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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cine Dica:São Silvestre estreia em Porto Alegre

em cartaz de 25 de fevereiro a 9 de março no CineBancários



Estreia dia 25 de fevereiro, terça-feira, no CineBancários, com exclusividade, o documentário "São Silvestre", de Lina Chamie, sucesso de crítica e considerado um dos melhores filmes de 2013. O filme permanece em cartaz até 9 de março. Ingressos: R$ 6,00 para o público geral e R$ 3,00 para bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, idosos e estudantes.
 A São Silvestre é a corrida de rua mais famosa e tradicional do nosso continente. Há 88 anos, São Paulo está acostumada a acompanhar esses milhares de corredores corajosos que atravessam o centro da cidade no dia 31 de dezembro. São Paulo não saberia deixar para trás o ano velho e correr para o ano novo de outra forma: a São Silvestre acelera ainda mais o ritmo do seu coração.
Nascida na cidade, Lina Chamie vem percorrendo a sua geografia emocional em todos os filmes que dirigiu, usando para isso a música e a dura poesia das ruas, dos edifícios e da vida veloz de seus habitantes. Cada filme de Lina ? de Tônica Dominante (2000) ao mais recente Os Amigos (2013) ? é, de forma líquida e certa, uma homenagem à cidade que ela ama.
São Silvestre, um documentário feito de puras sensações sonoras e visuais, é o coroamento dessa carreira voltada para um estranho amor que soube vingar no caos, na fuligem e na aspereza de uma cidade à primeira vista assustadora.
Correndo com os corredores, mas olhando para os lados, atenta à paisagem concreta de São Paulo, a câmera de São Silvestre consegue traduzir, na base do som e da poesia muda das imagens, o que significa percorrer os 15 quilômetros que separam os homens e as mulheres do grande clímax que é a chegada.
São, na verdade, 17 câmeras, distribuídas nos pontos mais improváveis ? nas cabeças, nos braços e pernas dos atletas, mas também em traquitanas inventadas para deslizar pelo tema com a máxima delicadeza que ele merece. Há uma bicicleta com quatro câmeras voltadas para os pontos cardeais. Há um cinegrafista vertiginosamente montado num segway. E há uma câmera voltada para o rosto do ator Fernando Alves Pinto, que fez o percurso em 1h40 ? um verdadeiro recorde para quem foi obrigado a carregar uma engenhoca de mais ou menos 5 kg.
Mas tudo isso é técnica. No final das contas, movidos pelas batidas do coração do nosso ator dissolvido na massa de corredores, somos impelidos para a frente, para a linha de chegada, como se estivéssemos correndo juntos.
Aí está a beleza de São Silvestre: a de capturar uma multiplicidade de emoções em movimento ? e ainda assim prestar atenção na cidade que se ama, parando alguns segundos para ouvir a ópera que escapa do Teatro Municipal ou a narração de uma partida do Santos de Pelé no Estádio do Pacaembu. Numa das cenas mais bonitas do filme, feita nos dias que antecederam a corrida, a ?Valsa Triste?, de Sibelius, surpreende dois carros parados no sinal, com um homem e uma mulher isolados dentro de cada um deles.

No final, somos todos heróis, e o ano que vai nascer bem que poderia ser aquele que sonhamos (embora nos sonhos comecem as responsabilidades, como escreveu o poeta americano Delmore Schwartz).

São Silvestre, de Lina Chamie. Brasil, 2013, documentário, 80 minutos. Com Fernando Alves Pinto.

CineBancários exibe o longa uruguaio TANTA AGUA

em cartaz de 25 de fevereiro a 9 de março
 

Entra em cartaz no dia 25 o longa uruguaio de Ana Guevara e Leticia Jorge, TANTA AGUA. Grande sucesso de crítica e vencedor de diversos prêmios internacionais, o filme participou de 16 festivais em todo o mundo. O filme permanece em cartaz até dia 9 de março. Ingressos: R$ 6,00 para o público geral e R$ 3,00 para bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, idosos e estudantes.

A história é baseada em um acontecimento real da vida de Letícia, que, em um de seus verões, teve suas férias, literalmente, destruídas pelo tempo.

No filme, Alberto planeja uma viagem de férias com seus dois filhos, com os quais não convive desde que se separou da mãe deles. Ao chegar no local escolhido, um parque termal, chove sem parar e eles têm de encontrar outras formas de diversão.

Tanta Agua, de Ana Guevara e Leticia Jorge. Uruguai, 2013, cor, 102 minutos. Elenco: Malú Chouza, Néstor Guzzini e Joaquín Castiglioni.

Participações em festivais:
Berlim (Panorama) / Cartagena (Seleção Oficial) / Miami (Competição) / Toulouse (Competição) / Guadalajara (Competição) / Panamá (Competição) / Bafici (Competição) / Jeonju (Competição) / Transilvania (World Cinema) / Zlin (Competição) Cabourg (Competição) / FAM-Florianopolis (Competição) / Seoul (Competição) / Riviera Maya (World Cinema) / San Sebastian (Filme de Abertura) / Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo

Prêmios:
Festival de Cartagena - Prêmio FIPRESCI / Festival de Guadalajara ? Prêmio de Melhor Primeiro Longa-Metragem / Cine en Construcción 21 - Europa Distribution Award / Work In Progress ? Buenos Aires Lab - BAFICI 2012 ? Prêmio Nandù / Cine en Construcción 22 ? Prêmio Norteado / Riviera Maya Film Festival 2012 - Work In Progress Award / Festival de Punta del Este 2012 - HD Argentina Award / Festival de Miami ? Prêmio de Melhor Roteiro / Zlin IFF 2013 ? Prêmio de Melhor Filme para a Juventude / Festival da Transylvania ? Prêmio Especial do Júri


As diretoras:
Ana Guevara Pose nasceu em Montevidéu em 1980 e Leticia Jorge Romero em 1981. Tornaram-se amigas enquanto eram estudantes de Comunicação no Departamento de Ciências Humanas da Universidade Católica do Uruguai. Elas, então, começaram a escrever juntas e, em 2006, realizaram ?O Quarto do Fundo?, o primeiro curta-metragem, seguido de ?Corredores de Verão?, o segundo curta, Em 2013 elas, enfim, dirigiram o primeiro longa, ?Tanta Água?.

GRADE DE HORÁRIOS:
25 de fevereiro (terça-feira)
15h - São Silvestre
17h - TANTA AGUA
19h ? São Silvestre

26 de fevereiro (quarta-feira)
15h - São Silvestre
17h - TANTA AGUA
19h ? São Silvestre

27 de fevereiro (quinta-feira)
15h - São Silvestre
17h - TANTA AGUA
19h ? São Silvestre

28 de fevereiro (sexta-feira)
15h - São Silvestre
17h - TANTA AGUA
19h ? São Silvestre

5 de março (quarta-feira)
15h - TANTA AGUA
17h - São Silvestre
19h - São Silvestre

6 de março (quinta-feira)
15h - TANTA AGUA
17h - São Silvestre
19h - São Silvestre

7 de março (sexta-feira)
15h - TANTA AGUA
17h - São Silvestre
19h - São Silvestre

8 de março (sábado)
15h - TANTA AGUA
17h - São Silvestre
19h - São Silvestre

9 de março (domingo)
15h - TANTA AGUA
17h - São Silvestre
19h - São Silvestre

CineBancários
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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: ROBOCOP (2014)



MISSÃO DADA, MISSÃO (QUASE) COMPRIDA.
  
Sinopse: Em um futuro não muito distante, no ano de 2028, drones não tripulados e robôs são usados para garantir a segurança mundo afora, mas o combate ao crime nos Estados Unidos não pode ser realizado por eles e a empresa OmniCorp, criadora das máquinas, quer reverter esse cenário. Uma das razões para a proibição seria uma lei apoiada pela maioria dos americanos. Querendo conquistar a população, o dono da companhia Raymond Sellars (Michael Keaton) decide criar um robô que tenha consciência humana e a oportunidade aparece quando o policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) sofre um atentado, deixando-o entre a vida e a morte.



Fazer uma refilmagem que supere a obra original, que é considerada um grande clássico, é mesmo que querer reverter o curso de um rio. Por muito tempo Robocop ficou sendo alvo dos estúdios para retornar aos cinemas, mesmo sobre uma avalanche de protestos perante o projeto. Para a surpresa de todos, a árdua tarefa coube ao nosso cineasta José Padilha, que se por um lado faz um trabalho que não supera o original, por outro ele injeta a sua forma pessoal de se criar um filme e evita do projeto ter ido numa direção muito mais delicada.

Felizmente, a produção não cai na armadilha de se fazer uma mesma historia que embora ajam alguns pontos em semelhança, o filme de Padilha se envereda para outras questões não exploradas no original, como o fato de ser essencial um policial robô ter ainda o seu lado humano para que possa então ganhar a confiança do publico. Mas talvez uma das melhores coisas dessa mais nova versão é ver o protagonista ter que aceitar a sua condição meio homem e meio maquina.

Alex Murphy (Joel Kinnaman) é quase morto num atentado arquitetado por bandidos. Felizmente (ou não) consegue a oportunidade de continuar ainda vivo, graças ao projeto da empresa OmniCorp comandada por Raymond Sellars (Michael Keaton), que tem a ambição de colocar um ser humano num robô policial. É ai que entra em cena o cientista Norton (Gary Oldman), que é incumbido de transformar Alex numa maquina de combate contra o crime.  

Diferente do original, Alex não descobre aos poucos que um dia foi um ser humano, sendo que imediatamente ele acorda após a operação (numa seqüência de sonhos com direito a musica de Frank Sinatra) e começa a encarar a dura realidade do que aconteceu com ele. Sem sombra de duvida essa é uma das partes mais corajosas do filme, onde a armadura é tirada gradualmente e revela o que somente sobrou de Alex embaixo da carcaça de metal. É nesse ponto que Joel Kinnaman surpreende ao interpretar Alex Murphy, pois ele passa para nós toda a dor que está sentindo e desejando não estar naquela situação.

Com isso, o filme se envereda mais no drama do personagem em ter que aceitar as suas condições meio homem e meio maquina, sendo que ter uma vida normal com sua esposa (Abbie Cornish) e filho será praticamente impossível. Em meio a isso, o protagonista passa por inúmeros testes para ver se é correto um homem meio robô patrulhar as ruas. Ao mesmo tempo, começasse gradualmente o filme revelar as reais intenções, tanto  Raymond Sellars como também da própria policia que um dia Alex trabalhou.

É ai que se encontra o motivo pelo qual Padilha quis trabalhar nesse projeto, pois o filme faz com que o cineasta volte a trabalhar num assunto bem espinhoso visto em Tropa de Elite 2: a policia vendida, que por vezes trabalha até mesmo para aqueles que ela mesmo caça. Isso faz com que a trama não caia numa vala comum e faz com que a gente questione aqueles que deixemos nossas vidas por um desejo de segurança.

Não há como negar que vemos a forma de Padilha filmar em boa parte do filme, sendo que a sequência inicial onde vemos inúmeros drones tentando fazer uma pacificação no Teerâ, faz com que por um momento sentirmos a sensação que voltamos ao lado de Capitão Nascimento subindo ao morro. Isso claro se deve ao fenomenal trabalho de Lula Carvalho, cuja sua câmera sempre está em movimento e fazendo com que a gente sinta certa verossimilhança nas cenas. Criasse então a sensação de um documentário sendo filmado ao vivo, mas que não é muito de se admirar, já que o estrelado de Padilha e seus técnicos vieram do seu primeiro grande sucesso de critica que foi o documentário Ônibus 174.

Infelizmente nem tudo são flores nessa produção, já que se ouviu que Padilha se incomodou muito com os produtores que não queriam que ele tivesse 100% de liberdade criativa para criar o filme. Se tiver um olhar mais atento, irá reparar que do inicio até o final do segundo ato do filme é Padilha puro. Contudo, do inicio do terceiro ato em diante, tem a sensação que os produtores meteram as mãos nas rédeas e queriam que a trama tomasse um novo rumo.

Obviamente que isso aconteceu, já que até mesmo a trama da um espaço para uma possível sequência, caso o filme seja um sucesso que tanto o estúdio deseja. Vendo esse terceiro ato como ficou, imagina então como o filme seria se não tivesse um diretor autoral como Padilha que desse um pouco de alma para o projeto. Com certeza o resultado final seria muito pior.  

No final das contas o filme é bem divertido, com boas doses de reflexão, mas que com certeza irá se tornar um bom exemplo de filme que seria melhor, se não fosse ambição de produtores falando mais alto. 
 


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Cine Curiosidade: OS PSICOPATAS EM DESTAQUE

Próximo curso do Cena Um foi destaque no Sul de domingo. 
Mais informações e inscrições para atividade vocês cliquem aqui.


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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: 12 Anos de Escravidão




Sinopse: Ganhador Globo de Ouro: Melhor filme Drama.Indicado ao Oscar nas categorias:Melhor filme / Melhor diretor:Steve McQueen / Melhor ator: Chiwetel Ejiofor / Melhor ator coadjuvante: Michael Fassbender / Melhor atriz coadjuvante: Lupita Nyongo / Melhor roteiro adaptado / Melhor figurino / Melhor montagem / Melhor design de produção.12 Anos de Escravidão é baseado na inacreditável verdadeira história de um homem que luta por sobrevivência e liberdade. Na época pré-Guerra Civil dos Estados Unidos Solomon Northup um homem negro livre do norte de Nova York é sequestrado e vendido como escravo. Diante da crueldade e de gentilezas inesperadas Solomon luta não só para se manter vivo mas também para manter sua dignidade. No décimo segundo ano de sua odisseia inesquecível Solomon encontra casualmente com um abolicionista canadense que muda sua vida para sempre.


Steve McQueen até o momento dirigiu pouco, mas já falou muito. Desde o filme Fome de 2008, ele vem ganhando destaque por aqueles que procuram no cinema americano algo no mínimo diferente do convencional. Tanto Fome  como  Shame (2011) são dois dos belos exemplos de cinema, cuja a emoção nasce facilmente naquele que assiste.  Uma das características mais lembradas de McQueen é de sua parceiria com o ator Michael Fassbender, que desde Fome, vem provando que ambos geram frutos genuínos no mundo da sétima arte, como esse 12 anos de Escravidão, que para mim é o melhor trabalho da dupla até então.     

12 anos de Escravidão é um filme, que embora tenha chegado tardiamente, nunca é tarde para nos lembrarmos do horror que foi os tempos da escravatura. Por ser  baseado em uma história real, isso somente aumenta o aperto na garganta quando nos damos de cara com a insanidade do lado mais obscuro do ser humano, daqueles tempos em que se tratava os negros como propriedades inanimadas ou simplesmente animais para serem domesticados. Baseado no livro - que dá título ao filme - escrito pelo próprio Solomon Northup: personagem principal da obra vivido pela atuação espetacular de Chiwetel Ejiofor. Do inicio ao fim, ficamos perguntando por que o ser humano age de formas tão animalescamente grotescas, ao ponto que não tem como achar uma resposta razoável que nos faça sairmos satisfeitos desses pensamentos.  

12 Anos de Escravidão é uma historia simples, mas que infelizmente disseca um período sombrio antes de tempos até mesmo difíceis como da Guerra Civil que iria estourar. Assistimos a historia de Solomon Northup, homem negro livre, casado e pai de um casal de crianças, que certo dia é enganado por dois brancos com a promessa de tocar violino em um circo na Capital e acaba sendo vendido como escravo. Enviado para trabalhar nas fazendas do sul, Solomon enfrenta a realidade crua de milhares de escravos negros, sofrendo todos os abusos físicos e psíquicos oriundos da sociedade escravocrata dominada pelos homens brancos que se diziam serem seus mestres.

12 Anos de Escravidão é recheado por momentos marcantes e que nos fazem ter uma boa dose de reflexão sobre tanto a história dos EUA como também do Brasil que teve a sua época que se vivia da escravidão. É impossível não se encolher e ficar petrificado perante á primeira surra que Solomon recebe em cativeiro logo após ter sido enganado. Embora cruéis e duras de se ver, percebo que as cenas de violência estão ali para tornar o filme melhor do que ele já é, sendo que elas não são jogadas na tela gratuitamente, mas sim elas fazem com que a historia flua de uma forma que não tem como imaginar sem elas     

Da mesma forma que não há muito sangue, pois  McQueen optou por mostrar o terror nos rostos daqueles que eram castigados ao invés de jorrar sangue na tela, sendo que foi uma decisão mais do que acertada. Cria-se então uma ligação entre espectador e os escravos e desejando que eles não estivessem em nenhum momento daquela situação terrível. O chicoteamento que ocorre no ato final da trama realizado pelo Mestre Edwin Epps (Fassbender) contra a escrava (Lupita Nyongo espetacular) é uma das cenas mais marcantes e dolorosas do filme e que se torna cada vez pior, no momento que Solomon é obrigado por seu senhor a chicotear sua companheira.

Uma coisa na qual eu achei curioso  é o fato de haver diferenças  entre a sociedade negra estadunidense: os homens e mulheres negros nascidos livres chamam os escravos de "negros" em tom pejorativo, e não parecem se importar em, eles mesmos, terem escravos. Acho que Steve McQueen foi feliz na escolha de apontar esses preconceitos durante o filme: a obra mostra os dois lados da sociedade escravocrata  com imparcialidade, mas que, obviamente, condena o tratamento dos homens brancos dados aos homens negros. E toda a tristeza que permeia o filme e o espectador se torna em revolta ao final da projeção, quando os letreiros dizem o que ocorreu a Solomon e o julgamento de seus sequestradores.

O que mais me espanta é que fica a pergunta em nossas mentes após vermos o filme: "Será que isso realmente mudou?" Sabemos que os EUA é uma sociedade extremamente racista  e sabemos que o Brasil também  é, sendo que são duas nações que têm sangue de escravos em suas mãos e que parecem não querer lavá-las tão cedo. Por isso, 12 Anos de Escravidão é um filme obrigatório e que merece ser visto. 



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