quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cine Especial: Nouvelle Vague: Parte 2

Nos dias 10 e 11 de dezembro, estarei participando do curso, *Nouvelle Vague – História, Linguagem e Estética*, no Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre / RS). Enquanto os dois dias não vêm, por aqui, estarei postando um pouco sobre esse movimento Francês, que acabou fortalecendo o termo “cinema de autor.”
ACOSSADO
A JUVENTUDE FRANCESA CONQUISTADA
Sinopse: Após roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) ruma para Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de velocidade, e em Paris persuade a relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg), uma estudante americana com quem se envolveu, para escondê-lo até receber o dinheiro que lhe devem. Michel promete a Patricia que irão juntos para a Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.
Godard tornou-se um dos Deuses do cinema Francês, entre os jovens daquele tempo. Com esse filme, acabou que, com o tempo, sendo um dos mais lembrados da cinematográfica Nouvelle Vague. Segundo fontes, foi François Truffaut que forneceu a idéia a Godard em criar a historia. Certo dia de manhã, Truffaut leu uma notícia num jornal parisiense: um motociclista matou um policia e escondeu-o na casa de sua namorada, que depois o traiu, entregando-o à polícia.
Acossado é o primeiro filme de Godard, e com ele, cria um filme espirituoso e romântico de perseguição com Jean-Paul Belmondo como um criminoso parisiense, e Joan Seberg como uma pequena americana que, de vez em quando, vive com ele. Godard, que dedicou este filme á Monogram Pictures, viu algo nos antigos filmes de gângster americanos que preenchia nos filmes franceses. Ele poetizou, agilizou e deixo-o tão moderno (com rápidos cortes na montagem), que o tornou uma das maiores influências para o cinema conservador americano dos anos 60. Aqui, ele trouxe elementos desarmoniosos, ironia, palhaçada e derrota  e procurou elementos psicológicos de outros filmes para o seu próprio produto. O filme é agiu, divertido e com toques de improviso, até mesmo um pouco banal, mas eficaz. O filme tornou-se num autêntico clássico, e é visto normalmente em listas dos melhores filmes de todos os tempos.

Curiosidade: No início das filmagens o diretor Jean-Luc Godard ainda não tinha o roteiro concluído, escrevendo cenas no período da manhã para que fossem rodadas mais tarde.


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