Amor
Sinopse: Georges (Jean-Louis
Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) são um casal de aposentados, que
costumava dar aulas de música. Eles têm uma filha musicista que vive com a
família em um país estrangeiro. Certo dia, Anne sofre um derrame e fica com um lado
do corpo paralisado. O casal de idosos passa por graves obstáculos, que
colocarão o seu amor em teste.
Michael Haneke foi sem
sombra de duvida um dos melhores cineastas que surgiram no inicio desse século
21. Embora já tenha causado barulho com a primeira versão de Violência Gratuita
em seu país de origem (Áustria), foi com o inquietante A Professora e o Piano
que lhe rendeu reconhecimento no mundo a fora. Com isso, não demorou muito para
que recebesse projetos nos quais teria liberdade criativa, para botar para fora
os seus demônios interiores. Digo isso, porque quem vai assistir aos filmes
dele, tem sempre a ligeira impressão que Haneke quer dizer alguma coisa, mais
precisamente o que ele sente no seu intimo, algo que se assemelha ao Lars Von
Trier faz com seus filmes.
Em Amor, o cineasta explora
o universo intimo de um casal de idosos que passa por certas dificuldades de saúde.
Pelo que já andei ouvindo, Emmanuelle Riva, que faz a esposa que tem um sério
derrame, brinda o espectador com uma interpretação espetacular e tem grande
chance de ganhar o Oscar pelo seu desempenho. Com as indicações ao Oscar de
melhor filme e direção, Michael Haneke está com a faca e o queijo na mão, para
adquirir mais projetos e injetar neles tudo o que ele deseja e pensa dentro de
si.
O filme estreia semana que vem.
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