segunda-feira, 7 de novembro de 2011

CINE ESPECIAL: ALFRED HITCHCOCK: Parte 4

Nos dias 16 a 19 de novembro, estarei participando do curso, criado pelo CENA UM, intitulado “A OBRA DE ALFRED HITCHCOCK”, no Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre / RS). Enquanto os quatro dias não vêm, por aqui, estarei postando um pouco sobre cada filme desse diretor, que não é somente o mestre do suspense, mas um dos melhores diretores de todos os tempos.


ALFRED HITCHCOCK COM INGRID BERGMAN

Quando Fala o Coração
Sinopse: A dra. Constance Petersen (Ingrid Bergman) trabalha como psicóloga em uma clínica para doentes mentais. O local está prestes a mudar de direção, com a substituição do dr. Alexander Brulov (Michael Chekhov) pelo dr. Edward (Gregory Peck). Ao chegar o dr. Edwards surpreende os médicos locais pela sua jovialidade e também por seu estranho comportamento. Logo Constance descobre que ele é na verdade um impostor, que perdeu a memória e não sabe quem é nem o que aconteceu com o verdadeiro dr. Edwards.
Delirante alegoria que teve a preciosa colaboração de Salvador Dalí nas cenas de sonho. Há uma arrepiante cena de violencia contra um garoto durante uma cena de flashibak. Trilha sonora envolvente de Miklos Roza, premiado com um Oscar.

Curiosidades: O diretor Alfred Hitchcock aparece em cena aos 40 minutos, ao sair do elevador do Empire Hotel. Ele está carregando um violino e fumando um cigarro.
A sequência do sonho foi criada por Salvador Dali, que foi convidado a participar do filme por Alfred Hitchcock. O diretor, que era admirador de seu trabalho, acreditava que Dali seria o único que poderia criar uma imagem de sonho que inicialmente seria incompreensível ao público, para depois ser explicada através da psicanálise.

INTERLÚDIO
Sinopse: Um agente do governo (Cary Grant) estadunidense chantageia a filha de um nazista (Ingrid Bergman), para forçá-la a espionar um agente alemão que mora no Rio de Janeiro.
Com a linguagem cinematográfica ainda moderna, Hitchock concilia tensão e romantismo de maneira peculiar e expressiva, embora algumas situações do roteiro de Bem Hecht tenham envelhecido dramaticamente. Marcantes desempenhos de Claude Rains e principalmente de Bergman que oferece uma provocante sensualidade, ousada para os padrões da época.

Curiosidades: Em Interlúdio tradicional aparição do diretor Alfred Hitchcock surge com aproximadamente uma hora de filme, em meio à festa realizada na mansão de Alexander Sebastian.
Em muitas das cenas em que contracenou com Ingrid Bergman, o ator Claude Raines estava sobre um caixote, para dar a impressão que ele era bem mais alto que a atriz.


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