sexta-feira, 22 de junho de 2012

Cine Especial: O Cinema Surrealista de Luis Buñuel: Parte 4

 No dia 30 e 1º de Julho, estarei participando do curso O Cinema Surrealista de Luis Buñuel, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico e escritor Mário Alves Coutinho. E enquanto os dois dias não vêm, por aqui, estarei escrevendo um pouco sobre o que eu sei, desse corajoso cineasta, que batia de frente com a igreja católica e que se dizia ateu "graças a Deus".    

O Discreto Charme da Burguesia
  
Sinopse: Um jogo surrealista e cheio de arte. Seis pessoas de classe média se reúnem para jantar, mas são constantemente interrompidos, devido a estranhos acontecimentos. Mistura de situações reais da história com os sonhos e devaneios dos personagens, o filme se passa apenas durante uma tarde e é uma crítica feroz e feita com bastante humoràs situações e a hipocrisia da vida social burguesa, dirigido pelo mestre Luis Buñuel, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 1972

Buñuel brinca de sonhos dentro de sonhos no mundo da alta burguesia. O Discreto Charme da Burguesia é uma sátira surrealista do cineasta, construída sobre uma narrativa, que mistura as situações reais da história com os sonhos e devaneios dos personagens.  Uma crítica à classe privilegiada, satirizando as situações e a hipocrisia nos encontros sociais da burguesia. Vale nota os momentos em que o espectador é enganado em determinadas situações, que tudo não passava de um sonho, ou então quando um determinado personagem estava sonhando dentro de outro sonho de outra pessoa. Buñuel sem duvida foi um gênio que aqui soube criar humor, critica e surrealismo na medida certa.
  
Curiosidade: Prêmios: Academia de Hollywood - Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira.

O Fantasma da Liberdade

Sinopse: O filme critica padrões da sociedade através de uma série de situações surreais, como o homem que mostra fotos "pornográficas"' para duas crianças; o atirador que mata as pessoas do topo de um prédio; a falta de educação à mesa, os monges e sua sexualidade; e assim por diante.

Foi mais uma parceria de Buñuel com o roteirista Jean Claude Carriére. Trama surreal e livre, uma sátira onírica e nonsense na qual o diretor apela para a total inversão dos valores no ataque á religião, á pátria e a família. Com doses de humor negro e violência na medida certa.     

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