Sinopse: Susan (Amy Adams) recebe do ex-marido o esboço de um livro que está escrevendo, intitulado Nocturnal Animals. A obra gira em torno de um pai de família (Jake Gyllenhaal), cujas férias termina de forma violenta e o caso acaba sendo investigado por um policial (Michael Shannon).
Invasão Zumbi
Sinopse: Em um trem de alta velocidade com destino à cidade de Busan, um vírus que transforma as pessoas em zumbis, se espalha. A cidade conseguiu com sucesso se defender da epidemia, mas agora eles devem lutar pelas suas sobrevivências.
Sinopse: Na Polônia, em 1990, o país vive um momento eufórico de liberdade e incerteza com o futuro. Nesse contexto, quatro mulheres decidem mudar suas vidas e lutar por suas felicidades. Agata (Julia Kijowska) é uma jovem mãe em um casamento infeliz que se refugia em um relacionamento impossível. Renata (Dorota Kolak) é uma velha professora fascinada por sua solitária vizinha Marzena (Marta Nieradkiewicz). Iza (Magdalena Cielecka), irmã de Marzena, é uma diretora apaixonada pelo pai de um dos seus alunos.
Confiram as minhas útimas críticas de cinema em 2016
Minha Mãe é uma Peça 2
Sinopse: Dona Hermínia (Paulo Gustavo) está fazendo sucesso na carreira de apresentadora de TV, mas sua vida amorosa está incerta. Ela tem se aventurado em novos relacionamentos e Carlos Alberto (Herson Capri) quer reatar o casamento. O problema é que Hermínia não se sente muito preparada para engatar um namoro ou até casamento, pois tudo o que lhe importa são os filhos Juliano (Rodrigo Pandolfo) e Marcelina (Mariana Xavier).
Embora eu não seja muito fã de comédia brasileira, e com razão, quando uma surge e que me faça realmente rir então tem coisa boa ali. Quando Minha Mãe é uma Peça estreou em 2013 me pegou de surpresa, pois embora a trama não traga nada de original, o filme possui alma e talento extraordinário de Paulo Gustavo, que nada mais é que uma entidade presente em cada cena que atua com a sua Dona Hermínia. Em Minha Mãe é uma Peça 2, além de ser superior, não possui a responsabilidade de apresentar novamente a personagem para o cinéfilo e estando livre então para nos fazer rir em cada palavra que solta na tela.
A trama é basicamente simples, onde mostra Hermínia colhendo frutos ao ter se tornado apresentadora detv, mas ao mesmo tempo enfrentando mudanças no horizonte. Enquanto a sua tia sofre com a saúde debilitada, os seus filhos tentam sair da sombra da mãe e seguir suas próprias vidas. O que vemos então é Hermínia tentando se reajustar essa nova realidade e gerando situações cômicas.
É basicamente isso e o roteiro (autoria do próprio Paulo Gustavo) faz questão de não inventar muito, pois sabe que a sua personagem é o suficiente estando em cena e fazendo com que a gente ria a todo momento. Basicamente é uma cruzada de redenção da personagem que se encaminha para uma nova realidade e fazendo com que a gente torça para que ela alcance o equilíbrio da situação. O filme somente peca quando dá espaço para figuras globais que, nem sequer são atores, mas estão ali somente para divulgar determinado programa dispensável da emissora.
Com pouco mais de uma hora de duração, Minha Mãe é uma Peça 2 é uma divertida comédia na medida certa e que assim como o seu antecessor não ofende a nossa inteligência.
Capitão Fantástico
Sinopse:Ben (Viggo Mortensen) decidiu se isolar da sociedade para que seus seis filhos crescessem livres, educados ali mesmo, sem contato com as “perversões” da vida moderna. Quando sua esposa adoece, ele é confrontado por pessoas que consideram seu modo de vida prejudicial às crianças e acaba retornando à civilização com os filhos.
É raro quando um filme consegue ser poderoso em todos os pequenos detalhes do seu desenvolvimento. Partindo de um núcleo familiar, Capitão Fantástico trabalha com a filosofia de modo a criar camadas no que diz respeito à crítica ao consumismo, padrão de vida imposto pela sociedade e relação dos pais para com seus filhos. O diretorMatt Ross, que assina também o roteiro, parece ter uma ligação profunda com a história, transparecendo carinho com a sua criação e, como consequência, encanta em todos os aspectos.
O estilo de vidahippie é visto, por diversas pessoas, como uma forma de protesto ou até mesmo coragem, de fato existe uma ligação direta com o desprendimento. Todos os atores estão excelente, inclusive os mais novos, com destaque paraViggoMortensen (da trilogia O Senhor dos Anéis) entrega uma performance maravilhosa e cheia de carisma, ao ponto de fazer com que achemos natural tudo o que ele se propõe a fazer. Atuação digna de prêmios.
Capitão Fantástico é uma verdadeira montanha-russa de emoções que liga dois mundos extremamente diferentes, um despojado de bens materiais mas que transmite paz, o outro com a correria de um dia a dia caótico, com miúdos à mesa a mexerem nos smartphones.
O Mestre e o Divino
Sinopse:Dois cineastas retratam a vida na aldeia e na missão de Sangradouro, Mato Grosso: Adalbert Heide, um excêntrico missionário alemão, que, logo após o contato com os índios, em 1957, começa a filmar com sua câmera Super-8, e Divino Tserewahú, jovem cineasta Xavante, que produz filmes para a televisão e festivais de cinema desde os anos 90. Entre cumplicidade, competição, ironia e emoção, eles dão vida a seus registros históricos, revelando bastidores bem peculiares da catequização indígena no Brasil.
Vencedor dos prêmios de melhor documentário, montagem e trilha sonora no Festival de Brasília 2013, O mestre e o divino, de Tiago Campos, coloca em paralelo não só dois personagens como duas visões de mundo sobre os indígenas – traduzindo o grande objetivo do projeto da ONG Vídeo nas Aldeias, do qual faz parte, que nestes 30 anos gerou cerca de 70 filmes.
De um lado, está o padre alemãoAdalbert Heide, salesiano que há quase 60 anos veio para o Mato Grosso, para missão religiosa em Sangradouro. Nestas quase seis décadas, catequizou e alfabetizou xavantes, aprendeu sua língua, organizou projetos agrários e, principalmente, filmou em super-8 suas festas, costumes e a natureza ao redor. Sua integração entre eles valeu-lhe um nome xavante,TsaAmri(que quer dizer “monte alto”).
De outro lado, está Divino Tserewahu, cineasta xavante, que realiza filmes desde os anos 1990. Educado no extinto internato dos salesianos, Divino aproximou-se do cinema por meio deAdalbert, de quem era assistente nas projeções realizadas pelo padre – mostrando não só filmes locais como atrações internacionais, como o faroeste alemão Winnetou (A lei dos apaches), de 1963, que retrata a amizade entre um caubói germânico e um apache (e que, nas sessões, recebia tradução simultânea do próprio Heide).
Entre cumplicidade, competição, ironia e emoção, eles dão vida a seus registros históricos, revelando bastidores bem peculiares da catequização indígena no Brasil. Colonização e raízes indígenas, conflitos e contradições pessoais são a matéria-prima desse filme que merece uma conferida.
No final do recente Rogue One: Uma História de Star Wars, a sua personagem surge para dizer uma única palavra: "esperança". Pode até parecer simples, mas num momento em que o mundo vive a merce de um futuro incerto, essa palavra significa muita coisa e essa sempre foi a principal mensagem da saga Star Wars.
Você foi o simbolo de uma geração e provou que princesas não precisam ser indefesas, mas sim aventureiras e que não se abaixam perante o mundo opressor. Você e sua personagem sentiremos uma dura saudade mas que guardaremos a sua imagem em nossos corações dos quais sempre a respeitaram.
Aonde quer que esteja, que a Força esteja com você princesa Carrie Fisher.
Se foi complicado para mim selecionar o melhor do nosso cinema nacional num top 10, com relação aos filmes de fora não foi diferente, pois esse ano tivemos bons títulos estrangeiros que falaram muito de si. Se o cinema americano sofre com falta de originalidade atualmente, pelo menos, tanto autores veteranos como Quentin Taratantino, como caras novos como Denis Villeneuve provam que ainda há vida inteligente em território americano. Mas quando não há, o cinema latino, italiano, Coreano e dentre outros dão conta do recado e criando obras que vão muito além do que um mero entretenimento.
Sem enrolar muito, solto abaixo os 10 melhores filmes estrangeiros de 2016 na minha opinião. Lembrando que quem quiser saber mais sobre cada filme, basta clicar nos títulos.
Mesmo com a presença da crise,
retaliação, preconceito, ou até mesmo golpismo desenfreado, isso tudo não
impediu que o nosso cinema brasileiro deixasse de nos brindar com o melhor que
ele tem a nos oferecer. Num ano marcado pela quase extinção do Ministério da
Cultura, os nossos realizadores da sétima arte nos brindaram com o cinema da resistência,
da crítica e do sem medo perante o fascismo e a intolerância, da qual nos quer
cegar para não enxergar o que temos de mais precioso em nossa cultura. Que o
nosso cinema brasileiro de hoje resista ao amanhã incerto e os sem cultura que
não valorizam o que nós temos que caiam no esquecimento.
Abaixo vejam o meu top 10 do
melhor do cinema nacional 2016.
Nota: Para lerem as minhas
críticas de cada filme escolhido basta clicar nos títulos.
Sinopse: O filme
conta a história do coala Buster Moon, que está prestes a ver seu teatro ir à
falência e, por isso, decide criar um concurso musical com o intuito de
alavancar as vendas.
A vantagem de estar
no fundo do poço é que daí lhe resta somente subir. Essa frase já havia sido
usada em alguns filmes, como no caso da comédia Missão Madrinha de Casamento,
em que os sonhos são estilhaçados, mas nunca é tarde para reaprender com os erros
e dar a volta por cima. Buster Moon
(Matthew McConaughey) é um sonhador, mesmo em temos difíceis, mas é a sua força
de vontade que move Sing – Quem Canta seus Males Espanta, uma das agradáveis
surpresas desse final de ano.
Na trama, Moon se apaixonou pelo show business ainda
criança, quando seu pai o levou ao teatro pela primeira vez, desde então, com a
ajuda do pai, persegue seu sonho de ser bem sucedido fazendo o que ama:
produção musical. Acontece que seu teatro está falido e é preciso agir rápido
para recuperá-lo. Com o apoio de sua assistente Dona Kiki (Garth Jennings),
Moon tem a ideia de um concurso musical para devolver os dias de glória ao seu
empreendimento.
Afinal, quem não
gosta de um reality show musical? Mas,
Dona Kiki é uma iguana já velhinha e pode ter cometido um pequeno erro quando
imprimiu o material de divulgação com o valor do prêmio: U$ 100.000. A novidade
se espalha pela cidade e aí, vamos conhecendo os outros simpáticos personagens,
através de um plano seqüência sensacional do filme, onde acabamos tendo uma
panorâmica de toda a cidade .
A porca Rosita (Reese Witherspoon) é uma
talentosa cantora, mas abandonou seus sonhos para criar seus 25 porquinhos e é
constantemente negligenciada por seu marido, o workaholic Norman (Nick
Offerman). A elefante Meena(Tori Kelly) possui um vozeirão, mas tem muito medo
de se apresentar em público. O rato Mike (Seth MacFarlane) é um músico de rua
com talento de Frank Sinatra, mas não consegue fazer muito dinheiro.
Já o talentoso gorila
Johnny (Taron Egerton), é filho de um bandido que quer que ele siga seus passos
no mundo do crime. Ash (Scarlett Johansson), uma porca-espinho adolescente faz
dupla com seu namorado Lance (Beck Bennett), que é crítico ferrenho de seu estilo
e limita seu talento. Destaco todos esses personagens, pois quando eles se
juntam ao palco do Teatro Moon é quando o filme ganha alma própria. Com muitos
hits do mundo pop, a animação funciona muito bem como comédia e musical,
fazendo com que você tenha muita vontade de cantar e dançar junto com cada um
dos personagens, como no caso do porco, fã de Lady Gaga, Gunther (Nick Kroll).
Mesmo com os talentos
distintos de cada um dos seus eleitos, Moon enfrenta muitos obstáculos a fazer
com que o show seja um sucesso. O personagem chama a atenção por sua
persistência e grande carinho com a memória do pai. Quando as coisas não saem
do jeito que imaginava, mesmo desanimado, há ainda forças para levar tudo
adiante, afinal, “quando se chega ao fundo do poço, o único lugar que se pode
ir é para cima”.
É muito bacana que
durante o filme, você vai se identificando com cada personagem, pois são
histórias muito próximas da nossa realidade, que trazem uma reflexão, mas de
forma bem leve. Além disso, mostra que o incentivo à cultura é algo totalmente
relevante para qualquer sociedade, seja ela animal ou não. Sing – Quem Canta
Seus Males Espanta tem tudo para ser uma
animação de sucesso, da qual vale muito
a pena conferir nessa época de final de ano e com toda a família reunida.