terça-feira, 13 de novembro de 2012

Cine Especial: Neorrealismo Italiano: Parte 2


Nos dias 24 e 25 de novembro, estarei participando do curso Neorrealismo Italiano, criado pelo Cena Um E ministrado  pelo jornalista Franthiesco Ballerini. Enquanto os dois dias não chegam, estarei por aqui escrevendo sobre os principais filmes, desse movimento que é considerado um dos mais importantes da historia do cinema mundial.   

LADRÕES DE BICICLETA

Sinopse: Em Roma um trabalhador de origem humilde, Antonio Ricci (Lamberto Maggiorani), é razoavelmente feliz e trabalha para sustentar a família. Precisando ter uma bicicleta para pegar um emprego, com sacrifício ele consegue recuperar a sua bicicleta, que estava empenhada. Entretanto ela é roubada, para seu desespero. Juntamente com seu filho Bruno (Enzo Staiola), Antonio a procura pela cidade. Como não consegue encontrá-la, ele resolve cometer o mesmo crime.

A Guerra não impediu que a Itália criasse uma das suas maiores obras primas. Para passar puro realismo, todos os atores presentes no filme são amadores. Esta foi uma decisão do diretor Vittorio De Sica, que preferiu não usar profissionais no elenco. Essa obsessão de realismo chegou ao ponto, que o cineasta declarou que escolheu os atores que interpretam os personagens Antonio e Bruno devido ao modo de andar de ambos que era bem natural.
O filme é um dos melhores representantes do cinema Italiano, que renasce das ruínas da II Guerra Mundial, situações do dia a dia, personagens comuns vividos por atores não profissionais, filmagens nas ruas e sem recursos do estúdio. Uma obra prima com argumento de Cezare Zavattini, fiel colaborador de De Sica. Oscar de melhor filme estrangeiro. Um dos grandes clássicos do cinema mundial.       

Curiosidade: O pôster que o personagem Antonio Ricci coloca é de Gilda (1946).

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Um comentário:

  1. Quem me dera se em minha cidade houvessem cursos tão interessantes quanto esses de que você participa!
    Ladrões de Bicicleta pode deixar uma sensação de incompletude para o espectador comum, mas é uma obra-prima que me apresentou ao genial Vittorio de Sica.
    Abraços!

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