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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cine Especial: Clássicos Disney: PINÓQUIO

Dia oito de dezembro chega as lojas a versão em DVD e Blu-Ray da edição especial de Fantasia a obra máxima de Al Disney. E enquanto o filme não vem, publico curte aqui, matérias de cada um dos clássicos que surgiram ao longo dos anos no estúdio.
SINOPSE: A eterna história do boneco de madeira e seu gentil criador, o marceneiro Gepetto. Durante uma mágica noite estrelada, uma fada azul dá vida a Pinóquio, começando uma fantástica aventura que vai testar a coragem, a lealdade e a honestidade do boneco, virtudes que ele tem que aprender para se tornar um menino de verdade.

Inspirado no livro do italiano Carlo Collodi, essa é o segundo longa metragem de Disney na época, ou seja, o filme que foi lançado após o mega sucesso de Branca de Neve. Mas por sorte, Pinóquio não ficou atrás, pois é um fascinante conto de fadas que não deveu em nada ao filme anterior, muito pelo contrario, a trama faz uma referencia a inocência perante a maldade do mundo, inocência essa retratada em Pinóquio, mas que mesmo com toda a sua inocência não esconde o defeito de mentir e com isso seu nariz cresce.
Sua consciência é retratada na forma do Grilo falante que o guia sempre para o caminho certo, mas em meio a isso enfrentara vilões ambiciosos e a monstruosidade de uma baleia, além de claro sua busca em tentar ser um menino de verdade.

Curiosidades: Walt Disney participou de todos os aspectos da produção, especialmente a história. Um problema enfrentado durante a produção foi que os personagens de Pinóquio não tinham o mesmo charme e carisma dos personagens de Branca de Neve e os sete anões, e que o protagonista não era forte o bastante para carregar a história. Depois de seis meses, Disney resolveu parar a produção para resolver o problema, pois ele percebeu que novos elementos tinham que ser adicionados. Como resultado, surgiu o Grilo Falante, a consciência de Pinóquio que ajudaria a guiar o filme ao lado do boneco de madeira.
Pinóquio teve um orçamento tão alto que o filme perdeu dinheiro em sua estréia original. Parte do fracasso em sua bilheteria inicial foi o estouro da Segunda Guerra na Europa, pois cerca de 45% da renda de Disney vinha do exterior. O filme conseguiu se recuperar com os relançamentos ao longo dos anos, e hoje é um dos filmes animados de maior sucesso do estúdio.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Cine Dica: Lançamento em DVD e Blu-Ray: TOY STORY 3

A DESPEDIDA É SEMPRE DIFICIEL MAS A BRINCADEIRA CONTINUA

sinopse: Woody (Tom Hanks) Buzz (Tim Allen) e o resto da turma de brinquedos são despejados de sua casa quando o garoto Andy vai para a faculdade. Os brinquedos vão morar em uma creche onde conhecerão novos amigos e viverão novas aventuras.


Assistir Toy Story 1 e 2 sempre foi para mim rever meu passado, quando as coisas eram mais inocentes, quando eu vivia despreocupado com a vida e só passava o tempo brincando com os meus comandos em ação ou com os soldadinhos de plástico. Vendo Andy brincar despreocupado com a vida nos primeiros filmes é rever uma época mais nítida e cheia de luz, mas todo o começo tem um fim, e tanto para mim como para o personagem Andy, as brincadeiras cheias de imaginação chegam ao fim e precisamos seguir adiante, mas ao mesmo tempo jamais deixar de esquecer aquele lado inocente que tanto nos encheu de alegria. E é essa a mensagem final do filme Toy Story 3, uma continuação que não só fecha a trilogia como chave de ouro como também nos passa uma nostalgia em abundância capaz de agente querer, mesmo por alguns instantes, voltar no tempo e brincar com os velhos amigos do chão da sala.
O filme toca principalmente nas questões de despedida e amadurecimento e aceitar novos rumos, no caso de Wood, Buzz e os brinquedos restantes, eles terão que enfrentar vários problemas até se darem conta que a brincadeira precisa continuar, mesmo que para isso tenha que dizer Adeus a Andy, mas até lá os personagens sofrem maus bocados quando caem numa creche, nas mãos de crianças que não são de idades recomendadas a elas, isso graças a um vilão que visualmente parece meio difícil acreditar que venha tanta maldade nele, mas não se engane com as aparências.
A trama mistura momentos de pura tensão e momentos de humor, mas feitos na medida certa para chorar e rir ao mesmo tempo. De momentos emocionantes quando os protagonistas dão as mãos e olham uns aos outros e encarar o possível fim é de fazer escorrer lagrimas e se apertar na poltrona do cinema, para dai então nos imediatamente nos fazer criar um largo sorriso no rosto, mesmo com as lagrimas nos olhos. Os momentos engraçados ficam mais para a aparição de Ken fazendo (adivinhem!!) par com a boneca barb mas não escondendo que é um verdadeiro metrossexual, isso sem contar os momentos que Buzz volta ser um boneco que acredita ser realmente um super herói mas surpreendentemente de forma original e muito engraçada.
O ato final, aqui já digo, é um dos momentos mais emocionantes que o cinema proporcionou neste ano por enquanto e nos ensina a jamais desvalorizar uma época que passou. Podemos amadurecer e seguir novos rumos na vida mas jamais devemos esquecer de quem fomos um dia quando crianças e isso Andy nos passa e nos ensina com seus brinquedos que a vida continua, mas a brincadeira precisa continuar, Pixar não erra jamais.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cine Especial: Clássicos Disney: Branca de Neve e os Sete Anões

Dia oito de dezembro chega as lojas a versão em DVD e Blu-Ray da edição especial de Fantasia a obra máxima de Al Disney. E enquanto o filme não vem, publico curte aqui, matérias de cada um dos clássicos que surgiram ao longo dos anos no estúdio.
sinopse: Uma rainha má e bela (que também é bruxa) resolve, por inveja e vaidade, mandar matar sua enteada, Branca de Neve, a mais linda de todas. Mas o carrasco que deveria assassiná-la a deixa partir e, durante sua fuga pela floresta, encontra a cabana dos sete anões, que trabalham em uma mina e passam a protegê-la. Algum tempo depois, quando descobre que Branca de Neve continua viva, a Bruxa Má disfarça-se e vai atrás da moça com uma maçã envenenada, que faz com que Branca de Neve caia em um sono profundo por toda a eternidade.
Louco, é como os críticos chamavam Al Disney na época, pelo fato da intenção dele de levar para o cinema, o primeiro longa metragem de animação nas telas em 1937. Até aquele tempo, as animações eram somente curtas metragens exibidos no cinema, por vezes, exibidos antes do filme principal (algo que a Pixar faz sempre) mas Disney queria levar a coisa mais longe, então decidiu pegar o conto clássico dos irmãos Green para o cinema de uma forma jamais vista. Mas não foi fácil, ao começar pelo orçamento, de R$ 150 mil dólares, o filme passou de R$ 1 Milão de dólares, para época, foi algo bombástico e os chefões do estúdio na época queriam era a cabeça de Disney caso a produção fracassasse.
Mas tudo deu certo, o filme é de uma beleza espetacular, para época deve ter sido algo assustador ver uma animação de mais de uma nora de duração com cores tão vivas e impressionantes. Uma animação bem cuidada onde soube aproveitar a profundidade dos cenários e cada detalhe explorado. Mas o filme nada seria sem os personagens magistrais, ao começar pela Rainha má, talvez a personagem mais assustadora do estúdio onde não da um passo a traz em desejar a morte imediata de Branca de Neve por ser mais bonita do que ela e sua transformação de rainha para uma velha bruxa malvada ainda impressiona, tanto que os momentos mais sombrios são todos protagonizados por ela. Quanto Branca de Neve é de uma doçura única mas apenas isso e o príncipe encantado esta ali apenas para cumprir seu papel no final clímax da trama. Talvez os maiores astros do filme sejam realmente os sete anões que cada um ganhou uma personalidade própria e cativante, principalmente o zangado que (quase) nunca da braço a torcer para Branca de neve e desde já meu personagem preferido.
Um filme histórico do estúdio e que sempre figura, não só entre os melhores filmes de animação de todos os tempos como também entre os demais clássicos da sétima arte.
 
Curiosidades: O Oscar honorário ganho por Walt Disney pelo seu trabalho como produtor de
Branca de Neve e os Sete Anões na verdade consistiu em uma estatueta em tamanho normal e outras sete miniaturas, representando os personagens principais do filme.
Foi relançado nos cinemas norte-americanos em 1993, desta vez sob distribuição da Buena Vista Pictures.






Cine Dica: Lançamento em DVD e Blu-Ray: Ilha dos Mortos

George A. Romero quer reinventar ou banalizar o gênero?
Sinopse: A Ilha dos mortos de George A. Romero é uma ácida crítica social banhada à sangue. Em um mundo devastado por mortos-vivos, um grupo de soldados mescenários descobre a existência de uma ilha que promete segurança para aqueles que ainda estão vivos. Neste cenário isolado e sombrio, duas famílias rivais há gerações, lutam pelo domínio total da ilha. Um lado é favorável ao extermínio total dos zumbis, enquanto outra prefere preservar os mortos-vivos, numa espécie de quarentena, a espera de uma possível cura. Com a chegada dos forasteiros, a tensão entre as duas famílias e os zumbis torna-se ainda mais intensa e incontrolável.

Os mortos vivos (ou zumbis) estão por toda parte, seja cinema, TV, games ou HQ. A onda (ou retomada) começou apartir do filme Inglês Extermínio 2001 e de lá pra cá surgiram mais filmes onde cada um deles soube subir um te grau a mais em termos de reinventar o gênero para que ele jamais caísse, como no caso de Madrugada dos Mortos e REC. Mas isso tudo começou pra valer mesmo em 1968 com A Noite dos Mortos Vivos de George Romero que fazia uma acida critica a sociedade consumista e que com isso virou um clássico e gerou inúmeras continuações e imitações.
Com essa retomada do cinema zumbi, o diretor decidiu ele mesmo voltar a dirigir esse gênero apartir de Terra dos Mortos, depois veio Diário dos Mortos que curiosamente se destaca mais pelo humor acido, só que aqui neste Ilha dos Mortos e humor involuntário domina geral só que em muitos momentos de forma errada e o diretor não inova em nada e sim retrocede, tanto que os zumbis nem correm como nos últimos filmes do gênero e sim andam devagar como antigamente.
Assistindo Ilha dos Mortos da a sensação que o diretor quer banalizar o gênero de vez e enterrá-lo ele mesmo em vez de dar um novo sopro de vida. Seria pretensão dele próprio? Ou ele perdeu a mão?
De qualquer forma as resposta irão vir no seu próximo filme, mas seria preciso muito mais de um ou dois filmes para exterminar essa onda de zumbis de vez.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Cine Dica: Lançamento em DVD: AS MELHORES COISAS DO MUNDO

sinopse: Mano (Francisco Miguez) é um adolescente de 15 anos. Ele está aprendendo a tocar guitarra com Marcelo (Paulo Vilhena), pois deseja chamar a atenção de uma garota. Seus pais, Camila (Denise Fraga) e Horácio (Zé Carlos Machado), estão se separando, o que afeta tanto ele quanto seu irmão mais velho, Pedro (Fiuk). Sua melhor amiga e confidente é Carol (Gabriela Rocha), que está apaixonada pelo professor Artur (Caio Blat). Em meio a estas situações, Mano precisa lidar com os colegas de escola em momentos de diversão e também sérios, típicos da adolescência nos dias atuais.

Enquanto filmes brasileiros como Chico Xavier, Nosso Lar e principalmente Tropa de Elite 2 faturam alto entre o publico neste ano, A Melhores Coisas Do Mundo estreou como não quer nada, mas comeu pelas beiradas e aos poucos se tornou sucesso de critica e sendo também descoberto pelo publico. Dirigida pela cineasta Laís Bodanzky (Bicho de Sete Cabeças) o filme explora o pouco contato dos jovens com relação aos pais atualmente e a união desses jovens através de outros jovens em uma escola particular, formando assim suas próprias famílias mas que por vezes, sofrem com elas mesmas. Não faltam problemas retratados na tela que são facilmente encontrados no mundo real e que somente com isso, o publico acaba se identificando com os jovens personagens, principalmente com Mano (Francisco Miguez, ótimo) que é o fio da narrativa, onde agente não só acompanha seus problemas do dia a dia, como dos seus amigos e colegas em volta.
Um retrato fiel dos jovens atuais brasileiros, que não é muito diferente da minha época e que desde já, me identifiquei muito com a historia.


curiosidades: Gilberto Dimenstein e Heloísa Prieto, autores da série "Mano", a criaram tendo a intenção de desenvolver aventuras contemporâneas que gerassem questionamentos sobre os problemas e dúvidas do mundo moderno, resgatando valores universais do ser humano;
Estreia de Francisco Miguez e Fiuk no cinema;
É o 2º filme em que a diretora Laís Bodansky e o ator Paulo Vilhena trabalham juntos. O anterior foi Chega de Saudade (2008);
É o 1º filme brasileiro a ter uma música dos Beatles na trilha sonora.

Cine Dicas: Estreias no final de semana (EM FORMA DE PROTESTO) 05/11/10

Em todo santo final de semana, deixo aqui as dicas de cinema, mas hoje será um pouco diferente. Na verdade deixo aqui meu protesto com relação a distribuidora Universal em distribuir de forma tão errada um dos filmes mais candidatos a Cult do momento que é Scott Pilgrim. Mas que falta de consideração né. Ta certo que o filme não faturou o esperado lá fora, mas o filme não merecia nem um pouco um tratamento destes e muito menos ser exibido somente em São Paulo. E enquanto os outros estados como aqui no RS??? Daí então não adianta reclamar do povo que fica baixando ou vendo online os filmes nos computadores, porque se esses exemplos continuarem, só tem a piorar mesmo e o publico aderir de uma vez ao lado mais fácil que no fim saem mais caro para os estúdios.
Dirigido pelo inglês Edgar Wright, ele já havia feito outros dois filmes geniais que foram Todo Mundo Quase Morto e Chumbo Grosso (ambos direto para DVD por aqui) ainda não foi dessa vez que ele conseguiu um sucesso mundial através do publico, mas com certeza já tem o respeito de muitos críticos por ai que souberam levar na boa seus filmes que mistura bom humor com bastante cultura pop.
Com tudo isso, deixo a sinopse e o vídeo abaixo do trailer, já minha critica, somente quando o filme estiver em locação e venda, pois assistir online ou baixar na rede jamais. Filme de qualidade deve-se se ver na tela grande de qualidade, mas pelo visto os estúdios não se preocupam mesmo com isso.
E enquanto as outras estréias, deixo somente os títulos abaixo....é....estou chateado com as distribuidoras de cinema hoje.


Scott Pilgrim contra o Mundo
sinopse: Scott Pilgrim contra o Mundo’ conta a história de Scott Pilgrim (Cera), um jovem que conhece a mulher do seus sonhos (Winstead), mas que só poderá conquistar seu coração se lutar contra seus sete maléficos ex-namorados. Cada um deles possui um super-poder.


As estreias (realmente por aqui no RS)

Jogos – Mortais – O Final
José e Pilar
Ondine
Um Parto de Viajem

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cine Dicas: Lançamento em DVD e Blu-Ray (04/11/10)

E ai gente, como todo mundo sabe, tivemos um feriadão e eu descansei e curti muito apartir da tarde de sexta feira passada, e com isso, fiquei ausente desde então. Neste meio tempo fiquei curtindo no meu conforto dicas de filmes muito shows que estão nas locadoras e que eu recomendo. Lembrando que apartir do dia oito desse mês, começarei a fazer um especial que irá se fechar no próximo dia oito de dezembro, aguardem e confiem.
Confiram as dicas:

PÂNICO NA NEVE
Sinopse: Um dia típico nas montanhas se torna um pesadelo gelado para três esquiadores que ficam presos em um teleférico antes de sua última descida. A equipe da estação de esqui desliga as luzes da pista e o trio percebe, em pânico, que foram esquecidos. Com hipotermia e queimaduras de frio, os amigos são forçados a tomar medidas extremas para sair da montanha, antes que morram congelados.

Eficiente suspense independente, com poucos recursos e que soube explorar a simplicidade com terror psicológico perante um inusitado engano humano que fez três jovens ficarem presos no teleférico de uma montanha. Escrito e dirigido por Adam Green, o filme conseguiu chamar atenção no Festival de Sundance, onde foi exibido pela primeira vez, e depois no circuito independente em que entrou em cartaz. Da minha parte, pouco ouvi falar sobre o filme e somente assisti quando vi o ótimo trailer que me chamou atenção, trailer alias que poderia muito bem dar uma boas aulas de como se faz um bom trailer para atrair o publico.
Por ser um filme independente o elenco e semi desconhecido, somente Shawn Ashmore, o Homem de Gelo dos X-Men é a cara mais conhecida, já Emma Bell e Kevin Zegers são caras novas na área mas souberam tirar o melhor proveito de seus papeis. Ambos o trio são atores carismáticos e que souberam trabalhar bem em seus personagens para fazer o espectador se identificar com eles em muitos momentos tensos nos quais torcemos por cada um deles, apesar que o filme reserva momentos inesperados para os azarados protagonistas.
Um ótimo exemplo de suspense com produção simples, mas eficaz.


CELA 211
Sinopse: Juan, um carcereiro, se apresenta em seu novo destino um dia antes de sua incorporação oficial. Ali, sofre um acidentes minutos antes que um motim se desencadeie no setor dos presos mais temidos e perigosos. Seus companheiros só conseguem salvar suas próprias vidas e abandonam Juan, desmaiado, à própria sorte na Cela 211. Ao despertar, Juan compreende a situação e se passa por um preso a mais entre os amotinados. A partir deste momento, Juan terá que jogar com astúcia, mentiar e riscos, sem saber o que o destino tem reservado para ele.

Esse filme produzido entre Espanha e França recebeu o premio Goya, o Oscar da industria cinematográfica Espanhola e não é pra menos. Baseado no romance do escritor Francisco Pérez Gandul, o filme explora bem aquela tese de quando a pessoa esta no lugar errado e na hora errada, só que não estamos assistindo um Duro de Matar, e sim um pobre coitado, com inúmeros sonhos, prestes a ser pai e tudo, mas que  acaba indo para o ralo quando acontece uma rebelião no presídio. Esse é apenas o stopim para ver, não somente como o protagonista irá se virar, como também explorar a inusitada amizade dele com o líder bandido. A questão é: Até aonde se separa os dois mundos desses protagonistas? A resposta é dada em um momento tenso no qual o protagonista conhecerá o seu lado ainda desconhecido de si.


A Jovem Rainha Vitoria
Sinopse: Uma dramatização dos primeiros anos do reinado da Rainha Vitória, e seu relacionamento estável com o Príncipe Albert.

é um belo filme, que traz uma linda história de amor sob os bastidores políticos da corte britânica. Além de atender a curiosidade sempre existente sobre a vida particular dos antigos monarcas, mostra com delicadeza as dificuldades dos afazeres do posto maior da monarquia. Destaque para a cuidadosa direção de Jean-Marc Vallée, para a bela cena do pedido de casamento e para a iluminação, propositalmente escura para retratar a pouca luminosidade existente no período retratado. Um filme que não apenas informa, mas também emociona. Destaco a ótima performance de Emily Blunt que se destacou em o Diabo Veste Prada e vista recentemente no filme Lobisomem. Oscar de Melhor figurino.