quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Cine Clássico: O Máskara


No inicio dos anos 90 o cinema estava um tanto que carente com a falta de um representante da comédia, alguém que se chamasse pelo nome dele, era garantia de boas risadas, eis que no inicio dessa década surgia um que se tornou um dos nomes mais lucrativos do cinema daquele tempo, Jim Carrey.Carrey começou fazendo pontas em séries de tv e programas e filmes B, mas foi apartir de AC Ventura que o cara teve seu maior destaque. Vendo o talento pelo humor com seus trejeitos elásticos fantásticos, Carrey poderia fazer inúmeros filmes de comédia, mas é claro, atingiria o sucesso merecido se atuasse em filmes de qualidade. Um deles surgiu em 1994, num filme dirigido pelo diretor semi desconhecido Chuck Russell, O MÁSKARA.O filme surgiu na febre que já existia no cinema naquele tempo, filmes baseados em historias em quadrinhos, mas antes dos engravatados pegar medalhões como x-mens e homens aranhas da vida, eles preferiram pegar obras semi desconhecidas pelo publico e O Máscara estava presente na fila. Baseado numa historia em quadrinhos da Dark House onde o clima era mais sério e violento, transportado para o cinema, os engravatados decidiram suavizar a trama levando mais para o humor, vamos a sinopse:
Em Edge City vive Stanley Ipkiss (Jim Carrey), um cara decente que trabalha em um banco mas é socialmente desajeitado e sem muito sucesso com as mulheres. Após um dos piores dias da sua vida, ele acha no mar a estranha máscara de Loki, um deus escandinavo. Quando Stanley coloca a máscara, se transforma em O Máscara, um ser com o rosto verde que possui a coragem para fazer as coisas mais arriscadas e divertidas que Stanley receia fazer, inclusive flertar com Tina Carlyle (Cameron Diaz), a bela e sensual cantora que se apresenta no Coco Bongo, a discoteca do momento. O Máscara tem velocidade sobre-humana e um humor não-convencional e, enquanto isto, o gângster Dorian Tyrrell (Peter Greene), que namora Tina, se esforça para destruir o Máscara e se apoderar da máscara para usar seus poderes para o mal.
Mais do que uma adaptação de historias em quadrinhos, o filme é puro humor pastelão no bom sentindo, Jim Carrey simplesmente da um show interpretando um personagem duplo, com Ipkiss ele faz um personagem inseguro, frustrado e atrapalhado, com o Máscara ele faz um personagem louco, divertido, cheio de vida e engraçadíssimo. Abil em seu trejeitos com o corpo, Carrey se mistura com efeitos e maquiagem que formam um personagem único e rico em detalhes, sendo capaz de fazer qualquer coisa com a Máscara, o personagem acaba não tendo limites e acabou criando grandes momentos no filme, onde destaco dois momentos incríveis, sua Segunda transformação onde ele vai dançar no Coco Bongo com a atriz Cameron Dias (papel de estréia e no auge de sua beleza) e na sua fuga como Máscara que da de encontro com a policia e o resultado é hilário virando um verdadeiro show da broadway. O filme custando apenas 18 milhões na época, rendeu mais de trezentos milhões de dólares pelo mundo, se tornando um dos mais bem sucedidos em sua carreira nas salas de cinema. Recebeu uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhores Efeitos Especiais. Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Ator - Comédia/Musical (Jim Carrey). Recebeu 3 indicações ao BAFTA, nas seguintes categorias: Melhor Maquiagem, Melhor Desenho de Produção e Melhores Efeitos Especiais. Ganhou um prêmio no MTV Movie Awards, na categoria de Melhor Comediante (Jim Carrey). Recebeu ainda outras 3 indicações, nas seguintes categorias: a Mais Gostosa (Cameron Diaz), Melhor Seqüência de Dança (Jim Carrey e Cameron Diaz) e Melhor Revelação (Cameron Diaz).
Com isso a carreira de Jim Carrey foi para o topo, atuando em inúmeras comédias como Deb Loyde, tempos depois se aventurou em outros gêneros com o drama mas essa é uma outra historia.Curiosamente o filme não teve seqüência (O Filho do Máscara não conta, pelo amor de Deus) isso se deve ao fato do ator nunca Ter se interessado em voltar, já que nunca gostou de repetir seus papeis, apesar que já fez isso uma vez, em Ace Ventura 2, contudo as aventuras do Máscara continuaram em uma série de desenho animado onde se explorou ao limite os poderes enlouquecidos do personagem, a série gerou um maior sucesso, inclusive aqui no Brasil, onde era transmitido dentro do programa TV Colosso (bons tempos). Não posso deixar de mencionar que aqui no Brasil o filme se tornou mais e mais engraçado ainda, isso graças a dublagem carioca que aqui foi excelente e fez o filme ficar ainda melhor, destaco logicamente o ótimo trabalho do dublador Marco Ribeiro, que deu voz a Jim Carrey a inúmeros filmes inclusive esse, alias as frases “alguém me segure” “e que demais” foram criadas pelo próprio dublador fazendo que na época se tornasse uma mania sem precedentes e se tornando muito melhor do que as frases que o ator originalmente falava não versão inglesa.
Por fim é um filme delicioso, engraçado e único, pelo fato de nunca Ter gerado uma seqüência aumenta ainda mais o seu valor, tornando não só um dentre vários filmes baseados em HQ como também uma das melhores comédias da década passada.
PS: Não posso deixar de terminar esse texto sem mencionar o segundo astro desse filme, Milo, o cachorrinho que ajuda o Ipikiss em vários momentos, principalmente no clímax da trama da um verdadeiro show de inteligência, (a parte que ele veste a Máscara é fantástica de engraçada).

2 comentários:

  1. Jim é muito engraçado, ele está ficando veljo. o_o Eu gostei muito do Maskara quando eu assiti pela primeira vez. Ac Ventura é um filme que sempre me faz rir, mas um ótimo filme que le fez foi uma mente brilahnte,que foge do genero cómico, no filme tinha a menina que muda a cor do cabelo toda hora.

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