quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cine Dicas: Lançamento em DVD e Blu-Ray (04/11/10)

E ai gente, como todo mundo sabe, tivemos um feriadão e eu descansei e curti muito apartir da tarde de sexta feira passada, e com isso, fiquei ausente desde então. Neste meio tempo fiquei curtindo no meu conforto dicas de filmes muito shows que estão nas locadoras e que eu recomendo. Lembrando que apartir do dia oito desse mês, começarei a fazer um especial que irá se fechar no próximo dia oito de dezembro, aguardem e confiem.
Confiram as dicas:

PÂNICO NA NEVE
Sinopse: Um dia típico nas montanhas se torna um pesadelo gelado para três esquiadores que ficam presos em um teleférico antes de sua última descida. A equipe da estação de esqui desliga as luzes da pista e o trio percebe, em pânico, que foram esquecidos. Com hipotermia e queimaduras de frio, os amigos são forçados a tomar medidas extremas para sair da montanha, antes que morram congelados.

Eficiente suspense independente, com poucos recursos e que soube explorar a simplicidade com terror psicológico perante um inusitado engano humano que fez três jovens ficarem presos no teleférico de uma montanha. Escrito e dirigido por Adam Green, o filme conseguiu chamar atenção no Festival de Sundance, onde foi exibido pela primeira vez, e depois no circuito independente em que entrou em cartaz. Da minha parte, pouco ouvi falar sobre o filme e somente assisti quando vi o ótimo trailer que me chamou atenção, trailer alias que poderia muito bem dar uma boas aulas de como se faz um bom trailer para atrair o publico.
Por ser um filme independente o elenco e semi desconhecido, somente Shawn Ashmore, o Homem de Gelo dos X-Men é a cara mais conhecida, já Emma Bell e Kevin Zegers são caras novas na área mas souberam tirar o melhor proveito de seus papeis. Ambos o trio são atores carismáticos e que souberam trabalhar bem em seus personagens para fazer o espectador se identificar com eles em muitos momentos tensos nos quais torcemos por cada um deles, apesar que o filme reserva momentos inesperados para os azarados protagonistas.
Um ótimo exemplo de suspense com produção simples, mas eficaz.


CELA 211
Sinopse: Juan, um carcereiro, se apresenta em seu novo destino um dia antes de sua incorporação oficial. Ali, sofre um acidentes minutos antes que um motim se desencadeie no setor dos presos mais temidos e perigosos. Seus companheiros só conseguem salvar suas próprias vidas e abandonam Juan, desmaiado, à própria sorte na Cela 211. Ao despertar, Juan compreende a situação e se passa por um preso a mais entre os amotinados. A partir deste momento, Juan terá que jogar com astúcia, mentiar e riscos, sem saber o que o destino tem reservado para ele.

Esse filme produzido entre Espanha e França recebeu o premio Goya, o Oscar da industria cinematográfica Espanhola e não é pra menos. Baseado no romance do escritor Francisco Pérez Gandul, o filme explora bem aquela tese de quando a pessoa esta no lugar errado e na hora errada, só que não estamos assistindo um Duro de Matar, e sim um pobre coitado, com inúmeros sonhos, prestes a ser pai e tudo, mas que  acaba indo para o ralo quando acontece uma rebelião no presídio. Esse é apenas o stopim para ver, não somente como o protagonista irá se virar, como também explorar a inusitada amizade dele com o líder bandido. A questão é: Até aonde se separa os dois mundos desses protagonistas? A resposta é dada em um momento tenso no qual o protagonista conhecerá o seu lado ainda desconhecido de si.


A Jovem Rainha Vitoria
Sinopse: Uma dramatização dos primeiros anos do reinado da Rainha Vitória, e seu relacionamento estável com o Príncipe Albert.

é um belo filme, que traz uma linda história de amor sob os bastidores políticos da corte britânica. Além de atender a curiosidade sempre existente sobre a vida particular dos antigos monarcas, mostra com delicadeza as dificuldades dos afazeres do posto maior da monarquia. Destaque para a cuidadosa direção de Jean-Marc Vallée, para a bela cena do pedido de casamento e para a iluminação, propositalmente escura para retratar a pouca luminosidade existente no período retratado. Um filme que não apenas informa, mas também emociona. Destaco a ótima performance de Emily Blunt que se destacou em o Diabo Veste Prada e vista recentemente no filme Lobisomem. Oscar de Melhor figurino.

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