Sinopse
Los Angeles, março de 1928. Christine Collins (Angelina Jolie), uma mãe solteira, se despede de Walter (Gattlin Griffith), seu filho de 9 anos, e parte rumo ao trabalho. Ao retornar descobre que Walter desapareceu, o que faz com que inicie uma busca exaustiva. Cinco meses depois a polícia traz uma criança, dizendo ser Walter. Atordoada pela emoção da situação, além da presença de policiais e jornalistas que desejam tirar proveito da repercussão do caso, Christine aceita a criança. Porém, no íntimo, ela sabe que ele não é Walter e, com isso, pressiona as autoridades para que continuem as buscas por ele.
Clint Eastwood ao longo de sua carreira como diretor já fez de todos os tipos de géneros,até mesmo ficção como Cauboys no Espaço. Ganhador de quatro Oscar, de melhor filme e melhor diretor por Os Imperduaveis e Menina de Ouro, o diretor conseguiu de uns tempos para cá ter total liberdade artística de fazer qualquer tipo de filmes. Com isso ele acabou se aventurando num género que até aonde eu me lembro ele nunca havia explorado, filmes Noir. E é com essa historia baseada em fatos verídicos que o diretor esbanja todo um charme de truques de sombra, suspense e clima policial bem típico desse género e o que mais tinha exatamente na época que o filme retrata, embora a trama foque mais para lado do drama. E que belo retrato é a reconstituição que o diretor faz neste filme, fotografia e direção de arte impecáveis, fazendo agente entrar exatamente no clima da época.
Quanto ao elenco, Clint Eastwood mostra novamente um otimo desempenho na direção de atores e arranca uma das melhores perfomasses de Angelina Jolie que durante muito tempo não havia se destacado em bons papeis. Num papel de uma mulher que vai em busca de seu filho, mesmo que tenha que enfrentar a corrupção e mentiras da policia, Angelina mostra que tem talento o suficiente para fazer quaisquer tipos de personagem e não somente uma típica atriz de filmes de ação.
Contudo nem tudo são flores neste filme, o problema reside em o longa ser longo de mais, não que a duração de um filme seja o problema, o caso que a trama se divide em duas que acabam se entrelaçando perto do ato final, e o diretor acrescenta uma coisa ou outra por vezes desnessesaria (como a referencia ao Oscar na época) e John Malkovich que interpreta o reverendo está um tanto que deslocado na trama.
Mesmo assim Clint Eastwood cumpre seu papel como grande diretor e entrega otimas sequências do filme como a execução de um dos personagens centrais da trama, numa cena sufocante e perturbadora. E que venha mais filmes desse veterano diretor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário