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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sábado, 13 de dezembro de 2014

Cine Dica: Sessão Aurora surpresa neste sábado

 
Neste sábado, 13 de dezembro, às 20h, acontece uma Sessão Aurora surpresa dentro da programação da mostra A Vingança dos Filmes B, na Sala P. F. Gastal. A entrada é franca, a exibição em alta definição. Depois da sessão, acontece um debate com editores do Zinematógrafo. 

Algumas dicas: 

O filme tem 83 minutos. 

É uma obra seminal dos anos 1970. 

Foi refilmado nos anos 2000. 


Filmado na terra da banda 13th Floor Elevators. 

O cineasta dirigiu um videoclipe clássico de Billy Idol.
 
 
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133 / 8135 / 8137

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Cine Curiosidade: Fox Film do Brasil tem 6 filmes concorrendo ao Globo de Ouro 2015

Fox Film do Brasil tem 6 filmes concorrendo ao Globo de Ouro® 2015

2 LONGAS ESTREIAM EM JANEIRO

Nesta manhã, o filme “Birdman Ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)” foi indicado ao Globo de Ouro em 7 categorias:melhor filme de comédia ou musical, melhor ator de comédia ou musical (Michael Keaton), melhor ator coadjuvante (Edward Norton), melhor atriz coadjuvante (Emma Stone), melhor trilha original, melhor roteiro e melhor diretor (Alejandro González Iñárritu). 
Dirigido por Alejandro González Iñárritu, “Birdman” é uma comédia de humor negro que conta a história de um ator (Michael Keaton) – famoso por interpretar um icônico super-herói – enquanto ele faz de tudo para montar uma peça na Broadway. Às vésperas da estreia, ele vai lutar com seu ego e tentar recuperar sua família, sua carreira e ele mesmo.

O longa tem estreia prevista para 29 de janeiro.

O download das imagens em alta, pode ser feito através deste link:

Além deste, “Livre”, dirigido por Jean-Marc Valle, também recebeu uma indicação. O drama baseado na história real de Cheryl Strayed, concorre na categoria de Melhor atriz – Drama (Reese Witherspoon).

Em “Livre”, o diretor Jean-Marc Valle (Clube de Compras Dallas), a vencedora do Oscar Reese Witherspoon (Johnny & June) e o roteirista indicado ao Oscar Nick Hornby (Educação) levam ao cinema o best-seller de Cheryl Strayed. Depois de anos de comportamento inconsequente, o vício em heroína e a destruição de seu casamento, Strayed decide mudar. Assombrada pela lembrança de sua mãe e sem nenhuma experiência, ela sai para trilhar os milhares de quilômetros do Pacific Crest Trailtotalmente sozinha. “Livre” poderosamente revela seus medos e prazeres – enquanto ela segue uma jornada que a enlouquece, a fortalece e a cura.

O filme estreia em 15 de janeiro.

O download das fotos pode ser feito através deste link:

Na categoria “Melhor animação” estão concorrendo Festa no Céu e Como Treinar Seu Dragão. Os longas Garota Exemplar e O Grande Hotel Budapeste concorrem nas seguintes categorias:

Garota Exemplar
Melhor atriz – Drama (Rosamund Pike)
Melhor diretor (David Fincher)
Melhor roteiro (Gillyan Flinn)

O Grande Hotel Budapeste
Melhor ator – Comédia ou musical (Ralph Fiennes)
Melhor diretor (Wes Anderson)
Melhor roteiro (Wes Anderson)
Garota Exemplar
Dirigido por David Fincher e baseado no best-seller de Gillian Flynn, Garota Exemplar desenterra os segredos de um casamento, quando, no quinto aniversário da união, Nick Dunne (Ben Affleck) reporta que sua linda mulher Amy (Rosamund Pike) está desaparecida. Sob pressão da polícia e um crescente interesse da imprensa sobre o caso, o casamento aparentemente perfeito de Nick começa a desmoronar. Suas mentiras, fingimentos e comportamento duvidoso começam a fazer todos começarem a se perguntar: será que Nick Dunne matou sua mulher?

O Grande Hotel Budapeste
O longa conta as aventuras de Gustave H, o lendário concierge em um famoso hotel europeu entre o período entre guerras, e Zero Moustafa, o mensageiro, que se torna seu mais fiel amigo.
A trama envolve o roubo e o resgate de uma obra inestimável do Renascimento e a batalha por uma enorme herança de família – tudo isso nos bastidores da dramática e repentina mudança de um continente.

Como Treinar o seu Dragão 2
O emocionante segundo capítulo da épica trilogia de COMO TREINAR O SEU DRAGÃO nos leva de volta ao fantástico mundo do heróico Soluço e seu leal dragão Banguela. A dupla inseparável deve proteger a paz - e salvar o futuro dos homens e dragões do ambicioso Drago.

Festa no Céu
Do produtor Guillermo Del Toro e do diretor Jorge Gutierrez, chega aos cinemas uma comédia animada com um visual único. Festa no Céu conta a jornada de Manolo, um jovem que está dividido entre seguir o que sua família espera dele, e ouvir seu coração. Antes de escolher que caminho seguir, ele embarca em uma incrível aventura que acontece entre três mundos fantásticos, em que Manolo deve enfrentar seus maiores medos. Colorido e embalado por grandes nomes da música pop, Festa no Céu nos encoraja a celebrar o passado enquanto aguardamos o futuro.


assinaturaEZ-poa-amanda

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos

Sinopse: Após ser expulso da montanha de Erebor, o dragão Smaug ataca com fúria a cidade dos homens que fica próxima ao local. Após muita destruição, Bard (Luke Evans) consegue derrotá-lo. Não demora muito para que a queda de Smaug se espalhe, atraindo os mais variados interessados nas riquezas que existem dentro de Erebor. Entretanto, Thorin (Richard Armitage) está disposto a tudo para impedir a entrada de elfos, anões e orcs, ainda mais por ser tomado por uma obsessão crescente pela riqueza à sua volta. Paralelamente a estes eventos, Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) e Gandalf (Ian McKellen) tentam impedir a guerra.
Muito eu reclamei do fato do cineasta Peter Jackson ter adaptado o pequeno livro de O Hobbit para uma trilogia cinematográfica, onde cada filme tem duração de quase três horas. Para piorar, a segunda parte (A Desolação de Smaug) terminou de uma forma tão abrupta que temia pelo resultado final da terceira e última parte. Felizmente, se por um lado A Batalha dos Cinco Exércitos não termina de uma forma tão inesquecível como foi na trilogia original, pelo menos se encerra de uma forma satisfatória e fazendo jus a proposta inicial desse grande projeto.
Porém, se no filme anterior havia uma prólogo engenhoso, criado pelo cineasta para situar um marinheiro de primeira viagem, aqui não há tempo para isso (exigindo para que se veja os filmes anteriores) e sendo assim, a trama já começa exatamente aonde havia se encerrado A Desolação de Smaug. Portanto, testemunhamos a quase extinção dos humanos na cidade flutuante, cabendo então Bard (Luke Evans) a encarar o dragão sozinho e se tornando um dos grandes heróis dessa nova trilogia. Mas se por um lado se encerra esse momento dramático que tanto esperamos durante um ano, por outro sentimos que foi um tanto rápido a participação final desse incrível dragão que impressionou no filme anterior, graças a voz onipresente de  Benedict Cumberbatch (Álbum de Família).
Após isso, testemunhamos um novo começo para todas as sub-tramas que haviam sido não concluídas no capitulo anterior. Jackson se torna habilidoso em não se enrolar muito nelas e portanto todas as pontas soltas com seus determinados protagonistas se reúnem para a inevitável guerra que irá se abater na frente na montanha de Erebor. Anões, humanos, orcs e elfos, todos desejam a mesma coisa: invadir o local e adquirir suas riquezas, principalmente a Pedra Arken.
Uma coisa que eu sempre admirei na obra de  Tolkien e que foi transportada fielmente nas mãos de Jackson, foi o fato de os protagonistas sempre viverem na corda bamba com relação ao poder e ambição que desperta neles. Se na trilogia anterior "o anel" provoca esse mal, aqui o mar de ouro de Erebor desperta a ambição de todos os povos, inclusive daquele que a gente menos espera. Se no filme anterior, a ambição que surge de forma repentina em Thorin (Richard Armitage) ao readquirir seu reinado era um tanto que forçada, aqui o ator finalmente nos convence do contrário e nos brindando com uma interpretação digna de nota.
Embora Bilbo Bolseiro (Richard Armitage) e Gandaf (Ian McKellen) sejam a força moral que tentam colocar um pouco de luz nesses inúmeros personagens, cujo o desejo é somente guerrear pelo poder, é interessante observar que no decorrer da trama, cada um irá aprender do seu modo, de que haverá sempre um bem maior para se lutar do que adquirir riqueza e glória. Thorin e o rei elfo Thranduil (Lee Pace) irão perceber da melhor e da pior maneira possível o quanto estavam errados com relação ao que eles realmente queriam. Sendo assim, esse último filme pode ser interpretado como uma engenhosa metáfora com relação as guerras entre os povos de ontem e principalmente os de hoje que, por vezes, lutam por desejos mesquinhos e que poderiam encerrar as suas diferenças com um diálogo racional.
Tecnicamente, o filme nos brinda com batalhas campais deslumbrantes, onde a Weta digital mostra o quanto evoluiu e provou que é o melhor estúdio em termos de  efeitos visuais atualmente. Quando os exércitos começam a se  guerrearem entre si na frente da montanha de Erebor, testemunhamos as melhores cenas de ação e emoção desde o encerramento da trilogia original. Destaco principalmente Legolas (Orlando Bloon) que novamente protagoniza as melhores (e absurdas) cenas de ação como sempre.
Mas em meio a tanto efeito visual, Peter Jackson prova que uma história com boas doses de emoção é que conquistam realmente o público. Com isso, testemunhamos  o embate final entre Thorin e seu inimigo mortal, o orc pálido Azog, cujo o resultado final é surpreendente e que ficará na memoria dos fãs por um bom tempo. E se a relação amorosa nascida entre a elfa Tauriel (Evangeline Lilly) com o anão Kili (Aidan Turner) soava um tanto que forçado no filme anterior, aqui é concluído de uma forma emocionante e que nos faz perdoar o cineasta em ter inserido essa historia de amor na trama  que não havia  no livro.
Com um final que enlaça de uma forma perfeita com o início do filme A Sociedade do Anel de 2001, O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos encerra essa trilogia de uma forma digna e provando que o lado ambicioso de Peter Jackson em transformar um simples livro infantil de aventura numa grande trilogia talvez não estivesse tão errado, mesmo com os inúmeros percalços que ele percorreu nessa grande jornada que nós testemunhamos. 

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Cine Especial: Cinema Marginal Brasileiro: FINAL



Na minha ultima participação desse ano, dentro dos cursos de cinema elaborados pelo Cena Um (dias 11 e 12 de dezembro), o assunto será sobre o Cinema Marginal Brasileiro, que será ministrado pelo jornalista Leonardo Bomfim. Enquanto a atividade não chega, estarei por aqui postando sobre os principais filmes desse movimento que bateu de frente com a censura da ditadura da época.
Sem Essa, Aranha
Sinopse: Banqueiro vive perigosamente e dividido entre três mulheres: uma loira, uma morena e outra negra - essa a sua verdadeira paixão. O filme inspirou a música ''Qualquer Coisa'', de Caetano Veloso, que no refrão diz ''Sem essa, aranha/Nem a sanha arranha o carro/Nem o sarro arranha a Spaña''. Aranha é o personagem interpretado por Jorge Loredo, também conhecido por Zé Bonitinho.


O deboche parece mais escrachado do que O Bandido da Luz Vermelha (1968) e A Mulher de Todos (1969), filmes anteriores do diretor. José Louredo leva o Zé Bonitinho para um universo bêbado, reflexo da realidade versão chanchada. Ele é Aranha, homem casado com uma porção de mulheres-vedetes, cada uma em uma classe social, cada uma em seu castelo particular. O deboche é tamanho que o bigode dele ora cai, ora cola, não importa. Aliás, questões técnicas realmente não importam nesse cinema urgente, feito às pressas, no afã do momento.
Meteorango Kid: O Herói Intergalático
Sinopse: As aventuras de Lula, um estudante universitário, no dia de seu aniversário. De forma absolutamente despojada, anárquica e irreverente, mostra sem rodeios o perfil de um jovem desesperado, representante de uma geração oprimida pela ditadura militar e pela moral retrógrada de uma sociedade passiva e hipócrita. O anti-herói intergaláctico atravessa esse labirinto cotidiano através das suas fantasias e delírios libertários, deixando atrás de si um rastro de inconformismo e um convite à rebelião em todos os níveis.
Em termos de sintaxe cinematográfica, Meteorango encontra-se enquadrado na mesma estética de invenções geniais como O Bandido da Luz Vermelha (Rogério Sganzerla) ou Matou a Família e Foi ao Cinema (Júlio Bressane): a montagem é frenética, a ação descontínua, o som tratado como “puzzle” picotado ao bel-prazer do diretor. Aí, entretanto, é que sobressai a abordagem criativa de Oliveira. Do arcabouço aparentemente simples, traçado na juventude vazia do herói Lula, toda uma intensa eclosão de situações absurdas permeia sua trajetória pelas vielas e avenidas de Salvador. A sequencia de abertura já é antológica por si, ao mostrar Antônio Luiz Martins “trajado” de Cristo; mostrada em “rewind”, a cena culmina com a agonia do Messias, numa colagem de belíssimos closes superpostos em ângulos de câmera diferentes. No fecho, é mostrada em decorrer normal, equidistante à primeira.


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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Cine Dica: CURSO DE FÉRIAS


APRESENTAÇÃO
O que particulariza o Documentário frente às demais realizações audiovisuais? A que se propõe o registro documental? Realizar um Documentário é "reproduzir" ou "representar" a realidade? Existe um limite para definir o que pode ou não ser um Documentário?

Estas e tantas outras questões existem desde Nanook, O Esquimó (1922), de Robert Flaherty (considerado o filme pioneiro na história do cinema documentário), até os dias atuais, onde esta prática cinematográfica segue responsável pelo questionamento e renovação contidos na produção audiovisual contemporânea.
O Documentário, desde seus primórdios, surgiu como um problema de definição dentro do âmbito audiovisual e permanece como um tema muito mais complexo que a simples ideia de "mostrar a realidade como ela é". Diante disso, cabe buscar não somente o que particulariza este tipo de produção, como também procurar entender a diversidade de formas e os problemas que o compõem.

Para melhor entender esta problemática o curso O QUE É DOCUMENTÁRIO?, ministrado por Rafael Valles, será pautado pela apresentação e análise dos gêneros que constituem o cinema documentário, se concentrando nas suas particularidades e paradigmas, que serão responsáveis por se aproximar de uma definição sobre a especificidade da prática documental frente às demais produções audiovisuais.

NÃO É NECESSÁRIO NENHUM PRÉ-REQUISITO PARA PARTICIPAR DESTA ATIVIDADE.
O CURSO É ABERTO A TODOS OS INTERESSADOS NO TEMA.

OBJETIVOS
  • Delimitar a especificidade do Cinema Documentário frente às demais práticas cinematográficas;
  • Expor os diferentes gêneros e suas respectivas características que terminam por definir o que é Documentário;
  • Refletir sobre os diferentes enfoques contidos na representação da realidade dentro do âmbito do cinema documentário;
  • Analisar a relação e os conflitos existentes entre o Documentário e a Ficção, que terminam por expandir as fronteiras da produção audiovisual contemporânea.

METODOLOGIA E CONTEÚDOS
Os encontros serão realizados através da exposição de conceitos e análise dos gêneros quem compõem o Cinema Documentário. Serão também exibidos fragmentos de Documentários e analisados alguns realizadores em especial, que de alguma forma definem e ampliem as definições de cada um dos gêneros do Documentário.
Documentário EXPOSITIVO
Desde Nanook, O Esquimó (1922, de Robert Flaherty o documentário se tornou popularmente conhecido pelo seu caráter expositivo, onde está pautado pelo princípio de expor uma realidade, o cotidiano de um personagem, de um espaço ou um determinado grupo de pessoas. Gênero dominante no documentário ao longo de décadas, ainda vigente, embora mais relacionado à linguagem televisiva.


Documentário OBSERVACIONAL
Surgido nos EUA na década de 60, através do que se chamou como Cinema Direto, praticado por realizadores norte americanos como Robert Drew, Frederik Wiseman, D. A. Pennebaker, este gênero possui a velha máxima de ser uma "mosca na parede", onde o realizador assume uma abordagem mais objetiva, se restringindo a documentar o que acontece frente à câmera, sem uma interação com o que ocorre diante dela. Enquanto proposta narrativa, este gênero está muito relacionado ao cinema de ficção.

Documentário INTERATIVO
Este gênero teve seu marco fundador também na década de 60, através do movimento intitulado Cinema Verdade, tendo o realizador Jean Rouch como seu principal expoente. Surgido como um contraponto ao Cinema Direto, este gênero se propõe a "precipitar uma segunda realidade", onde esta termina por surgir através da interação entre o realizador e seu objeto de registro. Gênero que depois terminou se tornando muito utilizado dentro do Documentário através do recurso narrativo das entrevistas, o Documentário Interativo no entanto se tornou complexo pela abordagem subjetiva que possui, questionando o próprio sentido do registrar " a realidade como ela é".

Documentário REFLEXIVO
Este gênero se consolida no Documentário a partir de uma posição de crise no Documentário Expositivo, à medida em que questiona a própria objetividade na representação da realidade. Através de uma busca mais poética e ensaística, onde o realizador se torna o catalisador do seu objeto de registro, este gênero é o que mais revela o ponto de vista do realizador frente àquilo que registra.

Ministrante: Rafael Valles
Jornalista com Mestrado em Cinema Documentário pela Fundación Universidad del Cine (FUC), em Buenos Aires (Argentina). Diretor cinematográfico com trabalhos exibidos e premiados em Festivais e Mostras no Brasil e Argentina (Amélia e PippoMemória de um SombreroSalvadorRojo). Pesquisador com estudos na área do audiovisual, com ênfase no Cinema Documentário. Palestrante e conferencista em Buenos Aires e Porto Alegre, com temas como "Cinema Novo" e "Cinema Documental Brasileiro".

"Curso de Férias"
"O QUE É DOCUMENTÁRIO?"
de Rafael Valles


Data
07 e 08 / Janeiro / 2015 (quarta e quinta)
Horário
19h30 às 22h
Local
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
(Rua dos Andradas, 1223 - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 50,00
Formas de pagamento
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)
Material
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 9320-2714
Inscrições
Realização
Cine UM Produtora Cultural

Patrocínio

Editora Aleph

Apoio Cultural
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo

Parceria
Espaço Vídeo

Apoio de Divulgação
Rádio Putzgrila 

Cine UM
Produtora Cultural

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Cine Especial: Cinema Marginal Brasileiro: Parte 3

Na minha ultima participação desse ano, dentro dos cursos de cinema elaborados pelo Cena Um (dias 11 e 12 de dezembro), o assunto será sobre o Cinema Marginal Brasileiro, que será ministrado pelo jornalista Leonardo Bomfim. Enquanto a atividade não chega, estarei por aqui postando sobre os principais filmes desse movimento que bateu de frente com a censura da ditadura da época.

BANG BANG 

Sinopse:Nas palavras de um dos personagens “Era uma vez três bandidos muito maus. Dizia-se que um deles era a mãe dos outros, mas nada se sabia ao certo. Roubavam tudo, matavam tudo, comiam tudo. Mas isso também não se sabia ao certo”.
Experimental, confuso, desconexo, dinâmico, alucinado. O filme de  Andrea Tonacci esbanja planos sequências de longa duração que, quase sempre, não estão diretamente relacionados com o plano anterior ou seguinte. Um espectador desatento poderia até pensar que não existe relação alguma, o que não estaria de todo errado. O grande segredo de Bang Bang, para mim, é justamente esse caos narrativo. A história é o que menos importa, e Tonacci deixa isso bem claro no final quando pela primeira vez a “mãe” dos ladrões começa contar a história do filme, mas é interrompida por uma torta sem remetente. O destinatário é claro: a todos aqueles que precisam e procuram uma narrativa transparente. Para eles o diretor manda uma torta, a la Gordo e Magro ou os Três Patetas.

Hitler 3º Mundo 

Sinopse: Paranoia, culpa, desejo frustrado, miséria e tecnologia no país subdesenvolvido. Narrativa fragmentária, enquadramentos distorcidos, gritos e ruídos. O nazismo toma conta da cidade de São Paulo: prisão e tortura de revolucionários, um samurai perdido no caos, amantes trancafiados, o ditador e sua corja de bárbaros conservadores. 
"Clássico do Cinema Marginal dirigido por José Agrippino de Paula em 1968. Antimperialista, antifascista, antiditatorial, alucinante em som e imagem do começo ao fim: um filme único na história do cinema. Direção, fotografia e som excepcionais. Filme raro de se encontrar, mas que pude assisti-lo pelo youtube. 

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