Sinopse: Holanda, 1942. Anne Frank (Millie Perkins) vive no sótão secreto de um estabelecimento comercial, juntamente com seus pais, Otto (Joseph Schildkraut) e Edith (Gusti Huber), e sua irmã Margot (Diane Baker). Além deles vive no local uma outra família judia, composta por Hans Van Daan (Lou Jacobi), Petronella Van Daan (Shelley Winters), Peter Van Daan (Richard Beymer) e Albert Dussell (Ed Wynn), um idoso dentista. Anne Frank, uma jovem de 13 anos, documenta sua vida enquanto se esconde da Gestapo da Holanda. Este refúgio foi providenciado por Kraler (Douglas Spencer) e Miep (Dodie Heath), bondosos proprietários de lojas. Por dois anos eles ficam escondidos, vivendo sempre na apreensão de saberem que podem ser traídos ou descobertos a qualquer momento e mandados para um campo de concentração. Apesar disto eles sonham com dias melhores, ao mesmo tempo em que Peter e Anne se apaixonam.
Esse filme do otimo diretor George Steves (Assim Caminha a Humanidade) nos prende a cada segundo e nos faz nos preocupar com o destino de cada personagem, mesmo que no fundo os seus destinos crueis sejam inevitáveis. Surpreendente a interpretação da jovem atriz Millie Perkins que nos chama atenção pelo seu amadurecimento ao longo da historia, curiosamente seria Audrey Hepburn (Bonequinha de Luxo) que faria a personagem Anne, o que não deixa de ser interessante as atrizes serem realmente bem parecidas. Em tempos em que o cinema relembra o holocausto com filmes como O Leitor e O Menino de Pijama Listrado, O Diário de Anne Frank é um otimo filme filme e exemplo que já em 1959, o cinema americano não tinha mais medo em tocar em certas feridas.
Curiosidades
- A personagem Anne Frank foi oferecida a Audrey Hepburn, que a recusou devido a dois motivos: já havia aceitado a proposta para estrelar A Flor Que Não Morreu (1959) e, por ter morado na Holanda durante a 2ª Guerra Mundial, acreditava que realizar este filme traria más lembranças de perseguições a judeus que presenciou na época.
Nenhum comentário:
Postar um comentário