quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Cine Curiosidade: “Jovens Bruxas – Nova Irmandade” ganha trailer legendado

 Filme estreia no Brasil no dia 05 de novembro nos cinemas.


A Sony Pictures divulga o trailer legendado de “Jovens Bruxas – Nova Irmandade”. A nova versão do clássico de 1996 estreia no dia 05 de novembro nos cinemas. 

A produção é da Blumhouse, responsável por sucessos como “O Homem Invisível” e “Fragmentado”, e da RedWagon. É estrelado por Cailee Spaeny, Gideon Adlon, Lovie Simone, Zoey Luna, Nicholas Galitzine e por Michelle Monaghan e David Duchovny. A direção e roteiro são de Zoe Lister-Jones. 

 O lançamento é mais uma opção da distribuidora em oferecer um produto inédito neste momento de retomada dos cinemas. Recentemente, a Sony Pictures também ofereceu ao mercado o terror “A Ilha da Fantasia”, que ainda estava inédito no Brasil.  

Sinopse: Na nova versão da Blumhouse para o clássico cult Jovens Bruxas, um eclético quarteto de adolescentes aspirantes à bruxas recebem mais do que jamais esperavam ao se aprofundar no uso de seus recém descobertos poderes.


 Fonte: Primeiro Plano.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: #Alive

Sinopse: Um jovem gamer precisa lutar por sua vida diante de um apocalipse zumbi, se encontrando cercado em seu apartamento. 

O gênero de horror zumbi gerou grandes sucessos de público e de crítica nestes últimos vinte anos, ao mesclar altas doses de críticas sociais com momentos de pura tensão com filmes de sucessos como, por exemplo, “Madrugada dos Mortos” (2004), “Todo Mundo Quase Morto” (2004), “REC” (2007) e tantos outros. O problema é que a ficção atravessou a nossa própria realidade, onde atualmente convivemos com o Coronavírus e fazendo com que a figura do monstro zumbi se torne cansada perante aos nossos olhos em frangalhos. Porém, "#Alive" vem justamente para dar novo fôlego ao gênero, ao conseguir resgatar os mesmos ingredientes sucesso, mas falando dos nossos tempos de medo e isolamento em que vivemos.

Dirigido por  Hyung-cho Il, a "#Alive" conta a história de um jovem gamer (Ah-In Yoo) que precisa lutar por sua vida diante de um apocalipse zumbi, se encontrando cercado em seu apartamento. Mas a situação complica ainda mais quando a energia é cortada. Assim, ele não pode mais acessar parentes e amigos online, jogar seu game ou se conectar com o mundo exterior.

O que torna "#Alive" indispensável dentro do gênero é conseguir dialogar atualmente com um público que vive com medo de sair de casa, se isolando ao máximo com o que tem e usando os recursos tecnológicos que tem disponível. É aí que se encontra o grande acerto do filme, ao retratar o personagem como alguém próximo de nós, consumido pela tecnologia via internet, mas tendo que se adaptar aos novos tempos e até mesmo usando velhos recursos de comunicação. O filme, portanto, não foge da regra em fazer uma crítica a nossa própria realidade, onde todos os recursos do mundo se tornam banais quando tudo foge do controle e fazendo com que o protagonista se reinvente para que possa sobreviver mais adiante.

Em determinados momentos, por exemplo, o filme começa a se tornar cada vez mais claustrofóbico, principalmente pelo fato de boa parte da trama se passar no mesmo cenário. O filme ganha até mesmo certo alívio quando entra a segunda personagens em cena chamada Kim Yu-bin (Shin-Hye Park), uma sobrevivente que vive no outro apartamento. Com aparição da nova personagem, o filme ganha contornos mais dramáticos e se enveredando para momentos de pura tensão quando pequenos barulhos já se tornam os suficientes para atrair um mar de zumbis nos corredores dos apartamentos.

É claro que haverá alguns que irão acusar o filme de não possuir um final mais corajoso, ou até mesmo mais verossímil dentro da trama. Porém, a mensagem final é a que fica, que é sobreviver haja o que houver, mesmo quando a maré está contra você. Em tempos em que vivemos com medo e temendo pelo futuro, nunca é demais aproveitarmos uma mensagem mais esperançosa,  mesmo dentro dentro de um gênero de horror sangrento.

Portanto, "#Alive" dá um novo passo ao gênero zumbi, ao nos apresentar uma ficção que não foge muito do nosso novo normal.   

Onde Assistir: Netflix 

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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'O Último Amor de Mr. Morgan'

Sinopse: Desde o dia em que Pauline lhe deu uma ajuda no ônibus, o teimoso e cansado Mr. Morgan voltou a sorrir.  

Não deve ser fácil para a Hollywood tocar no assunto sobre a terceira idade, principalmente em uma Hollywood atual cada vez mais preocupada no rendimento das bilheterias do que na qualidade dos seus longas metragens. Porém, é nos pequenos frascos que se encontram os melhores perfumes e acredito que, ao menos, nunca é demais uma vez ou outra tocar em assunto que até mesmo no mundo real as pessoas comuns querem evitá-lo. "O Último Amor de Mr. Morgan" não só toca no assunto sobre a velhice, como também sobre laços familiares, perdas e a busca por um sentido na vida.

Dirigido por Sandra Nettelbeck, do filme "Sem Reservas" (2007), a trama mostra Matthew Morgan (Michael Caine) que não conhece a língua local e muito disso se deve a esposa, Joan (Jane Alexander), que sempre foi sua intérprete pelas ruas da capital francesa. Entretanto, Joan faleceu há três anos e, desde então, Matthew vive triste e solitário, ocupando seu tempo com aulas de inglês ocasionais. Um dia, ele é ajudado no ônibus por Pauline (Clémence Poésy), uma simpática professora de dança. Não demora muito para que eles se tornem amigos.

Embora o primeiro minuto já comece pesado ao vermos o protagonista perder a sua esposa, logo em seguida o filme ganha novos contornos, ao se transformar em uma espécie de comédia dramática que tanto faz falta hoje em dia. O que torna especial o filme é quando o mesmo faz com que a gente compreenda sobre o que leva duas pessoas, aparentemente, diferentes uma da outra logo ganharem afinidade e o prazer de se sentirem felizes quando estão juntas. Aliás, Jane Alexander obtém uma ótima atuação aqui, ao passar para nós certa ambiguidade com relação aos seus reais sentimentos por Morgan, mas que logo vamos compreendendo as suas motivações não muito diferentes do protagonista.

Infelizmente o filme perde um pouco do seu humor a partir do momento em que entra em cena os filhos de Morgan, interpretados pelos atores Gillian Anderson e Justin Kirk. Não que isso prejudique a obra como um todo, mas ao meu ver a personagem de Anderson, por exemplo, simplesmente caiu de paraquedas dentro da trama e logo saiu de cena sem mais nem menos. Felizmente, esse problema é um pouco contornado pelo ator Justin Kirk, ao fazer um personagem que precisa acertar as contas com o seu pai devido ao passado de ambos, mesmo que isso custe o tom mais bem humorado da obra como um todo.

O filme vai ficando mais sensível na medida em que chegamos ao seu ato final da trama, onde se coloca determinados assuntos delicados em pratos quentes na mesa. O filme, portanto, toca em assuntos espinhosos sobre qual é o verdadeiro papel da família atualmente e até que ponto os laços de sangue são realmente relevantes. No final das contas é um filme refinado, com boas atuações e que nos identificamos com os personagens na medida em que a trama avança até o seu inevitável clímax.

"O Último Amor de Mr. Morgan" fala sobre o amor e amizade de dois mundos distintos, mas que descobrem que tem muito que aprender um com o outro.  


Onde Assistir: DVD e Google Play Filmes.  

NOTA: O filme será tema da próxima live do Cine Debate. Saiba mais clicando aqui. 


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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'O Diabo de Cada Dia'

Sinopse: O filme narra gerações conectadas pela violência um conto sobre como em um microcosmo rural várias famílias e gerações se conectam pela violência. 

Observo que o cinema norte americano de hoje cada vez mais se sujeita a olhar para trás e fazer uma dura crítica sobre tempos mais conservadores e que a violência ficava por detrás das cortinas. Se por um lado temos "Suburbicon: Bem Vindo Ao Paraíso" (2017) que escancara o lado hipócrita de uma sociedade perfeita dos anos cinquenta, do outro, temos o recente "Viveiro", que usa uma trama de ficção cientifica como metáfora sobre o sistema controlador norteamericano que passava uma sociedade perfeita dos anos cinquenta para os olhos do mundo. "O Diabo de Cada Dia" escancara mais uma vez um lado violento, hipócrita e do qual a religião é o ópio vindo da igreja para viciar uma sociedade cega. 

Dirigido por Antônio Campos, do filme "Christine-Uma História Verdadeira" (2017), o filme é ambientado  entre a Segunda Guerra Mundial e a Guerra do Vietnã. "O Diabo de Cada Dia" acompanha diversos e bizarros personagens num canto esquecido de Ohio, nos Estados Unidos. Cada um deles foi afetado pelos efeitos da guerra de diferentes maneiras. Entre eles, um veterano de guerra perturbado, um casal de serial killers e um falso pregador.

Começando simbolicamente no cenário de horror da Segunda Guerra Mundial, o filme nos apresenta a construção de laços familiares, mas moldados pela violência da guerra e da fé cega que move os homens para um precipício sem fim. Curiosamente, existe uma interligação entre os personagens principais, como se houvesse um círculo desenhado por coincidências, mas que realmente elas poderiam acontecer. Aliás, essas coincidências é o que moldam os caminhos dos personagens principais, seja elas pela fé, descrença religiosa ou do desprezo por um governo que jogou o cidadão comum para a vala dos lobos.

O filme é encabeçado por elenco ilustre e onde cada um possui um papel fundamental. Se por um lado temos um Tom Holland cada vez mais maduro ao interpretar um personagem moldado pela violência e os horrores da fé, do outro, temos um Robert Pattison monstruoso, anos luz de sua fase “Crepúsculo”, ao interpretar um pastor complexo, mas que facilmente podemos enxergar a sua real pessoa por dentro. Atenção para a cena entre os dois intérpretes dentro da igreja que é disparado um dos melhores momentos da trama.

No terceiro ato final as subtramas se entrechocam, fazendo com que o círculo iniciado no prólogo do filme dê por encerrado, mas deixando feridas que jamais se fecham. No final, observamos um determinado personagem entrando em um sono profundo após uma saga cheia de violência e representando uma sociedade norte americana cansada de tantas promessas vazias nunca alcançadas. Pode ser uma reconstituição de uma época, mas que fala sobre dilemas sobre a fé, ignorância e violência que perdura até hoje nos EUA e no mundo.

"O Diabo de Cada Dia" fala sobre o monstro interior de cada um, mas do qual desperta devido a negligência vinda do estado, assim como também criada pela palavra de falsos profetas que não devem nada em termos de comparação ao próprio Diabo. 


Onde Assistir: Netflix. 


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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Arkansas - Rei do Crime'

Sinopse: Acompanha Kyle (Liam Hemsworth) e Swin (Clark Duke) que estão sob a vigilância minuciosa de um chefão das drogas da cidade chamado Frog (Vince Vaughn). Quando um acordo dá totalmente errado, ambos se tornam alvos de Frog e seus homens.

Quando Quentin Tarantino mudou a cara do cinema independente a partir dos anos noventa não faltou na época cineastas que tentassem imita-lo, ou ao menos comprassem a ideia de usarem o humor sombrio com altas doses de cultura pop e diálogos afiados. Ao mesmo tempo, havia também os irmãos Coen fazendo algo parecido, mas possuindo desde o princípio a sua visão autoral com relação ao mundo em que eles viviam. "Arkansas - Rei do Crime" transita entre esses universos autorais, mas conseguindo, mesmo que na superfície, obter algo criativo diga-se de passagem.

Dirigido pelo ator Clark Duke, o filme conta a história de Kyle, interpretado pelo ator Liam Hemsworth da franquia "Jogos Vorazes" (2012) e Swin, interpretado pelo próprio Clark Duke, que estão sob a vigilância minuciosa de um chefão das drogas da cidade chamado Frog, interpretado pelo ator Vince Vaughn. Quando um acordo dá totalmente errado, ambos se tornam alvos de Frog e seus homens.

Embora seja um estreante, Clark Duke até que se sai bem em sua primeira empreitada como cineasta, pois ele consegue obter a nossa atenção com relação ao que irá acontecer em seguida aos dois protagonistas. Ao mesmo tempo nos chama atenção a sua trilha sonora, da qual possui os grandes sucessos dos anos oitenta e fazendo ligar em nós aquele lado de nostalgia que tanto desperta hoje em dia. Contudo, se tem aquela sensação de Déjà vu com relação a trama, como se já tivéssemos visto, por exemplo, em algum filme dos irmãos Coen, mas que acaba não prejudicando a trama como um todo.

O grande acerto do filme é retratar pessoas comuns sendo inseridas no mundo do crime meio que por acidente, mas aceitando essa realidade não a contra a gosto, mas sim porque o destino quis isso. O grande charme disso é testemunharmos a maneira em que os protagonistas lidam em situações absurdas, pois a realidade no final das contas já é muito estranha. Neste caso, o personagem de Vince Vaughn sintetiza muito bem isso, ao se inserir neste universo perigoso por curiosidade, mas logo se dando conta que sabe se virar em um negócio até então desconhecido para os seus olhos.

Logicamente há os atos e consequências dentro da trama, mas dos quais nos coloca em situação de neutros com relação em qual lado escolher, pois não há mocinhos e bandidos aqui, mas sim pessoas comuns em situações em que eles próprios decidiram trilhar. Não há, portanto, lição de moral, mas sim somente pessoas sobrevivendo em uma terra selvagem do crime escondida em cartões postais. Com uma participação hilária do ator John Malkovich, "Arkansas - Rei do Crime" é uma curiosa história sobre o submundo do crime da qual é moldada por elementos já conhecidos, mas obtendo a nossa curiosidade de forma simples e nenhum pouco exigente. 



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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Cine Dica: Confirmado: Edição 2020 do Festival Varilux do Cinema Francês acontecerá entre 19 de novembro e 3 de dezembro nos cinemas

 O FESTIVAL TEM DATA CONFIRMADA PARA SUA VERSÃO PRESENCIAL, COM FORMATO A SER ADAPTADO EM FUNÇÃO DA NORMALIZAÇÃO DOS CINEMAS NO BRASIL


Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2020 - Adiada em junho, mês em que tradicionalmente ocorre, a edição 2020 do Festival Varilux do Cinema Francês já tem nova data marcada: entre 19 de novembro a 3 de dezembro. Ao anunciar a data, Emmanuelle e Christian Boudier, curadores e diretores do evento, adiantam que serão respeitados todos os protocolos recomendados pelas autoridades de saúde para oferecer segurança ao público e aos envolvidos no evento.

"Queremos apostar na melhoria da situação, e estar presentes para o público que ficou com tanta saudade de ver filmes no telão", apontam Emmanuelle e Christian. "Esperamos que daqui a dois meses, mediante protocolos rigorosos de segurança, o público conseguirá entrar num cinema com confiança. Achamos importante, nesse momento tão delicado, ajudar os cinemas, que sempre foram parceiros maravilhosos do festival Varilux e que vão precisar de conteúdo de qualidade para conquistar novamente o público no momento da reabertura. Faz 10 anos que o festival vem crescendo a cada edição, chegando a quase 200 mil espectadores em 2019, portanto é importante que estejamos presentes para esse público que ama o cinema francês."

A seleção será proposta aos 120 cinemas, presentes em 86 cidades, que também participaram do festival em 2019. As datas serão mais flexíveis dessa vez: a partir de 19 de novembro, os cinemas terão a opção de programar o festival em datas diferentes - até o final de fevereiro de 2021 - para se adaptar a eventuais situações sanitárias locais. O importante é que os filmes cheguem ao público em todo Brasil.

Flexibilidade será de fato a palavra chave para a edição 2020. A definição do formato e das modalidades de exibição dos filmes ocorrerá em datas próximas à realização do evento: cinemas, projeções ao ar livre, drive-in, todas as possibilidades estão sendo analisadas. Em um cenário alternativo, parte da programação seria transferida para uma plataforma digital. 

As ferramentas digitais são eficientes para manter o contato com o público: a pandemia levou a Bonfilm a lançar em abril o Festival Varilux Em Casa, plataforma solidária que contou com o patrocínio da Embaixada da França no Brasil e da Essilor/Varilux. Foram apresentados gratuitamente, durante quatro meses, 50 títulos franceses, a maioria integrante de edições recentes do Festival, através da plataforma Looke. O público mais uma vez apoiou e aderiu ao projeto. Em quatro meses foram contabilizadas 666.514 visualizações dos longas disponíveis na plataforma http://festivalvariluxemcasa.com.br/

Apesar desse sucesso, os organizadores do Festival Varilux de Cinema Francês reafirmam a importância das projeções nas salas de cinemas. Assistir a um filme no escuro de uma sala de cinema, com a tela grande, som e imagem de alta definição, compartilhando emoções, é uma experiência única e insubstituível.

A situação não afetará a qualidade da seleção que está sendo preparada desde o festival de Berlim, em coordenação com as distribuidoras brasileiras parceiras do Festival Varilux. A reabertura dos cinemas na França, desde o 22 de junho, permitiu o lançamento de vários longas-metragens franceses novos, que estarão disponíveis para o festival no Brasil em novembro.

Como todos os eventos culturais no Brasil, o Festival Varilux enfrenta graves dificuldades financeiras em 2020. A sua viabilização será possível graças à confiança do patrocinador principal e histórico do evento, o grupo Essilor Varilux, que aceitou o desafio de apoiar o festival presencial, para defender a cultura: “Acreditamos que a cultura, em tempos difíceis como os que estamos vivendo e num mundo pós-pandemia se faz ainda mais importante na vida das pessoas” – ressalta Guilherme Nogueira, Diretor de marketing do Grupo Essilor.

O apoio do grupo Essilor se dará por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O festival contará também com o apoio da Embaixada da França, das Alianças Francesas do Brasil, da Unifrance e da Dispositiva. E também os apoios da Ingresso.com e do Club Med por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.

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Sobre a Bonfilm

Produtora e distribuidora, a Bonfilm é realizadora do Festival Varilux de Cinema Francês, que completou dez anos em 2019. Sucesso de público e mídia, o evento esteve no ano passado em 86 cidades e 23 estados brasileiros. Nesses dez anos foram realizadas cerca de 35 mil sessões e somou um público de mais de um milhão de espectadores (1.064 milhão).  Desde 2015, a Bonfilm realiza também o festival de filmes ópera "Ópera na Tela" ao ar livre no Rio de Janeiro e em cinemas de todo Brasil. Em 2019 promoveu uma primeira edição em São Paulo.


Sobre a Essilor 

Líder mundial em lentes oftálmicas para óculos, a Essilor International cria desenhos, produz e comercializa uma vasta gama de lentes corretivas.  Sua missão é melhorar vidas através da visão. Para cumprir esta missão, a empresa investe anualmente 200 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento e seu espírito inovador foi atestado pela revista norte americana Forbes onde figurou por oito anos consecutivos, até 2018, no ranking das 100 Empresas Mais Inovadoras do Mundo. Além disso, em 2015 a companhia foi listada entre as 50 empresas da FORTUNE's Change the World List. As marcas mais emblemáticas da Essilor International são: a lente multifocal Varilux®, a fotossensível Transitions®, o antirreflexo Crizal®, a lente solar polarizada Xperio®, a antiembaçante Optifog™, a lente Eyezen™ que reduz o esforço ocular na leitura em telas, e, lançada em 2019, a lente com proteção dupla contra raios UV e luz azul-violeta nociva Blue UV Filter™.  A empresa também desenvolve e comercializa equipamentos, instrumentos e presta serviços aos atuantes no mercado óptico.


Para mais informações entre em contato

Katia Carneiro:: katia.carneiro@agenciafebre.com.br 21 99978-2881

Luisa Mattos:: Luisa.mattos@agenciafebre.com.br  21 99888-0633

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terça-feira, 22 de setembro de 2020

Cine Dica: "O Auto da Compadecida" está de volta à tela grande em comemoração aos 20 anos do seu lançamento

 Clássico do cinema nacional foi remasterizado e ganhou novos efeitos especiais

Há 20 anos, “O Auto da Compadecida”, de Guel Arraes, baseado na peça clássica de Ariano Suassuna, levou mais de 2 milhões de espectadores aos cinemas e se tornou o longa-metragem mais assistido naquele ano e um marco do cinema brasileiro. Como parte das comemorações, o filme foi remasterizado, ganhando maior qualidade de imagem e novos efeitos especiais. A Globo Filmes planejou uma programação especial: nesta quarta, 23 de setembro, o longa será exibido na tela grande do drive-in Telecine Open Air, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro; e, uma semana depois - dia 30 - acontece uma sessão on line seguida de debate em comemoração aos 35 anos do Grupo Estação. É a Sessão Cineclube Estação que pode ser acessada pelo link: https://www.youtube.com/estacaonetdecinema

O início das comemorações dos 20 anos foi dado em dezembro de 2019 com o lançamento da minissérie remasterizada no Globoplay, já com cenas inéditas e novos efeitos. A minissérie foi exibida na TV Globo em 1999 e a versão cinematográfica foi lançada no ano seguinte.  

O longa conta as divertidas aventuras de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) e foi rodado em Cabaceiras, no sertão da Paraíba, e no Rio de Janeiro. O elenco reúne também Fernanda Montenegro, Diogo Vilela, Denise Fraga, Rogério Cardoso, Lima Duarte, Marco Nanini, Enrique Diaz, Paulo Goulart, Luís Melo, Maurício Gonçalves, Virgínia Cavendish, Aramis Trindade e Bruno Garcia. O diretor Guel Arraes também é coautor da adaptação ao lado de Adriana Falcão e João Falcão.  



Assessoria de Imprensa:  

PRIMEIRO PLANO

Anna Luiza Muller  

Aline Martins – aline@primeiroplanocom.com.br  

21 2266-0524 / 2286-3699 

@_Primeiro_Plano /   @primeiroplanocom  

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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Cine Dica: Próximo Cine Debate: 'O Último Amor de Mr. Morgan'

Próximo encontro do Cine Debate - Filmes para pensar a vida será no dia 29/09/2020 das 19h30min ás 21h na Plataforma do Google Meet. A sala será aberta as 19h e 15min. O filme  "O Último Amor de Mr. Morgan narra a história de Matthew, um professor de literatura solitário, que ainda sofre com a perda da esposa, vive em Paris, tem poucos amigos e não fala o idioma local.  Um dia, ele encontra uma jovem parisiense chamada Pauline, professora de dança e reencontra o sentido para continuar existir. O filme está disponível em http://lospyrrata1080p.blogspot.com/2014/05/o-ultimo-amor-de-mr-morgan-assistir.html.

Provocações:

1) O que nos torna humanos?

2) Observe o conjunto de reações e emoções que se apresentam no processo de luto de Mr. Morgan. 

3) Enquanto assiste ao filme faça anotações (cenas, frases, sentimentos, percepsões, incômodos, etc..) e formule perguntas. 

Para informações e querer fazer parte da live entrem em contato com a Psicóloga Maria Emília Bottini cliquem aqui.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Blue Jay'

Sinopse: Um casal dos tempos de colégio volta a se encontrar em sua cidade natal, na Califórnia. 
Não é preciso, necessariamente, de uma superprodução para se criar um ótimo romance, pois basta dois intérpretes talentosos, uma ótima direção e um roteiro engenhoso para se criar algo inesquecível. Se por um lado o genial "Cópia Fiel" (2010), de Abbas Kiarostami, testemunhamos os dois protagonistas tentando representar (ou não) um casal em determinado momento da história, por outro lado, "Antes do Pôr do Sol" (2004) assistimos o reencontro de um casal e que descobre que ainda há uma chama entre eles mesmo tendo se passado um longo tempo. Reunimos, portanto, essas duas fórmulas de sucesso para se criar uma boa história de amor e temos "Blue Jay" (2016) cuja a história é engenhosa e extremamente humana.
Dirigido por Alexandre Lehmann, a trama se concentra unicamente em dois protagonistas, onde ambos estão retornando para sua pequena cidade natal na Califórnia. Os dois eram ex-namorados Jim e Amanda (Mark Duplass e Sarah Paulson) do ensino médio e se encontram por um acaso em um Supermercado. Os dois lembram do passado que compartilharam e passam a refletir sobre ele, levando em conta suas vidas atuais, que parecem não serem satisfatórias para eles.
Com uma belíssima fotografia em preto e branco, o filme já fisga a nossa atenção graças ao seu prólogo, onde nos é apresentado Jim arrumando a sua casa e fazendo a gente se perguntar o que há exatamente com ele. Logo em seguida surge Amanda e percebemos que ambos tiveram uma ligação amorosa no passado, mesmo quando eles não explicam isso logo de imediato. Apresentação dos dois protagonistas é feita de forma gradual, para que possamos conhece-los melhor e identificarmos com eles facilmente.
Aliás, o grande charme do filme está na proeza de fazer com que nos identifiquemos com o casal e com o passado do qual eles tiveram um relacionamento inesquecível. Obviamente eles tiveram um romance durante os anos 90, mas não porque eles explicam isso de imediato, mas sim pelos objetos, pela moda e pelo que eles curtiam no passado que é visto em cena. A cena onde vemos ambos dançando ouvindo a música "No more I love you's" da cantora Annie Lennox sintetiza muito bem essa ideia.
Portanto, esse filme pega esse lado nostálgico em nós em cheio, principalmente em um momento que cada vez mais olhamos para trás e sentimos saudades de tempos mais dourados. Porém, curiosamente, o filme não se limita somente no reencontro para faze-los relembrar do passado, como também há cenas em que eles interpretam a possibilidade terem tido um casamento duradouro e fazendo ambos se perguntarem como poderia ter sido. Qualquer semelhança com o filme citado acima do mestre Abbas Kiarostami  não seja mera  coincidência, pois talvez a intenção seja justamente essa.
Mas a alma e o coração do filme se concentram realmente na atuação dos dois intérpretes e fazendo com que os seus personagens nos emocionam a cada passo que eles dão ao longo do filme. Se por um lado Mark Duplass interpretando Jim nos comove pela sua melancolia já bem perceptível no início do filme, do outro, Sarah Paulson nos emociona com uma personagem cheia de vida, mas que não esconde a dor e os sentimentos ainda vivos que sentem por Jim como um todo. Não tenho menor dúvida que Paulson nos brinda no ato final da trama com a sua melhor atuação da carreira e fazendo com que eu lhe admire mais ainda.
Falando em ato final, é surpreendente como em poucos minutos nos é revelado o do porque eles não terem dado certo no passado, mas sendo o suficiente para nos emocionar e isso graças atuação de ambos mais do que eficaz. Mas, assim como ocorreu no já clássico "Encontros e Desencontros" (2003), o futuro do casal fica em aberto e cada um tem a sua própria interpretação com relação sobre qual seria o próximo passo que eles dariam. Com pouco mais de uma hora e vinte de duração, "Blue Jay" é um filme romântico, nostálgico e que dispara em nossos corações em cheio. 

Onde Assistir: Netflix. 

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Cine Curiosidade: Tatiana Maslany, de 'Orphan Black', será a 'She-Hulk' na série do Disney+

Ótima notícia. Segundo a Variety, a atriz Tatiana Maslany, conhecida mundialmente pelos seus inúmeros papéis Orphan Black, será a protagonista de She-Hulk, nova série do MCU no Disney+. A história foca na origem da personagem, ou seja, como nos quadrinhos, a advogada Jennifer Walters, prima de Bruce Banner, herda os poderes dele após uma transfusão de sangue. No entanto, em vez de perder o controle, ela se sente mais confiante quando transformada.

Ao longo das decadas,  She-Hulk já integrou no grupo dos Vingadores,  Defensores e até mesmo no Quarteto-Fantástico na época em que o personagem Coisa estava ausente. Em 1989, a personagem ganhou uma série solo, onde passou a se dar conta de que fazia parte de uma HQ e quebrava constantemente a quarta parede. A heroína foi criada por Stan Lee e John Buscema e apareceu pela primeira vez em The Savage She-Hulk #1, de 1980.

Esta semana a série do Disney+ contratou Kat Coiro como diretora e produtora executiva. Com grande bagagem televisiva, a cineasta comandou episódios de grandes séries como Brooklyn Nine-Nine e Disque Amiga Para Matar.

O lançamento do Disney+ na América Latina é previsto para 17 de novembro. Sinceramente eu acho uma ótima escolha, pois sou muito fã de Tatiana Maslany desde o término da série "Orphan Black" e sempre queria ver um novo trabalho desta grande atriz. Resta saber como será o seu visual interpretando a personagem, o que aumenta ainda mais a ansiedade. Aguardemos e enquanto isso relembramos um dos melhores momentos da série.   



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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: ‘O Olho e a Faca’

Sinopse: Roberto trabalha em uma base de petróleo e passa meses afastado da esposa e dos filhos. Nos momentos de distância, inicia um relacionamento com outra mulher. Quando Roberto recebe uma promoção no emprego, ele é forçado a ficar ainda mais tempo longe.

O cinema “Pós-Terror” brasileiro tem nos brindado com títulos curiosos e que exploram a questão atual do trabalhador brasileiro. Tanto “Trabalhar Cansa” (2011), como o recente “A Sombra do Pai” (2018), são filmes que transitam entre o horror fantástico e o temor realístico da perda do emprego, ou de ser consumido pelo mesmo. Embora o gênero fantástico não esteja exatamente presente em “O Olho e a Faca”, há um clima de insegurança a todo momento, seja ela externa ou interna, mesmo em momentos irregulares da trama.

Dirigido por Paulo Sacramento, do filme “Riocorrente” (2013), o filme conta a história de Roberto (Rodrigo Lombardi), de “Amor em Sampa” (2015), que trabalha numa plataforma de petróleo, e passa longos meses afastado da esposa e dos dois filhos. Nos momentos de distância, inicia um relacionamento com outra mulher (Debora Nascimento) de “Rio, Eu Te Amo” (2013). Um dia, Roberto recebe uma promoção no emprego, que força-o a ficar ainda mais distante da família e dos amigos.

O primeiro ato começa de uma forma curiosa, já que Sacramento não tem a intenção de nos levar logo ao principal ponto da trama, mas sim fazer com que conheçamos melhor o dia a dia daqueles personagens que trabalham na petrolífera. Aliás, é nesse ponto que o filme ganha a sua força, pois embora não seja um suspense, ou tão pouco uma catástrofe, há sempre a sensação de que algo muito ruim poderá acontecer a qualquer momento. Isso deve ao fato desses personagens ficarem isolados no meio do oceano.

As coisas desandam quando os realizadores decidem transitar a trama para outros cenários, ao invés de manter o foco no principal local dos acontecimentos. A partir do momento em que a trama se encosta somente no personagem Roberto, se tem aquela sensação de que os roteiristas cometeram o equívoco de ir em direção ao caminho de maior tráfego. Não que o ator Rodrigo Lombardi não esteja bom em sua atuação, mas até nos envolvermos emocionalmente com o seu arco dramático, isso acaba demorando um pouco.

Do segundo ao terceiro ato, se tem uma espécie de construção de um suspense psicológico, em que vemos Roberto, aos poucos, desconstruir tudo aquilo que ele havia criado ao enfrentar seus próprios demônios. Curiosamente, Sacramento cria figuras simbólicas que sintetizam essa consideração, que vai de um gato a um corvo que sempre surgem de formas misteriosas. O problema é que, por vezes, essas figuras surgem de forma gratuita e parecendo não ter muito a ver com que o personagem principal enfrenta.

O filme ganha um novo fôlego em sua reta final, principalmente quando testemunhamos o personagem caminhar em sua própria corda bamba pessoal. Ao se entregar para um lado poeticamente cinematográfico, Sacramento consegue se redimir diante dos altos e baixos de um longa metragem que tinha tudo para entrar na lista do cinema “Pós-Terror”. Boas intenções se tinha, mas faltou firmeza. 

“O Olho e a Faca” é bom até certo ponto, mas lhe faltou foco.

Onde Assistir: Google Play Filmes

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terça-feira, 15 de setembro de 2020

Cine dica: Curta dirigido por cineasta com deficiência será apresentado em Gramado

 Victor Di Marco estrela e dirige premiada produção ‘O que Pode um Corpo?’



Porto Alegre (RS) - O curta-metragem "O que Pode um Corpo?", de Victor Di Marco e Márcio Picoli, estará disponível de 19 e 22 de setembro no serviço de streaming Canal Brasil Play. O filme faz parte da seleção do 48º Festival de Cinema de Gramado e concorre ao Prêmio Assembleia Legislativa de Cinema - Mostra Gaúcha de Curtas. 

A produção mistura documentário e videoarte ao tratar a vivência de Victor enquanto pessoa com deficiência. O cineasta possui distonia generalizada, distúrbio neurológico dos movimentos. A obra entrelaça o desejo de Victor em ser artista, sua sexualidade e a anulação de seu corpo.

O filme teve sua estreia mundial no 31º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo (Curta Kinoforum), de onde levou o prêmio especial do Troféu Borboleta de Ouro, para destaques LGBT+. O curta foi realizado dentro curso de produção Audiovisual da UniRitter.

"Meu desejo era me ver em tela, pois pessoas com deficiência dificilmente encontram espaço no audiovisual”, avalia Victor Di Marco, que também divide roteiro,  montagem e produção com Márcio Picoli. “No fim, o filme se tornou, além de uma busca, um documento que evidencia a importância de dar voz a artistas com deficiência", conclui.

A equipe técnica de "O que Pode um Corpo?" traz Bruno Polidoro na direção de fotografia, enquanto Valeria Verba assina a direção de arte. A produção é da Balde de Tinta FIlmes e Proa Cultural, com apoio da Cromagato, Locall e Onomato. O patrocínio é da ComFoco e apoio institucional do Curso de Produção Audiovisual da Uniritter.


Sinopse: Um bebê nasce, mas não chora. Um corpo grita e não é ouvido. As tintas que escorrem em um futuro prometido, não chegam em uma pessoa com deficiência. Victor faz de si, a própria tela em um universo de pintores ausentes.


Ficha Técnica:

Direção: Victor Di Marco e Márcio Picoli 

Assistente de direção: Aline Gutierres

Roteiro: Victor Di Marco e Márcio Picoli 

Produção Executiva: Laura Moglia e Márcio Picoli 

Produção: Laura Moglia, Márcio Picoli, Aline Gutierres e Victor Di Marco

Direção de Fotografia: Bruno Polidoro 

Assistente de Fotografia: Caio Rodrigues

Assistente de Câmera: Guilherme Zollim

Direção de Arte: Valéria Verba

Diálogos, Edição e Mixagem de Som: Guilherme Cássio

Som Direto: Vinicius Cassol

Ambiências, Foley e Sound FX: Jonts Ferreira

Finalização e Colorimetria: Juliano Moreira

Trilha Sonora: Casemiro Azevedo e Vitório O. Azevedo

Montagem: Márcio Picoli e Victor Di Marco 

Depoimento e Performance: Victor Di Marco

Preparação de Elenco: Lorna Longaray

Produção de Set: Paula Inácio

Making Of: Kevin Ferreira

Conceito Visual: Leo Lage

Design Gráfico: Laura Moglia 

Acessibilidade: Fernando R. Polla


Isidoro B. Guggiana

Assessoria de Imprensa

T 55 51 9 9923 4383

isidoro.guggiana@gmail.com

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Ninguém Sabe Que eu Estou Aqui'

Sinopse: Memo é morador de uma remota fazenda de ovelhas no Chile e que esconde sua linda voz do mundo.  

filmes que retratam os altos e baixos de um artista da área da música é o que não falta no cinema, principalmente agora nestes últimos anos que esse subgênero ganhou nova força através de títulos de sucesso como, por exemplo, de "Bohemian Rhapsody" (2018). Porém, é raro assistir sobre alguém que tinha um grande talento, mas não obtendo para si o grande estrelato através do olhar do público. "Ninguém Sabe Que eu Estou Aqui" segue este segundo caso, onde vemos um protagonista em exílio, mas escondendo do mundo o grande talento que tem consigo.

Dirigido pelo estreante Gaspar Antillo, o filme conta a história de Memo, interpretado pelo ator Jorge Garcia da série Lost, que vive em uma remota fazenda de ovelhas no Chile e que esconde sua linda voz do mundo. Traumatizado por acontecimentos do passado, ele vive de maneira solitária, até que uma mulher lhe oferece a chance de encontrar a paz que tanto procura.

Com uma bela fotografia onde se passa a trama principal, o filme transita entre o presente e o passado e revelando, aos poucos, o passado de Memo e do porquê ele ter se isolado do mundo. Nós descobrimos, por exemplo, que ele foi um grande talento em um passado distante quando criança, mas que acabou perdendo o estrelato devido a ganancia de empresários, da incompetência de seu pai e das consequências quando decidiu revidar perante uma situação injusta. O peso desse ponto dramático só é somente mais fortalecido graças a presença de Jorge Garcia.

Revelado ao mundo ao estrelar a série "Lost", Garcia faz de seu Memo uma pessoa fechada, não só perante o mundo, como também consigo mesmo. Garcia consegue nos passar perante a sua expressão um ser a ponto de explodir a qualquer momento, mas se contendo ao praticar o que melhor sabe fazer, mesmo que escondido do mundo. A situação muda de figura no momento em que o exterior bate a sua porta e fazendo tomar uma difícil escolha.

Resumidamente, o filme é uma crítica ácida com relação ao showbiz, onde se acredita que grandes talentos precisam agradar visualmente e para assim encher os cofres dos engravatados. Em sua reta final, o filme escancara o lado hipócrita desse circo de luzes e revelando que reais talentos não vêm da beleza, mas sim da ação e coragem ao revelar o seu dom interior. "Ninguém Sabe Que eu Estou Aqui" é sobre os verdadeiros talentos escondidos atrás das cortinas enquanto a massa é entretida por grandes mentiras.  

Onde Assistir: Netflix. 

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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Estou Pensando em Acabar com Tudo'

Sinopse: Uma jovem vai com o namorado conhecer os pais dele em uma fazenda remota e embarca em uma viagem para dentro de seu próprio psiquismo. 

Se você gosta de um cinema autoral, no mínimo, deve conhecer o diretor e roteirista Charlie Kaufman. Se consagrando como roteirista em obras incomuns como "Quero Ser John Malkovich" (1999), Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (2004) e "Adaptação" (2002), Kaufman se lançou na direção com o maravilho "Sinédoque, Nova York" (2008) e nos surpreendendo ainda mais com animação "Anomalisa" (2015). Portanto, se você já assistiu aos filmes citados, irá esperar tudo e muito mais em "Estou Pensando em Acabar com Tudo" (2020).

O filme conta a história de Jake, interpretado pelo ator Jesse Plemons do filme "O Irlandês" (2019), que decide levar a sua namorada, interpretada pela atriz Jessie Buckley da série "Chernobyl" (2019), para conhecer os seus pais. Os pais de Jake, interpretados pelos atores Toni Collette e David Thewlis, se apresentam de uma forma estranha para o casal. Ao mesmo tempo, um desvio inesperado transforma a viagem do casal numa jornada terrível rumo a fragilidade psicológica e pura tensão.

Charlie Kaufman gosta de brincar com a nossa perspectiva com relação a história e principalmente jogando na tela elementos para que formem um verdadeiro quebra cabeça. Se você assistiu, por exemplo, "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças", a sua jornada para compreender aqui essa nova obra poderá até ser facilitada, mas não se engane pelas aparências. Se por um lado não sabemos ao certo sobre o que realmente está acontecendo no princípio, ao mesmo tempo, Kaufman cria diversos diálogos entre o casal central, principalmente quando ambos se encontram dentro do seu carro. Devido a isso, além do filme pegar carona com o subgênero roadie movie, o cineasta ainda tem a capacidade de prestar uma hilária homenagem ao filme "Uma Mente Brilhante", mas isso falarei mais para adiante.  

Para melhor entendermos os fatos há dois cenários que são as verdadeiras peças chaves da trama e dos quais são a casa e a escola. Na casa, aliás, conhecemos os excêntricos pais de Jake e que, novamente, Toni Collette nos surpreende pela sua grande atuação mesmo em poucos momentos de cena. Vale destacar que a relação entre os pais de Jake e ele são o estopim para, enfim, comprendemos o que acontece, mas cabe atenção redobrada para os cinéfilos de plantão de primeira viagem dentro do universo de Charlie Kaufman. 

Com relação ao casal central, tanto Jesse Plemons como Jessie Buckley estão ótimos em seus respectivos papéis. Porém, Jesse Plemons se consagrada de vez com a melhor atuação de sua carreira, desde que o mesmo chamou atenção na reta final da série "Breaking Bad" (2008), mas obtendo o seu melhor desempenho aqui. Curiosamente, a sua atuação me lembrou muito do já falecido Philip Seymour Hoffman e fazendo eu desejar acompanhar a sua carreira ainda mais de perto.  

Com relação a reta final, a escola tem um papel primordial dentro da trama. Pode-se dizer que ali há elementos que simbolizam as expectativas que pessoas tem sobre nós, mas que nem sempre conseguimos corresponde-las em vida. Ao fim da obra, ficamos pensando o que acabamos de assistir, mas logo então compreendemos que o filme não falava somente sobre os protagonistas ali, como também sobre todos nós. 

"Estou Pensando em Acabar com Tudo" é uma verdadeira viagem sobre sonhos e desilusões, mas tudo emoldurado de uma maneira que nos faça pensar sobre o que acabamos de testemunhar. 


Onde Assistir: Netflix. 

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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Querido Menino'

Sinopse:David Sheff é um conceituado jornalista e escritor que vive com a segunda esposa e os filhos. O mais velho deles, Nic Sheff, é viciado em metanfetamina e abala completamente a rotina da família e do lar. 

Tanto "Réquiem para um Sonho" (2000) como "Trainspotting - Sem Limites" (1996) são filmes autorais dos seus realizadores e que conseguem fazer cinema de qualidade sem cair no lado melodramático em demasia com relação ao problema das drogas. Porém, não depende somente de uma visão única de um cineasta, como também de um forte elenco capaz de nos passar o drama destes personagens que vivem quase sempre na corda bamba. "Querido Menino" explora a jornada de um pai que busca compreender o que leva o seu filho a cair no mundo das drogas, mas alinhado com direção segura e que nos quer sempre dizer alguma coisa.  
Dirigido por Felix Van Groeningen, o mesmo diretor de  "Alabama Monroe" (2012), o filme conta a história de David Sheff (Steve Carell), um conceituado jornalista e escritor que vive com a segunda esposa e os filhos. O filho mais velho, Nic Sheff, interpretado pelo ator de Timothée Chalamet do filme "Me Chame pelo Seu Nome" (2017), é viciado em metanfetamina e abala completamente a rotina da família e daquele lar. David tenta entender o que acontece com o filho, que teve uma infância de carinho e suporte, ao mesmo tempo em que estuda a droga e sua dependência. Nic, por sua vez, passa por diversos ciclos da vida de um dependente químico, lutando para se recuperar, mas volta e meia se entregando ao vício. 
Assim como na questão da perda vista em "Alabama Monroe", Felix Groeningen usa a questão da dependência das drogas de uma forma que consiga explorar os limites de seus personagens comuns ao ver a sua realidade desmoronar através da dependência química. O que vemos na tela são situações verossímeis, das quais muitas pessoas podem se identificar em maior ou menor grau e chegando em um momento que nos colocamos no lugar daqueles personagens que não gostariam de estar naquela situação, por vezes, irreversível. Em alguns momentos, quando achamos que a situação irá melhor, tudo retorna para a estaca zero e fazendo com que isso teste os nossos próprios nervos.  
Tecnicamente, o realizador ainda cria uma edição curiosa, onde o passado e o presente se cruzando a todo momento, mas nunca fazendo com que a gente perca o entendimento do enredo. Curiosamente, esses flashbacks sintetizam a situação que os personagens passam, sendo que a fotografia de cores quentes representa uma época de boas futuras promessas, enquanto a fotografia do presente com cores escuras representa um futuro nada acolhedor para aqueles personagens. Tudo muito bem embalado com uma ótima trilha sonora, cuja uma música clássica de John Lennon acaba se tornando a cereja do bolo.  
Mas nada disso funcionaria se o filme não fosse moldado por um ótimo elenco e é exatamente que o filme possui como um todo. Steve Carell nos brinda com outra grande atuação de sua carreira, cujo o seu personagem transita entre desequilíbrio e lucidez para tentar compreender esse universo complexos das drogas que o seu filho acabou ficando preso. Porém,  Timothée Chalamet não fica muito atrás, ao nos brindar com uma atuação realista de um dependente química, do qual tem consciência do seu vício, mesmo quando ele tem o desejo de não se livrar dele tão cedo.  
"Querido Menino" é um melodrama caprichado cinematograficamente falando, do qual nos fala sobre pessoas que não aceitam a sua realidade e fogem através de vícios que podem levar a um caminho sem volta.     

Onde assistir: Amazon Prime. 

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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: ‘O Relatório’

Sinopse: O idealista Daniel J. Jones (Adam Driver), encarregado pela senadora Dianne Feinstein (Annette Bening) de liderar uma investigação sobre o Programa de Detenção e Interrogatório da CIA, criado após os atentados de 11 de setembro. 

"A Hora Mais Escura" (2013), da diretora Kathryn Bigelow, nasceu como um projeto ao retratar o esforço da CIA, liderado por uma agente, interpretada pela atriz Jessica Chastain, de capturar Osama Bin Laden. Durante as filmagens Osama acabou realmente sendo capturado e fazendo com que os realizadores colocassem esse momento dentro do projeto. O filme foi lançado com esse final, mas a pergunta que fica no ar até hoje é, até que ponto tudo aquilo foi realmente real?
Após o 11 de Setembro o cinema norte americano mudou, ao menos para o cinema de ação e do qual não havia mais lugar para um personagem que representava o exército de um homem só. Surgiu ao longo do tempo filmes que questionam até mesmo os esforços do governo dos EUA em capturar os terroristas, sobre a questão da invasão do Iraque ter sido absurda e até que ponto os fins justificam os meios. "O Relatório" é um filme que desvenda uma parte vergonhosa da história política daquele país, mas que pode até mesmo ter sido apenas a ponta de um iceberg.
Dirigido por Scott Z. Burns, o filme retrata eventos após o de 11 de setembro de 2001, onde a CIA passou a adotar o uso da tortura como meio de obter informações de pessoas consideradas ameaças ao país, sob a justificativa de evitar a todo custo que um ataque do tipo acontecesse mais uma vez. Trabalhando para a senadora Dianne Feinstein (Annette Bening), o agente Daniel J. Jones (Adam Driver) inicia, em 2007, uma investigação interna acerca de denúncias sobre a destruição de fitas de interrogatório por parte da CIA, divulgadas através de reportagem publicada pelo jornal New York Times. Com muita dificuldade em conseguir os documentos necessários, Daniel dedica-se ao relatório por quase uma década.
Com uma edição dinâmica, Scott Z. Burns jamais deixa o ritmo da trama decair, pois faz com que o seu protagonista seja sempre direcionado para novas informações que o faça revelar novas histórias para nós. Ao mesmo tempo, a trama vem e volta no tempo, mas ao invés de confundir, isso faz com que tenhamos melhores informações para que a gente obtenha um mosaico de situações sobre o que realmente acontecia nos porões da CIA. O resultado nos cria um verdadeiro déjà vu, já que as polêmicas sobre as possíveis torturas que os agentes provocaram contra possíveis terroristas escandalizaram o mundo ao ser noticiado pela imprensa na época.
Claro que o filme não foge de comparações com relação a outros filmes com a mesma temática, como no caso recente "Snowden" (2016), ou até mesmo de clássicos como "Todos Os Homens do Presidente"(1976). Assim como "O Relatório" ambos os filmes falam sobre a corrupção dentro do coração de Washington, porém, Scott Z. Burns obtém a diferença através do bom desempenho dos seus atores, em especial ao protagonista Adam Drive e a coadjuvante Annette Bening. Se por um lado Drive novamente nos brinda com uma ótima interpretação sua, do outro, Annette Bening nos faz desejar que a vemos novamente em novos projetos futuros.
"O Relatório" é um ótimo filme investigativo e sintetizando o fato que os fins não justificam os meios através de atos tão bárbaros. 

Onde Assistir: Amazon Prime Video

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