Nos dias 17 e 18 de março, estarei participando do curso “O Cinema de Quentin Tarantino”, realizado no Cinebancários, criado pelo CENA UM e ministrado pelo cineasta e diretor de teatro Mauro Baptista Vedia. E enquanto o evento não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esse grande diretor criativo, que foi a melhor coisa que surgiu nos anos 90!
TARANTINO E RODRIGUEZ: PARTE 2
Grande Hotel
Sinopse: Na véspera de Ano Novo, no Mon Signor Hotel, um tradicional hotel de Hollywood que agora passa por uma crise, acontecem quatro histórias curiosas que envolvem Ted (Tim Roth), um mensageiro, em seu primeiro dia de trabalho. No primeiro segmento, "O Ingrediente Que Faltava", uma irmandade de cinco bruxas se reúne na suíte nupcial para tentar desfazer um feitiço. Na segunda história Ted vai entregar gelo, mas o faz no quarto e acaba vendo Sigfried (David Proval) amarrar e amordaçar Angela (Jennifer Beals), sua esposa, pois desconfia que ela seja infiel. No terceiro conto um casal com dois filhos quer sair para se divertir sem levar as crianças, assim o pai dá 500 dólares para Ted e ele em troca tem de dar uma atenção especial às crianças, que o tempo todo passam a pedir a presença de Ted. No último segmento ele se vê no meio de uma aposta, pois o hóspede da cobertura apostou um carro de colecionador contra um dedo mindinho.
Tarantino reuniu-se com Rodriguez e mais dois cineastas independentes e cada um deles escreveram e dirigiram uma história. O único ponto em comum das quatro historias, seria o personagem de Tim Roth, numa interpretação engraçadíssima, que embora exagerada em alguns momentos, não tem como não rir de sua cara e de seus trejeitos, interpretando o mais novo recepcionista do hotel. O resultado é uma comedia que esbarra nos limites do desproposito e da genialidade, mas tendendo para está ultima. O episódio O Homem de Hollywood, de Tarantino, faz uma brilhantes homenagem á serie de TV de Hitchcock Apresenta. Mas o meu capitulo favorito desse filme, fica sendo Os Pestinhas, de Rodriguez, já que graças a montagem de cenas mirabolantes e a impagável interpretação de Bandeiras, tornam esse o capitulo o melhor dos quatro!
Curiosidade: O jogo de videogame que Betty e seus amigos jogam é "Rambo 3", do Sega Genesis, mas algumas cenas exibidas são do jogo "Rambo", da Nintendo;
UM DRINK NO INFERNO
Sinopse: Dois irmãos procurados pela polícia por 16 mortes seqüestram um ex-pastor e seu casal de filhos, para poderem atravessar a fronteira com o México e lá se dirigem à uma casa noturna freqüentada por caminhoneiros e motoqueiros, que é uma mistura de cabaré e prostíbulo. Porém, ao chegarem lá eles se deparam com algo totalmente inacreditável.
Antigo roteiro de Tarantino (aqui, na pele do irmão desajustado) levado as telas pelo seu grande parceiro Rodriguez. Tarantino ficou com a produção e roteiro, enquanto Rodriguez na direção, mas assistindo o filme, percebesse que ambos dirigiram a obra em partes iguais, portanto, o filme pode ser visto como em duas partes. Na primeira, tem perseguições implacáveis e tiros em profusões, mas rendendo inúmeros momentos de diálogos bem afiados, num estilo bem típico de Tarantino. Já a segunda parte, o terror toma conta do espaço, com imagens sanguinolentas e escatológicas, que é ai, que Robert Rodriguez comanda o espetáculo. O filme abriria as portas para a carreira de George Clooney no cinema, que na época, era mais conhecido como um dos astros da série de TV Plantão Médico.
Curiosidade: No inicio do filme, Michael Parks interpretou o Ranger Earl McGraw, assassinado pelos irmãos Gecko (Tarantino e Clooney) logo no começo do filme. Em Kill Bill ele não só inspeciona a cena do crime na igreja, como foi promovido a Xerife. O personagem retornaria em A Prova da Morte e Planeta Terror.
UM DRINK NO INFERNO é assustador...
ResponderExcluirO Falcão Maltêsssithi