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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'A Química que Há Entre Nós'

Sinopse: Henry é um adolescente no último ano do Ensino Médio que sonha em ser escritor e faz parte do jornal de sua escola. Após Grace recusar fazer parte do jornal, ela e Henry começam a se conhecer melhor. 

Em meio as adaptações de HQ, os engravatados dos estúdios haviam descoberto já algum tempo outra pepita de ouro, que eram as adaptações de romances protagonizado por adolescentes e cuja as histórias atraiam muitos jovens leitores. "A Culpa é Das Estrelas" se tornou um marco de vendas e não demorou muito para que a mesma ganhasse uma adaptação para o cinema, assim como também outros livros que vieram em seguida e ganharam as suas versões cinematográficas. "A Química que Há Entre Nós" é o próximo da fila, mas se enveredando mais para o drama e sobre os dilemas da difícil fase da adolescência.

Dirigido por Richard Tanne, e baseado no livro “Our Chemical Hearts”, escrito por Krystal Sutherland, o filme conta a história de Henry Page (Austin Abrams), um garoto focado em sua vida escolar e profissional. Porém, ele conhecer Grace Town (Lili Reinhart), a nova aluna que entra para o jornal da escola logo no primeiro dia do ano letivo. Agora, o jovem vive as experiências de seu primeiro amor e sente tudo mudar.

Assim como já citado "Escrito nas Estrelas", o filme se envereda mais para o lado dramático em alguns momentos, principalmente quando começamos a conhecer melhor Grace e os motivos que a levaram a ser uma pessoa fechada perante a sua realidade em volta. Em meio a isso, gradualmente, a relação entre ela e Henry vai crescendo naturalmente, mas logo percebemos que ambos terão muitos percalços pelo caminho pela frente, já que o passado da garota é recheado de tragédias. Vale destacar a boa atuação de Lili Reichart, da qual a sua personagem transita entre ambiguidade para logo explicitar os seus reais sentimentos para Henry, mesmo que isso acarrete consequências irreversíveis.

Tecnicamente, o filme possui uma bela fotografia e da qual sintetiza a melancolia que, por vezes, muitos adolescentes sentem nesta época de descobertas. O filme toca em assuntos delicados, que vai desde ao suicídio, culpa e sobre um passado que machuca, mas do qual é preciso curar antes que seja tarde demais. O final pode até ser previsível, mas não foge da mensagem positiva que passa para todos os jovens que enfrentam por grandes dilemas.

"A Química que Há Entre Nós" segue a regra básica de um bom romance, mas alinhado com assuntos sobre a juventude e dos quais, na maioria das vezes, é bastante desafiadora. 

Onde Assistir: Amazon Prime. 

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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Cine Dica: Warner Bros. Pictures anuncia 'Festival Nolan' com filmes do diretor nos cinemas

 Parte das ações de retomada das salas de cinema brasileiras, Festival Nolan traz de volta às telonas quatro sucessos de Christopher Nolan

A partir de 15 de outubro, os cinéfilos e fãs do aclamado diretor Christopher Nolan poderão assistir (ou reassistir) a quatro de seus sucessos de bilheteria nas telonas do Brasil. O Festival Nolan apresentará os seguintes filmes: A Origem, que comemora seu aniversário de 10 anos de lançamento, Dunkirk, Interestelar e Batman - O Cavaleiro das Trevas. O Festival também será um aquecimento para o mais novo lançamento de Christopher Nolan, Tenet, com a exibição de um material especial e inédito de bastidores, com 10 minutos de duração. Com estreia prevista para 29 de outubro no Brasil, o filme é um espetáculo de ação e ficção científica, em que o protagonista, vivido por John David Washington, está armado com apenas uma palavra - Tenet - e lutando pela sobrevivência de todo o mundo, enquanto viaja por um obscuro mundo de espionagem internacional em uma missão que se desdobra em algo além do tempo real.

A exibição dos longas nos cinemas é mais uma opção para os espectadores dentro do calendário de lançamentos da retomada do setor cinematográfico, e só estará disponível em cidades em que os protocolos de segurança autorizam a exibição e funcionamento das salas de cinema.

Confira abaixo spot que celebra os 10 anos do lançamento de A Origem .


Sobre A Origem

O aclamado diretor Christopher Nolan dirige um elenco estelar internacional em A Origem, filme de ação original que viaja ao redor do mundo e também pelo íntimo e infinito mundo dos sonhos.

Dom Cobb é um talentoso ladrão, o melhor na arte de arrancar sonhos na origem: rouba segredos valiosos do profundo subconsciente durante o sono das pessoas, quando a mente está em seu estado mais vulnerável. A rara habilidade de Cobb o tornou um jogador hábil neste novo e escorregadio mundo da espionagem corporativa, porém também fez dele um fugitivo internacional e lhe custou tudo o que ele sempre amou na vida. Agora, Cobb tem a chance de se redimir. Um último trabalho poderá lhe devolver sua vida, se ele conseguir o impossível: acesso à origem das informações. Em vez do roubo perfeito, Cobb e sua equipe de especialistas têm de fazer o oposto; a tarefa deles não é roubar uma ideia, e sim plantá-la. Se eles conseguirem realizá-la, poderá ser o crime perfeito.

Mas todo cuidado, planejamento ou experiência são pouco para que a equipe consiga lidar com o perigoso inimigo que parece prever cada um de seus movimentos. Um inimigo que apenas Cobb consegue detectar.

Sobre Dunkirk

Dunkirk começa com centenas de milhares de soldados ingleses e aliados cercados por forças inimigas. Encurralados na praia, com o mar em suas costas, eles enfrentam uma situação impossível à medida que o inimigo se aproxima.

A história se desenvolve em terra, no mar e no ar. Aviões de combate da RAF - Força Aérea Real Britânica - assumem o combate ao inimigo no céu sobre o Canal da Mancha, na tentativa de proteger os soldados indefesos na praia. Enquanto isso, centenas de pequenos barcos conduzidos por militares e civis preparam uma ação desesperada de resgate, arriscando suas vidas numa corrida contra o tempo para salvar mesmo que uma pequena fração de seu exército.

Sobre Interestelar

Interstelar narra as aventuras de um grupo de exploradores que fazem uso de uma recém-descoberta fenda espacial (wormhole) para superar as limitações das viagens humanas pelo espaço e vencer as grandes distâncias envolvidas em uma viagem interestelar.


Sobre Batman - O Cavaleiro das Trevas

Continuação do sucesso "Batman Begins", Batman - O Cavaleiro das Trevas reúne novamente o diretor Christopher Nolan e o ator Christian Bale, que reprisa o papel de Batman/Bruce Wayne em sua luta contra o crime.

Com a ajuda do tenente Jim Gordon e do promotor público Harvey Dent, Batman prepara-se para acabar com o crime organizado em Gotham de uma vez por todas. O triunvirato se mostra eficiente, mas logo todos se descobrem vítimas de um genial criminoso em ascensão conhecido Coringa, que transforma Gotham em uma anarquia e força o Cavaleiro das Trevas a caminhar na linha tênue entre herói e justiceiro.

O ator indicado para o Oscar Heath Ledger ("O Segredo de Brokeback Mountain"), estrela como o arqui-inimigo do Homem Morcego e Aaron Eckhart interpreta o promotor público Harvey Dent. Maggie Gyllenhaal une-se ao elenco no papel de Rachel Dawes. Retomando seus papéis de "Batman Begins" estão Gary Oldman como tenente Jim Gordon; o ator vencedor do Oscar Michael Caine ("Regras da Vida") como Alfred; e o ator vencedor do Oscar Morgan Freeman ("Menina de Ouro") como Lucius Fox.

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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Crimes de Família'

Sinopse: Alicia (Cecilia Roth) é uma mãe que se encontra desesperada para fazer com que seu filho Daniel (Benjamín Amadeo), acusado de tentar matar a ex-mulher, não seja preso. Durante o processo, Alicia acaba descobrindo algo que mudaria o rumo de sua vida para pior. 

Tanto "Casa Grande" (2014) como "A Que Horas Ela Volta?" (2015) foram filmes brasileiros que melhor souberam levar para as telas o real papel entre patrões e empregados em território nacional e que em alguns casos, infelizmente, não é das mais amistosas. Além de colocar na mesa o lado hipócrita desse quadro, há também questões muito mais espinhosas e que, aos poucos, o cinema novamente nos revela e para assim obtermos uma boa dose de reflexão.  Eis que então chega o filme argentino "Crimes de Família" e que nos mostra que horror vindo de dentro da própria casa pode sim ser combatido, desde que o bom senso fale mais alto.

Dirigido por Sebastián Schindel, o filme acompanha Alicia, interpretada pela atriz Cecilia Roth do filme "Dor e Glória" (2019), uma mãe que se encontra desesperada para fazer com que seu filho Daniel (Benjamín Amadeo), acusado de tentar matar a ex-mulher, não seja preso. Durante o processo, Alicia enfrentará algo também vindo de sua empregada e gerando desdobramentos imprevisíveis dentro de sua vida.

De forma muito bem dirigida, onde destaco apresentação dos personagens principais através de retratos no início do filme, Sebastián Schindel cria duas linhas narrativas, mas das quais ambas envolvem os mesmos personagens. Na medida em que a trama avança, logo estas duas linhas se entrechocam e revelando do porquê aqueles personagens terem chegado até aquele ponto. As revelações são surpreendentes, muito embora não se revele a real face de determinados personagens de imediato, mas sim de forma gradual e para que assim possamos julgá-los melhor.

Neste último caso, isso é sintetizado pela presença da protagonista Alicia, da qual podemos em um primeiro momento julgá-la de forma precipitada, pois no primeiro ato da trama ela age pelo coração e quase nunca pela razão. Porém, aos poucos, ela percebe que sua realidade em volta existia somente uma camada fina que a separava da real verdade que estava bem a sua frente, mas da qual ela ignorava devido aos laços de sangue. Cecilia Roth dá um verdadeiro show de interpretação, pois a sua personagem é alguém que vive em volta de recursos, mas não os suficientes para comprarem os seus princípios e nos surpreendendo ao vermos a mesma amadurecendo com relação a isso.

O filme nos lança em um debate sobre até que ponto podemos proteger os nossos entes queridos e reconhecer que os mesmos precisam sim serem julgados pelos seus atos. Ao mesmo tempo, o filme retrata o lado cru do estado contra os empregados domésticos, assim como a justiça é, por vezes, ineficaz para ajudar mulheres que precisam serem ouvidas contra a tirania e a insanidade vinda do próprio homem. O filme, portanto, toca em diversas feridas, mas que também nos mostra como elas podem serem cicatrizadas.

"Crimes de Família" é um retrato de um caso policial, mas que pode muito bem representar diversos pelo mundo a fora, mas que ainda não nos damos conta. 

Onde Assistir: Netflix  


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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Cine Curiosidade: 'Bacurau Premiadíssimo'

Bacurau foi novamente vencedor da premiação da Academia Brasileira de Cinema. Chamado de Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o evento aconteceu neste último domingo, de forma remota, com transmissão pela TV Cultura, e além de consagrar o longa de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho como o Melhor Filme do ano, também rendeu os troféus de Melhor Direção e Roteiro Original para a dupla, sem esquecer o prêmio de Melhor Ator para Silvero Pereira e a conquista de Efeitos Visuais.

"A Vida Invisível", de Karim Ainouz, também se destacou no evento, recebendo quatro prêmios: Roteiro Adaptado, Direção de Arte, Fotografia e Atriz Coadjuvante (para Fernanda Montenegro). Houve um empate no troféu de Melhor Ator, que foi dividido entre o intérprete de Lunga, em "Bacurau", e Fabrício Boliveira, por "Simonal". Já Andréa Beltrão teve seu trabalho em Hebe" reconhecido, vencendo como Melhor Atriz. Na categoria de Comédia, o escolhido foi "Cine Holliúdy 2 - A Chibata Sideral", de Halder Gomes, que ainda rendeu a Chico Diaz o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante.



Confira abaixo todas as categorias premiadas.

Melhor Filme: "Bacurau"

Melhor Documentário: "Estou Me Guardando Para Quando O Carnaval Chegar"

Melhor Comédia: "Cine Holliúdy - A Chibata Sideral "

Melhor Animação: "Tito e Os Pássaros"

Melhor Filme Infantil: "Turma Da Mônica - Laços"

Melhor Filme - Voto Popular: "Eu Sou Mais Eu"

Melhor Direção: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles ("Bacurau")

Melhor Direção Estreante: Leonardo Domingues ("Simonal")

Melhor Atriz: Andrea Beltrão ("Hebe - A Estrela Do Brasil")

Melhor Ator: Silvero Pereira ("Bacurau") e Fabrício Boliveira ("Simonal")

Melhor Atriz Coadjuvante: Fernanda Montenegro ("A Vida Invisível")

Melhor Ator Coadjuvante: Chico Diaz ("Cine Holliúdy - A Chibata Sideral")

Melhor Direção de Fotografia: Hélène Louvart ("A Vida Invisível")

Melhor Direção de Arte: Rodrigo Martirena ("A Vida Invisível")

Melhor Roteiro Original: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles ("Bacurau")

Melhor Roteiro Adaptado: Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray ("A Vida Invisível")

Melhor Figurino: Marina Franco ("A Vida Invisível")

Melhor Maquiagem: Simone Batata ("Hebe - A Estrela Do Brasil")

Melhor Efeito Visual: Mikaël Tanguy E Thierry Delobel ("Bacurau")

Melhor Montagem de Ficção: Eduardo Serrano ("Bacurau")

Melhor Montagem de Documentário: Karen Harley ("Estou Me Guardando Para Quando O Carnaval Chegar")

Melhor Trilha Sonora: Wilson Simoninha e Max De Castro ("Simonal")

Melhor Som: Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr., Abc e Renan Deodato ("Simonal")

Melhor Filme Internacional: "Parasita"

Melhor Filme Ibero-Americano: "A Odisseia dos Tontos"

Melhor Curta de Animação: "Ressurreição"

Melhor Curta de Documentário: "Viva Alfredinho!"

Melhor Curta: "Sem Asas"

Melhor Série de Animação TV Paga/Streaming: "Turma Da Mônica Jovem - 1ª Temporada"

Melhor Série de Ficção TV Paga/Streaming: "Sintonia - 1ª Temporada"

Melhor Série de Ficção TV Aberta: "Cine Holliúdy- 1ª Temporada"

Melhor Série de Documentário TV Paga/Streaming: "Quebrando O Tabu - 2ª Temporada"

Cine Dica: 'Acossado’, de Godard, é homenageado no Festival Varilux de Cinema Francês

 FILME FUNDADOR DA NOUVELLE VAGUE COMPLETA 60 ANOS E SERÁ EXIBIDO NOS CINEMAS NA PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL

O clássico homenageado na 11ª edição do Festival Varilux de Cinema Francês completa 60 anos em 2020: “Acossado”, filme de estreia de Jean-Luc Godard, um dos integrantes da Nouvelle Vague. Lançado em 1960, o longa foi protagonizado pelo estreante Jean-Paul Belmondo e pela atriz norte-americana Jean Seberg, que se tornaria uma das musas do movimento.  O Festival Varilux acontece entre 19 de novembro e 3 de dezembro em cinemas de todo o Brasil.

Na trama, o anti-herói Michel Poiccard (Belmondo), um jovem de 26 anos, rouba um carro e mata um policial durante a fuga de Marselha para Paris. Ele se apaixona por Patricia Franchini (Seberg), uma linda garota americana que vende jornais na Champs-Élysées. Poiccard tenta persuadi-la a fugir com ele para a Itália, sem lhe contar que é foragido da justiça. No entanto, por ter matado o policial, Michel passa a ser procurado pela polícia e seu rosto acaba estampado em todos os jornais. Acuado, se esconde enquanto tenta traçar um plano que o levará até Roma, onde acredita que estará seguro.

Além das cenas que mostram o caos das ruas parisienses, o filme também centra, em boa parte, na intimidade do casal. Num quarto de hotel, os dois passam as noites juntos e dividem intensos diálogos, diversificando momentos de tédio e de paixão.

“Acossado” foi filmado em menos de quatro semanas, com cenas de rua feitas sem permissão oficial. Godard produziu o roteiro do filme enquanto as filmagens já aconteciam, e costumava a escrever as cenas na manhã do dia em que seriam filmadas. Com o objetivo de registrar uma maior espontaneidade, o cineasta só apresentava o texto aos atores conforme o andamento das gravações, revolucionando os paradigmas do cinema da época.


O Festival Varilux de Cinema Francês 2020

Um clássico e 16 longas-metragens inéditos e recentes (2019/2020) da cinematografia francesa integram a seleção do Festival Varilux 2020. Entre eles, um documentário e 15 longas de ficção com gêneros como comédia, drama e animação. Ainda não há um número definido de cidades e de cinemas participantes. Devido à pandemia do coronavírus, alguns cinemas terão a opção de programar o festival em datas diferentes - até o final de fevereiro de 2021. O importante, de acordo com a Bonfilm, produtora do evento, é que os filmes cheguem ao público em todo Brasil e contribuem para a retomada dos cinemas do país.

O patrocinador principal é o grupo Essilor Varilux e seu apoio se dará por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O festival conta também com o apoio da Embaixada da França, das Alianças Francesas do Brasil e da Unifrance. Outros parceiros são Ingresso.com, Club Med e Dispositiva, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.


Sobre a Bonfilm

Produtora e distribuidora, a Bonfilm é realizadora do Festival Varilux de Cinema Francês, que completou dez anos em 2019. Sucesso de público e mídia, o evento esteve no ano passado em 86 cidades e 23 estados brasileiros. Nesses dez anos foram realizadas cerca de 35 mil sessões e somou um público de mais de um milhão de espectadores (1.064 milhão).  Desde 2015, a Bonfilm realiza também o festival de filmes ópera "Ópera na Tela" ao ar livre no Rio de Janeiro e em cinemas de todo Brasil. Em 2019 promoveu uma primeira edição em São Paulo.


Sobre a Essilor 

Líder mundial em lentes oftálmicas para óculos, a Essilor International cria desenhos, produz e comercializa uma vasta gama de lentes corretivas.  Sua missão é melhorar vidas através da visão. Para cumprir esta missão, a empresa investe anualmente 200 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento e seu espírito inovador foi atestado pela revista norte americana Forbes onde figurou por oito anos consecutivos, até 2018, no ranking das 100 Empresas Mais Inovadoras do Mundo. Além disso, em 2015 a companhia foi listada entre as 50 empresas da FORTUNE's Change the World List. As marcas mais emblemáticas da Essilor International são: a lente multifocal Varilux®, a fotossensível Transitions®, o antirreflexo Crizal®, a lente solar polarizada Xperio®, a antiembaçante Optifog™, a lente Eyezen™ que reduz o esforço ocular na leitura em telas, e, lançada em 2019, a lente com proteção dupla contra raios UV e luz azul-violeta nociva Blue UV Filter™. 

A empresa também desenvolve e comercializa equipamentos, instrumentos e presta serviços aos atuantes no mercado óptico.  



Fonte: Curta!

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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Cine Especial: Revendo 'Fim dos Tempos' Nestes Novos Tempos

Pode-se dizer que o clássico "O Sexto Sentido" (1999) se tornou uma dádiva e ao mesmo tempo uma maldição para a carreira de M. Night Shyamalan. Devido ao estrondoso sucesso, cujo seu final pegou todo mundo desprevenido, muitos cinéfilos começaram a exigir algo que superasse tudo aquilo. Porém,  Shyamalan foi por um caminho inverso.

Navegando no universo de HQ em "Corpo Fechado" (2000), para invasão de alienígenas em "Sinais" (2002), o cineasta foi cada vez mais experimentando outros gêneros, mas que falasse um pouco sobre o que acontecia no mundo de tempos em tempos. "A Vila" (2004), por exemplo, pode ser interpretado como uma representação da paranoia norte americana após os eventos do 11 de Setembro, mas muitas pessoas da época não se deram conta disso.

Devido ao fato de o público não compreender as suas ideias criativas, Shyamalan foi cada vez mais decaindo e se enveredando na realização de Blockbuster descartáveis. Felizmente o cineasta deu a volta por cima no seu pequeno projeto "A Visita" (2015) e nos surpreendendo com "Fragmentado" (2016) e "Vidro" (2019) que encerra uma espécie de trilogia iniciada em "Corpo Fechado". Porém, antes de tudo isso, Shyamalan havia lançado o que talvez seja o seu filme mais incompreendido que foi "Fim dos Tempos" (2008), mas que merece ser revisto principalmente nestes tempos atuais em que vivemos.

O filme começa com estranhas mortes que ocorrem em várias das principais cidades dos Estados Unidos. Elas coincidem em dois pontos: desafiam a razão e chocam pelo inusitado com que ocorrem. Sem saber o que está ocorrendo, o professor Elliot Moore (Mark Wahlberg) apenas quer encontrar um meio de escapar do misterioso fenômeno. Apesar dele e sua esposa Alma (Zooey Deschanel) estarem em plena crise conjugal, os dois decidem partir para as fazendas da Pensilvania juntamente com Julian (John Leguizamo), um professor amigo de Elliot, e Jess (Ashlyn Sanchez), a filha dele de 8 anos. Lá eles acreditam que estarão a salvo, mas logo se revelando um grande erro.

O grande problema do cinemão norte americano é fazer com que público cinéfilo se acostume mal com o óbvio, ou seja, tudo mastigadinho e previsível. Naqueles tempos era comum ter filmes apocalípticos de zumbis, invasões espaciais ou fim do mundo causado por alguma catástrofe natural. Porém, o grande vilão do filme de Shyamalan é algo invisível, que pressentimos sua presença somente pelo vento das folhas e deixando as pessoas enlouquecidas e com o desejo de se matarem. Simples e direto, mas que não caiu no gosto do público acostumado com show de luzes a todo momento.

Porém, revisto hoje, é interessante como o filme acaba obtendo certa similaridade com os tempos de coronavírus que todos nós estamos enfrentando. O mal que acontece contra as pessoas na trama, por exemplo, somente ocorre se muitas se encontram aglomeradas em determinado ponto e causando então as mortes iminentes. Soa familiar?

Curiosamente, o filme retrata uma sociedade norte americana meio que imbecil perante uma situação que não consegue compreender, mas que logo vai abraçando a primeira teoria de conspiração que se tem a vista.  Pode-se se dizer então que M. Night Shyamalan criou uma espécie de filme premonitório sobre uma sociedade que abraça a mentira ao invés de usar o raciocínio para compreender sobre o que realmente ocorre no mundo em volta. A primeira cena de Eliot, por exemplo, onde ele explica para os seus alunos sobre as principais mudanças que ocorrem na natureza, nos faz imediatamente pensar sobre o ocorre hoje em dia.

Mas, embora o tempo tenha ajudado para que o filme fosse melhor compreendido, ele ainda possui alguns defeitos e um deles é justamente Mark Wahlberg. Elogiado por alguns e odiados por muitos, Wahberg não escapa aqui de sua inevitável canastrice, mesmo quando ela não atrapalha o desenvolvimento da trama. Os demais coadjuvantes também não são lá essas coisas, mas que neste caso destaco Betty Buckley, que voltaria a trabalhar com o cineasta em "Fragmentado" e que aqui interpreta uma mulher eremita assustadora devido a sua presença.

Em suma, reveja "Fim dos Tempos" com um novo olhar e perceba que M. Night Shyamalan estava muito mais a frente de nós do que a gente podia imaginar. 


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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Cine Dica: Próximo Cine Debate: 'MULHER'

 

O documentário Mulher (2020) será comentado  por Camila Groch no dia 13.10.2020 das 19h  30min às 21h na Plataforma do Google Meet.  

O documentário entrevistou duas mil mulheres em cinquenta países. Um retrato de milhares de vozes que representam metade da população mundial. Um filme sobre amor, respeito e lugar no mundo. O documentário está disponível em: https://www.filmelier.com/pt/br/film/10159/mulher (escolha a plataforma que deseja assistir e faça o pagamento).