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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Cine Dica: Próximo Sessão Clube de Cinema de Porto Alegre: "O Homem do Rio"

Bom dia amigos !!!

Segue a programação do Clube de Cinema para o próximo sábado, a primeira sessão de 2022.


Local: Sala Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana

Data: 15/01/2022, sábado, às 10:15 da manhã

"O Homem do Rio" ( L'homme de Rio)

França/ Itália, 1964, 112 min.


Direção: Philippe de Broca 

Elenco: Françoise Dorleac, Jean-Paul Belmondo, Adolfo Celi

Sinopse: Adrien vê sua noiva ser sequestrada. Isso ocorre depois do desaparecimento de uma estatueta amazonense e do tutor de Agnès. Lançando-se na perseguição dos sequestradores, Adrien sobe a bordo de um avião partindo para o Rio de Janeiro.



Solicitamos aos associados que compareçam com antecedência (até às 10 horas) para cumprimento dos protocolos sanitários.


Protocolos sanitários

Nesta retomada da programação da Cinemateca Paulo Amorim – Espaço Banrisul de Cinema, a equipe está atenta a todos os cuidados e protocolos referentes à pandemia da Covid-19.

O uso da máscara é obrigatório durante toda a sessão

O limite de ocupação das salas é de 40% dos espectadores

Há totens com álcool gel nos saguões e banheiros

De acordo com o Decreto Estadual 56.120, é obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação (aplicativo Conecte SUS, caderneta ou cartão de vacinação) para ingressar no cinema de acordo com o seguinte cronograma:

•  a partir de 18 anos: esquema vacinal completo.


Atenciosamente,

Carlos Eduardo Lersch

Diretor de Programação CCPA.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (13/01/22)

 BENEDETTA

Sinopse: Século XVII. Benedetta Carlini é uma freira italiana que faz parte de um convento na Toscana desde sua infância. Perturbada por visões religiosas e eróticas, Benedetta é assistida por uma companheira de quarto. A relação entre as duas se transformará em um romance conturbado, ameaçando a permanência das irmãs no convento.


PÂNICO

Sinopse: Pânico 5 é uma nova parte da franquia de terror que mostrará uma mulher voltando para sua cidade natal e tentando descobrir quem está cometendo crimes cruéis em série, vinte e cinco anos depois que uma série de assassinatos brutais chocou a pacata cidade de Woodsboro, Califórnia. Agora um novo assassino veste a máscara do Ghostface e começa a mirar em um grupo de adolescentes para ressuscitar segredos do passado mortal da cidade.


JUNTOS E ENROLADOS

Sinopse: Após dois anos juntos, Júlio (Rafael Portugal) e Daiana (Cacau Protásio) finalmente conseguem economizar o suficiente para realizar a tão sonhada festa de casamento. O grande dia chegou! Mas pouco antes da cerimônia, uma mensagem no celular do noivo acabou enrolando todos os planos. O casamento pode até ser cancelado, mas a festa não pode parar!


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Cine Dica: PROGRAMAÇÃO DE 13 A 19 DE JANEIRO DE 2022 na Cinemateca Paulo Amorim

 SEGUNDAS-FEIRAS NÃO HÁ SESSÕES

MANHATTAN


SALA 1 / PAULO AMORIM


15h15 – AZOR Assista o trailer aqui.   

NÃO HAVERÁ SESSÃO NOS DIAS 15 E 16 (SÁBADO E DOMINGO)

(Suíça-Argentina-França, 2021, 100min). Direção de Andreas Fontana, com Fabrizio Rongione, Stéphanie Cléo, Carmen Iriondo. Vitrine Filmes, 12 anos. Drama.

Sinopse: Ambientado nos anos 1980, durante a ditadura argentina, a trama acompanha Yvan, um banqueiro de Genebra que desembarca em Buenos Aires com uma missão complicada: substituir seu sócio, que desapareceu. Aos poucos, Yvan vai conhecendo os bastidores das transações de milionários argentinos que mandavam dinheiro para contas na Suíça, ao mesmo tempo em que investiga as condições em que seu colega sumiu.


17h15 – YALDA – UMA NOITE DE PERDÃO Assista o trailer aqui.

(Yalda – França/Bélgica/Alemanha/ Suíça/Luxemburgo/Líbano/Irã, 2020, 90min). Direção de Massoud Bakhsh, com Sadaf Asgari, Behnaz Jafari, Babak Karimi. Imovision, 12 anos. Drama.

Sinopse: Maryam e Mona cresceram no Irã e se tornaram grandes amigas – até o dia em que o pai de Mona resolve se casar com Maryam, 40 anos mais jovem que ele. Quando Maryam mata o marido acidentalmente, as leis do país a condenam à morte. E Mona é a única que pode salvá-la – mas o perdão (ou não) será ao vivo, em um reality show da TV. O filme foi o vencedor do grande prêmio do júri no Festival de Sundance 2020.


SESSÕES ESPECIAIS SALA PAULO AMORIM

ESPECIAL WOODY ALLEN – ANOS 1970 E 1980


SÁBADO, DIA 15 DE JANEIRO ÀS 15h15


MANHATTAN

(EUA, 1979, 96min). Direção de Woody Allen, com Woody Allen e Diane Keaton.

Sinopse: Filmado em preto e branco e com belas imagens de Manhattan, uma das cidades preferidas de Allen, o filme gira em torno de um roteirista de TV frustrado com sua vida amorosa. Sua mulher o trocou por outra mulher e agora ele está saindo com uma garota muito jovem - ao mesmo tempo em que se sente atraído pela amante do seu melhor amigo. Um dos filmes mais bem sucedidos do diretor, ganhou indicações ao Oscar, venceu o Bafta de melhor filme e o César como melhor longa-metragem estrangeiro, além de estar em várias listas de melhores títulos da época.


DOMINGO, DIA 16 DE JANEIRO ÀS 15h15


A ERA DO RÁDIO

(Radio Days - EUA, 1987, 85min). Direção de Woody Allen, com Woody Allen e Mia Farrow.

Sinopse: Inspirado nas memórias de infância do diretor - um apaixonado por rádio - o roteiro acompanha o cotidiano do garoto Joe e sua família judia na Nova Iorque dos anos 1940, ao mesmo tempo da Segunda Guerra Mundial. Junto com as notícias sobre o conflito na Europa, o rádio também traz música, celebridades, novelas e favorece a imaginação de todos, além de servir como testemunha de situações pitorescas vividas em família.


SALA 2 / EDUARDO HIRTZ


14h30 – CHARUTO DE MEL *ESTREIA* Assista o trailer aqui.

(Cigare au miel - França, Argélia, Bélgica, 2020, 100min). Direção de Kamir Aïnouz, com Zoé Adjani, Amira Casar, Lyès Salem. Imovision, 14 anos. Drama.

Sinopse: Aos 17 anos, Selma é confrontada em seu cotidiano de classe média alta por um jovem provocador chamado Julien. A garota percebe, pela primeira vez, como as pesadas regras do patriarcado afetam sua intimidade. Enquanto enfrenta seus medos mais profundos, a família de Selma teme o avanço do fundamentalismo no norte da Argélia. Este é o filme de estreia da diretora, que é meia-irmã do premiado cineasta brasileiro Karim Aïnouz.


16h30 – RODA DO DESTINO Assista o trailer aqui.

(Guzen to Sozo - Japão, 2021, 120min). Direção de Ryusuke Hamaguchi, com Kotone Furukawa, Kiyohiko Shibukawa, Katsuki Mori. Pandora Filmes, 14 anos. Drama romântico.

Sinopse: Vencedor do Grande Prêmio do Júri do Festival de Berlim, o filme acompanha três personagens femininas em momentos importantes de escolhas e arrependimentos. Em uma das histórias, uma garota descobre que sua melhor amiga está saindo com um homem por quem ela foi muito apaixonada. Também há a universitária que entra num jogo de vingança contra o professor de literatura e uma jovem lésbica que reencontra alguém que pode ter sido um grande amor do passado.


19h – UMA VEZ EM VENEZA Assista o trailer aqui.

(When in Venice - Brasil/Colômbia/Alemanha/Itália, 2020, 75min) Direção de Juan Zapata, com Peter Ketnath e Bella Carrijo. Zapata Filmes, 14 anos. Romance.

Sinopse: O alemão Maximilian e a brasileira Maria se conhecem por acaso em um hotel no norte da Itália. Mesmo com visões distintas em relação ao que é o amor, eles decidem se juntar para realizar um sonho em comum: visitar Veneza, uma das cidades mais românticas do mundo.


PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 12,00 (R$ 6,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 14,00 (R$ 7,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). CLIENTES DO BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES. 

Professores têm direito a meia-entrada mediante apresentação de identificação profissional. Estudantes devem apresentar carteira de identidade estudantil. Outros casos: conforme Lei Federal nº 12.933/2013. Brigadianos e Policiais Civis Estaduais tem direito a entrada franca mediante apresentação de carteirinha de identificação profissional.

*Quantidades estão limitadas à disponibilidade de vagas na sala.

A meia-entrada não é válida em festivais, mostras e projetos que tenham ingresso promocional. Os descontos não são cumulativos. Tenha vantagens nos preços dos ingressos ao se tornar sócio da Cinemateca Paulo Amorim. Entre em contato por este e-mail ou pelos telefones: (51) 3136-5233, (51) 3226-5787.


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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Cine Dica: Em Cartaz: 'A Crônica Francesa'

Sinopse: Três histórias se passam na redação de um jornal americano na França, The French Dispatch. 

Wes Anderson é pertencente a um grupo de cineastas norte-americanos que brigam contra a extinção, ou seja, diretores autorais, com a sua visão pessoal na realização de filmes e que não se importam se isso renderá dinheiro ou não para os estúdios. Mas se isso é uma briga pessoal contra o sistema hollywoodiano que vive somente das cifras e pouco se importando com o que esses talentos por detrás das câmeras tem a dizer, por outro lado, isso é o suficiente para atrair grandes astros para trabalhar com esse determinado grupo, pois somente assim podem obter um trabalho mais significativo em seu currículo. "A Crônica Francesa" (2021) é um desses casos em que o filme tem muito a dizer, ao conseguir atrair um grande número de talentos e dos quais os mesmos possam nos brindar com grandes desempenhos.

"A Crônica Francesa" é um filme que serve como uma carta de amor aos jornalistas. Ambientada em um posto avançado de um jornal americano em uma cidade pacata fictícia na França do século XX, o filme traz à vida crônicas e coleções de histórias publicadas no jornal "The French Dispatch Magazine". O filme conta com grandes nomes de Hollywood que inclui Bill Murray, Tilda Swinton, Benicio Del Toro, Frances McDormand, Christoph Waltz, Anjelica Huston, Owen Wilson, Elisabeth Moss, Léa Seydoux,  Edward Norton,  Timothée Chalamet e Saoirse Ronan.

Só pela lista de grandes talentos citados acima já é mais do que o suficiente para assistir ao filme. Porém, esses grandes talentos, por mais que estejam ótimos em seus respectivos papeis, o grande astro da obra acaba sendo o próprio Wes Anderson, do qual o mesmo coloca em prática toda a sua forma de filmar de uma maneira gostosa de se assistir e que faz a gente não desejar que a história acabe, pois já estamos mais do que enfeitiçados por ele. Como sempre, o visual do conto é sempre colorido, com os seus tons pasteis vibrantes e cuja a fotografia sintetiza uma realidade cartunesca e sedutora na medida certa.

Acima de tudo, acompanhamos as histórias de jornalistas que são atraídos por histórias, por vezes, absurdas, mas que fala sobre uma realidade caótica e não muito diferente da nossa. São personagens inocentes, porém, que se tornam sarcásticos para conseguirem sobreviver perante um mundo cheio de informações, conflitos, corrupções e cujo os talentos acabam por se tornarem mercadorias para que poderosos posam usufruir de algum lucro. É o filme mais político do realizador, que por vezes lembra os melhores momentos de Jean-Luc Godard, porém, com toda forma de Wes Anderson.

Curiosamente, o filme é quase vertiginoso, ao ponto de quase não dever nada para um filme de ação, mas que aqui as cenas são realizadas com tamanha criatividade e talento que ficamos assombrados. Se n0 "O Grande Hotel Budapeste" (2014) ele já havia provado isso, aqui a potência aumenta, tanto nas cenas de lutas, como também nas cenas de perseguições, mas das quais nunca são feitas da forma tradicional, mas sim com todos os recursos que o cinema pode oferecer e sendo moldado por Anderson de sua maneira e quebrando as nossas perspectivas tão acomodadas pelo cinemão hollywoodiano. Se por um lado uma luta entre prisioneiros e artistas tem suas cenas congeladas enquanto a câmera passeia pelo cenário animalesco, do outro, a perseguição de carros sendo moldada em um desenho tradicional se torna, talvez, o maior trunfo da obra como um todo.

Resumidamente, Wes Anderson presta uma bela homenagem a uma profissão que hoje periga entrar em extinção, já que ele aborda uma época mais poética do jornalismo, cujo os mesmos se mostravam imparciais e buscavam a fundo histórias verossímeis, porém, surpreendentes. Infelizmente em tempos de internet onde todos querem dar uma de jornalista, mas cujo o conteúdo, em muitos casos, não passam de fake news para distorcer os verdadeiros fatos e fazendo de uma sociedade cada vez tendo menos capacitada de separar o que é mentira e história verdadeira. Portanto, a morte de um determinado personagem crucial dentro da trama, anunciado já no início do filme, simboliza muito bem esse meu pensamento.

"A Crônica Francesa" é o filme mais estético, político, ambicioso e delicioso de Wes Anderson.

 

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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Cine Dica: Em Cartaz: 'Roda do Destino'

Sinopse: Roda do Destino é um triângulo amoroso inesperado, uma emboscada de sedução falhada e um encontro depois de um desentendimento. Contado em três movimentos (ou capítulos) e três mulheres em suas decisões e trajetórias. 

A linguagem cinematográfica pode se enveredar, tanto pelo comodismo, como também uma forma de exercício em que a cinéfilo testa para si as suas perspectivas com relação ao que acontece na tela no momento da história. Personagens que possuem conflitos não resolvidos, mas que cabe nós analisarmos os fatos. "Roda do Destino" (2021) se sobressai na sua forma de contar histórias, ao nos apresentar personagens cheio de camadas e dos quais não são muito diferentes de suas próprias tramas.

Dirigido Ryusuke Hamaguchi, o filme conta a história de Meiko, que se assusta quando percebe que sua melhor amiga começa a se apaixonar pelo seu ex-namorado. Sasaki planeja se vingar de seu professor da universidade, usando para isso um colega de classe. Natsuko encontra uma mulher que parece ser alguém de seu passado, levando as duas a confessarem sentimentos guardados. Histórias sobre a complexidade dos relacionamentos, contadas por meio de coincidências que acontecem na vida de três mulheres.

Divido em três tramas, o filme nos convida para assistirmos o universo das mulheres em sua total plenitude, desde ao fato de se sentirem sozinhas perante o mundo, como também não resolverem os seus próprios dilemas do passado. Isso acaba gerando um verdadeiro jogo visual, onde o realizador nos convida em determinados momentos da trama para assistir o que poderia ser a reação de personagens presentes se determinada protagonista agisse de uma forma completamente diferente. Isso foi explorado, por exemplo, em "Certo Agora, Errado Antes" (2015) do cineasta coreano Hong Sang-soo, mas em proporções menores, porém, não menos interessantes.

Falando em Hong Sang-soo, é notório que  Ryusuke Hamaguchi bebeu muito da fonte autoral do cineasta coreano, pois as três tramas vemos os protagonistas quase sempre conversando frente a frente. Em determinados momentos, por exemplo, nos dá a sensação de que os personagens quebram a quarta parede e falando para nós, mesmo quando a trama deixa muito claro que há outro personagem em cena. Há um desejo do realizador em querer que adentremos no local mais escondido do íntimo de suas personagens e para que possamos compreende-las.

Acima de tudo, o filme fala sobre relacionamentos não resolvidos, principalmente em tempos atuais que o tempo está passando mais rápido e fazendo com que a pessoa não consiga obter o que ansiava fazer. A segunda trama, por exemplo, fala sobre desejos reprimidos, principalmente em um diálogo entre a protagonista e um professor com um passado duvidoso. Curiosamente, o diálogo entre os dois é tão contagiante que nos passa a sensação que o tempo desacelerou e fazendo com que desfrutemos melhor da situação.

Porém, é na terceira história que talvez seja a melhor parte do longa, onde vemos duas protagonistas se encontrarem e começarem a dialogar sobre o passado de ambas nos tempos de escola. Porém, a situação muda completamente quando é revelado algo surpreendente e fazendo com que ambas comecem a fingir serem outras pessoas e para assim possam se resolver dos seus dilemas sentimentais. É um artificio curioso e do qual foi usado de forma surpreendente pelo cineasta Abbas Kiarostami no genial "Cópia Fiel" (2010) e aqui Ryusuke Hamaguchi usa de forma similar, de proporções menores, mas não menos surpreendentes.

"Roda do Destino" é uma curiosa análise sobre o lado sentimental do universo feminino, do qual pode ser complexo e rico de conteúdo. 


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Cine Curiosidade: Vencedores do Globo de Ouro 2022


"Amor, Sublime Amor"

Entre os filmes, os destaques foram "Amor, Sublime Amor", de Steven Spielberg, que ganhou Melhor Filme de Comédia ou Musical, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Atriz em Filme de Comédia ou Musical, e "Ataque dos Cães", de Jane Campion, que levou as estatuetas de Melhor Filme de Drama, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Diretor.


Veja a lista completa com os vencedores!


Melhor Atriz Coadjuvante em Filme

Caitriona Balfe ("Belfast")

Ariana DeBose ("Amor, Sublime Amor") — VENCEDORA

Kirsten Dunst ("Ataque dos Cães")

Aunjanue Ellis ("King Richard: Criando Campeãs")

Ruth Negga ("Passing")


Melhor Ator Coadjuvante em Série

Billy Crudup ("The Morning Show")

Kieran Culkin ("Succession")

Mark Duplass ("The Morning Show")

Brett Goldstein ("Ted Lasso")

Oh Yeong-su ("Round 6") — VENCEDOR


Melhor Animação

"Encanto" — VENCEDORA

"Flee"

"Luca"

"My Sunny Maad"

"Raya e o Último Dragão"


Melhor Ator em Série — Drama

Brian Cox ("Succession")

Lee Jung-jae ("Round 6")

Billy Porter ("Pose")

Jeremy Strong ("Succession") — VENCEDOR

Omar Sy ("Lupin")


Melhor Filme em Língua Estrangeira

"Compartment nº 6" (Finlândia, Rússia e Alemanha)

"Drive My Car" (Japão) — VENCEDOR

"A Mão de Deus" (Itália)

"A Hero" (França e Irã)

"Madres Paralelas" (Espanha)


Melhor Ator em Série — Musical ou Comédia

Anthony Anderson ("Black-ish")

Nicolas Hoult ("The Great")

Steve Martin ("Only Murders in the Building")

Martin Short ("Only Murders in the Building")

Jason Sudeikis ("Ted Lasso") — VENCEDOR


Melhor Roteiro

"Licorice Pizza" (Paul Thomas Anderson)

"Belfast" (Kenneth Branagh) — VENCEDOR

"Ataque dos Cães" (Jane Campion)

"Não Olhe Para Cima" (Adam McKay)

"Being the Ricardos" (Aaron Sorkin)


Melhor Atriz Coadjuvante em Série

Jennifer Coolidge ("White Lotus")

Kaitlyn Dever ("Dopesick")

Andie MacDowell ("Maid")

Sarah Snook ("Succession") — VENCEDORA

Hannah Waddingham ("Ted Lasso")


Melhor Ator em Série Limitada ou Filme para TV

Paul Bettany ("Wandavision")

Oscar Isaac ("Cenas de um Casamento")

Michael Keaton ("Dopesick") — VENCEDOR

Ewan McGregor ("Halston")

Tahar Rahim ("The Serpent")


Melhor Atriz em Série Limitada ou Filme para TV

Jessica Chastain ("Cenas de um Casamento")

Cynthia Erivo ("Genius: Aretha")

Elizabeth Olsen ("Wandavision")

Margaret Qualley ("Maid")

Kate Winslet ("Mare of Easttown") — VENCEDORA


Melhor Atriz em Série — Musical ou Comédia

Hannah Einbinder ("Hacks")

Elle Fanning ("The Great")

Issa Rae ("Insecure")

Tracee Ellis Ross ("Black-ish")

Jean Smart ("Hacks") — VENCEDORA


Melhor Série — Musical ou Comédia

The Great

Hacks — VENCEDORA

Only Murders in the Building

Ted Lasso

Reservation Dogs


Melhor Série Limitada ou Filme para TV

"Dopesick"

"Impeachment: American Crime Story"

"Maid"

"Mare of Easttown"

"The Underground Railroad" — VENCEDORA


Melhor Ator em Filme — Musical ou Comédia

Leonardo DiCaprio ("Não Olhe Para Cima")

Peter Dinklage ("Cyrano")

Andrew Garfield ("Tick, tick... Boom!") — VENCEDOR

Cooper Hoffman ("Licorice Pizza")

Anthony Ramos ("Em um Bairro de Nova York")


Melhor Canção Original

"Be Alive", de Beyoncé ("King Richard: Criando Campeãs")

"Dos Orugitas", Sebastian Yatra ("Encanto")

"Down To Joy", de Van Morrison ("Belfast")

"Here I Am (Singing My Way Home"), de Jennifer Hudson ("Respect")

"No Time To Die", de Billie Eilish ("007 — Sem Tempo Para Morrer") — VENCEDORA


Melhor Trilha Sonora

Alberto Iglesias por "Madres Paralelas"

Alexandre Desplat por "A Crônica Francesa"

Germaine Franco por "Encanto"

Hans Zimmer por "Duna" — VENCEDOR

Jonny Greenwood por "Ataque dos Cães"


Melhor Ator em Filme — Drama

Mahershala Ali ("Swan Song")

Javier Bardem ("Being the Ricardos")

Benedict Cumberbatch ("Ataque dos Cães")

Will Smith ("King Richard: Criando Campeãs") — VENCEDOR

Denzel Washington ("A Tragédia de MacBeth")


Melhor Ator Coadjuvante

Ben Affleck ("The Tender Bar")

Jamie Dornan (Belfast")

Ciarán Hinds ("Belfast")

Troy Kotsur ("No Ritmo do Coração")

Kodi Smit-McPhee ("Ataque dos Cães") — VENCEDOR


Melhor Atriz em Série — Drama

Uzo Aduba ("In Treatment")

Jennifer Aniston ("The Morning Show")

Christine Baranski ("The Good Fight")

Elizabeth Moss ("The Handmaid's Tale")

MJ Rodriguez ("Pose") — VENCEDORA


Melhor Atriz em Filme — Musical ou Comédia

Marion Cotillard ("Annette")

Alana Haim ("Licorice Pizza")

Jennifer Lawrence ("Não Olhe Para Cima")

Emma Stone ("Cruella")

Rachel Zegler ("Amor, Sublime Amor") — VENCEDORA


Melhor Filme — Musical ou Comédia

"Cyrano"

"Não Olhe Para Cima"

"Licorice Pizza"

"Tik, tick... Boom!"

"Amor, Sublime Amor" — VENCEDOR


Melhor Atriz em Filme — Drama

Jessica Chastain ("The Eyes of Tammy Faye")

Olivia Colman ("A Filha Perdida")

Nicole Kidman ("Being the Ricardos") — VENCEDORA

Lady Gaga ("Casa Gucci")

Kristen Stewart ("Spencer")


Melhor Diretor

Kenneth Branagh ("Belfast")

Jane Campion ("Ataque dos Cães") — VENCEDORA

Maggie Gyllenhaal ("A Filha Perdida")

Steven Spielberg ("Amor, Sublime Amor")

Denis Villeneuve ("Duna")


Melhor Série — Drama

"Lupin"

"The Morning Show"

"Pose"

"Round 6"

"Succession" — VENCEDORA


Melhor Filme — Drama

"Belfast"

"No Ritmo do Coração"

"Duna"

"King Richard: Criando Campeãs"

"Ataque dos Cães" — VENCEDOR

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Cine Especial: Próximo Cine Debate: 'Quanto Tempo o Tempo Tem'

Sinopse: Dirigido pelos brasileiros Adriana Dutra e Walter Carrasco, a obra tem chamado a atenção ao lançar uma reflexão sobre o tempo, a civilização e o futuro, principalmente ao analisar como todos vivemos em momentos diferentes, mesmo que todos eles aconteçam no presente. 

Parece que não há mais tempo para se falar sobre o tempo, ao ponto que quando nos damos conta sobre o assunto nós percebemos que já houve uma época que sentíamos o tempo passar de forma mais lenta e quase parando. Quando eu era menino, por exemplo, falar sobre o natal parecia algo distante, que levaria muito tempo para chegar tal data, mas que hoje mal dá vontade de desmontar o pinheiro pois em breve tudo recomeça. O documentário "Quanto Tempo o Tempo Tem" (2014) nos convida para debater esse assunto e levantar novas teorias sobre isso.

Os realizadores decidem percorrer pelo mundo para achar historiadores, professores e pensadores para esse isso ser debatido, muito embora nem todos gostem de pensar, por exemplo, sobre a inevitável morte futura que todos nós teremos. Porém, é tantas informações e atividades hoje em dia que fica até mesmo difícil pararmos para a gente pensar neste último caso, ao ponto de não pararmos nem sequer para olharmos em volta, pois precisamos seguirmos em frente para se continuar na ativa. Isso não acontece somente no mercado de trabalho atual, como também para aqueles que somente estudam, ou que se encontram com as suas vidas desocupadas, mas que procuram algo para se ocuparem para não obter uma vida das mais infelizes.

Voltando a minha infância, nunca me esqueço, por exemplo, quando eu estudava a tarde. Eu não cuidava a hora de ir para escola pelo relógio, mas sim pela sombra do muro que cada vez mais baixava de acordo com o movimento do sol. Curiosamente, era assim que os primeiros seres humanos se locomoviam através do seu dia a dia, sendo o sol o astro rei do tempo, mas do qual ao longo dos séculos foi substituído pela ampulheta e, posteriormente, pelo relógio de bolso, pulso e hoje celulares dos mais diversos tipos.

Falando nisso, outro fator que contribuiu para essa aceleração e que é bastante discutida no documentário é o papel da internet e suas redes sociais. Se antes esperávamos pelo jornal da noite isso hoje é algo ultrapassado, já que tal evento já sabemos de antemão graças aos sites e as redes sociais. O problema é que são tantas informações ao mesmo tempo que muitas a gente deixa de lado, sendo que algumas podem se tornar importantes para o nosso futuro, mas não nos damos conta disso.

Curiosamente, por mais que a gente se interaja através das redes sociais, estamos nos tornando cada vez mais seres individualistas, onde cada um se encontra fechado dentro de sua bolha, mesmo tendo a chance de conversar com a pessoa que está próxima. Se você ver um casal de namorados conversando somente pelo celular mesmo quando estão caminhando lado a lado não se surpreenda, pois, a realidade para alguns já não mais importa. A pergunta que fica no ar é onde isso vai nos levar?

O documentário explora inúmeros fatos, desde a possibilidade da transição do homem para as mais diversas tecnologias avançadas, onde o celular deixará de existir e a comunicação fará parte do corpo de todo o ser. Resta saber se isso melhorará as nossas vidas ou se esse comodismo fará com que nos tornemos cada vez não despertos com a realidade em nossa volta. Bons tempos em que nós levantamos do sofá para trocar o canal de tv, pois sentíamos o tempo no momento em que nos levantávamos e sentávamos, mas hoje isso foi tirado ao longo do tempo.

"Quanto Tempo o Tempo Tem" é um documentário para fazer você debater e pensar se você está realmente aproveitando o seu tempo ou se escravizando ainda mais por um sistema tecnológico implacável. 

Participe do Cine Debate em que será debatido esse filme: 


Onde Assistir: Netflix 

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