De 23 á 26 de Janeiro, estarei participando do curso Historia do Cinema de Horror, criado pelo Cena Um e ministrado pelo especialista no assunto Carlos Primati. E enquanto os quatro dias não vêm, por aqui, estarei postando os principais filmes, desse gênero que assusta, mas conquista!
O HORROR DA UNIVERSAL: Parte 2:
Com o sucesso de Drácula no cinema, era de se esperar que a Universal lucrasse mais e mais com o nome do rei dos vampiros, mas em vez de Bela Lugosi retornar ao papel de sua vida, o estúdio seguiu caminho inverso e deu espaço aos (possíveis) filhos do conde. Apesar de serem produções um tanto que inferiores a produção anterior, os dois filmes fazem parte da boa fase do estúdio!
A FILHA DE DRÁCULA
Sinopse: Após matar Drácula, o Prof. Van Helsing é acusado de assassinato, mas uma misteriosa condessa aparece e novas mortes passam a acontecer em Londres.
Era obvio que com o sucesso de Drácula, a Universal não ia deixar de lucrar com o nome do rei dos vampiros, mas em vez de continuar a historia com ele, eles preferiram ir para outro caminho. Aqui, Drácula sai de cena e entra a sua (possível) filha, interpretada pela interessante atriz Gloria Holden, e o interessante do filme, é que ele explora um possível teor de desejo sexual do mesmo sexo em uma determinada cena. Claro, que naquela época, eram tabus certos assuntos, e o que nos vemos é muito mais sugestivo, mas não deixa de ser curioso e muito bem rodado a tal insinuação.
Apesar de pouco lembrado, A Filha de Drácula merece uma conferida de perto!
O FILHO DE DRÁCULA
Sinopse: Quando Katherine (Louise Allbritton), uma bela garota do sul obcecada por pensamentos sobre a vida eterna, convida o conde para sua mansão nos Estados Unidos, ela abre uma caixa de pandora do maldoso conde. Juntos eles procuram saciar sua sede por sangue humano com assassinatos noturnos.
Quando Lobisomem fez grande sucesso de bilheteria, a Universal acreditou que tinha em mãos o mais novo Lon Chaney do momento, mas as coisas não são bem assim. Diferente do seu pai (conhecido como o homem das mil faces) Chaney Jr não convencia em certos papeis, e ser um vampiro, não era um dos seus melhores desempenhos. Felizmente, a produção é que salva o filme, onde guarda todas as características dos bons filmes de terror daquele tempo, com um visual gótico e sinistro, apesar da falta de mais ousadia (que só viria nos anos 50 pela Hammer). O grande destaque fica para atriz Evelyn Ankers, que faz uma espécie de anti heroína com a personalidade dúbia.
O Drácula foi no passado o que o Chuck foi no presente.... Teve sequencias com toda a família, kkk como A noiva de Drácula, O Filho de Drácula, etc.... kkkkk
ResponderExcluirEu mesmo sendo amante dos filmes antigos, tiro meu chapéu para os filmes de horror contemporâneo (ou melhor, dos anos 70,80,90) pq os antigos não eram realmente muito bons.
Mas falando do seu artigo, muito bom texto,é uma aula pra quem deseja adquirir mais conhecimentos sobre a historia do cinema em geral, Parabéns, ótimo post.
Abração..