SELVAGERIA HUMANA E BULLYING DESAFIAM OS LIMITES DO SER HUMANO
Sinose: O médico Anton trabalha na África e enfrenta sérias dificuldades com um tirano local. Já sua mulher Marianne que permaneceu na Dinamarca alimenta preocupações com o filho mais velho do casal. Elias tem sofrido violento bullying na escola sob o comando de do garoto Sofus. Quando um aluno novo Christian entra na escola Elias forma com ele uma forte aliança e os dois se tornam muito amigos. No entanto Christian que sofre com a perda da mãe torna-se cada vez mais agressivo e a amizade dos dois meninos ganha contornos perigosos.
Em seu mais novo filme, a diretora dinamarquesa Susanne Bier (Depois do Casamento) cria uma analise sobre o comportamento humano perante o horror e a maldade que a vida do dia a dia nos apresenta. O retrato de duas famílias que caminham no fio da navalha, prontas para desmoronar é ligado pela amizade de dois jovens Elias e Christian. Ambos sofrem de bullyng na escola, mas apesar de ambos serem dois lados da mesma moeda, Christian é o que pena mais para o lado sombrio da alma humana ao revidar contra a dor que o aflige. Principalmente pelo passado triste de ter perdido a mãe e seu único refugio é revidar contra a maldade que acredita que precisa ser destruída. É ai que o outro lado da moeda que é Elias, demonstra certa esperança não só para si próprio como também para o seu amigo e isso influenciado pelo pai de Elias, o médico Anton (Mikael Persbrandt, extraordinário) que tenta dar bons exemplos aos garotos em não revidar mas o próprio enfrenta horror ao tentar salvar o maximo de pessoas possíveis em uma guerra civil na África onde ele próprio terá que controlar sua sanidade para não perde-la.
Os melhores momentos da trama com certeza ficam para o personagem Anton em sua guerra particular na África como medico e de um momento angustiante onde os dois garotos criam um ato de vandalismo contra alguém que fechara o destino de ambos. O filme só não é perfeito devido os seus momentos finais onde a diretora tenta dar certo conforto ao espectador no final da projeção e com isso o que presenciamos é uma espécie de anticlímax se comparado o que nos achávamos o que aconteceria. Faltou coragem isso é lógico, mas isso é compensado pela ótima direção da cineasta que soube muito bem em captar toda a emoção que seus personagens passam na tela (em alguns momentos os rostos dos atores enchem a tela) e se isso não foi suficiente para o espectador mais exigente, pelo menos serve como um retrato do comportamento dessa nova geração de jovens para o publico em geral.
ainda não vi esse filme mas parece ser bem interessante até pelo tema atualíssimo .
ResponderExcluiradoro blogs de cinema pois também sou apaixonado , seguindo seu blog
segue o meu aí
http://andyantunes.blogspot.com/