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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Cine Especial: O que assistir no dia 21 de dezembro: Parte 1


Pois é, segundo o calendário Maia, o dia 21 de dezembro é o fim de um circulo, mas que para muitos paranoicos  significa o fim dos tempos. Pessoalmente acho difícil que isso ocorra, mas o estrago esta feito e muitos já estão se preparando com suas arcas de Noé ou até mesmo fazendo casas debaixo do chão. No embalo desse assunto, vejam o que podem (ou não), assistirem amanha enquanto  o mundo (talvez) venha abaixo.   

MADRUGADA DOS MORTOS

sinopse:Os zumbis desejam dominar uma cidade de Wisconsin e começam a atacar as pessoas. Ana (Sarah Polley) é uma jovem enfermeira, que consegue escapar do ataque deles e é ajudada pelo policial Kenneth (Ving Rhames). Juntos eles encontram abrigo em um shopping center, onde outros sobreviventes estão escondidos. Lá os zumbis não conseguem entrar e eles conseguem ter uma vida razoavelmente normal. Mas a situação piora quando começa a faltar energia e comida, o que faz com que eles tenham que sair do abrigo para conseguir

Devido ao sucesso internacional de Extermínio, era inevitável que Hollywood não ficaria para trás.Com isso, a Universal contratou um certo diretor de vídeos clipes da época chamado Zack Snyder para criar uma refilmagem de O Despertar dos Mortos de George A. Romero. A historia é praticamente a mesma de sempre, mas com inúmeros atrativos, como a critica ao consumismo imposta no filme como um todo, os zumbis se tornaram velozes (graças a Extermínio) com um ritmo vertiginoso e ligeiro, algo que o diretor ganhou no seu tempo dirigindo clipes. Com isso, Zack Snyder ganhou prestigio e acabou recebendo a oferta para dirigir 300 e Watchmen.

A Epidemia

Sinopse: A primavera acaba de chegar numa tranquila cidade do interior, onde a simplicidade toma conta das pessoas e suas rotinas. Mas neste ano, a estação trouxe algo além de flores. Misteriosamente, os moradores tornam-se pessoas silenciosas e… extremamente agressivas! O casal David (Timothy Olyphant) e Judy (Radha Mitchell) se vêem cercados por aqueles que um dia já foram seus vizinhos e amigos, mas agora vagam pela cidade com um único objetivo em mente: matar, destruir, aniquilar.

Que os filmes de Zumbi estão na moda ninguém duvida. Talvez um dos ingredientes para o fortalecimento desse gênero seja o fato de que cada filme lançado, sempre renova em determinado aspecto da historia e A Epidemia é o mais novo patamar.
Mas diferente do que se possa imaginar, as pessoas aqui não se tornam mortas vivas e sim se tornam pessoas irracionais devido a um misterioso vírus. Mas isso é o de menos do "porque" isso está acontecendo, o importante é acompanhar a trajetória do casal central, David Dutten (Timothy Olyphant) e a sua mulher grávida, a médica Judy (Radha Mitchell) perante a uma espécie de juízo final na sua cidade.
O filme ganha pontos em que cada momento se torna mais angustiante e claustrofóbico (como a cena da lava rápido) ou em momentos em que tudo parece perdido para somente dar uma grande angustia no espectador.Ao lado de Rec e O Nevoeiro, A Epidemia figura entre os bons filmes de terror recente em que se mostra a luta pela sobrevivência perante ao inexplicável, seja um ataque de zumbis ou a loucura desperta do ser humano.
  
Stake Land - Anoitecer Violento

Sinopse: Uma terrível epidemia de vampiros avança e os humanos precisam correr para salvarem-se das feras. Cidades foram tomadas e os sobreviventes se reúnem em grupos na área rural, temendo o cair da noite. Quando uma família inteira é massacrada, o jovem Martin é acolhido por um caçador, que vive em busca dos mortos-vivos. Os dois seguem procurando por um lugar melhor para viver, enquanto vão deixando, pelo caminho, os corpos dos vampiros que cruzam com a dupla. Os dois encontram novos companheiros de jornada como uma freira, em plena crise de fé, e vão precisar encarar desafios inesperados, como o líder de uma seita que vê, na epidemia de vampiros, uma resposta dos céus.

Alguns culpam a saga Crepúsculo em desvirtuar completamente o que é um vampiro de verdade. É bem da verdade que isso não deixa de ter certo fundamento, pois como ficam os vampiros malvados que nos sempre curtíamos antigamente? Essa geração nova só ficara com vampiro bonzinho e romântico na cabeça e sem poder conhecer o lado mais forte e clássico dos vampiros de antigamente como os da Hammer? Felizmente, se por um lado esses vampiros que brilham no sol, desvirtua a mitologia clássica dos vampiros, por outro, serve de uma bela desculpa, para  renasce novas idéias, para a criação de novas historias onde se pode se explorar e deitar e rolar com a mitologia vampiresca. Com isso, surgiram 2019: O ano da Extinção, o Sueco Deixe ela Entrar (e sua boa refilmagem americana) a serie true blood e agora Anoitecer Violento, que passou no ultimo festival de Fantaspoa, onde recebeu bastante elogios dos cinéfilos, e que agora chega as locadoras.
Misturando elementos do já citado 2019, com Eu Sou A Lenda e filmes de zumbis como Extermino, filme acompanha a jornada do anti-herói e caçador de vampiros Mister (Nick Damici) e de seu pupilo Martin (Connor Paolo) em uma jornada pelas cidades americanas devastadas pelo apocalipse imposto pelos vampiros que surgiram devido a uma possível praga. É bem da verdade que já vimos filmes parecidos como esse, mas nunca até agora inventaram vampiros desse tipo, que parecem mais um cruzamento com zumbis de filmes como do já citado Extermínio e de Madrugada dos Mortos, e com isso, se tornam muito mais perigosos e horripilantes. A trama aproveita para também explorar o lado sombrio do ser humano perante o caos, sendo que muitos mantêm o bom senso, outros se entregam a loucura e a religiões malucas, e isso é muito bem retratado em um líder de uma seita, em que vê a epidemia de vampiros, como uma resposta vinda de Deus. Com isso, a dupla de protagonistas (mais alguns sobreviventes) lutam no dia a dia em meio ao caos, tentando achar um pouco de conforto e felicidade, em meio ao fim do mundo.
Um ótimo filme e uma prova que pode sim ser feitos filmes de vampiros, para um publico mais a fim de curtir assistindo vampiros sanguinários e mortíferos cromo de antigamente.

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Cine Dica: ALMODÓVAR NA MÍDIA

Minha participação é incerta(já que esse ano participei de um), mas não custa divulgar aqui, pois qualquer curso criado pelo CENA UM que se preze é indispensável para qualquer cinéfilo que busca mais conhecimento sobre o cinema. Confiram:    

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Cine Dica: Em DVD e Blu-ray; Um Divã para Dois



Sinopse: Kay (Meryl Streep) e Arnold Soames (Tommy Lee Jones) estão casados há 30 anos. O relacionamento entre eles caiu na rotina e há tempos não tem algum tipo de romantismo. Querendo mudar a situação, Kay agenda para ambos um fim de semana de aconselhamento com o dr. Feld (Steve Carell), que passa a lhes dar conselhos sobre como reavivar a chama da paixão.
  
Depois do filme sensação O Diabo Veste Prada, o diretor David Frankel  novamente trabalha com Meryl Streep e pela primeira vez com o veterano Tommy Lee Jones. Na tela, os veteranos interpretam um casal em crise, mais precisamente pelo fato que já faz muito tempo que ambos não têm relacionamentos sexuais. Embora seja a primeira vez que contracenam juntos, tanto Streep como Jones possuem uma química muito boa juntos, retratando de uma forma sincera um casal de meia idade, que embora se amem, possuem problema de falta de comunicação e contato que se agravou ao longo dos anos de casório.
Em tempos em que cada vez mais existem crises de casamento, não me admira que muitos casais em situações parecidas fosse se identificar pelas situações constrangedoras e corriqueiras de um casal a beira de se desmanchar. Destaque para Steve Carell, que interpreta o psiquiatra boa praça do casal, que sempre deixa os dois encolhidos de vergonha devido a perguntas que ele faz.     

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Cine Dica: Cena UM apoia este evento em Belo Horizonte (MG)


Pela primeira vez no Brasil
SIMON PHILLIPS
(diretor inglês)

Curso de imersão
"FERRAMENTAS PARA O DIRETOR" - de Simon Phillips

O trabalho de preparação de roteiro e uma concisa direção de atores é vital para cativar o expectador. Diretores precisam possuir ferramentas para estar aptos para dirigir com eficiência os atores - sob a pressão da produção - e mesmo assim mantendo o desempenho efetivo e verdadeiro. As aulas irão oferecer a experiência para aplicar as ferramentas através de trabalhos práticos na direção de atores. O curso é focado na direção para Cinema, mas com ensaios planejados, o improviso e as verdadeiras ferramentas para um diretor conseguir o desempenho específico que suas histórias necessitam. Sendo assim, ao fazer o curso, diretores de teatro, por exemplo, também poderão se beneficiar com as técnicas e os exercícios aprendidos no curso.

Conteúdo programático
- Leitura criativa do roteiro para fortalecer a direção, bem como os atores;
- O planejamento dos ensaios para conseguir uma grande atuação;
- Improvisações para resolver problemas com rapidez;
- Como dirigir atores entre "takes";
- Trabalhando mais efetivamente com os atores em um curto espaço de tempo;
- Fazer uso da surpresa, mistério e suspense para alcançar as "necessidades" da audiência;
- Autoconfiança frente às pressões encontradas ao longo do processo de realização e no desenvolvimento do roteiro durante a filmagem;
- Posicionamento de câmera para obtenção da maior dramaticidade nas cenas.

Observações
- Aulas práticas diariamente
Casting para definição dos personagens
- Cada participante do curso realizará uma cena filmada
 SIMON PHILLIPS (Inglaterra)
"Director Coach" de diretores de longas-metragens e séries de TV. Roteiristas, diretores e produtores ganhadores de Oscar, Emmy e diversos festivais, já trabalharam com seus métodos e ferramentas inovadoras, trazendo novas percepções e claridade para a complexa tarefa que é dirigir. Simon trabalhou, trazendo envolvimento emocional e fluidez à atuação, com diretores em diversos filmes premiados internacionalmente, tais como: Medo e DelírioQuem Quer Ser Milionário?As HorasContraponto, além de séries de TV como The Killing;Cracker e The Bridge. Os cursos de Simon Phillips são ministrados por toda Europa e Hollywood. 

Curso de imersão
"FERRAMENTAS PARA O DIRETOR" - de Simon Phillips

Pré-requisito:
Diretores, roteiristas, produtores, estudantes ou graduados em Cinema e carreiras similares, com interesse em direção para cinema.

Carga-horária:
50 horas / aula
 Vagas:
15 participantes
 Data:
14 a 25 de janeiro de 2012 - Das 17h às 22h
 Local:
Lugar de Cinema
Rua Calábria, 335 - Bandeirantes - BELO HORIZONTE / MG
Realização:
Lugar de Cinema

Informações:

* Consulte sobre as inscrições com hospedagem incluída.


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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Os Mercenários 2

DESLIGUE O SEU CEREBRO E CURTA
Sinopse:O grupo de mercenários liderado por Barney Ross (Sylvester Stallone) se une para uma nova empreitada. Após perderem um amigo assassinado pelo temido Vilain (Jean-Claude Van Damme), a turma embarca em uma jornada em busca de vingança. Ao mesmo tempo, recebem a missão de Church (Bruce Willis) de evitar de Vilain coloque as mãos em uma quantidade impressionante de plutônio enriquecido, que possibilitaria a produção de armas nucleares. Ross contará com a ajuda de Christmas (Jason Statham), Gunner (Dolph Lundgren), Hale (Terry Crews), Toll (Randy Couture) e Trench (Arnold Schwarzenegger), isso sem falar no misterioso Booker (Chuck Norris).

Quem cresceu assistindo os filmes de ação dos anos 80(e inicio dos anos 90), deve se lembrar que esse gênero era povoado por heróis brucutos,fortões, que viviam destruindo exércitos inteiros e sem levar um tiro sequer. Os anos foram passando e as coisas foram mudando, sendo que a formula de um exercito de um homem só foi tão usada, que acabou se desgastando e se tornando até mesmo piada. Stallone, Schwarzenegger, Willis e tantos outros, foram procurar outra coisa para fazer na vida ou ficar num museu da historia.
Mas eis que para a surpresa de muitos, Stallone decidiu tirar da armário o seu lado de cineasta e fazer um filme aos moldes daquele tempo de sucesso. O resultado foi Os Mercenários, filme que reunia um time de cascas grossas, cuja missão era derrotar um país latino fictício. Embora tendo apenas pequenas pontas de Schwarzenegger e Willis, a brincadeira foi o suficiente para realizar um pouco do sonho de qualquer marmanjo atualmente e que desejava ver esses brucutus reunidos num único filme.        
Com o dinheiro no bolso, Stallone novamente encomendou um segundo filme, dessa vez com direção de Simon West (A Rota da Fuga), com direto de uma participação bem maior de Arnold, Willis e (pasmen) Jean-Claude Van Damme como vilão que está mais a vontade do que nunca demonstrando seu lado vilanesco bem canastrão. A trama pouco importa, sendo que nela se encontra todas as formulas já sugadas, usadas e copiadas a exaustão ao longo desses anos dentro do gênero, sendo que isso é proposital, já que a proposta é pura nostalgia e de ver velhos conhecidos que teimam em não se aposentar. Para completar, Chuck Norris surge do nada no ato final da trama, fazendo piada de si mesmo e provando que ainda da conta do recado dentro desse gênero.  

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: O Hobbit: Uma Jornada Inesperada

O RETORNO DE NOSSAS VIAGENS A TERRA MÉDIA NOS FINAIS DE ANO
 
Sinopse: O filme relata a história de um hobbit pacato Bilbo Bolseiro que é convidado por um mago Gandalf a entrar numa aventura como ladrão com mais 13 anões. Esta aventura tem como objetivo recuperar o tesouro dos anões há muito tempo roubado por um dragão chamado Smaug. Os tesouros haviam sido saqueados por Smaug no tempo de Thror o avô de Thorin.

De dezembro de 2001, há dezembro de 2003, Peter Jackson nos acostumou mal ao nos fazer sempre desejar chegar rápido o final de ano, para daí então embarcarmos em novas aventuras da terra média, ao lado de Frodo, Gandalf e do resto da sociedade do anel. Com encerramento da trilogia épica, os fãs do universo de Tolkien ficaram órfãos, sendo que nem mesmo outros filmes, que pegaram carona do sucesso da saga (como Contos de Narnia) foram o suficientes para saciar a nossa vontade de voltar a terra média. Coube ao próprio Peter Jackson arregaçar as mangas e trazer uma aventura ainda inédita no cinema que era O Hobbit, mas ninguém imaginava o quanto iria longe essa adaptação.
Para começar, o cineasta ousou em dividir a pequena obra de Tolkin em três filmes, onde cada um irá possuir três horas cada. A pergunta é: como isso é possível? A resposta esta no fato que Jackson quis explorar ao máximo as  passagens que são somente citadas na pequena obra, tornando os ares de uma trama mais infantil, para os contornos que o levam ao clima que é visto em O Senhor dos Anéis. Além disso, Jackson foi ainda mais fundo, ao procurar textos que próprio Tolkien havia escrito no passado, que são sub-tramas que passam durante a trama principal de O Hobbit. Se esse farto material irá funcionar como um todo nos três filmes no cinema, só o tempo ira dizer e por enquanto, temos mais é que digerir e apreciar esse primeiro filme com calma.
Para começar, o cineasta foi abiu ao criar um inicio em que mostra Bilbo Bolseiro (Ian Holm), esperando Gandalf para sua festa de aniversario (vista no filme de 2001), sendo que é uma forma de enlaçar o espectador desavisado e mostrar que essa trama se passa anteriormente aos eventos vistos na trilogia anterior. Neste inicio, o protagonista começa a se lembrar dos seus primeiros dias de aventura e é ai que a trama começa, mais precisamente 60 anos antes. Sai o veterano Holm, entra então em cena Martin Freeman como jovem Bilbo, que surpreendentemente possui os mesmos trejeitos do velho Bilbo. Revelado na série de sucesso Sherlock, Freeman nos convence do inicio ao fim que é o jovem Bilbo e seus momentos que contra cena ao lado do veterano Ian McKellen são dignas de nota.
Mas se por um lado os dois nos encantam, o mesmo não pode dizer da maioria dos 13 anões que surgem na porta do protagonista, pois mesmo sendo carismáticos e engraçados ao se apresentarem, a maioria deles não tem muito tempo em cena para serem mais bem desenvolvidos, mesmo a gente vendo todos eles durante toda a jornada que eles irão passar. O único anão melhor construído é justamente o herdeiro do reino dos anões, Thorin Oakenshield (Richard Armitage), que nos conta a sua origem, da perda do seu reino perante as forças de um poderoso dragão, que de quebra, é finalmente  explicado o do porque da rixa dos anões e elfos.
Sendo apresentados todos os protagonistas, embarcamos finalmente nas terras da terra média, onde o cineasta não resiste em filmar belas paisagens nas quais apresenta o melhor desse universo criado pelo escritor Tolkin. De lugares novos, somos novamente levados a lugares já conhecidos como Valfenda, onde nos reencontramos com velhos conhecidos (mesmo quando alguns deles não apareceram realmente no livro), sendo que isso serve como laço para se conectar a trilogia anterior. O cineasta faz questão de criar isso, principalmente para jogar pistas nas quais os fãs de carteirinha sabem muito bem porque estão ali.
Contudo, se Jackson se mantém bastante fiel em cada momento visto no livro, por outro lado isso acaba se tornando o calcanhar de Aquiles do filme. Uma coisa que andei reparando nas ultimas obras do cineasta (como King Kong), é que ele esta sendo meio que seduzido pelo excesso, sendo que alguns momentos da trama não eram exatamente importantes para serem colocados em pratica, como no caso da luta dos gigantes da montanha, que embora esteja no livro, no filme esse momento acaba se tornando dispensável e sem propósito algum.
Essas passagens e outras poderiam muito bem ficar numa versão estendida num futuro DVD especial, mas pelo visto o cineasta fez um filme para os fãs fervorosos, que defendem com unhas e dentes todas as passagens da obra literária. Mas como é um filme, a produção era para ser feita para ambos os públicos, seja para os fãs como para o cinéfilo habitual.   
Apesar desses altos e baixos, o filme vai cada vez melhorando do final do segundo ato ao terceiro, principalmente quando acontece na tela uma das mais importantes passagens da obra literária, que é o encontro de Bilbo com  Gollum e seu “precioso” um anel. Embora não tendo o mesmo tempo de participação, se comparado aos filmes anteriores, novamente Gollum prova que é um dos mais trágicos e bem construídos personagens do universo de Tolkin e isso somente aumenta na tela graças à fantástica interpretação de Andy Serkis. Embora coberto por um incrível efeito digital que constrói o personagem literário, a interpretação de Serkis se sobressai a tal ponto, que até hoje os fãs imploram para que o ator seja reconhecido com um Oscar, mas pelo visto, os velhinhos da academia só conseguem enxergar os efeitos visuais, mas não a estupenda interpretação de Serkis.
Embora com um final que mais parece uma montanha russa de efeitos, o primeiro filme da trilogia  O Hobbit termina satisfatoriamente, mas assim como os seus antecessores, deixa um gostinho de quero mais para os fãs e desapontamento para os marinheiros de primeira viagem que não sabiam que o filme não tinha um fim. Para o bem ou para o mal, Peter Jackson conseguiu de novo, em nos fazer desejar que o próximo ano passe voando.

48 QUADROS POR SEGUNDO É A NOVA FORMA DE SE VER CINEMA QUE VEIO PARA FICAR?

Alardeado por todos os cantos do mundo, O Hobbit seria visto em inúmeras salas de cinema, não somente em 3D, como também em 48 quadros por segundo. Talvez alguns não saibam, mas todo filme que se preze possui 24 quadros por segundo, o que faz disso a imagem que estamos acostumados ao assistir o filme. Peter Jackson achou que era o momento de aumentar isso e O Hobbit foi um filme rodado neste novo formato e o resultado tem dividido opiniões. Uns consideram revolucionário, outros detestaram, alegando que isso acaba não sendo mais um filme e sim uma espécie de teatro filmado em vídeo. No meu caso, eu assisti nesse ultimo sábado, na única sala que estava passando o filme neste formato (veja o endereço abaixo) e devo admitir que nos primeiros momentos estranhei muito, mas aos poucos os meus olhos foram se acostumando com essa nova forma de se assistir uma historia. Aos poucos você vai reparando coisas que antes você não reparava como a pigmentação dos rostos dos personagens, a forma dos cabelos e olhos, tudo de uma forma tão viva, que da vontade de tocar. Essa sensação só aumenta, graças ao fato do filme também ter sido rodado em 3D, dando profundidade nas imagens que nos são jogadas em nossos olhos, fazendo da terra média muito mais viva do que nunca.     
É algo que irá mudar a forma de se assistir cinema? É difícil dizer, pois nem todos terão o privilegio de assistir dessa forma, portanto só o futuro irá dizer e até lá, continuemos andando pela terra média nos próximos dois e anos e vermos no que da!
  
Local onde o filme está passando no formato de 48 quadros por segundo no estado:  Cinemark Barra Sul. Av. diario de noticias, 300 - Porto Alegre – RS.

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Cine Dica: Estréias no final de semana (14/12/12)


Ninguém duvida que quem irá dominar o circuito neste final de semana seja O HOBBIT, filme que nos faz retornar a terra média em busca de novas aventuras. Lembrando, que para aqueles gaúchos cinéfilos que estão interessados em assistir o filme no formato de 48 quadros por segundo (que promete ser inovador), recomendo para irem ao Cinemark Barra Sul: Av. diário de noticias, 300 - Porto Alegre. Agora, para aqueles que não conhecem e nem estão interessados em saber o que é a terra média, é bom conferirem as outras dicas que se encontram abaixo.   

O Hobbit: Uma Jornada Inesperada

‎Sinopse: O filme relata a história de um hobbit pacato Bilbo Bolseiro que é convidado por um mago Gandalf a entrar numa aventura como ladrão com mais 13 anões. Esta aventura tem como objetivo recuperar o tesouro dos anões há muito tempo roubado por um dragão chamado Smaug. Os tesouros haviam sido saqueados por Smaug no tempo de Thror o avô de Thorin.

 Liv e Ingmar - Uma História De Amor
Sinopse: O documentário discorre sobre a relação de 42 anos entre a atriz norueguesa Liv Ullmann e o diretor sueco Ingmar Bergman. Narrado sob o ponto de vista de Liv o filme é construído a partir de uma entrevista com a atriz e de imagens dos filmes realizados por ambos com cenas dos bastidores fotografias trechos de Changing - autobiografia da atriz - e cartas pessoais de Ingmar para ela. Um olhar sobre dois grandes artistas e seres humanos amigos e companheiros.
Leia minha critica já publicada clicando aqui. 

 AZUL PROFUNDO
Sinopse: Dimitri (Sotiris Pastras), 23 anos, nadador. Depois de conseguir sucesso em campeonatos europeus, ele mergulha nas águas de uma piscina escura. E assim como seu corpo flutua na água, as memórias do passado inundam sua mente, lembrando-lhe sobre seu relacionamento com Elsa (Youlika Skafida), uma ativista ambiental que desapareceu misteriosamente.



O Exercício do Poder

Sinopse: O Ministro dos Transportes Bertrand Saint-Jean é acordado em plena noite pelo diretor do seu escritório. Um ônibus repleto de crianças acabou de cair num penhasco. Ele dirige-se imediatamente ao local. Começa assim a odisséia na vida de um político, entre correria, luta de poderes, negociações, crise econômica... É preciso lidar com tudo, ao mesmo tempo. Quais sacrifícios ele está prestes a fazer para conservar seu cargo e sua integridade?


Rota Irlandesa

Sinopse: Após se aposentar das forças especiais do Reino Unido em 2004, Fergus vai trabalhar em uma firma de segurança privada no Iraque, uma das atividades mais lucrativas do mundo. Ele convence seu amigo de infância Frankie, ex paraquedista, a entrar com ele no negócio. De volta à sua cidade, Liverpool, recebe a notícia de que Frankie morreu na Route Irish, estrada iraquiana considerada a mais perigosa do mundo. Ao lado da mulher do amigo, Rachel, Fergus investiga o ocorrido, descobrindo verdades que desafiam a memória dos dias felizes que passaram juntos.


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