sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cine Especial: VINGADORES NO CINEMA: FINAL


Termino esse especial por aqui, e quanto a vocês, corram para o cinema e aguardem minha critica por aqui.     

CAPITÃO AMERICA: O PRIMEIRO VINGADOR
Sinopse: 2ª Guerra Mundial. Steve Rogers (Chris Evans) é um jovem que aceitou ser voluntário em uma série de experiências que visam criar o supersoldado americano. Os militares conseguem transformá-lo em uma arma humana, mas logo percebem que o supersoldado é valioso demais para pôr em risco na luta contra os nazistas. Desta forma, Rogers é usado como uma celebridade do exército, marcando presença em paradas realizadas pela Europa no intuito de levantar a estima dos combatentes. Para tanto passa a usar uma vestimenta com as cores da bandeira dos Estados Unidos, azul, branca e vermelha. Só que um plano nazista faz com que Rogers entre em ação e assuma a alcunha de Capitão América, usando seus dons para combatê-los em plenas trincheiras da guerra.
Até metade da década de 80, os personagens de HQ (no caso, super heróis) passavam para o leitor historias muito bem definidas, ou seja, não existia essa ambigüidade que há atualmente tanto nos quadrinhos como no cinema, mau era mau bem era o bem. Mas foi a partir da metade daquela década que foi introduzido bastante o lado psicológico dos personagens que fizeram deles mais humanos e próximos ao mundo real. Mas existem ainda pessoas atualmente que sentem falta de uma época onde tudo era um pouco mais claro e simples, e com a chegada de Capitão America: o Primeiro Vingador é voltar a sentir o gosto dos bons e velhos tempos da era de ouro, tanto dos bons e velhos filmes de antigamente, como das HQ mais inocentes.

Porém, o diretor Joe Johnston (Lobisomem) fez a lição de casa ao criar a origem do protagonista de uma forma não rápida, mas gradual e humana, para que o espectador tivesse tempo para se familiarizar com o personagem. E para nossa sorte, Chris Evans, (que se a principio havia sido bastante criticado por ter sido escolhido), soube muito bem passar inocência e doçura do personagem, com o qual, consegue ganhar a nossa simpatia facilmente. Vale salientar, que o ator também passou por um duro treinamento físico para ficar com o corpanzil que o personagem possui. Portanto, é um choque vê-lo transformado se comparado quando ele era pequeno e bem magro no inicio da trama (nesta parte, auxiliado a incríveis efeitos especiais que deixam o Curioso Caso de Benjamin Burton no chinelo).
Fora o ator, o que muito se temia desse filme também, é que ele se tornasse uma propaganda sobre o poderio americano, mas essa idéia se desfaz quando lá no meio da historia, vemos o personagem passando pelo ridículo ao se tornar mero personagem propaganda do governo. Esse momento nada mais é do que uma critica bem humorada (e vergonhosa) das maneiras absurdas que o governo norte americano da época fazia para adquirir dinheiro para combater na guerra. Com isso, o personagem que foi criado a exatos 70 anos para se tornar um símbolo para levantar a moral dos soldados da época, também escancara a hipocrisia escondida por baixo da camada mais inocente daquele tempo.
E como eu disse no inicio do texto, o filme é um retorno aos bons tempos de filmes de aventura de antigamente, principalmente quando remete a exemplos como os filmes de Flash Gordon, onde os vilões usam armas lasers para tentar eliminar os mocinhos e as cenas de ação (apesar de não serem muitas) satisfazem o espectador à procura de boa diversão. E é claro que um bom filme também não funcionaria se não tivesse uma boa dose de bons coadjuvantes e isso o filme tem aos montes. Ao começar pela mocinha durona (e par romântico do herói) Peggy Carter, interpretada com elegância e firmeza pela atriz Hayley Atwell, e que eu espero poder vela mais em seguida em outros filmes.Tommy Lee Jones faz as pazes com uma adaptação de HQ (ele havia atuado como Duas Caras no horroroso Batman: Eternamente) e faz de seu personagem coronel Chester Phillips, um ser durão com ar de autoridade, mas não menos divertido, com piadas curtas, rápidas mas certeiras. E por fim, Hugo Weaving (Matrix) nasceu para ser o maquiavélico Caveira Vermelha, pois o ator transmite o ar de maldade no olhar a torto e a direito, mesmo em momentos onde ele fala frases de efeitos no mínimo que inocentes para os padrões atualmente mas que combinam com a proposta que o filme quer passar.
Embora o ato final seja um tanto que ligeiro em tentar finalizar certos pontos na historia, Capitão America: O Primeiro Vingador cumpre a sua missão que é acima de tudo entreter o espectador com quase duas boas horas de aventura na moda antiga e prova que velhas formulas podem sim serem revistas e muito bem vindas para as novas gerações, que por vezes, estão cansadas de ver filmes de ação exagerados e com efeitos especiais enjoativos e descartáveis.

Curiosidade: Hugo Weaving baseou o sotaque alemão de seu personagem, o Caveira Vermelha, no diretor Werner Herzog e no ator Klaus Maria Brandauer.


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2 comentários:

  1. Achei-o bem fraquinho, Marcelo. Se bem que o personagem não ajuda. Nunca gostei do Capitão América.

    O Falcão Maltês

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  2. Hehehe pois é Antonio, mas quem sabe sua opinião opinião seja diferente com Vingadores.

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