Sinopse: Ellison
(Ethan Hawke) é um escritor de romances policias que acaba de se mudar com a
família. No sótão da nova casa ele descobre antigos rolos de filme, que trazem
imagens de pessoas sendo mortas. Intrigado com o que elas representam e com um
estranho símbolo presente nas imagens, ele e sua família logo passam a correr
sério risco de morte. Com Vincent D'Onofrio.
O que os produtores
da franquia Atividade Paranormal e o diretor de O Exorcismo de Emily Rose tem
em comum? O simples fato de que seus filmes, mesmo com o orçamento minúsculos, arrecadaram
milhares de dólares para os estúdios! Com isso, é mais do que obvio que eles
aos poucos ganhariam sinal verdade para fazer obras mais arriscadas e da união
de ambos surge esse corajoso A Entidade.
Não que o filme seja
original, muito pelo contrario, pois ao decorrer da trama existem inúmeros momentos,
que nos faz nos lembrar de outros filmes: desde O Chamado, O Grito, O Orfanato
e até mesmo clássicos de quilate como O Iluminado. Mas felizmente, o diretor Scott
Derickson sabe conduzir a trama muito bem, fazendo nos prender a ela do começo
ao fim e usando os típicos elementos de filmes de terror nos momentos certo e
fazendo o espectador pular da cadeira.
Esses momentos de tensão
são ajudados ao fato de haver poucos personagens na historia, sendo que o filme
todo fica nas costas do escritor Elison (Ethan Hawke, ótimo), que não mede esforços
para adentrar na suas investigações sobre os últimos assassinatos que aconteceram
nas redondezas, nem que para isso tenha que viver com a sua família no próprio lugar
que aconteceu o massacre. Entrando de cabeça na investigação, Elison encontra
filmes em Super 8, onde não só mostra os últimos assassinatos, como também outros
crimes interligados.
É neste momento em
que o diretor Derickson cria uma atmosfera assustadoramente realista, que ao
mesmo tempo faz referencia a onda de sucesso dos filmes em "primeira pessoa" (vide
Atividade Paranormal), mesmo que somente aparecendo em poucos momentos na
trama, mas que os segundos iniciais (arrepiantes alias) dizem que o melhor estará
nestes pequenos filmes em que o protagonista fica assistindo.
Embora os roteiristas
deixem alguns furos no roteiro (como terem abandonado a sub-trama dos ataques epiléticos
noturnos do filho do casal), A Entidade por fim nos brinda com um final pra lá
de corajoso e assustador. Mas como nem tudo são flores é claro que eles deixam
um fiapo de esperança para uma possível continuação nos segundos finais do
filme. Só nos resta esperar e ver se as possíveis continuações irão manter os níveis
de qualidade do filme original ou irão à ladeira a baixo como inúmeras outras
franquias de terror.
Grande Marcelo, esse post me chamou muito a atenção, gosto de terror nesse estilo, vou procurar ver...
ResponderExcluirValeu pela dica.
Abração
De nada Jefferson.
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