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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Cine Classicos: Os 12 Macacos

Em 2005, os abitantes do planeta vivem em platafomas subterrâneas depois que um virus matou cinco bilhões de pessoas em 1996. Através de uma maquina do tempo, rapaz é enviado ao passado para descobrir a origem da doença.


Amarga e assustadora visão do futuro sob o ponto de vista de Gillian (Brazil: O filme). A produção impecavel-os figurinos futuristas concorreram ao Oscar- e o roteiro original são os grandes trunfos, além da presença dos astros Bruce Willis e Brat Pitt (que concorreu ao Oscar de ator coadjuvante e faz um maluco cheio de idéias) tem interpretações incriveis. A trama, diferente de outros filmes de ficção demora a decolar, sobretudo pelas diversas passagens de tempo. No gênero porém tem um dos melhores resultados da decada de 90. Atenção para maravilhosa cena que o filme presta uma homenagem a Um Corpo que Cai

terça-feira, 19 de maio de 2009

Cine Dicas: Lançamento em DVD: O LUTADOR

Vinte anos depois de seu auge, The Ram (Mickey Rourke) segue fazendo a única coisa que sabe: lutar. Mas forçado pelos médicos a interromper sua longeva carreira, ele começa a trabalhar no balcão de frios de um supermercado. Mas surge, então, a proposta para uma luta com o seu maior rival, o Aiatolá (Ernest Miller), e fica difícil para The Ram resistir...

Mickey Rourke teve a faca e o queijo na mão no inicio da carreira mas nem tudo foram flores. Nem preciso dizer o que aconteceu, basta escrever o nome dele nos sites de busca e ver no que ele andou se metendo, o que posso dizer é que ele passou por um verdadeiro inferno astral, mas aos poucos esse quadro foi mudando.
Robert Rodrigues foi um dos homens que trouxe ele do mundo dos mortos com Sin City e agora é o talento de Darren Aronofsky (PI) que mostra a ressurreição desse ator num papel que tem de muito parecido na sua vida pessoal, num homem que busca redenção e acima de tudo paz.
Destaque também para o retorno (novamente) de Marisa Tomei e novamente indicada ao oscar, onde interpreta um striper apaixonada pelo personagem de Hourke.

O lutador além de um otimo filme é uma verdadeira lição sobre a segunda chance que um homem tenta buscar dentro de si, e nisso Rourke faz com louvor, para o personagem e para si mesmo.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Cine Dicas: Estreias do final de semana

ANJOS E DEMÓNIOS

IGREJA VS CINEMA....SEGUNDO ASSALTO?

Sinopse:O simbologista Robert Langdon (Tom Hanks) precisa descobrir o início do "Caminho da Iluminação", rota secreta em Roma que leva ao local de encontro da antiga sociedade secreta conhecida como Illuminati. Só assim ele poderá impedir o assassinato de cardeais e a explosão de uma bomba no coração do Vaticano. Continuação de O Código Da Vinci.


Nos ano de 1988, Martim Escosses lançou seu filme A Ultima Tentação de Cristo que contava a historia de um Jesus mais humano e que amava Maria Madalena. Com isso não deu outra, foi recebido a paus e pedras, principalmente por causa de uma época em que existia mais o conservadorismo nas pessoas.
Passaram-se os anos e Dan Brown em 2004 lança seu maior sucesso literário, Código da Vince, que diferente do filme Martim Escosses, foi somente criticado pela própria igreja, mas graças ao publico em geral foi um sucesso gigantesco de vendas e quase ninguém via nenhum problema sobre a historia da suposta união de Jesus e Madalena. A pergunta que fica é.... mudou o mundo? Ou mudou o modo de pensar das pessoas?
Não demorou muito para que o estúdio Columbia fizesse o filme, gerou um monte de dinheiro, mas foi um verdadeiro fracasso de critica por colocar o personagem principal interpretado por Ton Hanks no piloto automático em uma historia, que se é boa no papel com inúmeros conteúdos e um verdadeiro estudo sobre a simbologia, na tela a coisa se tornou meio que insípica e deram uma boa resumida, para a irritação dos fanáticos do livro.
Contudo Ron Howard (Uma Mente Brilhante) retorna novamente nesta seqüência Anjos e Demônios e toma mais liberdades artísticas para criar uma trama que tenta ser fiel ao livro, mesmo com algumas mudanças, principalmente com o final, e o ritmo acaba melhorando com relação ao antecessor, mesmo assim não deixa de ter alguns momentos novamente insipicos. Entretanto Ton Hanks volta mais à vontade com o seu personagem simbologista Robert Langdon, com isso da entender que o diretor ouviu as criticas que recebeu. A trama segue a linha que mistura fatos com ficção e conspirações ancestrais. Desta vez, apesar das rusgas com a Igreja, o simbologista é chamado às pressas ao Vaticano para auxiliar nas buscas a quatro cardeais, seqüestrados horas antes do início do Conclave (a seleção do próximo Papa) e impedir a explosão de uma bomba de antimatéria. Para tanto, ele precisa descobrir o início do "Caminho da Iluminação", rota secreta em Roma que leva ao local de encontro da antiga e vingativa sociedade secreta conhecida como Illuminati. Ao lado de Langdon está a cientista encarregada de desarmar a bomba high-tech, Vittoria Vetra (Ayelet Zurer, a esposa de Eric Bana em Munique). Apesar de continuar fatos do primeiro longa e mencioná-los brevemente, a história na literatura foi precursora de O Código Da Vinci e a estréia do assexuado herói Langdon.
O livro em si é bem melhor que o filme, o caso que o diretor tenta fazer algo sério, numa a trama que não leva a sério muito sobre a realidade, mesmo tocando em certos assuntos como a igreja, por isso mesmo, que ela não deveria se preocupar em pedir para que os fieis não vejam o filme, pois eles vão curtir somente um filme que desafia as leis da realidade e da verossimilhança e que mistura ficção e realidade. Em contra partida é um verdadeiro guia de turismo e mostra os melhores pontos de Roma e o Vaticano.
Bom filme espetáculo para assistir na tela grande mas que dará a maior vontade de ir à livraria e se dar conta que a leitura é bem melhor, mesmo no contra gosto da Igreja.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Cine Dcas: Lançamentos em DVD

BOLT-SUPERCÃO

Sinopse: Bolt é um pastor alemão que sempre viveu dentro de um programa de TV, onde acredita ter super poderes. Quando, por acidente, ele é separado do programa, acaba conhecendo uma gata e um hamster que vão ajudá-lo a conhecer o mundo real.

Apesar da direção serem dos estreantes Chris Williams, Byron Howard, o filme tem todo o dedo de John Lasseter, responsável pelos maiores sucessos dos estúdios Pixar que é grande responsável pelo lucro do estúdio Disney. Com isso, alguns pontos lembra muito Toy Story, pois Bolt acredita realmente que é um super Cão, assim como Buss acreditava que era realmente um astronauta e lembra também o filme Carros pois a trama vira uma verdadeira aventura de estrada. O interessante é a critica que o filme faz sobre a alienação dos programas de TV cada vez mais preocupados com audiência dos programas, o filme abre espaço sobre esse assunto mas de um lado bem humorado. Assim como todo filme Disney não faltam personagens secundários maravilhosos como a gata e o hamster, este alias responsável pelas tiragens mais engraçadas do filme.
Curiosamente Bolt foi um filme criado para ser exibido em salas com projeções de 3D assim como outros filmes estrearam como Monstros vs Alienigenas, ambos, apesar de chamar atenção da imagem saltando os olhos é a boa historia que sempre que conta e se esses filmes nestes formatos continuarem com boas historias, que elas sejam bem vindas.



O LEITOR

Sinopse: Nos anos 50, dez anos depois de ter um caso com uma mulher mais velha, o jovem Michael reencontra seu antigo amor num julgamento de crimes de guerra. Ganhador do Oscar e Globo de Ouro de Melhor Atriz.

Dirigido pelo desconhecido Stephen Daldry, o filme toca em diversos assuntos delicados como no caso o holocausto, filme preferido em épocas de disputas no Oscar. Kate Winslet finalmente levou o Oscar de melhor atriz por esse papel, fazendo uma personagem responsável pela morte de inúmeros Judeus na época mas que ao mesmo tempo não esconde certa inocência e arrependimento pelo que fez, o caso que a personagem nasceu num período que que a vida humana, principalmente de Judeus eram banais naquele país, a questão é, ela recebia ordens mas tinha ideia do que estava realmente fazendo?
David Kross, se sai bem como o jovem rapaz que a conhece e começa sempre a ler um livro antes de fazer amor com ela e seus momentos ao descobrir que sua antiga amada está sendo julgada por horríveis crimes são sublimes. O mesmo não pode dizer do genial Ralph Fiennes (Paciente Inglês) que aqui interpreta a versão mais velha do personagem de David Kross, calado e recluso, o ator não convence.
O filme vale mais pelo seu otimo elenco e mais uma prova que o assunto sobre o holocausto ainda pode render otimos filmes. Vale lembrar que o filme foi baseado num otimo livro que se encontra nas melhores livrarias com o mesmo titulo.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Cine Dicas: Lançamentos de DVD: A Troca

Sinopse

Los Angeles, março de 1928. Christine Collins (Angelina Jolie), uma mãe solteira, se despede de Walter (Gattlin Griffith), seu filho de 9 anos, e parte rumo ao trabalho. Ao retornar descobre que Walter desapareceu, o que faz com que inicie uma busca exaustiva. Cinco meses depois a polícia traz uma criança, dizendo ser Walter. Atordoada pela emoção da situação, além da presença de policiais e jornalistas que desejam tirar proveito da repercussão do caso, Christine aceita a criança. Porém, no íntimo, ela sabe que ele não é Walter e, com isso, pressiona as autoridades para que continuem as buscas por ele.

Clint Eastwood ao longo de sua carreira como diretor já fez de todos os tipos de géneros,até mesmo ficção como Cauboys no Espaço. Ganhador de quatro Oscar, de melhor filme e melhor diretor por Os Imperduaveis e Menina de Ouro, o diretor conseguiu de uns tempos para cá ter total liberdade artística de fazer qualquer tipo de filmes. Com isso ele acabou se aventurando num género que até aonde eu me lembro ele nunca havia explorado, filmes Noir. E é com essa historia baseada em fatos verídicos que o diretor esbanja todo um charme de truques de sombra, suspense e clima policial bem típico desse género e o que mais tinha exatamente na época que o filme retrata, embora a trama foque mais para lado do drama. E que belo retrato é a reconstituição que o diretor faz neste filme, fotografia e direção de arte impecáveis, fazendo agente entrar exatamente no clima da época.
Quanto ao elenco, Clint Eastwood mostra novamente um otimo desempenho na direção de atores e arranca uma das melhores perfomasses de Angelina Jolie que durante muito tempo não havia se destacado em bons papeis. Num papel de uma mulher que vai em busca de seu filho, mesmo que tenha que enfrentar a corrupção e mentiras da policia, Angelina mostra que tem talento o suficiente para fazer quaisquer tipos de personagem e não somente uma típica atriz de filmes de ação.
Contudo nem tudo são flores neste filme, o problema reside em o longa ser longo de mais, não que a duração de um filme seja o problema, o caso que a trama se divide em duas que acabam se entrelaçando perto do ato final, e o diretor acrescenta uma coisa ou outra por vezes desnessesaria (como a referencia ao Oscar na época) e John Malkovich que interpreta o reverendo está um tanto que deslocado na trama.
Mesmo assim Clint Eastwood cumpre seu papel como grande diretor e entrega otimas sequências do filme como a execução de um dos personagens centrais da trama, numa cena sufocante e perturbadora. E que venha mais filmes desse veterano diretor.

domingo, 3 de maio de 2009

Cine Dicas: Star Trek o melhor filme do ano

Nunca podemos tirar decisões precipitadas, contudo não a como negar que este trailer novo de Star Trek que da um reenicio a série empolga e muito, alguns já assistiram e adiantam que é espetacular, será? Só o tempo dirá.

Cine Dicas: Estreias do final de semana

Sim eu sei, deveria ter escrevido isso na sexta, mas ficou doente e não tive condições, mas agora estou aqui e lhes falo sobre duas dicas principais que estreiam nas nossas salas, confiram:

Em cartaz: X-men Origens: Wolverine

Apesar dos excessos (e muitos) o filme cumpre como pura curtição do inicio ao fim.

(X-Men Origins: Wolverine) EUA, 2009. Direção: Gavin Hood. Elenco: Hugh Jackman, Liev Schreiber, Danny Huston. Duração: 111 min. Classificação: 12 anos.

Sinopse: A origem do mutante Wolverine - de sua infância no Canadá ao confronto com o programa Arma X - anos antes de sua entrada no grupo X-Men.

Ano passado foi realmente o ano das adaptações das historias em quadrinhos. Marvel levantou o seu próprio estúdio e criou seus dois filmes interligados, Hulk e o grande sucesso de publico e critica Homem de Ferro. Procurado provou que historias em quadrinhos mesmo que desconhecidas podem ser boas e gerar um bom lucro. Hellyboy 2 mostrou-se uma trama muito superior ao original, mas foi Batman: Cavaleiro das Trevas que as adaptações das historias em quadrinhos deu um passo à frente e passou por uma nova definição e mostrou que sim, pode se levar muito a sério esse gênero.
Agora começamos o ano com Watchmen, adaptação da bíblia dos quadrinhos que se não fez o sucesso esperado pelo menos teve boas criticas e pode se tornar o mais novo cult e finalmente chegamos a esse X-men Origens: Wolverine. O titulo já diz tudo, o filme é prequel do primeiro x-men de 2000. O filme apresenta ao publico como Wolverine (Hugh Jackman em sua melhor forma) adquiriu seus poderes de cura (por ser mutante nasceu com eles)e como adquiriu seus ossos de metal. O longa também explica o envolvimento do personagem com o sinistro programa Arma X e a complexa relação com Victor Creed, também conhecido por Dentes de Sabre que se na versão do primeiro capitulo de 2000 foi mau aproveitado pelo falso ator Taylor Man, aqui ganha personalidade e carisma do ator Liev Schreiber e acaba se tornando uma das melhores coisas do filme.
O filme também apresenta inúmeros personagens das historias em quadrinhos fazendo participações e pontas como no caso do personagem favorito do publico dos anos 90 Gambit, mas talvez seja ai o grande problema do filme. Por ter inúmeros personagens, o filme não consegue administrar todos o que acaba prejudicando um pouco a trama e o filme também exagera nas cenas de ação, contudo não irá desapontar para aqueles que procuram ação do inicio ao fim. Bom e divertido, o filme não chega a perfeição dos dois primeiros capítulos e muito menos segue a tendência de Batman: O Cavaleiro das Trevas em fazer uma reflexão mas cumpre o papel de ser um bom filme e um bom capitulo da cine série dos mutantes no cinema. A direção é de Gavin Hood.


Valsa com Bashir

Documentário em forma de animação mostra os horrores da guerra de uma forma unica

(Vals im Bashir) Israel/Alemanha/França, 2008. Direção: Ari Folman. Vozes: Ari Folman, Ron Ben-Yishai, Ronny Dayag. Duração: 90 min.

Sinopse: O cineasta Ari Folman tenta recolher sua memórias da guerra do Líbano nos anos 80, mas percebe que se lembra de muito pouca coisa. Decide então conversar com amigos que estiveram no exército com ele. Indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

A trama trata de um assunto delicado de maneira bem original. Não conseguiu o Oscar, mas recebeu o Globo de Ouro e foi considerado o melhor filme de 2008 pela Sociedade Nacional de Críticos de Cinema dos EUA. O filme inova por apresentar um documentário no formato de animação. Nele o diretor Ari Folman exorciza sua experiência no exército israelense em 1982, quando participava da invasão ao Líbano, numa ação cheia de acontecimentos trágicos e violentos. Folman resolveu fazer o filme porque percebeu que, passados 25 anos não tinha mais lembranças daquele periodo. A medida que conversava com seus velhos amigos, sua memória começou a assombra-lo com imagens surreais. "Não queria um filme chato, com um homem de meia idade contando historias. Então tive a idéia de fazer uma animação com desenhos fantasticos. A guerra é uma coisa muito surreal e nossa memoria é tão enganosa que achei melhor seguir por sua jornada de lembranças com a ajuda de excelentes desenhistas" conta.
O nome Valsa com Bashir faz referencias ao presidente do Libano, morto durante a invasão. Para vingar o atentado não esclarecido os libaneses exterminaram milhares palestinos de um campo de de refugiados. Segundo Folman, a produção do filme funcionou como uma terapia e o levou a uma conclusão. A de que "a guerra é tão inutil quanto é inacreditavel. Não tem glamour, não tem gloria, apenas jovens atirando em pessoas que não conhecem, sendo atingidos por tiros de pessoas que não conhecem e então voltam para casa tentando esquecer tudo aquilo.