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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Cine dica: Em Cartaz: AS SESSÕES

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Cine Dica: Produção de Curta-Metragem



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APRESENTAÇÃO
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Por detrás de cada obra artística existe a construção de um olhar, que se particulariza a partir de uma construção íntima do realizador frente a um contexto sócio-histórico, ao seu objeto de registro e em relação a si mesmo como agente de um discurso. Por mais simples ou evidente que este conceito possa parecer inicialmente, seu uso prático pode ser responsável por problematizar ou mesmo ampliar a definição de certas práticas artísticas, como é o caso do cinema documentário. É tomando este princípio que o termo “Documentário de Criação” começa não somente a ser pensado como um paradigma, mas também como uma abertura de novas perspectivas para a produção documental contemporânea.
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No “Documentário de Criação”, está em jogo não somente o “que” está sendo registrado, mas, sobretudo, o “como” registrar. Neste tipo de produção ganha protagonismo as escolhas de abordagem que o realizador decide tomar frente ao seu registro e o “como” se confrontar com o real através da construção de um ponto de vista. Sem restringir-se mais a ideia que tanto o marcou por décadas enquanto “mostrar a realidade como ela é”, o documentário hoje assume um caráter muito mais subjetivo e complexo. Ao transitar em práticas relacionadas a um cunho mais poético, ensaístico e performático, o “documentário de criação” procura problematizar sua própria abordagem documental, conseguindo assim distinguir-se de um registro mais expositivo e jornalístico que tanto o caracterizou nos seus primórdios.

OBJETIVO GERAL
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Laboratório de Produção – Documentário de Criação, ministrado por Rafael Valles, no Museu da Comunicação (Porto Alegre), enfocará não somente uma análise, mas também uma prática que esteja inserida dentro da produção documental contemporânea. Seja a partir do estudo de documentários e artigos que aprofundem e problematizem o conceito de criação e autor no documentário, assim como a realização de exercícios e projetos dos alunos que coloquem em prática este tipo de produção, o curso se propõe a criar um espaço de reflexão crítica sobre a construção do real no documentário e a problematizar a posição do realizador neste processo.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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TEÓRICOS
  • Apresentar e conceituar a especificidade contida no cinema documentário, procurando entender como o “documentário de criação” se insere neste contexto.
  • Expor as diferentes formas de representação da realidade contidas na abordagem documental.
  • Analisar os conflitos existentes entre o olhar factual e o olhar poético, aprofundando um estudo sobre a subjetividade na produção audiovisual contemporânea e os limites do documentário enquanto representação da realidade.
  • Enfocar um estudo sobre o uso de diferentes mídias dentro do contexto do cinema documentário, buscando entender como isso ajudou a redefinir formas narrativas e estéticas dentro do âmbito documental.
PRÁTICOS
  • Realizar documentários em formato curta metragem (máximo 10 minutos de duração), visando a sua construção integral (elaboração, produção e finalização) ao longo do curso.
  • Assessorar o processo de escrita de projetos que necessitem um maior período de elaboração, visando postular a futuros concursos dentro do âmbito audiovisual para a sua realização.
  • Propor trabalhos práticos que procurem exercitar a construção de um olhar do realizador frente ao seu objeto de registro.

  
PÚBLICO ALVO
  • Aberto a estudantes, artistas, profissionais do meio cinematográfico e demais pessoas interessadas na realização de documentários e na construção da linguagem cinematográfica. Não existe a necessidade de contar com experiência cinematográfica prévia, pois a participação de pessoas com diferentes tipos de formação e trajetória proporcionará a riqueza da experiência.
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DATAS / CARGA HORÁRIA
  • Laboratório de Produção – Documentário de Criação será desenvolvido em 16 aulassemanais, às terças-feiras, das 19h30 às 22h. A atividade terá a duração de 40 horas / aula.
  • Início:20 de agosto de 2013
  • Final: 03 de dezembro de 2013

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

  • A ontologia do cinema documentário;
  • A questão da representação e da reprodução da realidade contida no documentário;
  • Exposição e análise dos gêneros no cinema documentário: expositivo, reflexivo, interativo, observacional e poético;
  • Os problemas narrativos no discurso cinematográfico: transparência e opacidade;
  • A questão do “dispositivo” no cinema documentário;
  • A auto-referencialidade como paradigma na representação da realidade;
  • A representação do “outro” no cinema documentário contemporâneo;
  • A influência do suporte tecnológico no processo de criação cinematográfico;
  • A re-significação do arquivo audiovisual. A crise do cinema de compilação.
  
METODOLOGIA
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O curso se desenvolverá em trabalhos PRÁTICOS e TEÓRICOS relacionados ao cinema documentário, com ênfase no “Documentário de Criação”. Serão realizados ao longo do curso trabalhos práticos, onde se buscarão exercitar dentro do âmbito da produção audiovisual, fotográfica e dissertativa, formas narrativas e poéticas que correspondam ao processo de construção do olhar do realizador frente ao seu objeto de registro.
Paralelamente a estes exercícios, o curso irá se concentrar ao longo do semestre no trabalho de assessoria de projetos de realização propostos pelos participantes, e que estejam dentro do âmbito do documentário. Nesta questão, cada participante também poderá optar por dois caminhos a seguirem durante o curso:
  • A realização integral de um curta-metragem com no máximo dez minutos de duração e que possua uma proposta relacionada aos conceitos trabalhados no curso.
  • Desenvolver um projeto escrito para a futura realização de um documentário, visando postular a concursos no âmbito da produção documental.
É importante ressaltar que em ambas opções existem diferentes etapas a serem cumpridas ao longo do semestre, onde serão estabelecidos cronogramas para que cada participante possa concluir o curso com o trabalho finalizado (ou pelo menos, no seu estágio mais avançado de finalização).
Dentro do campo teórico, serão abordados temas que reflitam e questionem a posição do “documentário de criação” dentro de um contexto audiovisual, artístico e sócio-histórico. Serão analisados artigos e conceitos responsáveis por expandir a compreensão sobre o que é documentário, assim como realizar a projeção de fragmentos de filmes paradigmáticos, que procurem aprofundar um entendimento na construção do “saber documental”.


VAGAS LIMITADAS

"LABORATÓRIO DE PRODUÇÃO – DOCUMENTÁRIO DE CRIAÇÃO"
de Rafael Valles
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Início: 20 de Agosto (16 encontros semanais, às terças-feiras)
Horário: 19h30 às 22h
Local: Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre)
Investimento:
  • À vista: R$ 650,00 (Cartão de crédito ou Depósito bancário)
  • Parcelado: 1 + 3 de R$ 180,00 (Depósito bancário + Cheques)
Informações: cenaum@cenaum.com / Fone: (51) 9176-4757
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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: OZ, MÁGICO E PODEROSO

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Cine Dica: Longa sobre o rei da Boca do Lixo entra em cartaz no CineBancários


O CineBancários lança, com exclusividade, no dia 23 de julho, BOCA, o premiado longa do cineasta carioca, Flavio Frederico, cinebiografia que conta a história do rei da Boca do Lixo . O filme permanece em cartaz até o dia 28, com sessões ás 15h, 17h e 19h. Ingressos: R$ 6,00 para o público geral e R$ 3,00 para bancários e jornalistas sindicalizados, idosos, estudantes e clientes do Banrisul.

Adaptado da autobiografia de Hiroito de Moraes (Daniel de Oliveira), o filme retrata com muito sucesso a atmosfera noturna da Boca do Lixo, região de prostituição no centro de São Paulo nos anos 50 e 60. Oriundo de uma familia de classe media alta, Hiroito frequentava a Boca apenas como boêmio em busca de aventuras sexuais, até que uma tragédia pessoal provoca uma mudança em sua vida. Seu pai é violentamente assassinado e Hiroito é acusado pelo crime. dois meses depois deste acontecimento, Hiroito compra dois revólveres e se muda para a Boca, tornando-se rapidamente um dos bandidos mais procurados pela polícia. O filme foi exibido em vários festivais no Brasil e exterior, onde acumulou onze prêmios, como Melhor Direção, Atriz, Trilha Sonora e Direção de Arte no Cine PE 2012; Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Direção no Festival de Toronto (Brafft) 2011 ;Melhor Fotografia e Melhor Trilha Sonora no Miami Brazilian Film Festival 2011; Melhor Fotografia e Melhor Montagem no Festival do Rio 2010.

Flavio Frederico realizou o longa Urbânia (2001), sete curta-metragens e quatro documentários, entre eles, Caparaó (2006), vencedor do prêmio de melhor filme no É Tudo Verdade.

Mais informações e horários das sessões vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.  

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terça-feira, 16 de julho de 2013

Cine Especial(HQ): ESTRANHOS NO PARAÍSO: PARTE 8

Katchoo, Francine e companhia na rádio.

Quando comecei a escrever sobre Estranhos no Paraíso, após a série ter me pego de vez com o arco Santuário, eu imediatamente também fiquei de olho sobre tudo e qualquer matéria que fosse publicada na rede sobre a série. O Google como boa ferramenta de busca que se preze, tem um recurso para você criar um lista de assuntos do seu interesse e que uma vez publicado na rede, imediatamente você recebe a matéria em ultima hora. Eis que hoje recebo não uma matéria, mas sim um vídeo do youtube, contendo musicas e entrevistas de uma estação de radio do Distrito Federal intitulado Radio Utopia FM 98,1.              
Dentre os programas dessa estação, está um destinado somente a HQ e a convidada para entrevista neste programa foi ninguém menos que uma das editoras da HQM, Dandara Palankof e Cruz, especialista em Estranhos no Paraíso e boa parte responsável pela serie ainda estar na ativa em nosso país. Durante a entrevista, ela conta detalhes sobre a série, como ela chegou ao Brasil, os altos e baixos de idas e vindas em que a HQ passou em inúmeras editoras ao longo desses anos e do porque  ter levado tanto tempo para ser publicado um novo arco pela editora por aqui. O legal disso tudo, é que ela disse que a editora faz questão que se der tudo certo, irá publicar mais dois novos arcos ainda esse ano e, portanto ficamos na torcida.
Abaixo confira o vídeo contendo a entrevista.
Mais informações sobre a estação de radio Utopia vocês confiram clicando aqui.

 Leia mais sobre o que eu escrevi sobre Estranhos no Paraíso clicando aqui. 

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Terapia de Risco

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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: O HOMEM DE AÇO

NA MAIS NOVA ADAPTAÇÃO DO HERÓI PARA O CINEMA, O TRABALHO EM EQUIPE FEZ A DIFERENÇA.

Sinopse:Nascido em Krypton, o pequeno Kal-El viveu pouco tempo em seu planeta natal. Percebendo que o planeta estava prestes a entrar em colapso, seu pai (Russell Crowe) o envia ainda bebê em uma nave espacial, rumo ao planeta Terra, e levando com ele importantes informações de seu povo. Contrariado com tal atitude, o General Zod (Michael Shannon) tenta impedir a iniciativa e acaba preso. Já em seu novo lar, a criança foi criada por Jonathan (Kevin Costner) e Martha Kent (Diane Lane), que passaram a chamá-lo de Clark. O tempo passa, seus poderes vão aparecendo e se tornando, de certa forma, um problema, porque isso evidencia que ele não é um ser humano. Já adulto, Clark (Henry Cavill) se vê obrigado a buscar um certo isolamento porque não consegue resistir aos salvamentos das pessoas e sempre precisa sumir do mapa para não criar problemas para seus pais. Mas o terrível Zod conseguiu se libertar e descobriu seu paradeiro. Agora, a humanidade corre perigo e talvez tenha chegado a hora das pessoas conhecerem aqueles que passarão a chama de o Super-Homem.

Após a recepção morna (e meio injusta) de Superman: O Retorno, a Warner simplesmente não fazia menor idéia de como trazer o herói novamente as telas. Mas coube então um nome confiável no ramo de adaptações de HQ, que fez historia dentro do estúdio, para comandar a difícil tarefa: Christopher Nolan logicamente era a pessoa certa para colocar o herói novamente nos trilhos, principalmente após o trabalho fenomenal que ele fez com a trilogia realista de Batman.
Como produtor do filme, Nolan decidiu então chamar outro cineasta para a cadeira de direção e Zack Snyder foi à bola da vez. Experiente no ramo de adaptações de HQ (300 e Watchmen), Snyder havia demonstrado não só saber fazer boas adaptações, como também ousar e injetar um olhar mais autoral nos filmes que dirige, sendo que Sucker Punch - Mundo Surreal é um bom exemplo a ser citado. Com David S. Goyer comandando o roteiro, os peões estavam armados. Restava somente assistir o resultado final, que, aliás, não decepciona nem o mais fanático.
Embora seja um filme que reconta algo que nos já sabemos de cor e salteado, acaba nos surpreendendo ao nos apresentar uma Krypton diferente de tudo que nos já vimos, sendo muito mais alienígena, mas que ao mesmo tempo lembra uma cultura que mescla elementos que lembram culturas antigas, principalmente as gregas e que idolatravam os Deuses. Neste universo já conhecido, mas ao mesmo tempo fresco aos nossos olhos, testemunhamos o nascimento do protagonista nas mãos de seu pai Jor-El (Russel Crowe, ótimo), que ao mesmo tempo já sabe que o destino de seu recém nascido já esta traçado. Ao mesmo tempo, surge com toda fúria e determinação Zod (Michael Shannon, espetacular), que desde que nasceu é predestinado a servir e preservar a vida de Krypton, nem que para isso mate os seus próprios lideres.
Em meio a traições, golpes e revelações, acontece o que todos esperam: Kal El é enviado ao nosso planeta, enquanto Krypton deixa de existir. Já nestes primeiros minutos, nos demos conta que não estamos vendo um filme de Zack Snyder, ou de Christopher Nolan, mas sim uma obra feita em equipe, onde as idéias de ambos os colaboradores se criou então algo novo, fresco e que jamais soa artificial. Com o herói na terra, acompanhamos a sua cruzada em descobrir suas origens, o do porque dele viver entre nos e ao mesmo tempo ele fica relembrando o seu passado em Smallville.
 Nesses flashbacks de sua infância, quem rouba a cena é Kevin Costner interpretando o pai adotivo de Clark, que embora pouco tempo em cena, seu desempenho é um dos melhores depois de vários anos em trabalhos dispensáveis. Suas cenas em que contracena com o jovem Clark são dignas de nota e que coloca o personagem num dilema, pois será que nos do mundo real estaríamos prontos para o surgimento de um ser como ele? Ai está à pegada mais forte de Nolan na produção, pois sua ambição em criar um universo fantástico dentro do nosso mundo real, fez com que a mitologia do herói se tornasse renovada e bem vinda para essa nova geração acostumada com o cinema pé no chão atualmente.
Com origem e revelações sobre quem é, finalmente testemunhamos o surgimento do herói uniformizado pela primeira vez. Embora muitos ainda tem na cabeça que Christopher Reeve é o Superman definitivo, é de se tirar o chapéu pelo esforço que Henry Cavill (Imortais) cria ao interpretar o personagem. Diferente de Brandon Routh que entrava e saia numa espécie de imitação de Reeve, Cavill traz algo novo e bem fresco para o personagem, aonde nos sentimentos conflito vindo dele e ao mesmo tempo camadas de sua personalidade ainda inéditas e que talvez somente não seja novidade para aqueles que sempre acompanharam o personagem nas HQ.
Ao mesmo tempo em que o herói surge aos nossos olhos, surge também em seu encalço Lois Lane, interpretada com competência por Amy Adams (Duvida). Embora não lembre muito fisicamente a personagem, sua simpatia que sempre transmite com o seu desempenho nas telas conquista o espectador, e diferente de suas antecessoras, sua Lois Lane vai para um caminho até então inédito sobre o seu primeiro encontro com o protagonista e o que acaba se tornando uma agradável surpresa, principalmente nos minutos finais de projeção. Mas antes do final, do segundo ao terceiro ato final acontece o que todos queriam numa adaptação como essa: ação do inicio ao fim.
Muitos acreditaram que nestes momentos Zack Snyder iria usar e abusar da sua forma de filmar, usando muita câmera lenta, efeitos rápidos e montagem de cenas em que muitos o acusam que às vezes ele se descontrola. Mas como eu disse acima, O Homem de Aço é um trabalho em equipe, sendo que ao mesmo tempo sentimentos a mão de Snyder, mas ao mesmo tempo há de outros colaboradores no desenvolvimento das cenas. Contudo, se podemos sentir o diretor em algum momento, é quando o herói desce na porrada contra Zod e seus lacaios, onde câmera de Snyder não encontra limites em momento algum e testemunhamos uma super briga em que Smallville praticamente é toda destruída.
De Smallville, o conflito se estende em Metrópoles, onde Zod revela a sua verdadeira ambição, que é transformar a terra na nova Krypton e usando a tecnologia do extinto planeta para esse feito. Neste momento é que sentimos uma ousadia maior do que a Marvel fez no filme dos Vingadores, pois embora tenhamos testemunhado uma batalha épica nas ruas de Nova York, nos não víamos em momento algum a perda de vidas ao longo do conflito. Aqui, embora não apareça nada de muito explicito, vemos corpos sendo jogados para longe, vidas sendo ameaçadas numa morte certa e tornando tudo numa forma mais tensa e emocionante.
Como não poderia ser diferente, acontece a super briga entre o herói e vilão, que faz com que qualquer outra luta já vista em outra adaptação de HQ ficar no chinelo e que supera em todos os sentidos a luta vista em Superman II. O final desse embate é emocionante e coloca o herói numa difícil decisão e que vai contra todos os seus princípios. Aliás, esse momento foi duramente criticado pelos fãs mais fanáticos, mas eu discordo, pois qualquer um que estivesse naquela situação, para salvar vidas inocentes, faria com certeza o mesmo. Mesmo que isso o marcasse para sempre em sua vida.
Com começo, meio e fim bem amarrados, O Homem de Aço se encerra de uma forma satisfatória e abre caminho para novas possibilidades sobre o que pode acontecer na possível seqüência. Se tudo ocorrer como previsto, O Homem de Aço pode futuramente ser lembrado como ponta pé inicial da DC expandir o seu universo para o cinema. Estamos na torcida.     

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