Bom da Vida pertence a
essas exceções. Talvez muito se deva a direção segura do cineasta David O. Russel
(O Vencedor), que além de fazer ótimas seqüências onde a câmera desfila suavemente
e se cria uma ótima montagem de cena, consegue tirar também o melhor proveito
de cada um dos atores do elenco, que simplesmente se encarnam nos personagens
com vigor.
Se no filme O Vencedor ele
focava mais os conflitos familiares do que as lutas de Box em si, aqui não é
muito diferente, principalmente pelo fato do protagonista (Bradley Cooper,
genial), procurar reiniciar a vida junto com os seus pais, mas que acabará não
fugindo do atrito com eles, graças às ruins lembranças do passado e de sua teimosia
em reconstruir seu casamento em frangalhos. Mas eis que surge Tiffany (Jennifer
Lawrence, espetacular), outra com o passado dolorido que assombra e que faz
dela uma pessoa explosiva. Quando ambos se encontram na trama, tens o surgimento
de uma boa química, na qual, cada um vê um porto seguro num no outro, mas que
levará algum tempinho para eles se darem conta que essa relação vai muito mais
além.
Ok, você talvez já tenha
assistido uma historia parecida como essa num certo momento de sua vida, mas
como eu disse acima, é graças ao cineasta que dirige com elegância e pelo ótimo
desempenho do elenco principal que faz a diferença. Jennifer Lawrence é o que eu diga: vinda
de sucessos de super produções como Jogos Vorazes e X-Men: Primeira Classe, a
atriz demonstrou amadurecimento na interpretação, principalmente em filmes como
Inverno da Alma e se tornando então a queridinha do momento, não só do publico,
como também da critica. Mas os louros não ficam somente para o casal principal
da trama, sendo que Robert De Niro finalmente consegue um papel digno de sua
pessoa, interpretando o pai viciado em jogo do personagem Bradley Cooper e nos fazendo esquecer um pouco
das bombas que ele atuou recentemente (como os últimos da cine-série Entrando numa Fria).
Embora o famigerado final previsível
exista por aqui, não me lembro da ultima vez em que eu desejasse tanto que ele
acontecesse. Essa sensação acontece, graças ao fato dos personagens já terem
nos conquistado e como a formula “atuação + boa historia” estar cada vez mais
escassa no cinema americano hoje em dia, isso já é um feito e tanto.
Antes do dia das indicações do Oscar, nãi tinha ouvido falar do filme, agora só ouço elogios. O que mais me atraiu foi a presença do sempre ótimo Robert De Niro.
ResponderExcluirEm emu post sobre palhaços, o Coringa foi citado, sim, logo acima do vídeo.
Ah, enviei uma solicitação de amizade no facebook. Antes tarde do que nunca, não?
Abraços!
Vale Lê, irei então lhe adicionar por lá, bjss
ResponderExcluirDisse tudo. Esse é um filme fora do convencional.
ResponderExcluirAmei a produção, a trama, o elenco.